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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da lei no 5.152, de 21/10/1966 – São Luís – MA Centro de Ciências Sociais, da Saúde e Tecnologia – CCSST VINICIUS COSTA BARROS PREPARO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS PARA ANALISE MICROBIOLÓGICAS IMPERATRIZ-MA 2018 VINICIUS COSTA BARROS Engenharia de Alimentos, turma 2016.1, 5º período PREPARO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS PARA ANALISE MICROBIOLÓGICAS Relatório para obtenção de nota do 5º período, referente à disciplina de Microbiologia Geral. Professor (a): Ellen Karoline Mota da Silva Soares IMPERATRIZ-MA 2018 SUMÁRIO 1. Objetivos .......................................................................................................01 2. Introdução......................................................................................................01 3. Material utilizado............................................................................................03 4. Montagem e Procedimentos..........................................................................04 5. Analise e Explicação......................................................................................04 6. Conclusão......................................................................................................05 7.Referências.....................................................................................................06 PREPARO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS PARA ANALISE MICROBIOLÓGICAS 1 OBJETIVO Manuseio de vidrarias Uso correto da autoclave Importância da autoclave 2 INTRODUÇÃO Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microrganismos vivos que se encontrem à superfície ou no interior de um material, podendo ser alcançado pela exposição do material a agentes letais físicos ou químicos, ou ainda no caso de substâncias líquidas, a separação mecânica dos organismos através de filtrações (SINOGAS, 2009). Desta forma percebe-se que a expressão esterilização possui um significado absoluto pois uma substância ou material não pode ser parcialmente estéril. Um material estéril é aquele totalmente isento de qualquer organismo ativo. A esterilização pode ser alcançada a partir de determinadas metodologias, a saber (SINOGAS, 2009) - ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR ÚMIDO A esterilização pelo calor pode ser alcançada utilizando equipamentos que trabalham balanceando tempo, temperatura e pressão atmosférica, como por exemplo, a autoclave (Figura 1) que utiliza os mesmos procedimentos de uma panela de pressão. Figura 1 – Autoclave. Para a esterilização pelo calor úmido devem ser levados em consideração alguns pontos importantes, como: - Temperatura: uma temperatura de 121°C oferece uma boa margem de segurança se for mantida durante um espaço de tempo apropriado. - Umidade: A umidade é um ponto importante a ser considerado, visto que quando mais o vapor foi aquecido, será necessário um aumento da temperatura e o tempo de exposição para a esterilização. - Pressão Atmosférica: A pressão é útil para elevar a temperatura do vapor acima dos 100°C, o que não seria possível em aquecimento de água em ambientes abertos. - Tempo: o tempo é necessário para que o vapor tenha a oportunidade de penetrar e aquecer os materiais a serem esterilizados. Mesmo quando as temperaturas de esterilização são atingidas, os agentes virais ou microbianos não são todos mortos de uma vez. Juntamente com o processo de esterilização por calor seco, a filtração de membranas micro porosas e radiação constituem os procedimentos de esterilização mais utilizados. Vale ressaltar que de todos os processos empregados para a destruição de microrganismo, o calor é, sem dúvida, o mais eficiente e econômico. - ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO O calor seco é utilizado para esterilizar, principalmente material de vidro, materiais sólidos termoestáveis e alguns outros materiais utilizados no laboratório de biotecnologia. É um dos métodos de esterilização mais utilizados e de muito fácil aplicação. O material utilizado é apenas uma estufa de alta temperatura (160° - 200°C) como se verifica na figura 2. Figura 2 - Estufa de Esterilização à Seco. O problema desse tipo de esterilização é que a penetração do calor que vem da parte inferior da estufa é lenta, não é uniforme e a alta temperatura pode danificar o material, o que implica em dificuldades na validação do processo de esterilização (SOUSA JUNIOR, 2008). Em resumo pode-se afirmar que “o calor seco é empregado na esterilização de instrumental e vidraria e o calor úmido, à pressão atmosférica ou saturado sob pressão, é aplicado à esterilização de equipamentos e, principalmente, de meios de cultivo” (PEREIRA JUNIOR, BON e FERRARA, 2008). 3 MATERIAL UTILIZADO - Vidrarias e outros materiais Papel Aluminio Algodão 2 Bastões de Vidro 4 Frascos Schott 2 Beckers - Equipamentos Autoclave EPI (Jaleco e Luvas para materiais quentes) 4 MONTAGEM E PROCEDIMENTO Separou-se as vidrarias para esterilização. Colocou-se algodão nas extremidades dos frascos. Cobriu-se toda a superfície dos bastões de vidro com papel alumínio e a parte de cima ao meio dos frascos Schott e dos Beckers. Os materiais foram postos na autoclave previamente limpa com água destilada e logo após a autoclave foi ligada, iniciando o seu aquecimento Ao atingir 121ºC , começou-se a controlar ainda mais a temperatura através do levantamento do peso e observação do manômetro. Ao passar 15 minutos em 121ºC na pressão de 1 atm, liberou-se a pressão da autoclave e foi desligada para a retirada das vidrarias colocadas. Ao retirar as vidrarias com auxílio de luvas da autoclave, observou-se o material esterilizado e debateu-se outras formas de esterilização e a importância da esterilização por calor umido no laboratorio de Microbiologia. 5 ANALISE E EXPLICAÇÃO A Esterilização de materiais é a total eliminação da vida microbiológica destes materiais. É diferente de limpeza e diferente de assepsia. Como exemplo, uma tesoura cirúrgica pode ser lavada, e ela estará apenas limpa. Para ser esterilizada é necessário que seja submetida ao calor durante um determinado tempo, destruindo todas as bactérias, quase todos os seus esporos, vírus e fungos. Existem várias técnicas de esterilização, que apresentam vantagens e desvantagens. Contudo a técnica usada mais regularmente é a autoclavagem (PENN,1991). Que foi a técnica utilizada em prática "Esterilização de materiais é na verdade a tendência de eliminação de todas as bactérias ou redução da população de uma colônia, pois ainda depois da esterilização o material supostamente estéril ainda possui uma porção mínima de bactérias, portanto depois de estéril estes materiais são colocados com uma data de validade e armazenados em uma sala com temperatura controlada, isto é, se não forem usados neste período os materiais deverão ser esterilizados novamente. A questão da temperatura de esterilização, quanto maior a temperatura menor é o tempo de exposição dos materiais isto se referindo a esterilização a vapor, hoje em dia existe dois tipos de temperaturas, 121 °C e de 134 °C em autoclaves (PENN,1991). A temperatura que foi usada foi a de 121ºC a uma pressão de um atm. Para manter a segurança e aumentar a confiabilidade no fim do processo, os materiais não devem sair molhados deste tipo de equipamento (PENN,1991). O material autoclavado na prática ao ser observado notou-se que não havia nenhum resquício de superfície molhada. O que seca o material no fim da esterilização ou fase de secagem é a temperatura que o material fica exposto da "câmara externa”, que por sua vez a pressão é geralmente maior que a pressão na câmara onde ficam os materiais, a maioria das autoclaves contém duas câmaras facilitando este processo." apesar de toda esta tecnologia que temos hoje o conceitode que o material está totalmente estéril é falso, podemos falar em métodos mais seguros que são os corretos. A proximidade de um processo de esterilização com qualidade encontra-se na validação e qualificação do equipamento, no suprimento de água do vapor e da manutenção (PENN,1991). 6 CONCLUSÃO A esterilização de materiais metálicos e vidraria representam uma parcela significativa dos processos presentes no ambiente industrial, laboratorial e hospitalar e o método mais recomendado para processar estes materiais é a esterilização por vapor saturado. Durante o processo de esterilização, as etapas de limpeza, redução de carga microbiana, embalagem, carga e armazenagem dos produtos devem ser cercados de cuidados para a perfeita obtenção do artigo estéril. O ciclo de esterilização de cada material deve ser perfeitamente validado e constantemente monitorado para garantir a repetitividade do processo. REFERÊNCIAS SINOGAS, Carlos. Biotecnologia – Manual de Apoio ás Práticas Laboratoriais. Portugal: Universidade de Évora, 2009. Disponível em < http://www.ensino.uevora.pt/biotec/ > SOUSA JUNIOR, Manuel Alves de. Tecnólogo em Segurança no Trabalho: Biossegurança. Salvador: FTC EAD, 200 PEREIRA JUNIOR, Nei; BON, Elba Pinto da Silva; FERRARA, Maria Antonieta. Tecnologia de bioprocessos. Rio de Janeiro: Escola de Química/UFRJ, 2008 PENN, C (1991). Chapter 1. Equipment and materials; Chapter 5. Sterility and aseptic technique. In “Handling Laboratory Microorganisms”, Open University Press, Philadelphia: 5-25 e 41-48 pp
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