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03 CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO

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Flávio Nunes - Professor
Direito do Trabalho
Uma análise Pós Reforma
Flávio Nunes - Professor
Contrato 
Individual de 
Trabalho
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Denominação:
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo
tácito ou expresso, correspondente à relação de
emprego.
❖Classificação:
Quanto ao consentimento: expresso ou tácito;
Quanto à forma de celebração: escrito ou verbal.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Classificação:
Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou
expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou
indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.
Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do
empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a
distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de
emprego.
Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as
formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de
empregado prevista no art. 3º desta Consolidação.
Art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do
candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo
superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Classificação:
Quanto ao consentimento: expresso ou tácito;
Quanto a forma de celebração: escrito ou verbal;
Quanto aos critérios de seleção: discriminação negativa e
positiva;
Quanto a duração: prazo indeterminado, prazo
determinado e intermitente;
Quanto a natureza da relação: de emprego ou autônomo;
Quanto ao local da prestação do serviço: no
estabelecimento do empregador, em domicílio, externo,
telemático.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Jurisprudência: Contrato Tácito com a Administração
TRT-23 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 1104200203123004 MT
01104.2002.031.23.00-4. Data de publicação: 10/11/2003
Ementa: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CONTRATO DE TRABALHO TÁCITO.
NULIDADE. Restou provado que havia entre as partes um contrato tácito
de trabalho. Contudo, sendo o empregador um ente da Administração
Pública Direta, deveria ter observado os ditames inseridos no artigo 37 da
Constituição da República e, uma vez preterida a forma, nulo se torna o
referido pacto. Contudo, diante da impossibilidade de retornar a situação
ao estado anterior, já que impossível devolver-se ao reclamante o trabalho
prestado em favor da reclamada, mister se faz reconhecer o direito ao
percebimento da contraprestação pactuada (Enunciado nº 363/TST) e o
recolhimento dos depósitos fundiários (artigo 19-A da Lei 8026 /90). No
caso presente, diante da inexistência de salários impagos, impõe-se
somente a condenação ao recolhimento do FGTS.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Súmula n. 363 do TST. CONTRATO NULO. EFEITOS. A contratação
de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em
concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º,
somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação
pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o
valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos
depósitos do FGTS.
❖ Art. 37, inc. II - investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
❖Art. 37, § 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III
implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável,
nos termos da lei.
Flávio Nunes - Professor
Exigências na 
seleção de 
pessoal
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Exigências na seleção de pessoal.
❖Problemas contemporâneos.
Conflito autonomia da vontade. 
Liberdade de contratação 
 versus
Não discriminação. 
Responsabilidade Social.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖ Lei n. 9.029/1995
Art. 1o É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa
para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por
motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência,
reabilitação profissional, idade, entre outros, ressalvadas, nesse caso, as
hipóteses de proteção à criança e ao adolescente previstas no inciso XXXIII do
art. 7o da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015).
Art. 4o O rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, nos
moldes desta Lei, além do direito à reparação pelo dano moral, faculta ao
empregado optar entre:
I - a reintegração com ressarcimento integral de todo o período de
afastamento, mediante pagamento das remunerações devidas, corrigidas
monetariamente e acrescidas de juros legais; (Redação dada pela Lei nº
13.146, de 2015) (Vigência)
II - a percepção, em dobro, da remuneração do período de afastamento,
corrigida monetariamente e acrescida dos juros legais.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖ PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Art. 3º CF. - Constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil:
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
Art. 5º CF. - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos
direitos e liberdades fundamentais;
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖ PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Art. 3º CF. - Constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil:
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
Art. 5º CF. - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos
direitos e liberdades fundamentais;
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
Art. 7º CF. - São direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de
funções e de critério de admissão por motivo de sexo,
idade, cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a
salário e critérios de admissão do trabalhador portador de
deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual,
técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖ Previsão na CLT:
Art. 6º. Não se distingue entre o trabalho realizado no
estabelecimento do empregador, o executado no
domicílio do empregado e o realizado a distância, desde
que estejam caracterizados os pressupostos da relação de
emprego.
Art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não
exigirá do candidato a emprego comprovação de
experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no
mesmo tipo de atividade.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
Súmula nº 443 do TST
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO.
EMPREGADO PORTADOR DE DOENÇA GRAVE.
ESTIGMA OU PRECONCEITO.DIREITO À
REINTEGRAÇÃO
Presume-se discriminatória a despedida de
empregado portador do vírus HIV ou de outra
doença grave que suscite estigma ou preconceito.
Inválido o ato, o empregado tem direito à
reintegração no emprego.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Exigência de certidão negativa de antecedentes
criminais:
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Expectativa de Contratação:
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Expectativa de Contratação:
Trabalhadora aprovada em todas as etapas de seleção é
indenizada por contratação frustrada (Fonte: TST.
13.03.2014) Uma trabalhadora que participou de todas as
etapas de um processo seletivo, foi submetida a exame
admissional, entregou documentos solicitados e, ao final,
não foi contratada conquistou na Justiça o direito de ser
indenizada. Ela receberá reparação pela contratação
frustrada porque a Justiça entendeu que a empresa violou
o princípio da boa-fé, este aplicável ao contrato de
trabalho, inclusive na fase pré-contratual. (Processo: AIRR-
1446-55.2012.5.03.0019).
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Acesso a dados dos Empregados:
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Falsa informação:
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Falsa informação:
Empregado alvo de boato sobre AIDS receberá
indenização (Ter, 11 Nov 2014)
Um operador de computador da Network
Distribuidora de Filmes S. A. vítima de um falso
boato, circulado no trabalho, de que era portador do
vírus da AIDS vai ser indenizado em R$ 50 mil por
danos morais. A Network e outras três empresas do
setor tentaram se livrar da condenação, mas o agravo
de instrumento foi desprovido pela Sétima Turma do
Tribunal Superior do Trabalho.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Exigência de certidão negativa de antecedentes
criminais:
Empresa paga por exigir indevidamente certidão de
antecedentes criminais (Fonte: TST. 26 Mar 2014) A
Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
considerou lesiva a conduta de uma empresa que exigiu a
apresentação de certidão de antecedentes criminais por
um candidato a vaga de suporte técnico e condenou a AEC
Centro de Contatos S. A. a indenizá-lo. Segundo a Turma,
quando a exigência de certidão não se mostrar
imprescindível ou essencial às funções relacionadas ao
cargo, devem prevalecer os princípios constitucionais da
proteção à privacidade e da não discriminação. Processo:
RR-102100-56.2012.5.13.0024
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
TST define regras sobre exigência de antecedentes criminais 
em julgamento de recurso repetitivo
(Processo: IRR-243000-58.2013.5.13.0023) 26.04.2017
A exigência caracteriza dano moral passível de indenização
quando caracterizar tratamento discriminatório. A Subseção 1
Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) decidiu, por
maioria, que a exigência de certidão negativa de antecedentes
criminais caracteriza dano moral passível de indenização
quando caracterizar tratamento discriminatório ou não se
justificar em situações específicas. A exigência é considerada
legítima, no entanto, em atividades que envolvam, entre
outros aspectos, o cuidado com idosos, crianças e incapazes, o
manejo de armas ou substâncias entorpecentes, o acesso a
informações sigilosas e transporte de carga.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
A decisão se deu em julgamento de incidente de recurso
repetitivo, e o entendimento adotado deverá ser aplicada a
todos os casos que tratam de matéria semelhante. O recurso
julgado envolve a Alpargatas S.A. e foi afetado pela Quarta
Turma do TST à SDI-1, dentro da sistemática de recursos
repetitivos, para a fixação de tese jurídica sobre as situações
que ensejariam ou não o reconhecimento de dano moral
devido à exigência do documento como condição indispensável
para a admissão ou a manutenção do emprego.
TESE
Tese Ao final de longa discussão entre as várias correntes de
pensamento sobre a matéria, as teses fixadas foram as
seguintes:
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
1ª TESE.
Não é legítima, e caracteriza lesão moral, a exigência de
certidão de antecedentes criminais de candidato a
emprego quando traduzir tratamento discriminatório ou
não se justificar em razão de previsão em lei, da natureza
do ofício ou do grau especial de fidúcia exigido.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
2ª TESE.
A exigência de certidão de candidatos a emprego é
legítima e não caracteriza lesão moral quando amparada
em expressa previsão legal ou justificar-se em razão da
natureza do ofício ou do grau especial de fidúcia exigido, a
exemplo de empregados domésticos, cuidadores de
menores, idosos e pessoas com deficiência, em creches,
asilos ou instituições afins, motoristas rodoviários de
carga, empregados que laboram no setor da
agroindústria no manejo de ferramentas de trabalho
perfurocortantes, bancários e afins, trabalhadores que
atuam com substâncias tóxicas e entorpecentes e armas,
trabalhadores que atuam com informações sigilosas.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
3ª TESE.
A exigência da certidão de antecedentes criminais,
quando ausentes alguma das justificativas de que trata o
item 2, caracteriza dano moral presumido, passível de
indenização, independentemente de o candidato ao
emprego ter ou não sido admitido.
Flávio Nunes - Professor
Obrigações 
decorrente do 
uso do 
uniforme
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖ Obrigações decorrente do Uniforme
Previsão: art. 456-A da CLT.
Art. 456-A. Cabe ao empregador definir o padrão de
vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a
inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa
ou de empresas parceiras e de outros itens de
identificação relacionados à atividade desempenhada.
Parágrafo único. A higienização do uniforme é de
responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em
que forem necessários procedimentos ou produtos
diferentes dos utilizados para a higienização das
vestimentas de uso comum.”
Flávio Nunes - Professor
Elementos de 
validade do 
contrato de 
trabalho
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Elementos de validade do contrato de trabalho:
 Artigo 104 do Código Civil:
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a
sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem
cominar sanção.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
a) AGENTE CAPAZ
Os Sujeitos do Contrato: EMPREGADO E EMPREGADOR.
Empregado: PESSOA FÍSICA
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz,
ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau emcurso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha
economia própria.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖Trabalho do Menor: permissão a partir dos 16 anos
como trabalhador (inclusive empregado).
Previsão: Art. 7º, inciso XXXI CF/88.
Obs.: Exceto como aprendiz que poderá ser a partir dos 14
anos (art. 428 da CLT).
❖O empregado Menor: necessidade de ser assistido pelo
seu representante legal, para iniciar e por fim a relação.
Obs.: Poderá assinar recibo de pagamento sem a
assistência.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖ Formalidade para a contratação de menores
Art. 439 CLT - É lícito ao menor firmar recibo pelo
pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de rescisão
do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18
(dezoito) anos dar, sem assistência dos seus responsáveis
legais, quitação ao empregador pelo recebimento da
indenização que lhe for devida.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖ATIVIDADE
FLÁVIO NUNES, menor, com 12 anos, é contratado pelo
Mercado BOM PREÇO, para exercer a função de
empacotador. O menor trabalha de segunda a sábado,
cumpri jornada diária de 7:20 minutos, com 1 hora para
repouso e alimentação. Trabalha pessoalmente, está
subordinado e acata as ordens de seu superior. Passado
dois meses de relação, FLÁVIO NUNES procura o seu
escritório narrando que não recebeu o salário referente
aos dois meses e sua CTPS não foi assinada. Como
advogado qual seria a sua proposta para defesa dos
interesses do menor?
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖SOLUÇÃO PROPOSTA
Art. 593 CC. A prestação de serviço, que não estiver
sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-se-á
pelas disposições deste Capítulo.
Art. 606 CC. Se o serviço for prestado por quem não
possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos
outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou
cobrar a retribuição normalmente correspondente ao
trabalho executado. Mas se deste resultar benefício para a
outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma
compensação razoável, desde que tenha agido com boa-
fé.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖SOLUÇÃO PROPOSTA
Convenção n. 138 da OIT
3. A idade mínima fixada nos termos do parágrafo 1 deste Artigo não será
inferior à idade de conclusão da escolaridade compulsória ou, em qualquer
hipótese, não inferior a quinze anos.
4. Não obstante o disposto no parágrafo 3 deste Artigo, o País-Membro, cuja
economia e condições do ensino não estiverem suficientemente
desenvolvidas, poderá, após consulta às organizações de empregadores e de
trabalhadores concernentes, se as houver, definir, inicialmente, uma idade
mínima de quatorze anos.
5. Todo País-Membro que definir uma idade mínima de quatorze anos, de
conformidade com a disposição do parágrafo anterior, incluirá em seus
relatórios a serem apresentados sobre a aplicação desta Convenção, nos
termos do Artigo 22 da Constituição da Organização Internacional do
Trabalho, declaração:
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
a) Por Prazo Indeterminado
 Regra de contratação quanto a duração;
 Princípio da Continuidade da Relação de Emprego.
b) Por Prazo Determinado
 Forma de contratação especial, requer autorização na
forma da Lei.
c) Por Prestação Intermitente
 Forma de contratação especial, requer o ajuste expresso e
escrito entre os sujeitos do contrato.
d) Trabalho Autônomo
 Forma de contratação especial, apesar de não constar na
CLT, deverá ser celebrado por escrito.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖ Nota:
Art. 29 CLT - A Carteira de Trabalho e Previdência Social
será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo
trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o
prazo de quarenta e oito horas para nela anotar,
especificamente, a data de admissão, a remuneração e as
condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção
de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme
instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
❖ Contrato Por Prazo Determinado
Previsão: art. 443, §2º da CLT.
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em
se tratando: (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a
predeterminação do prazo; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
b) de atividades empresariais de caráter transitório; (Incluída
pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
c) de contrato de experiência. (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO DA CLT
Requisitos:
a) serviços cuja natureza ou transitoriedade justifique a
predeterminação;
Como ficaria a contratação de trabalhador em lojas em razão
do aumento das vendas? Poderia ocorrer por prazo
determinado?
b) atividades empresariais de caráter transitório;
Empregados de uma fábrica de chocolates exclusiva no
preparo de ovos de páscoa poderiam ser contratados nessa
situação? E os empregados de uma fábrica de chocolates
de funcionamento ordinário, mas que produz também
ovos?
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
Regras do contrato por prazo determinado da CLT
Prazo: o contrato por prazo determinado não poderá ser
estipulado por período superior a dois anos (art. 445 da CLT).
Prorrogação: o contrato a termo somente admite uma única
prorrogação, seja ela tácita ou expressa, dentro do prazo
máximo de validade. Em função disso, da segunda prorrogação
em diante, o contrato será considerado por prazo
indeterminado (art. 451 da CLT).
Contratos sucessivos: entre o final de um contrato por prazo
determinado e o início do outro, é necessário que haja
decorrido mais de 06 (seis) meses, sob pena do segundo
contrato ser considerado por prazo indeterminado (art. 452 da
CLT).
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
Ausência de aviso prévio: nos contratos por prazo
determinado, em regra. Não há falar em aviso prévio, haja
vista que as partes já sabem, desde o início, quando o contrato
vai findar, salvo na hipótese da existência de cláusula
assecuratória do direito recíproco de rescisão (art. 487 da CLT);
Rompimento do contrato, antes do término do prazo, sem
justo motivo, por iniciativa do Empregador: o empregador
que romper o contrato por prazo determinado antes do termo
final pagará ao obreiro metade dos salários que seriam
devidos até o final do contrato, além da multa de 40% do FGTS
(art. 479 da CLT e Decreto 99.684/1990, art. 14).
Flávio Nunes - Professor
Contrato Individual 
de Trabalho
Rompimento do contrato, antes do término do prazo, sem
justo motivo, por iniciativa do Empregado: o empregado que
rompe o contrato por prazo determinado, antes do termo
final, indenizará o empregador pelos prejuízos causados. O
valor máximo não excederá à aquele que teria direito o obreiro
em idênticas condições (art. 480 da CLT).
Cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão:
rompendo o empregador o contrato a termo sem justo motivo,
concederá ao obreiro o aviso prévio e pagará multa de 40% do
FGTS. Por outro lado, caso o empregado rompa o contrato,
apenas terá que conceder aviso prévio ao empregador, não
precisando arcar com qualquer indenização ao patrão (art. 481
da CLT).
Flávio Nunes - Professor
Contrato 
Individual de 
Trabalho por 
prestação 
Intermitente de 
Trabalho
Flávio Nunes - Professor
Contrato Intermitente
de Trabalho
 DENOMINAÇÃO:Contrato Individual de Trabalho por
Prestação Intermitente;
 DEFINIÇÃO: §3º do art. 443 da CLT
§ 3o Considera-se como intermitente o contrato de
trabalho no qual a prestação de serviços, com
subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância
de períodos de prestação de serviços e de inatividade,
determinados em horas, dias ou meses,
independentemente do tipo de atividade do empregado
e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por
legislação própria.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Intermitente
de Trabalho
 DEFINIÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NÃO
CONTÍNUA:
▪ Lei Complementar n. 150/2015;
▪ Dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico;
▪ O art. 1º da LC 150/2015 define o que é contínuo;
▪ Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado
aquele que presta serviços de forma contínua,
subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não
lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial
destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se
o disposto nesta Lei.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Intermitente
de Trabalho
 Formalidade para celebração do contrato: art. 452-A CLT
da CLT.
O contrato de trabalho intermitente será celebrado por
escrito e registrado na CTPS, ainda que previsto acordo
coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá:
I - identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes;
II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá
ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo,
assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à
do diurno e observado o disposto no § 12;
III - o local e o prazo para o pagamento da remuneração.
Flávio Nunes - Professor
Contrato Intermitente
de Trabalho
 Negociação Contratual. Liberdade e limites.
Previsão: Art. 452-B. 
É facultado às partes convencionar por meio do contrato
de trabalho intermitente:
I - locais de prestação de serviços;
II - turnos para os quais o empregado será convocado para
prestar serviços;
III - formas e instrumentos de convocação e de resposta
para a prestação de serviços;
IV - formato de reparação recíproca na hipótese de
cancelamento de serviços previamente agendados nos
termos dos § 1º e § 2º do art. 452-A.
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de Trabalho
 Convocação para o Trabalho:
Previsão: §1º, 2º e 3º do art. 452-A da CLT
§ 1o O empregador convocará, por qualquer meio de
comunicação eficaz, para a prestação de serviços,
informando qual será a jornada, com, pelo menos, três
dias corridos de antecedência.
§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo
de vinte e quatro horas para responder ao chamado,
presumida, no silêncio, a recusa.
§ 3o A recusa da oferta não descaracteriza a
subordinação para fins do contrato de trabalho
intermitente.
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de Trabalho
 Pagamento pelo período:
Previsão: §6º, 7º e 8º do art. 452-A da CLT
§ 6º Na data acordada para o pagamento, observado o
disposto no § 11, o empregado receberá, de imediato, as
seguintes parcelas:
I - remuneração;
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;
III - décimo terceiro salário proporcional;
IV - repouso semanal remunerado; e
V - adicionais legais
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de Trabalho
 Pagamento pelo período:
§ 7o O recibo de pagamento deverá conter a
discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das
parcelas referidas no § 6o deste artigo.
NOTA: VEDAÇÃO AO SALÁRIO COMPLESSIVO
Salário complessivo é o pagamento ao empregado de um
valor remuneratório englobando vários direitos. Para
exemplificar é o pagamento de uma determinada
importância para remunerar o salário ordinário, hora extra
e adicional noturno sem discriminar o valor que está
sendo pago a cada título.
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 Súmula nº 91 do TST
SALÁRIO COMPLESSIVO
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada
importância ou percentagem para atender
englobadamente vários direitos legais ou contratuais do
trabalhador.
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 FÉRIAS:
Previsão: § 9o do art. 452-A da CLT
A cada doze meses, o empregado adquire direito a
usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias,
período no qual não poderá ser convocado para prestar
serviços pelo mesmo empregador.
PROBLEMA: A duração das férias é regulado em dias.
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato
de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais
de 5 (cinco) vezes;
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 Parcelamento das Férias
Previsão: § 10 do art. 452-A da CLT
O empregado, mediante prévio acordo com o
empregador, poderá usufruir suas férias em até três
períodos, nos termos dos § 1º e § 2º do art. 134.
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 Prazo para pagamento
Previsão: § 11 do art. 452-A da CLT
Na hipótese de o período de convocação exceder um mês,
o pagamento das parcelas a que se referem o § 6º não
poderá ser estipulado por período superior a um mês,
contado a partir do primeiro dia do período de prestação
de serviço.
PROBLEMA: art. 459, §1º da CLT
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por
mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia
útil do mês subsequente ao vencido.
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de Trabalho
 Vedação a discriminação salarial
Previsão: § 12 do art. 452-A da CLT
O valor previsto no inciso II do caput não será inferior
àquele devido aos demais empregados do
estabelecimento que exerçam a mesma função.
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 Vedação a discriminação salarial
Previsão: § 12 do art. 452-A da CLT
O valor previsto no inciso II do caput não será inferior
àquele devido aos demais empregados do
estabelecimento que exerçam a mesma função.
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 Consequências Previdenciárias
Previsão: § 13 e 14 do art. 452-A da CLT
• Auxílio Doença:
§ 13. Para os fins do disposto neste artigo, o auxílio-
doença será devido ao segurado da Previdência Social a
partir da data do início da incapacidade, vedada a
aplicação do disposto § 3º do art. 60 da Lei nº 8.213, de
1991.
▪ Salário Maternidade:
§ 14. O salário maternidade será pago diretamente pela
Previdência Social, nos termos do disposto no § 3º do art.
72 da Lei nº 8.213, de 1991.
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de Trabalho
 Período de ausência de convocação. Consequências.
Previsão: Art. 452-C.
▪ Considera-se período de inatividade o intervalo temporal distinto
daquele para o qual o empregado intermitente haja sido convocado
e tenha prestado serviços nos termos do § 1º do art. 452-A.
▪ Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar
serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que
exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato
de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de
trabalho.
▪ No contrato de trabalho intermitente, o período de inatividade não
será considerado tempo à disposição do empregador e não será
remunerado, hipótese em que restará descaracterizado o contrato
de trabalho intermitente caso haja remuneração por tempo à
disposição no período de inatividade.
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de Trabalho
 Rescisão Contratual em razão da ausência de
convocação.
Previsão: Art. 452-D.
Decorrido o prazo de um ano sem qualquer convocação
do empregado pelo empregador, contado a partir da data
da celebração do contrato,da última convocação ou do
último dia de prestação de serviços, o que for mais
recente, será considerado rescindido de pleno direito o
contrato de trabalho intermitente.
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 Parcelas devidas em razão da Rescisão Contratual sem
motivação.
Previsão: Art. 452-E.
Ressalvadas as hipóteses a que se referem os art. 482 e art. 483,
na hipótese de extinção do contrato de trabalho intermitente
serão devidas as seguintes verbas rescisórias:
I - pela metade:
a) o aviso prévio indenizado, calculado conforme o art. 452-F; e
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço - FGTS, prevista no § 1º do art. 18 da Lei nº 8.036, de
11 de maio de 1990; e
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
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 FGTS
§ 1º A extinção de contrato de trabalho intermitente permite
a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS
na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei nº 8.036, de 1990,
limitada a até oitenta por cento do valor dos depósitos.
 SEGURO DESEMPREGO
§ 2º A extinção do contrato de trabalho intermitente a que se
refere este artigo não autoriza o ingresso no Programa de
Seguro-Desemprego.
 CÁLCULO DAS VERBAS
Art. 452-F. As verbas rescisórias e o aviso prévio serão
calculados com base na média dos valores recebidos pelo
empregado no curso do contrato de trabalho intermitente.
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Contrato Intermitente
de Trabalho
 CÁLCULO DAS VERBAS
Art. 452-F. As verbas rescisórias e o aviso prévio serão
calculados com base na média dos valores recebidos pelo
empregado no curso do contrato de trabalho intermitente.
§ 1º No cálculo da média a que se refere o caput, serão
considerados apenas os meses durante os quais o
empregado tenha recebido parcelas remuneratórias no
intervalo dos últimos doze meses ou o período de
vigência do contrato de trabalho intermitente, se este for
inferior.
§ 2º O aviso prévio será necessariamente indenizado,
nos termos dos § 1º e § 2º do art. 487.
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Contrato Intermitente
de Trabalho
 Vedação de mudança de regime INDETERMINADO
para INTERMITENTE
Previsão: Art. 452-G.
Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por
meio de contrato de trabalho por prazo indeterminado
demitido não poderá prestar serviços para o mesmo
empregador por meio de contrato de trabalho
intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da
data da demissão do empregado.
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Contrato Intermitente
de Trabalho
 Recolhimento Previdenciário e Depósito Fundiário
Previsão: Art. 452-H.
No contrato de trabalho intermitente, o empregador
efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias
próprias e do empregado e o depósito do FGTS com base
nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao
empregado comprovante do cumprimento dessas
obrigações, observado o disposto no art. 911-A.
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Contrato de Trabalho como 
Autônomo
Uma análise Pós Reforma
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CONTRATO DE TRABALHO 
COMO AUTÔNOMO
 Previsão: art. 442-B da CLT
▪ Incluído por pela Lei 13.467/2017 e alterado pela MPV
808/2017;
▪ Disciplina a contratação de mão de obra terceirizada
direta de pessoa física na qualidade de autônomo.
 Terceirização da atividade fim
▪ A terceirização através da contratação de autônomo,
ainda que exerça atividade relacionada ao negócio da
empresa contratante, não gera vínculo de emprego
(§7º).
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CONTRATO DE TRABALHO 
COMO AUTÔNOMO
 Natureza do Vínculo:
▪ Ainda que presente os requisitos da relação de
emprego, não forma vínculo com o contratante (Caput
do art. 442-B), exceto se ficar caracterizada a
subordinação (caso haja ordens direta do contratante
ao contratado, com interferência na sua autonomia),
conforme §6º:
Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este
todas as formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a
qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação.
§ 6º Presente a subordinação jurídica, será reconhecido o
vínculo empregatício.
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CONTRATO DE TRABALHO 
COMO AUTÔNOMO
 Natureza do Vínculo:
[...]
Nota: Motoristas, representantes comerciais, corretores
de imóveis, parceiros, e trabalhadores de outras
categorias profissionais reguladas por leis específicas
relacionadas a atividades compatíveis com o contrato
autônomo, desde que cumpridos os requisitos do caput,
não possuirão a qualidade de empregado prevista o art. 3º
(§5º).
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CONTRATO DE TRABALHO 
COMO AUTÔNOMO
Normatização:
▪ O Contrato de Trabalho Autônomo será regido pela CLT e
pelo Código Civil (art. 593 ao 609) nas partes omissas;
Formalidade:
▪ Apesar de não constar nos dispositivos colacionados com
a reforma a forma de celebração do contrato, por ser
uma forma especial de contratação, entendo ser
necessária a modalidade escrita deste contrato;
▪ O art. 595 do Código Civil deixa evidenciada a modalidade de
celebração como sendo a escrita:
Art. 595 do CC – No contrato de prestação de serviço, quando
qualquer das partes não souber ler, nem escrever, o instrumento
poderá ser assinado a rogo e subscrito por duas testemunhas.
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CONTRATO DE TRABALHO 
COMO AUTÔNOMO
Ausência de exclusividade:
Previsão: §1º do art. 442-B da CLT
É vedada a celebração de cláusula de exclusividade no
contrato de prestação de serviço autônomo.
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CONTRATO DE TRABALHO 
COMO AUTÔNOMO
 Liberdade Contratual:
Previsão: §2º ao §4º do art. 442-B da CLT
▪ Não caracteriza a qualidade de empregado prevista no art.
3º o fato de o autônomo prestar serviços a apenas um
tomador de serviços (§2º);
▪ O autônomo poderá prestar serviços de qualquer natureza
a outros tomadores de serviços que exerçam ou não a
mesma atividade econômica, sob qualquer modalidade de
contrato de trabalho, inclusive como autônomo (§3º);
▪ Fica garantida ao autônomo a possibilidade de recusa de
realizar atividade demandada pelo contratante, garantida a
aplicação de cláusula de penalidade prevista em contrato.

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