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vegetação do Brasil

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Cerrado é uma área fito- e biogeográfica (ou bioma, na acepção do IBGE) do Brasil, caracterizada especialmente pelo bioma (na acepção internacional) savana, mas também por floresta estacional e campo.[nota 1] A palavra "cerrado" pode ser usada em três sentidos (sendo que o presente artigo adota o segundo).Em primeiro, a "fisionomia do cerrado sensu stricto" é uma das fisionomias do bioma savana, e parte da província florística cerrado sensu lato.
Em segundo, a "província do cerrado sensu lato" é uma província florística ou fitogeográfica (também chamada tipo vegetacional ou fitocório, que é um conceito florístico, que leva em conta a composição dos grupos taxonômicos das plantas de uma comunidade, (isto é, a flora) e biogeográfica (ao se incluir também a fauna). Corresponde à província Oreades de Martius. É composto por três biomas (que é um conceito fisionômico-funcional, e que apesar de englobar tanto as plantas quanto os animais e microrganismos de uma comunidade, na prática, se define pelo clima e pela fisionomia ou aparência geral das plantas da comunidade, isto é, pelo "tipo de formação vegetacional" - não confundir com o conceito florístico de "tipo vegetacional" - embora certos autores usem esta expressão para se referir a fisionomias)[5] e seis fisionomias (subtipos de bioma ou de formação vegetacional): o bioma campo tropical (fisionomia campo limpo), o bioma savana (fisionomias campo sujo, campo cerrado e cerrado sensu stricto) e o bioma floresta estacional (fisionomia cerradão).
Em terceiro, o "domínio do cerrado" se refere a um domínio morfoclimático e fitogeográfico (área do espaço geográfico, com dimensões subcontinentais, em que predominam características morfoclimáticas - de clima e relevo - semelhantes, além de uma província florística (tipo vegetacional) predominante, podendo, entretanto, conter vários tipos de formações (como a floresta ripícola, o campo rupícola, a floresta estacional semidecídua, a floresta estacional decídua, o campo úmido, a mata ciliar, mata de galeria, mata seca, palmeiral, vereda e campo rupestre), algumas pertencentes a outras províncias florísticas (como a Mata Atlântica).
Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma[nota 1] constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 mil quilômetros quadrados de extensão, altitude média de 100 metros.[1]
Está situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia (que é chamado de chaco boliviano).
A região considerada pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera, localizado na região do Parque Nacional do Pantanal. Em que pese o nome, há um reduzido número de áreas pantanosas na região pantaneira. Além disso, por ser um terreno plano, facilita o alagamento.
Caatinga (do tupi: ka'a [mata] + tinga [branca] = mata branca) é o único bioma[nota 1] exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados da Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
Ocupando cerca de 850 mil km² (aproximadamente 10% do território nacional), é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vêm revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos. Do ponto de vista da vegetação, a região da caatinga é classificada como savana-estépica. Entretanto, a paisagem é bastante diversa, com regiões distintas, cujas diferenças se devem à pluviometria, fertilidade e tipos de solo e relevo.
A mais comum acepção, que deu origem à extensa toponímia, é de que "campo" é uma grande área livre de vegetação de maior parte. Daí designar tanto uma área agrícola, como uma pastagem plantada para alimentação animal ou uma pradaria natural.[carece de fontes]
Na terminologia adotada pelo IBGE no entanto, "campo" paisagístico designa uma área ou região cujo bioma é caracterizado pela vegetação rasteira e arbustiva constituída principalmente por gramíneas e arbustos esparsos, com pequenas as árvores de maior porte reunidas em capões e nas matas de galeria das margens dos rios e lagos.[carece de fontes]
Assim, campo passou a designar paisagens tão distintas quanto os pampas que ocorrem desde o Rio Grande do Sul para o sul e oeste em terras do Uruguai e Argentina, quanto os cerrados que eram designados como savanas que ocorrem no centro-oeste do Brasil.
O bioma floresta tropical e subtropical húmida é um tipo de ecossistema que ocorre aproximadamente dentro da região compreendida entre a latitude de 28 graus norte e a latitude de 28 graus sul – em outras palavras, na zona equatorial entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio. Este ecossistema experimenta altas temperaturas médias e uma quantidade significativa de chuva. As florestas tropicais podem ser encontrados na Ásia, Austrália, África, América do Sul, América Central, México e em muitas ilhas do Pacífico, Caribee Oceano Índico.[1]
Dentro da classificação de biomas da World Wildlife Fund, as florestas tropicaias e subtropicais húmidas são consideradas ​​como um tipo de bioma tropical (que inclui também categorias de savanas e campos).[2] A floresta tropical é encontrada nos trópicos, a região em que o Sol fica a pino duas vezes por ano, no solstício de verão.

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