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O PAPEL QUE A EDUCAÇÃO DEVE REPRESENTAR NOS PROCESSOS DE INCLUSÃO DE ALUNOS DAS COMUNIDADES INDÍGENAS

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O PAPEL QUE A EDUCAÇÃO DEVE REPRESENTAR NOS PROCESSOS DE INCLUSÃO DE ALUNOS DAS COMUNIDADES INDÍGENAS
Em análise do texto apresentado podemos observar opiniões divergentes dos professores em relação a inclusão de crianças indígenas em uma escola chilena.
O primeiro professor coloca que os alunos mapuches se sentem inferiores ao povo chileno e aponta que o papel da escola é eliminar as atitudes discriminatórias e oferecer aos alunos mapuches as mesmas condições de acesso ao saber, colocando-os em situação de igualdade ao povo chileno. Concordo com certas colocações do referido professor, principalmente no que se refere à eliminação de atitudes discriminatórias, porém, percebo que o professor parece querer igualar as culturas, o que é algo contrário ao papel da escola de valorização e respeito das diferentes culturas, como bem coloca a professora Fresia. Para ela resgatar as diferenças e aprofundar a própria cultura é um requisito necessário para integrar-se à sociedade. Segundo a professora a escola deve preparar a criança mapuche para no futuro interagir com as duas culturas. Ou seja, prepará-lo tanto para participar da sociedade chilena quanto para não renunciar a seu mundo, à sua identidade.
É muito importante que a pessoa possa vivenciar sua cultura. Ademais, respeitar e valorizar as diferentes culturas é um pressuposto garantido pela Constituição Federal de 1988:
Art. 215 – O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
A professora Ana também aborda algo importante. Para ela, as diferenças apresentadas pelas crianças mapuches nas escolas reduzem-se apenas a clichês. Na maioria dos casos, as crianças não demonstram preconceito e convivem de forma harmonia com as diferenças culturais e outras que vivenciamos.
O professor Estebam também enfatiza a importância de reconhecer as diferenças das diversas culturas, porém ele deixa claro que não se deve comparar uma cultura com a outra, pois nenhuma cultura é superior ou inferior a outra. Elas são apenas diferentes..
Fresia, que pertence ao grupo indígena garante que ser mapuche não é uma desvantagem e acredita numa educação intercultural, com uma metodologia adequada para as crianças mapuches.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394/96) incentiva o desenvolvimento de uma educação intercultural, com a finalidade de proporcionar às sociedades e comunidades indígenas seu reconhecimento perante as demais sociedades índias e não-índias.
Seguindo os pressupostos da LDB, busca-se proporcionar aos povos indígenas a oportunidade de recuperar suas memórias históricas e reafirmar suas identidades, dando-lhes, também, acesso aos conhecimentos técnico-científicos da sociedade nacional.
De forma geral, acredito que a escola deve trabalhar de forma a respeitar e valorizar a diversidade cultural, fazendo delas um fator de enriquecimento, eliminando toda e qualquer forma de preconceito, dando oportunidade para que todos possam ter acesso ao conhecimento.

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