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I. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
Linguagem
É a capacidade e necessidade inatas da espécie humana de se comunicar, que pode ser expressa de forma verbal, não verbal e mista. 
1. Comunicação verbal 
É uso da escrita ou da fala como meio de comunicação. Verbal porque a linguagem pode ser verbalizada, é que a que utilizamos palavras quando falamos ou quando escrevemos. Exemplos: e-mail, carta, textos literários ou científicos, uma reportagem no jornal, e-mail, o material que neste momento você lê etc. 
A linguagem verbal é a forma de comunicação mais presente em nosso cotidiano e a mais racional. Mediante a palavra falada ou escrita, expomos aos outros nossas ideias e pensamentos, comunicamo-nos por meio desse código imprescindível: a língua portuguesa.
A linguagem escrita é a mais “pobre”, pois não temos a modulação de voz, não temos a entonação. Ao falar, posso ser irônica, engraçada, demonstrar emoção, e na linguagem escrita não há como fazer isso. Quando a comunicação não é face a face, algumas coisas se perdem. Não sabemos o contexto do interlocutor, onde ele está, como ele está, qual a sua expressão, como ele reage ao que dizemos. Na interação pessoal (na comunicação frente a frente), tanto os elementos verbais como os não verbais são importantes para que o processo de comunicação seja eficiente.
2. Comunicação não verbal
As pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a entonação etc. são também importantes. A aparência de uma pessoa (vestuário, cabelos, unhas, maquiagem, acessórios pessoais) também comunica, reflete sua personalidade, estado de espírito do momento etc.
Os significados de determinados gestos e comportamentos variam muito de uma cultura para outra e de época para época.
A comunicação verbal é plenamente voluntária; o comportamento não verbal pode ser uma reação involuntária ou um ato comunicativo propositado. A linguagem não verbal provém do inconsciente de quem se comunica. Essa é a razão pela qual é tão difícil controlá-la conscientemente (por exemplo, um candidato a um emprego tem dificuldades para disfarçar suas mãos trêmulas em virtude da ansiedade na hora da entrevista). Somente no cinema, teatro ou televisão, os atores são capazes de convencer outras pessoas com relação a uma mensagem da qual discordem. 
A linguagem não verbal é expressa por meio de imagens, figuras, desenhos, símbolos, mímicas, sons, cores etc. A linguagem não verbal pode ser até percebida nos animais, quando um cachorro balança a cauda quer dizer que está feliz ou coloca a cauda entre as pernas medo, tristeza.
Exemplos de linguagem não verbal: as placas de trânsito, as cores do semáforo, as cores dos cartões de um juiz na partida de futebol, a identificação de “masculino” e “feminino” na porta do banheiro, o som estridente de uma ambulância ou do carro dos bombeiros, imagem significativa de “silêncio” etc. 
3. Comunicação mista 
É o uso simultâneo da linguagem verbal e da linguagem não verbal, usando palavras escritas e figuras/imagens ao mesmo tempo. São exemplos de linguagem mista: os anúncios publicitários, as charges etc. O teatro, a televisão, o cinema são. 
II. COMUNICAÇÃO VERBAL
Nível de linguagem
É o nome que se dá às variações situacionais ou contextuais presentes no uso da língua por um falante. Classificam-se em:
1. Nível de linguagem formal:
Corresponde à língua-padrão
Segue as regras gramaticais 
Tem predomínio do dialeto culto
Apresenta uma sintaxe mais complexa e um vocabulário mais rico
Exige do usuário um comportamento linguístico mais tenso e refletido 
É empregado na linguagem científica, acadêmica, profissional
2. Nível de linguagem coloquial:
É empregado em situações menos formais de comunicação
Usado em situações informais (familiares, afetivas, de maior intimidade, entre amigos etc.)
Apresenta uma sintaxe mais simplificada e um vocabulário mais simples
Presença de gírias, palavras ou expressões populares e afetivas, “internetês (linguagem da internet)
O usuário tem um comportamento linguístico mais frouxo, relaxado e irrefletido. 
Qual a relação entre os níveis de linguagem e a comunicação na sociedade?
No ambiente de trabalho e na vida em sociedade, a comunicação dá-se essencialmente por meio da língua falada ou escrita. Ou seja, a interação entre o indivíduo e a sociedade ocorre pela língua. 
Além disso, a língua representa status, dominação e poder, haja vista que os grandes conquistadores da humanidade, como os romanos durante seu Império (de 29 a.C. a 476 d.c) ou, mais recentemente, os portugueses e espanhóis (séculos XV e XVI), impuseram seu idioma oficial às regiões dominadas por eles. Aliás, é justamente o fato de a língua relacionar-se ao poder, mais especificamente à superioridade político-econômica das nações, que faz que a maior ou menor difusão no mundo de determinado idioma dependa da supremacia da política e da economia de seu país de origem. 
Devemos considerar ainda o fato de que a língua leva à classificação social. Ainda que a tentativa de classificação social pela língua seja inconsistente, quando ouvimos a fala de uma pessoa, podemos classificá-la segundo sua classe social, sua origem geográfica, sua atividade profissional, sua idade, seu gênero (masculino/feminino), seu grau de escolaridade, seu poder econômico, seu local de residência (bairro) etc.
Não podemos nos esquecer, também, de que algumas palavras (por exemplo: pobrema em vez de problema; prástico em vez de plástico; mortandela em lugar de mortadela; salchicha em lugar de salsicha, pronúncias ou estruturas sintáticas, por exemplo: “Estou meia cansada”, em lugar de “Estou meio cansada”; “Fazem dez anos que deixei de estudar” em lugar de “Faz dez anos que deixei de estudar”; “Isso é para mim fazer”, em lugar de “Isso é para eu fazer”; “Houveram muitos dias chuvosos” em lugar de “Houve muitos dias chuvosos”, que se distanciam do nível de linguagem formal, são estigmatizadas pela sociedade. Embora atualmente essa estigmatização seja condenada, ainda perdura – e provavelmente continuará perdurando – entre os falantes o conceito de quem não domina o nível formal “não sabe falar português”, “não sabe se comunicar”.
Portanto, para evitar ser estigmatizado, o falante deve conscientizar-se de que precisa se transformar em uma espécie de poliglota da língua materna, dominando os vários dialetos e níveis de linguagem para poder adaptá-los às situações comunicacionais – tipo de ambiente, tipo de situação (familiar, de negócios etc.), grau de intimidade entre falante e ouvinte, tema da conversa (declaração de amor, entrevista de emprego etc.) – das quais participa ou possa vir a participar. Quem não se conscientiza da necessidade de tornar-se um poliglota da própria língua, a fim de poder escolher, em função da situação de comunicação, a variante que melhor lhe convém, está impedindo a si próprio de ascender social, intelectual e profissionalmente. 
Exercícios:
1. Escreva (1) para nível de linguagem formal e (2) para nível de linguagem coloquial:
( ) Gostaria que soubesses que tua atitude não me agradou!
( ) Moço, tem remédio pra dor de dente?
( ) E aí, mano, tá ligado no esquema do bagulho?
( ) A gente vai fazer uma viagem na próxima semana. Você quer vir?
( ) Zootecnia é a ciência que objetiva o aumento da produtividade e da rentabilidade na criação de animais economicamente úteis [engloba a pecuária, a piscicultura, a avicultura etc.]
( ) Prbs, cara! Fico mto feliz por vc. Agora naum tem + desculpa, vc vai ter q casar c a Fê hehehehe...
( ) Especialistas concordam sobre a dificuldade de controlar doenças endêmicas no País, mas traçam histórico de descaso com o controle de enfermidades. 
2. Leia os dizeres escritos na tabuleta que está pregada em um casebre. Depois redija um parágrafo comentando-os, baseado em seus conhecimentos de linguagem e comunicação. Vendice eça caza
III. MODALIDADES LINGUÍSTICAS
O português, como qualquer outra língua, tem a modalidadeoral e a modalidade escrita. Trata-se, praticamente, de duas línguas com gramáticas diferentes, o que não impede que certos textos escritos apresentem traços de oralidade ou que determinadas realizações orais se pautem pela gramática normativa a qual rege, na maioria das vezes, a modalidade escrita. 
1. Modalidade oral
A modalidade oral pressupõe o contato direto entre os falantes, o que a torna mais concreta e econômica (porque os elementos a que se refere estão presentes na situação do diálogo e porque gestos e olhares desempenham, ao lado da linguagem verbal, um papel importante). Existe ainda na modalidade oral um jogo de cadências e pausas que dá o ritmo à fala e auxilia na decodificação de mensagem. Essa modalidade caracteriza-se pela fragmentação (hesitações, repetições, correções, truncamentos), pela presença de marcadores conversacionais (né, então, daí, entendeu?) e pelo envolvimento devido à alta taxa de feedback. Constituída por jatos cujo comprimento é de aproximadamente sete palavras (quantidade de informação que o falante consegue controlar na memória), a modalidade oral prefere a coordenação (situação em que as unidades de pensamento são independentes).
2. Modalidade escrita
Ao contrário da modalidade oral, a escrita é um ato de produção solitário, lento, planejado, que possibilita alterações, ou seja, ela é editável. A modalidade escrita caracteriza-se pela integração e pelo distanciamento. Nessa modalidade, o jogo de cadências e pausas deve ser recriado pela pontuação e pelos caracteres gráficos (maiúsculas, negrito, itálico etc.). Como tem de recuperar todos esses elementos, a modalidade escrita resulta menos econômica, mas mais precisa que a oral.
Traços distintivos entre a modalidade oral e a modalidade escrita
	Modalidade oral
	Modalidade escrita
	Ocorre num ambiente de interação social, onde existe a copresença dos enunciadores.
	Não tem o apoio do ambiente da copresença dos enunciadores.
	Altamente dialógica
	Ato solitário 
	Fragmentária
	Não fragmentária
	Incompleta
	Completa
	Pouco elaborada, com a presença de marcadores conversacionais (né?, então, daí), expressões coloquiais e gírias
	Elaborada
	Não planejada
	Planejada
	Predominância de frases curtas, simples ou coordenadas.
	Predominância de frases complexas, subordinação abundante.
	Não editável
	Editável
IV. VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
Em nossa sociedade (como, aliás, em qualquer outra), existe uma pluralidade de discursos, ou seja, nossa língua não é homogênea: os brasileiros não se expressam todos da mesma forma, apesar de todos falarem português. Cada um de nós – segundo o nível de instrução, idade, sexo, região, situação em que ocorre a comunicação, destinatário da mensagem etc. – usa a língua de uma determinada forma. Assim, existem variações dialetais, que ocorrem em função dos emissores, e variações de registro, que dependem dos receptores, da mensagem ou da situação.
O extinto jornal Notícias Populares (NP) de São Paulo, na edição de 11/9/2000, apresentou a seguinte manchete seguida da linha fina (explicação sucinta da manchete):
	Rolo No INSS mela aposentadoria
NP explica mais essa treta pra você não comer bola
Observe que a seleção de palavras – rolo, mela, treta, comer bola – exemplifica, ao mesmo tempo, uma variante social da linguagem e uma variação de registro (tentativa de adequar-se à linguagem do receptor).
Com certeza, o mesmo fato teria outra manchete em um jornal como O Estado de S. Paulo ou Folha de S. Paulo, por exemplo, pois seu público é outro. Poderia ser algo como:
	Suspeita de fraude no inss adia concessão de benefício
o que, certamente, seria incompreensível (ou menos legível) para o leitor do NP.
As variações presentes na fala ou na escrita revelam muito sobre o emissor da mensagem. É nelas que o preconceito linguístico se manifesta com maior intensidade, porque há certas variantes que desfrutam de maior prestígio social. As chamadas variantes dialetais podem ser:
1. Territoriais ou regionais
Ocorrem entre pessoas de diferentes regiões onde se fala a mesma língua e são determinadas por influências históricas, sociais, econômicas, culturais, políticas. Marcam-se, sobretudo, na fonética (observe como é diferente o sotaque de um carioca, de um baiano, de um mineiro) e no léxico (a mandioca do sudeste do Brasil é chamada macaxeira no nordeste e aipim no sul).
2. Sociais
Representadas linguagem técnica (profissional) ou pela gíria.
3. Etárias
Dependem da idade dos interlocutores. Observe que um jovem não fala como uma pessoa de 70 anos.
4. De sexo
Há palavras permitidas aos homens, mas inadmissíveis na boca de mulheres.
5. De geração ou históricas
Devidas à evolução do idioma, são mais percebidas na língua escrita. 
Exercícios:
1) Identifique as variações presentes nos seguintes textos:
a) Ê cara, tô azarando uma mina que é o maior barato.
b) A única testemunha do crime, encontrada num bar de Ipanema, declarou:
“Távamos malocados no Vidigal cafungando uma legal, quando embunecamos com a máquina de dois baitolas na viseira. Meu chapa, numa péssima, neurotizou adoidado, levou um caramelo no gorgolejo e meteu lá uma de decúbito sem retorno. Por aí”.
A polícia já está no encalço de um tradutor. (Veja, 21/09/77)
2) “A princesa Diana já passou por poucas e boas. Tipo quando seu ex-marido Charles teve um love affair com lady Camille revelado para Deus e o mundo.” (Folha de S. Paulo, 5/11/93)
No texto acima, há expressões que fogem ao padrão culto da língua escrita. Identifique-as.
Reescreva-as conforme o padrão culto.
3) “É massa! Dessa vez a Atrevida arrepiou. Foi da hora a matéria NA PONTA DA LÍNGUA, com as gírias maneiras de todos os lugares. É por isso que me amarro cada vez mais nesta revista: descolada, divertida, diferente e trilegal.”
(Mariana Alves Manso, Atrevida, set. 1996, p.18)
Reescreva como se a leitora estivesse escrevendo para a revista Veja.
V. CONTEXTO E ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO
	Em todo esse processo de comunicação, o contexto é de fundamental importância, pois, dependendo dele, um mesmo enunciado pode adquirir significados diferentes. Observe a oração A porta está aberta nas seguintes situações:
	diz a moça num dia de calor: A porta está aberta e, por ela, entra uma brisa fresca. O conteúdo da mensagem indica, simplesmente, que a porta está aberta;
	o barulho do corredor é muito intenso e o professor, incomodado com a situação, queixa-se a um aluno que está perto da porta: A porta está aberta. Sua intenção não é constatar que a porta está aberta, mas pedir ao aluno que a feche;
	um aluno está brigando com o professor e diz-lhe que não suporta mais sua aula. O professor responde: A porta está aberta. Ou seja, Pode sair.
	um empregado de uma empresa recebe uma proposta para trabalhar num outro lugar, com um salário melhor e possibilidade de ascensão na carreira. Seu empregador lhe diz que está feliz com essa perspectiva; mas, se algo não correr bem no próximo emprego, A porta está aberta, ou seja, ele poderá voltar. 
	É por isso que se diz que, na comunicação, é preciso sempre levar em consideração o contexto e reconhecer a intenção de quem produz a mensagem. Assim, nas frases apresentadas, o leitor deve perceber a intenção, para que a interação se estabeleça. 
	A linguagem também trabalha (e muito) com implícitos, espécie de passageiros clandestinos, que agem subrepticiamente, daí a necessidade de saber ler as lacunas. Os implícitos podem ser de duas naturezas:
1. Pressupostos
São mensagens cuja inferência é automática. Em Paulo deixou de fumar, a inferência é que ele fumava antes, pois o verbo parar autoriza essa leitura. Ou Jean nasceu na França, mas é bem-humorado. O mas pressupõe que quem nasce na França é mal-humorado. 
2. Subentendidos
São mensagens que “transferem” ao receptor a responsabilidade de atribuir determinado sentido ao texto. É o caso da ironia, em que é difícil provar que o emissor quis dizer tal coisa, isto é, muitas vezes não se pode provar, comapoio no texto, a intenção do emissor. Por exemplo, no ano de 2004, uma escola de idiomas em sua publicidade veiculou esta frase em cartazes: 
	Duas línguas dão mais prazer do que uma
A primeira leitura marota é erótica, mas o publicitário pode dizer que não foi isso que quis dizer, mas somente que, sabendo duas línguas, você pode ter acesso a duas culturas e ter muito mais prazer no aprendizado.
Exercícios:
1) Tire a conclusão possível:
a) Na cidade, todos os prédios com mais de três andares ficam na praça da matriz. O Zé Carlos disse que mora no 6º andar. Logo, o Zé Carlos ....
b) As marcas dos pneus ficaram a um metro e noventa de distância. Nenhum carro tem uma bitola tão larga. Portanto, as marcas de pneus ...
c) Para ser diplomata, era preciso ter o curso do Itamaraty, ou ter se notabilizado por uma obra artística considerada de grande expressão. Não me consta que o poeta Vinicius de Moraes tivesse feito o curso do Itamaraty. Logo, ...
d) Nenhum bolo de aniversário comprado em confeitaria custa hoje menos de 30 reais. Se o João gastou menos de 30 reais com o bolo de aniversário do irmãozinho, então...
e) Na véspera do concerto, o banco mandou convite para cada um dos clientes com mais de cinco mil reais na carteira de investimento. Se o Zé Carlos não foi convidado, é que ...
2) Em época próxima ao Dia dos Namorados de 1999, a montadora Renault estava promovendo o carro modelo Scénic por meio de uma propaganda em que aparecia a frase: “No Dia dos Namorados, a Renault lembra: os bancos do Scénic podem ficar em 97 posições diferentes”. Explique-a.
3) Como você interpretaria esta sequência de perguntas (de um juiz) e respostas (de uma acusada) registrada durante uma audiência no tribunal?
Pergunta: A senhora passou alguma vez a noite com este homem em Nova York?
Resposta: Eu me recuso a responder a essa pergunta!
Pergunta: A senhora passou alguma vez a noite com este homem em Chicago?
Resposta: Eu me recuso a responder a essa pergunta!
Pergunta: A senhora passou alguma vez a noite com este homem em Miami?
Resposta: Não!
4) Suponha uma notícia esportiva como esta:
	“O jogo de ontem à noite no Pacaembu foi um espetáculo memorável. No gramado, os atletas do São Paulo e do Corinthians deram uma exibição de arte. Nas arquibancadas, mesmo a torcida do Corinthians se comportou civilizadamente.”
Ao ler a notícia, um torcedor corintiano protestou contra o jornal.
a) O torcedor tinha motivo para fazer o protesto? Por quê?
b) Qual é a palavra da notícia mais reveladora da opinião do redator?
c) Que pressuposto essa palavra estabelece dentro do contexto da notícia?
5) Dois adesivos foram colocados no vidro traseiro de um carro. 
Um em cima:
DEUS É FIEL
E o outro bem embaixo:
	PORQUE PARA DEUS
NADA É IMPOSSÍVEL
É possível ler os dois adesivos em sequência, constituindo um único período. Nesse caso:
a) O que se estaria afirmando sobre a fidelidade?
b) O que o dono do carro poderia estar querendo afirmar sobre si mesmo?
6) Está circulando na internet uma mensagem que diz o seguinte: 
	“Atenção! Os extraterrestres estão chegando para sequestrar todas as pessoas bonitas. Você está seguro, só estou escrevendo para me despedir.”
Quais as duas informações que se podem pressupor dessa mensagem?

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