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1 DESAFIO PROFISSIONAL CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL SÉRIE: 3ª DISCIPLINAS NORTEADORAS: PESQUISA DE MERCADO E COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR; GESTÃO EM MARKETING; PLANEJAMENTO DE VENDAS; LOGÍSTICA EMPRESARIAL; GESTÃO DE CUSTOS E PREÇOS O Desafio Profissional é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem que tem por objetivos: favorecer a aprendizagem; estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz; promover o estudo dirigido a distância; desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado; oferecer diferentes ambientes de aprendizagem; auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação; promover a aplicação da teoria e dos conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão; direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual. Para atingir esses objetivos, você deverá seguir as instruções na elaboração do Desafio Profissional ao longo do semestre, sob a orientação do tutor a distância, considerando as disciplinas norteadoras. 2 A sua participação nesta proposta é essencial para o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais descritas a seguir: aplicar modos de ensinar diferentes linguagens: de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano; relacionar os conhecimentos relativos à área de atuação com as demais áreas do conhecimento; desenvolver a capacidade crítico-analítica de avaliação quanto às implicações organizacionais; desenvolver a iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, bem como a vontade de aprender; desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativos, gerenciais, organizacionais, estratégicos e operacionais. OBJETIVO DO DESAFIO Analisar o caso “Um Show de Cacau”, acerca das principais ações estratégicas realizadas pelo seu gestor no que diz respeito a clientes/ consumidores, distribuição logística, estratégia de vendas e marketing e custos operacionais. Propor uma breve consultoria a respeito das dimensões destacadas na Matriz SWOT acerca da empresa em questão. 3 PRODUÇÃO ACADÊMICA Elaborar um relatório (texto argumentativo descritivo) acerca do caso “Um Show de Cacau”, destacando seus desdobramentos no que diz respeito a consumidores, gestão de marketing, vendas, logística e custos. DESAFIO PROFISSIONAL O caso destacado a seguir servirá de base para a resolução deste Desafio Profissional. Trata-se de um recorte de texto referente ao artigo intitulado: “Um Show de Cacau”, elaborado por José Francisco Rezende e Simone Mello, publicado na Revista Brasileira de Casos de Ensino em Administração (GV Casos), em 2016. Contudo, para a realização deste Desafio Profissional, selecionamos apenas alguns fragmentos desse artigo (com adaptações), com o objetivo de ampliar a discussão sobre temas retratados nas disciplinas norteadoras, dando destaque para o caso “Cacau Show” como parâmetro de análise. Dessa forma, por meio da análise do caso e seguindo os cinco passos elencados logo na sequência da leitura do texto, teremos a oportunidade de vincular algumas questões teóricas desenvolvidas durante o semestre com a situação proposta neste desafio. Mãos à obra e bons estudos! Caso: “Um Show de Cacau” Autores: José Francisco Rezende e Simone Mello (2016) Cacau Show – Breve trajetória Alexandre Tadeu da Costa é o filho mais novo de um casal empreendedor. Sua família era muito humilde: pai tecelão e mãe vendedora porta a porta. Aos 14 anos, quando sua mãe estabeleceu a “primeira” Cacau Show, pegava os pedidos com as vendedoras porta a porta, passava ao fabricante e providenciava a embalagem e a entrega. Em dado momento, seus pais resolveram descontinuar o negócio de chocolate. Aos 17 anos, Alexandre decidiu reativar o negócio das vendas 4 de chocolates por catálogo (chamado de Cacau Show), para o qual seu tio emprestou-lhe R$ 500, valor necessário à aquisição da matéria-prima. Era o início do sonho. Entre suas diversas iniciativas de trabalho, Alexandre tratou de fazer um acordo com um pequeno fabricante de chocolates para vender seus produtos. Compra de matéria-prima de manhã e venda do chocolate à tarde para as padarias. Em meio às diversas dificuldades que Alexandre encontrou em seu novo desafio e analisando o cenário no qual se encontrava, o jovem entendeu que havia um nicho de mercado inexplorado: chocolates artesanais na cidade de São Paulo. Desse modo, a pequena empresa preencheu um espaço de mercado carente de ofertas com forças competitivas diferenciadas. Foi assim que, em 1989, Alexandre deu início à sua empresa de chocolates recheados – a Cacau Show. Nas últimas décadas, Alexandre Costa fez do chocolate o principal ingrediente de uma trajetória de crescimento inspiradora para qualquer empreendedor. Visando não ficar dependente da demanda sazonal única ao ano, como é o caso da Páscoa, Alexandre buscou desenvolver outros produtos além daqueles oferecidos no período. O Cerejão, seu primeiro produto vendido ao longo do ano, contava com um recheio mais barato do que a massa de chocolate, podendo ser oferecido ao mercado consumidor com um valor mais acessível. Inicialmente, a distribuição foi realizada em padarias e mercadinhos do próprio bairro onde estava instalada a então sede da empresa: na Casa Verde. Era o próprio Alexandre quem levava os potes com os bombons para os balcões dos estabelecimentos. Para a manutenção e expansão de sua clientela na venda direta, ele buscou alternativas, como, por exemplo, amostras gratuitas deixadas nas casas, acompanhadas de catálogos, carta de apresentação do produto, folhetos e cartões. Mas a venda direta trazia dificuldades com relação ao fluxo de caixa e à manutenção de estoques, já que a empresa tinha pequeno capital de giro. Alexandre tinha muita experiência como vendedor e passou a frequentar todas as lojas, e com isso passou a conhecer o mercado, o perfil dos compradores de chocolates recheados, quais as dificuldades e oportunidades do negócio. Tal conhecimento contribuiu para a 5 elaboração efetiva do planejamento, assim como para desenvolver um programa de treinamento/ capacitação da força de vendas que atuava diariamente nas ruas. Além disso, também foi preciso buscar informações técnicas sobre o produto: como fabricar, conservar, embalar, e assim por diante. Nessa busca de aperfeiçoamento da qualidade, fez cursos de vários tipos, desde aqueles oferecidos por grandes fornecedores e revendedores de chocolate em barra até cursos tipicamente voltados para donas de casa. Em 1990, com dois anos de existência, a Cacau Show fechou contrato com a primeira grande rede nacional de varejo, as Lojas Brasileiras. Nesse mesmo período, ingressou na Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Balas e Derivados (Abicab), que é responsável por agregar as principais empresas e indústrias brasileiras do setor, promovendo produtos, trabalhando em conjunto com agências regulamentadoras (com ações como controle de padrões de qualidade, por exemplo), entre outras atividades. Alexandre planejou para 1996 o aumento da capacidade de produção, redução dos custos fixos, automatização da produção, padronização dos produtos, resultando em um aumento de faturamento e em uma estrutura administrativaágil e enxuta. Em 2003, a Cacau Show iniciou a utilização de franquias na expansão da sua cobertura de mercado, dando maior visibilidade à marca. Com as franquias, Alexandre encontrou o modelo mais adequado para acelerar o ritmo de expansão, especialmente num momento em que esse canal de vendas vem se mostrando uma boa alternativa para atingir os ganhos de escala necessários para manter os preços dos produtos acessíveis a uma classe C que ganha cada vez mais poder de consumo: “As franquias nos deram visibilidade até que a marca estourou, três anos atrás. O pulo foi por acaso” (depoimento de Alexandre, 2016). Quando a Cacau Show surgiu, a principal referência era a rede de lojas Kopenhagen, criada em São Paulo no final da década de 1920. Com chocolates que chegam a custar um quinto dos produtos semelhantes na concorrência, a Cacau Show conseguiu atrair uma massa de consumidores, principalmente na classe C, que estava fora do radar da Kopenhagen. Em 2008, ano em que foram abertas quase 300 lojas, as receitas da Cacau Show 6 superaram pela primeira vez as da Kopenhagen, que faturou R$ 154 milhões com suas 250 lojas. Atualmente, a Cacau Show conta com 1.100 lojas que comercializam em torno de 14 mil toneladas de chocolate ao ano. Em 2011, a receita da empresa chegou a R$ 1,2 bilhão, contabilizando o movimento das lojas, posicionando-se como uma das maiores redes especializadas em chocolate do Brasil. Para sustentar a expansão, a empresa possui quatro fábricas, que abrange 40 mil metros quadrados de área construída e não produz somente para atender a sua marca própria, mas também para terceiros, como marcas próprias de supermercados, com o nome IBAC – Indústria Brasileira de Alimentos de Chocolate. Buscando atender os consumidores cada vez mais exigentes na hora da compra, em setembro de 2011, Costa se associou a dois produtores de cacau da região do Espírito Santo, na compra de três fazendas que, juntas, ocupam uma área de 1.216 hectares e valem, segundo especialistas, aproximadamente R$ 7 milhões. Essa nova empreitada será extremamente útil, já que a procura por chocolates com maior concentração de cacau está virando uma forte tendência no Brasil. [...] houve uma mudança do perfil do consumidor brasileiro que antes estava acostumado a comer um produto simples com apenas 15% de massa de cacau – caso do chocolate ao leite [...]. Agora, vamos ter uma produção própria de matéria-prima capaz de atender a esse mercado emergente (Depoimento do Alexandre, 2016). Ainda há muito potencial para crescimento no Brasil. Enquanto o consumo anual de chocolate na Europa é de 12 quilos per capita, o do País é de dois quilos. A Cacau Show está preparada para investir na internacionalização. Alexandre tem visitado a Bélgica, conhecendo empresas para que possa investir na aquisição que vai garantir a sua atuação internacional, levando a flexibilidade da Cacau Show para o mercado europeu. Mas esse investimento não será feito com endividamento. Contrário a isso, Alexandre, que detém 97,5% do capital da empresa, não pretende ir ao mercado captar, mas fazer a expansão com recursos próprios. 7 A marca Cacau Show atingiu o índice de 96% de reconhecimento e é top of mind da categoria Lojas de Chocolate pelo Datafolha. Esse resultado é fruto de um trabalho que não engloba somente publicidade, apesar de a empresa hoje estar entre os cem maiores anunciantes do Brasil, mas também o investimento em qualidade de chocolate e em design (ganhou oito prêmios de design entre 2010 e 2011), assim como com o trabalho via redes sociais e pontos de vendas com intenso treinamento dos vendedores. Construção de marca, na minha visão, é coerência. Ano após ano, mostramos para o consumidor o que a gente é e quer ser: uma empresa com produtos de alma artesanal, feitos em larga escala e com a proposta de ser feliz, alto-astral e democrática. Está no nome: temos de oferecer cacau e show, que é a experiência do consumidor-show no ponto de venda, show no design, show em produtos inovadores... (Depoimento do Alexandre, 2016). Seu produto tem qualidade para atender ao nível de exigência da classe A, mas com preços competitivos para as classes B e C. Alexandre afirma que a Cacau Show resolveu o dilema entre produtos para consumo e para presentes: “Se um chocolate é caro demais, ele é comprado só para presente, o que é um problema, porque não dá tíquete médio ao lojista” (Depoimento do Alexandre, 2016). Com isso, a empresa identificou o seguinte mix de vendas: classe C compra Cacau Show 65% para presente e 35% para consumo; classe B compra os produtos da empresa com intenções meio a meio e classe A compra 65% para consumo e 35% para presente. Desbravadora de um nicho de mercado com crescente potencial de demanda, a Cacau Show apresenta posicionamento estratégico diferenciado, o que proporciona à marca um apelo único. A empresa continua inovando com um ritmo acelerado de lançamento de produtos a fim de atender às expectativas do mercado. As iniciativas para manter uma estrutura enxuta que funciona para atender ao faturamento, direcionando-se para os consumidores das classes A, B e C com uma mesma proposição de valor, em vez de escolher somente um segmento, assim como a relativa verticalização com produção e consumo são pontos marcantes no sucesso verificado na trajetória dessa empresa brasileira que hoje conta com 1.100 empregados que trabalham numa planta com 40 mil metros quadrados de 8 área construída, detendo 10% do mercado de ovos de Páscoa e entre 55% a 60% das vendas em lojas que comercializam chocolates finos no Brasil. Para garantir o preço baixo, Alexandre realiza uma vigilância obsessiva sobre os custos. O próprio time de executivos é um exemplo de seu esforço para manter a empresa com uma estrutura enxuta. Abaixo dele há apenas dois diretores, um de operações e outro comercial. Costa também cuida pessoalmente de cada negociação, desde a compra de máquinas até o acerto com agências de publicidade. No ano passado, recusou-se a contratar uma construtora para gerenciar as obras de expansão. Decidiu ele mesmo supervisionar a construção. Para manter as lojas abastecidas, a Cacau Show age com rapidez na entrega de produtos. Desde 2005, a Cacau Show consegue atender a maioria dos franqueados em dois dias, enquanto os concorrentes levam até duas semanas. Para tanto, opera um sistema em que os franqueados têm dia e hora a cada semana para fazer pedidos, despachados por meio de uma frota terceirizada de até 40 caminhões. Para manter a concorrência à distância, Costa pretende acelerar o ritmo de lançamento, buscando alcançar a marca de lançar até dez novidades a cada 15 dias. Para atingir essa meta, ele pretende se valer de artifícios que vão de simples mudanças de embalagens a lançamentos de novos sabores de produtos. “Aumentar a renovação nas prateleiras faz com que o cliente volte à loja mais vezes”, afirma Costa. Em 2009, o grupo CRM, que controla a Kopenhagen, montou a Brasil Cacau, uma franquia para concorrer no mercado de Costa. Hoje a rede possui 50 lojas. “Queremos chegar a 500 até o final de 2011”, afirma Renata Vichi, vice-presidente do grupo CRM. Para se destacar diante das concorrentes, a Cacau Show também vem ampliando os investimentos em marketing. Em 2006, fez o primeiro anúncio em televisão. Desde então, o orçamento da área (não revelado pela empresa) dobrou a cada ano. A indústria chocolateira no Brasil: no período entre 1905 e 1910, o Brasil liderou a produção mundial de cacau. Atualmente, ocupa o quinto lugar, com a produção de 2009 estimada em 139 mil toneladas destinadas ao mercado local (excluindo Páscoa e as exportações). O maior produtor de cacau atualmente é a 9 Costa do Marfim (África), com 1,332 milhão de toneladas.O Brasil hoje é o quarto maior mercado consumidor de chocolate, estando atrás de Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido. Quando consideramos o consumo médio de chocolate por cada brasileiro, verificamos que é de 2,4 quilos por ano (incluindo Páscoa); isso corresponde à metade do que um americano consome. No estado de São Paulo, por exemplo, o consumo chega a 3,8 quilos por ano, enquanto em alguns estados do Norte não chega a um quilo. Motivos desse aumento significativo do consumo de chocolate seriam o aumento da renda do povo brasileiro e o fácil acesso aos produtos. Após os anos 1980, a produção do chocolate brasileiro cresceu de forma acelerada e expressiva. Hoje, o chocolate no Brasil é visto pela população como um alimento moderno e estimulante. Os principais competidores no mercado brasileiro (ranking Nielsen), juntos, representam 94% de todo o mercado: Kraft Foods; Nestlé; Garoto; Arcor; Hershey’s; Neugebauer. O mercado mundial de chocolate: o comércio de chocolate tem atraído um grande número de empreendedores; logo, concorrentes. O mercado mundial do chocolate, em 2011, está dimensionado em US$ 83,2 bilhões anuais, com a previsão de atingir US$ 98,3 bilhões em 2018, conforme pesquisa publicada em maio de 2011 pelo MarketsandMarkets (M&M) – empresa norte-americana de consultoria e pesquisa do mercado global, sendo os dez maiores fabricantes: Mars Inc.; Nestlé; Ferrero; Cadbury; Kraft Foods; Hershey’s; Perfetti Van Melle; Lindt&Sprungli; EzakiGlico; MeijiSeika. O seu Desafio Profissional é analisar o caso Cacau Show”, destacando seus desdobramentos no que diz respeito aos consumidores, gestão de marketing, vendas, logística e custos. Em seguida, efetuar a elaboração da Matriz SWOT e uma breve proposta de consultoria para melhoria dos negócios da empresa. Para construir o seu Desafio Profissional, será necessário seguir os seguintes passos, todos relacionados ao caso apresentado. Utilize os cadernos das disciplinas b para subsídios teóricos durante a análise do caso. PASSO 1: Pesquisa de Mercado e Comportamento do Consumidor 10 Com base no caso apresentado, neste passo, você deve apresentar algumas relações entre o mercado, os consumidores e as estratégias da Cacau Show. Qual nicho de mercado a Cacau Show buscou explorar? Quais informações foram necessárias para o desenvolvimento dos produtos e estratégias de atração dos consumidores? Quais clientes a empresa buscou atender: classe A, B e/ou C? Com relação ao mix de vendas, quais estratégias a empresa adotou? As perguntas destacadas acima são importantes e auxiliam na discussão desta etapa. PASSO 2: Gestão em Marketing Neste passo, você deve apresentar as principais estratégias de marketing utilizada pela gestão da Cacau Show: seus desdobramentos, limites e perspectivas. Quais parcerias foram importantes para alavancagem da marca? Quais foram as estratégias de expansão da marca e da empresa no mercado? Existe algum reconhecimento de marca em nível nacional ou global? Quais os principais investimentos em marketing da Cacau Show? As perguntas destacadas acima são importantes e auxiliam na discussão desta etapa. PASSO 3: Planejamento de Vendas e Logística Empresarial Neste passo, você deve apresentar as principais estratégias de vendas e distribuição utilizadas pela gestão da Cacau Show: seus desdobramentos e perspectivas. Quais foram os primeiros passos para venda e distribuição dos produtos da Cacau Show? Quais foram as alternativas que Alexandre buscou para melhoria de suas vendas diretas? Quais as perspectivas futuras da empresa, com relação a vendas e distribuição de seus produtos? As perguntas destacadas acima são importantes e auxiliam na discussão desta etapa. PASSO 4: Gestão de Custos e Preços Com base no caso, neste passo, você deve apresentar as principais informações e estratégias referente aos custos e preços da Cacau Show durante sua empreitada. Quais as posições de Alexandre quanto aos seus custos e preços? A 11 estrutura operacional da empresa é enxuta ou demasiadamente onerosa? As perguntas destacadas acima são importantes e auxiliam na discussão desta etapa. PASSO 5: Análise SWOT da Cacau Show e Consultoria Última etapa! Para que o trabalho seja concluído com êxito, com base nas informações do texto, nos dados analisados sobre o caso até então e em seus conhecimentos sobre análise macro ambiental: considere que você e sua equipe foram contratados por Alexandre Tadeu para prestar serviços de Consultoria Estratégica para a Cacau Show. Ele espera que você aponte os riscos, ameaças e oportunidades que a empresa pode enfrentar e as sugestões de ações para que a empresa mantenha seu ritmo de crescimento. Que pontos você apresentaria a ele? Como ampliar o marketshare em seu segmento? Como lidar com as exigências dos clientes e consumidores? A empresa deve expandir seus mercados internacionalmente? Produto, preço, praça e/ou promoção: qual a prioridade? Para tanto, vocês devem realizar basicamente duas tarefas: uma análise da empresa Cacau Show com base na Matriz SWOT (pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades); uma breve proposta de consultoria (sugestões de melhorias: inovação, investimento, vendas, promoção, distribuição, mídias sociais, e- commerce, etc.) que você e sua equipe irão propor para Alexandre, considerando os pontos observados na matriz SWOT: desenhe a matriz, ou elabore uma estrutura de tópicos. Quadro 1 – Modelo – Matriz SWOT Fonte: adaptado de Kotler e Armstrong (2007, p. 44) 12 ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Para ajudar você na elaboração deste Desafio Profissional, é importante a leitura do artigo: “A busca da competitividade nas empresas”, da Revista de Administração de Empresas (http://www.scielo.br/pdf/rae/v35n2/a03v35n2.pdf). Você e sua equipe podem, ainda, ter acesso ao caso proposto neste desafio em sua versão original: “Um Show de Cacau”. A consulta aos cadernos referentes às disciplinas norteadoras também são fundamentais para o desenvolvimento deste desafio. POSTAGEM DO DESAFIO PROFISSIONAL Postar no Ambiente Virtual a versão final do Desafio Profissional em arquivo único no formato .doc/ .docx (Word), para a avaliação do tutor a distância. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Desafio Profissional: nota – 0 a 4 pontos. Observância à padronização e às orientações para a construção do projeto. PADRONIZAÇÃO A atividade deve ser estruturada de acordo com a seguinte padronização: em páginas de formato A4; com margens esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm; fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12, cor preta; espaçamento de 1,5 entre linhas; 13 se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, com um recuo de 4 cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas; com capa, contendo: o nome de sua unidade de ensino, curso e disciplinas; o nome completo e RA do aluno; o título da atividade; o nome do tutor a distância (EAD); o cidade e data da entrega, apresentação ou publicação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. LEVITT, Theodore. Marketing myopia. Harvard Business Review. v. 38, p. 45-56, 1960. REZENDE, José Francisco; MELLO, Simone. Um show de cacau. Revista Brasileira de Casos de Ensino em Administração, [S.l.], p. c18, dez. 2016. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvcasos/article/view/64545. Acesso em: 29 ago. 2017. COMO CITAR ESTE DESAFIO PROFISSIONAL NOGUEIRA, Eduardo de Faria. Desafio Profissional do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial. Valinhos: Anhanguera Educacional,2018, p. 1- 12. Disponível em: www.anhanguera.edu.br/cead. Acesso em: 3 ago. 2017.
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