Buscar

Fundamentos da dança clássica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA
Curso: Li. Dança
Componente curricular: Dança Clássica
Professora: Edna
Estudante: Lays Meire Carneiro Silva
FUNDAMENTOS DA DANÇA CLÁSSICA 
RESENHA DO CAPÍTULO 1
O livro, escrito por A.I. Vaganova de 1934, é um material fundamental para quem deseja entender o método russo de balé de forma total. A autora detalha muito bem os movimentos e intenções de cada passo, o que torna o livro uma referencia mundial até hoje. 
No primeiro capítulo, são abordadas as posições das pernas: primeira, segunda, terceira, quarta e quinta posição. Em seguida, ela explica três posições de braços com o acompanhamento de imagens. As duas explicações são feitas sem um aprofundamento o que implica em um entendimento completo dessas posições, mas isso se deve ao fato do assunto ser abordado em outro capítulo com maior riqueza de detalhes. 
Ao contrário, o plié é muito bem explicado. Como diz no texto, o termo em francês significa “agachamento” (tradução determinada pelos russos). Sua importância para a técnica é evidenciada nessa parte do capítulo pela riqueza de detalhes. Essa importância também é percebida em aulas do IFB, onde o plié foi um dos primeiros movimentos aprendidos e está presente na maioria das sequencias. Em aula, também aprendemos que plié se define pela extensão e flexão da articulação coxo-femural. 
Ainda no capítulo 1, o estado de presença e atenção levada para os músculos da face e do pescoço, são elementos abordados para com o bailarino que não deve ser apenas um repetidor de movimentos. A autora nos fala sobre o aplomb, que é uma altivez, um virtuosismo que transmite domínio total sobre aquela dança. O aplomb, é uma questão trabalhada por nós em sala, nas aulas de balé que o curso de licenciatura em dança do IFB oferece, nos ensaios da polonesa. Ao caminhar, buscamos transmitir um ar de leveza, confiança e elegância, além é claro da técnica.
Em seguida, a autora nos explica detalhadamente as posições de tronco: croisée e effacée. A riqueza de detalhes mais uma vez, faz-se perceber a importância dessas posições para com a estética, acabamento do balé. Nos é explicado também os famosos en de hors, “movimentos giratórios para fora” (pag. 65) e en de dans que ao contrário, seriam os movimentos giratórios para dentro. Mais adiante ela nos diz o porquê do balé trabalhar com essa rotação do fêmur para fora (en de hors): isso possilita maior diversidade de movimentação na articulação femoral. Em en de dans, a bacia impossibilita essa livre movimentação.
O capítulo termina falando sobre o tão desejado equilíbrio na dança. A distribuição do peso, alinhamento, são elementos que trabalham juntos para obter esse resultado. Em nossas aulas no IFB, podemos notar o quão complexo é essa relação de alinhamento e distribuição de peso, nos exercícios de chão, barra, diagonal. Isso se intensifica por conhecermos a técnica tardiamente e termos que lidar com vícios má postura, que não são vistos tão delicadamente quanto o balé nos proporciona.

Continue navegando