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Leucemia: Câncer das células brancas do sangue

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z
Leucemia
Seminário da disciplina Ensino Clínico em Saúde do 
Adulto e Idoso
Docente: Mariane Dantas
Discentes: Aline Torres/ Débora 
Sousa/ Gabrielly Santana/ Gilbert Marcone/Jaqueline dos 
Santos/ Jeane Franco/ João 
Victor/ Jucilene Damasceno/ Magali Dantas/ Vinícius 
Mateus.
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O que é a Leucemia?
▪ A Leucemia é o câncer das células brancas do sangue, os 
leucócitos. Ela começa na medula óssea (parte interna dos 
grandes ossos) e se espalha por todo o corpo humano, 
prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos, 
das plaquetas e dos glóbulos brancos. Os leucócitos possuem 
vários subtipos, e por isso há variação em cada caso da 
leucemia, esse tipo de câncer atinge mais a área infantil, mais 
há uma grande chance de atingir jovens, adultos e idosos, 
independente das diferenças, a Leucemia se desenvolve 
rapidamente tornando-se cada vez mais grave independente do 
subtipo que seja.
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Conhecendo a medula óssea
▪ A medula óssea é um tecido esponjoso que ocupa o centro dos 
ossos, onde ocorre o desenvolvimento de células maduras que 
circulam o sangue. Todos os ossos apresentam medula ativa ao 
nascimento. Entretanto, quando a pessoa alcança a idade 
adulta, a medula óssea é ativa nos ossos das vértebras, 
quadris, ombros, costelas e crânio, sendo capaz de produzir 
novas células sanguíneas, processo chamado hematopoese.
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Sangue
▪ O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo, levando 
oxigênio e nutrientes a todos os órgãos. Ele é produzido na 
medula óssea e é formado por uma parte líquida (plasma) e 
uma parte celular (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e 
plaquetas).
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Células sanguíneas
▪ Plasma: Com uma coloração amarelo palha, é constituído por 
90% de água, proteínas e sais minerais. Através deles circulam 
por todo o organismo as substâncias nutritivas necessárias às 
células.
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Células sanguíneas
▪ Glóbulos vermelhos : Também conhecidos como hemácias, eles 
são assim chamados devido ao alto teor de hemoglobina, uma 
proteína avermelhada que contém ferro. A hemoglobina, por sua 
vez, capacita os glóbulos vermelhos a transportar oxigênio a 
todas as células do organismo.
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Células sanguíneas
▪ Glóbulos brancos: Também conhecidos por leucócitos, essas 
células são responsáveis por combater as infecções, destruindo 
diretamente as bactérias e vírus no sangue, além de produzir 
globulinas que fortalecem o sistema imunológico frente às 
doenças.
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Células sanguíneas
▪ Plaquetas : Pequenas células que tomam parte no processo de 
coagulação sanguínea, pois se acumulam ao redor de uma 
lesão e formam um "tampão" para interromper a hemorragia.
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Epidemiologia
▪ Em 2013 foram estimados cerca de 351 mil casos novos e 257 
mil óbitos por Leucemia no mundo; (INCA)
▪ No Brasil, no mesmo ano, foram registrados 6.316 óbitos por 
Leucemia, sendo 3.439 homens e 2.877 mulheres; (INCA)
▪ Segundo O Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, são 
estimados 10.800 novos casos em 2018 sendo 5.940 homens e 
4.860 mulheres;
▪ No Brasil, atualmente, a Leucemia é o 9º câncer mais comum 
entre os homens e o 11º entre as mulheres (ABRALE);
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Epidemiologia
▪ O risco de desenvolver Leucemia Linfoide Aguda é maior em 
crianças de até 5 anos. Após essa idade, o risco declina 
lentamente até a faixa dos 20 anos, começando a aumentar 
lentamente após os 50 anos; (ABRALE)
▪ A maioria dos casos de LLA ocorre em crianças mas a maioria das 
mortes pela doença ocorre em adultos; (ABRALE)
▪ Cerca de 40% dos casos de Leucemia Linfoide Aguda acontecem 
em adultos; (ABRALE)
▪ O risco de uma pessoa desenvolver Leucemia Linfoide Aguda é 
inferior a 0,1%. Esse risco é ligeiramente maior em homens do que 
em mulheres e maior em pessoas caucasianas do que negras. 
(ABRALE)
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Classificação da patologia
▪ As leucemias se dividem nas categorias mielóide e linfóide, de
acordo com a célula envolvida. No primeiro caso, deriva da
célula-tronco mielóide, e pode ser o granulócito, o eosinófilo, o
basófilo, o monócito ou o eritrócito. No segundo caso, o linfócito
é a célula doente.
▪ Há, ainda, uma classificação de acordo com a velocidade de
divisão dessas células: leucemia crônica, quando essa divisão é
mais lenta, e leucemia aguda, quando a velocidade é rápida.
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Classificação da patologia
Há, então, quatro tipos principais de leucemias:
▪ Leucemia mielóide aguda (LMA);
▪ Leucemia mielóide crônica (LMC);
▪ Leucemia linfóide aguda (LLA);
▪ Leucemia linfóide crônica (LLC);
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Mielóide▪ Leucemia mielóide crônica:
A leucemia mielóide crônica (LMC) é uma doença clonal maligna caracterizada por 
uma excessiva proliferação da linhagem mielóide (Fase Crônica - FC), seguida por 
uma perda progressiva da diferenciação celular. A doença é associada a uma 
anormalidade citogenética específica, o Cromossoma Philadelphia (Ph), que 
resulta de uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomas 9 
e 22, isto é, a t(9;22) e leva à formação de um novo gene leucemia-específico, o 
BCR-ABL, detectável.
Fases Evolutivas: Fase Crônica (FC); Acelerada ou de Transformação 
(FA); Fase Blástica ou Aguda (FB).
Apresenta-se comumente em pessoas idosas; 1-2 casos a cada 100.000 
habitante/ano
Idade média 45-55 anos
Corresponde a 15% das leucemias em adultos (ABRALE)
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Mielóide
▪ Leucemia mielóide aguda:
A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é uma doença maligna da 
medula óssea, onde mieloblastos expandem-se, acumulam-se e 
suprimem a atividade hematopoética normal. 
São achados mais de 7 diagnósticos de LMA conhecidos 
como M1, M2, M4, M5, M6 ou M7.
Ocorre pouco em crianças
Começa a incidir a partir dos 40 anos
É extremamente grave quando apresentada em crianças menores 
de 2 anos (ABRALE)
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Linfóide
▪ Leucemia Linfóide crônica:
É uma doença na qual ocorre aumento progressivo de linfócitos leucêmicos no 
sangue, que se infiltram na superfície dos gânglios linfáticos, baço e medula óssea. 
Ao diagnóstico, aproximadamente 90% de todos os pacientes com LLC têm mais de 
50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Excepcionalmente, ocorre em 
pessoas abaixo de 45 anos. Com o passar do tempo, a doença se espalha para os 
tecidos, levando a linfoadenomegalia (aumento dos gânglios 
linfáticos), hepatomegalia (aumento do fígado), esplenomegalia (aumento do baço).
Tipos de LLC :
▪ Leucemia prolinfocítica
▪ Leucemia linfocítica granular
▪ Tricoleucemia
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Linfóide
▪ Leucemia Linfóide crônica:
▪ Acomete indivíduos com idade mais avançada;
Não ocorre em crianças e é rara abaixo dos 30 anos;
É mais frequente nos países ocidentais (20% a 30% de 
todas as leucemias do adulto) e muito rara nos orientais;
Não tem relação com radiação ionizante;
Estima-se que a frequência dessa doença em parentes 
seja cerca de 7%, corroborando a crescente evidência de 
fatores hereditários. (Epidemiologia da 
leucemia linfocítica crônica e leucemia linfocítica crônica 
familiar, de Mihoko yamamoto e Vera L.P. Figueiredo)
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Linfóide
▪ Leucemia Linfóide aguda:
A leucemia linfóide aguda (LLA) é uma neoplasia maligna 
resultante da proliferação clonal e acúmulo de células que exibem 
marcadores celulares associados aos estágios precoces de 
maturação linfóide. Os blastos se acumulam na medula óssea 
(MO) e substituem a população normal da mesma.
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Linfóide
▪ Leucemia Linfóide aguda:
Síndrome de Down apresentam risco 10 a 20 vezes maior de 
desenvolver leucemia do que crianças normais; (Hospital do 
Câncer de Barreto)
Outras síndromes associadas à ocorrência de LLA incluem: 
Síndrome de Bloom, Anemia de Fanconi, Ataxia Telangectasia eSíndrome de Klinefelter (Hospital do Câncer de Barreto)
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Etiopatologia
Onde tudo começa...
▪Hematopoiese: processo de geração de elementos figurados do 
sangue( porção celular do sangue sanguíneos)
Esse processo durante a vida intrauterina
Acontece majoritarimente nos hepatocitos
E orgãos linfóides secundários. Em menor
Expressão na medula osseos de todos os ossos.
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Etiopatologia
▪ Na vida extrauterina, quando criança, medula presente na 
cavidade de todos os ossos leva a cabo os 
processos hematopoieticos.
▪ Quando adulto, somente as costelas, ossos do crânio, 
extremidades do ossos longos MMSS e MMII, parte esponjosa 
dos ossos curtos e o esterno desempenha essa função.
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Etiopatologia
▪ Células-tronco totipotente: tem a potencialidade de gerar todas 
as células do corpo, tanto a proveniente de tecidos embrionários, 
quanto de tecidos extraembrionário: Exemplo de células: Zigoto
▪ Células tronco pluripontente: Capazes de dá origiem a todas as 
células do corpo oriundas de tecidos embrionários(endoderme, 
mesoderme e ectoderme)
▪ Células tronco multi-potente: com devida restrição, elas dão 
origem a linhagem de células restrita ao sistema inserido: 
Exemplo de células: Células hematopoiéticas
▪ Células tronco unipotente: dá origem a apenas uma linhagem.
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Etiopatologia
▪ Embora os fatores de risco para o desenvolvimento da leucemia sejam 
conhecidos, há bastante imprecisão no que diz respeito a determinação de suas 
causas e por conseguinte de seus mecanismo fisiopatológicos. No entanto, os 
desdobramentos das pesquisas genéticas, atrelado ao desenvolvimento 
científico, tem cada vez caminhado a passos largos em sentido de descortinar a 
complexidade etiopatológica.
Os possíveis desencadeadores compartilhados, no geral, entre os diversos tipos 
de leucemia, são: tratamento quimioterápico pregresso, exposição ao raio X, 
Infecção virótica( LLA), contaminação por benzeno.
▪Processos fisiopatológicos da Leucemia mieloide aguda: é um dos tipos de 
leucemia, cujo o caráter genético, é considerado como o principal fator para o 
desencadeamento do doença.
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Fisiopatologia
▪ Na Leucemia Mieloide Crônica, uma desordem cromossômica, 
chamada de translocação, ocorre entre um pequeno fragmento 
dos braços longos dos cromossomos 9 e 22- t(9,22). 
Conhecida também como cromossomo philadelfia- mais 
precisamente cromossomo 22.
▪Gera genes híbridos ou de fusão.
▪Expressão do proto-oncogene em
▪Uma proteína chamada de BCR-
▪-ABL (P210) intensa atividade
▪tirosinoquinase
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Fisiopatologia
▪ As proteínas tirosinoquinase, em sua grande parte, são 
sinalizadores intercelulares, localizados em grande número 
no citpoplasma celular .Elas estão encarregadas de fosforilar( 
adição de grupo fosfato) em enzimas intermediarias inativas, 
que, quando ativadas atuam em diversos processos 
intracelulares.
▪ Elas estão indiretamente responsável pelo processo de 
proliferação célula, processos mitóticos e apoptóticos.
▪ O seu declínio no sistema, deprime a atividade proliferativa.
▪ O seu aumento exacerbado, muitas das vezes, geram anomalias 
malignas, como no caso da leucemia mieloide crônica.
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Fisiopatologia
▪ O cromosso Philadelfia estar relacionado com LMC EM 90% e 
percentagem menores na leucemia linfoide aguda (25-30%) e 
leucemia mieloide aguda(2-10%). No entanto, o que se tem por 
consenso, entre os estudiosos, é que elas são desencadeadas 
por processos diversificado.
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Fisiopatologia
▪ Leucemia Linfoide Crônica: Afeta em especifico os linfóticos B
▪ Ocorrência de translocação t(9;22) com a formação, no cromossomo 22 ,de um 
gene hibrido (cromossomo philadelfia)
▪ Mutações no gene p53 ( envolvidos nos processos de reparações de DNA e na 
apoptose de células anormais)
▪ A expressão da proteínas P210 bcr-abl pode resultar na má adesão do estroma 
medular da céula progenitora, o que as impede de receber fatores proveniente 
de células estromais, cujo objetivo é conduzir a diferenciação celular.
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Fisiopatologia
▪ Leucemia Linfoide Crônica: Afeta em especifico os linfóticos B
▪ Ocorrência de translocação t(9;22) com a formação, no cromossomo 22 ,de um 
gene hibrido (cromossomo philadelfia)
▪ Mutações no gene p53 ( envolvidos nos processos de reparações de DNA e na 
apoptose de células anormais)
▪ A expressão da proteínas P210 bcr-abl pode resultar na má adesão do estroma 
medular da céula progenitora, o que as impede de receber fatores proveniente 
de células estromais, cujo objetivo é conduzir a diferenciação celular.
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Fisiopatologia
▪ Leucemia Mieloide aguda:
▪ Mutações dos genes encarregados de expressar fatores de crescimento e de seus 
respectivos receptores
▪ Mutação dos genes supressores de crescimento celular.
▪ Ex: WT-1 ( gene supressor de wilms) expresso em células-tronco, associado ao 
mecanismo de diferenciação celular.
▪ Mutação do gene P53.
▪ Dá-se destaque também as drogas quimioterapicas utilizada 
outrora: agentes alquilantes e inibidores da topoisomerase.
▪ Translocações: t(15;17) ; t(8,21); t(9;22); t(11,23)
▪ Expressões alteradas nessas translocações
▪ Mutação do cromosso 21
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Fisiopatologia
▪Considerações finais:
▪Em casos de leucemia aguda, a proliferação de células imaturas muitas vezes 
podem suplantar, em números, a células normais. Isso é explicado, pelo 
prolongamento do tempo de vida dessas células, que parecem se estender em 
virtude da mutação do gene P53( responsáveis por processos apoptóticos)
▪Ocorrência da inibição da caspase-3 da mitocondria.
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Sinais e sintomas
▪ O corpo pode dar indícios de que algo não vai bem. Porém,
lembre-se: os sinais podem ser comuns a outros problemas de
saúde, portanto é preciso consultar um médico e relatar qual é a
frequência destes sintomas, intensidade de cada um e fazer os
exames que ele solicitar para se chegar a um diagnóstico.
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Sinais e sintomas
Leucemia Mieloide Aguda (LMC)
Os pacientes com leucemia mieloide aguda, muitas vezes, têm
vários sintomas não específicos, que podem incluir:
▪ Perda de peso. Hematomas e sangramentos
▪ Febre. Dores ósseas
▪ Sudorese noturna Sangramentos nas gengivas
▪ Fadiga
▪ Perda de apetite.
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Sinais e sintomas
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Sinais e sintomas
Leucemia Mielóide Crônica - LMC
A maior parte dos sintomas é causada pelo fato das células 
doentes tomarem o lugar das células normais na medula óssea. 
São eles:
▪ - Palidez, resultante de anemia;
- Cansaço e mal-estar;
- Desconforto no lado esquerdo do abdômen – o baço aumenta 
muito de tamanho;
- Suor excessivo;
- Perda de peso;
- Hematomas.
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Sinais e sintomas
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Sinais e sintomas
Leucemia Linfoide Aguda - LLA
▪
Palidez, cansaço e sonolência (resultantes da diminuição de glóbulos vermelhos);
▪ Hematomas, manchas (chamadas de petéquias) e sangramentos prolongados, devido à 
baixa de plaquetas;
▪ Infecções constantes, pela falta de glóbulos brancos;
▪ Linfonodos e baço aumentados, já que os linfoblastos (células doentes) se acumulam no 
sistema linfático;
▪ Dores de cabeça e vômito, provocados por uma possível infiltração das células doentes no 
líquido céfalo-raquiano;
▪ Dores ósseas e nas juntas.
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Sinais e sintomas
z
Sinais e sintomas
Leucemia Linfoide Crônica - LLC
Os sintomas da leucemia linfoide crônica aparecem gradualmente e 
podem incluir:
▪ Sensação de fraqueza.
▪ Sensação de cansaço.
▪ Perda de peso.
▪ Febre.
▪ Sudorese noturna.
▪ Aumento dos linfonodos.
▪ Sensação de saciedade.
z
Complicações
▪ A progressão da leucemia pode causar complicações devido aos 
seus sintomas. Algumas das complicações são resultado da 
redução de células sadias do sangue, dentre elas:
- Síndromeanêmica: resultado da redução de células vermelhas, 
caracterizada por fadiga, palidez, queda de cabelo, dores de 
cabeça, palpitações;
- Síndrome trombocitopênica: resultado da redução de plaquetas, 
que pode levar a sangramentos, petéquias, hemorragias, 
menstruação excessiva, sangue nas fezes;
- Síndrome leucopênica: resultado da redução de células brancas 
sadias, que pode levar a infecções frequentes, febre, aumento do 
baço e fígado, aftas recorrentes.
z
Complicações
▪ Além dessas síndromes, as células tumorais podem se infiltrar 
nos órgãos e tecidos e se proliferarem, causando metástase. 
As células podem principalmente se alojar no cérebro, 
testículos, gânglios linfáticos, fígado e baço.
▪ A perda de propriedades do sangue, pela drástica mudança em 
sua composição, podendo causar a morte dentro de um prazo 
mais ou menos curto
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Tratamento
▪ Tratamento para leucemia
Assim como a leucemia é separada em 4 tipos, a forma de 
tratamento também costuma variar de acordo com a causa da 
doença e suas variações. Geralmente, o tratamento da leucemia 
linfoide crônica não precisa ser feito imediatamente após o 
diagnóstico, diferente da leucemia aguda, que precisa de 
tratamento imediato com a quimioterapia e, até mesmo, o 
transplante de medula.
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Tratamento
▪ Quimioterapia
A principal forma de tratar a leucemia é com a quimioterapia. A 
forma como ela é feita depende de fatores específicos de cada 
paciente e será o médico quem avaliará a melhor forma de realizá-
la. Esse tipo de tratamento usa produtos químicos para combater 
as células da leucemia. Dependendo do caso, somente um 
medicamento é usado, ou então, uma combinação de diversos 
deles pode ser utilizado para que o tratamento seja feito.
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Tratamento
▪ Radioterapia
A radioterapia é utilizada, na maioria das vezes, por pacientes que 
sofrem da leucemia linfoide crônica, para que as 
massas linfonodais sejam diminuídas. Ainda, a radioterapia pode 
ser usada para preparar o paciente para o transplante de medula 
óssea. A radioterapia usa raios-X e outros feixes de alta 
intensidade para danificar células leucêmicas e inibir o 
crescimento.
z
Tratamento
▪ Terapia biológica
Esse tipo de tratamento é feito com terapias que auxiliam o sistema 
imunológico a atacar e reconhecer células leucêmicas.
z
Tratamento
▪ Transplante de células tronco
O procedimento é baseado na substituição da medula óssea afetada 
pelo câncer por uma saudável. Antes que ocorra o transplante, 
sessões de quimioterapia e radioterapia podem ser feitas para que a 
medula óssea doente seja destruída. A infusão de células tronco são 
indicadas para reconstruir a medula.
O médico deve analisar vários fatores até decidir qual a melhor forma 
de tratar a doença, mas, geralmente, o tratamento é feito para destruir 
as células causadoras da leucemia, para que a medula óssea volte a 
produzir células normais. Em alguns casos específicos da doença, o 
transplante de medula óssea é indicado.
z
Tratamento
▪ Fases do tratamento
O tratamento pode ser feito em algumas fases. A primeira consiste em 
atingir a remissão completa, ou seja, a cura que pode ser obtida 
através da poliquimioterapia. Isso ocorre somente após meses de 
tratamento e quando exames não demonstram mais anormalidades 
antes presentes.
Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de 
leucemia, podendo durar menos de um ano nas leucemias mieloides e 
mais de dois anos nas linfoides. Nelas, outras três fases são 
conhecidas:
.
z
Tratamento
▪ Consolidação
Tratamento intensivo com substâncias não utilizadas anteriormente.
▪ Reindução
Repetição de medicamentos usados na fase de indução da remissão.
▪ Manutenção
Tratamento mais brando e contínuo que pode durar vários meses.
▪ Em casos de poliquimioterapia pode ser necessário internamento do paciente por conta de 
infecções que podem ocorrer por causa da queda de glóbulos brancos que acontecem 
durante o tratamento.
.
z
Tratamento
▪ Medicamentos para leucemia:
▪ Celestone Dexametasona
▪ Decadron Dipropionato de Betametasona
▪ Androcortil Fosfato Sódico de Prednisolona
▪ Betatrinta Prednisona
▪ Duoflam Diprospan
▪ Predsim
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Diagnóstico de Enfermagem
▪ Dor aguda relacionado a agentes lesivos
▪ Deambulação prejudicada
▪ Risco de sangramento relacionados a coagulopatias inerentes
▪ Risco de tensão do papel do cuidador
z
Diagnóstico de Enfermagem
▪ Risco para infecção relacionados a doença.
▪ Alto risco para ferimentos relacionados ao perfil sanguíneo anormal e uso de 
agentes farmacêuticos.
▪ Integridade da pele diminuída relacionada aos efeitos tóxicos da quimioterapia.
▪ Fadiga e intolerância a atividade relacionada a anorexia e a doença.
▪ Nutrição alterada menos do que as necessidades corporais relacionadas a dor, 
náuseas e anorexia.
▪ Conforto prejudicado relacionado aos sintomas relativos à doença.
▪ Distúrbio no padrão do sono, relacionado as alterações sensoriais internas 
(estresse psicológico, dores, febre noturna e inatividade).
z
Diagnóstico de Enfermagem
▪ Identidade pessoal perturbada relacionada a baixa autoestima, caracterizada 
pela alteração na imagem corporal.
▪ Distúrbio na imagem corporal relacionado a doença.
▪ Mucosa oral alterada relacionada ás mudanças na camada interna do trato 
gastrintestinal da quimioterapia.
▪ Ansiedade relacionado a ameaça de morte.
▪ Medo relacionado a dor, ansiedade e enfermidade.
▪ Mobilidade física prejudicada relacionada a isolamento protetor e a flebite.
▪ Hipertermia relacionado a doença.
z
Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem
Dor aguda relacionado a agentes 
lesivos
• Administrar analgésicos tópicos ou 
sistêmicos, conforme necessidade. 
Verificar medicações prescritas.
Hipertermia relacionado a doença 
base
• Instalar curva térmica de 4 em 4 
horas.
Colher hemocultura de dois sítios 
diferentes, periférico e central, se 
houver, ou de dois sítios 
periféricos. Administrar medicação 
antipirética e iniciar 
antibioticoterapia imediata, 
conforme prescrição medica. 
Encorajar banho morno e aplicar 
compressas frias em virilha e 
axilas, caso haja febre persistente
Risco de Infecção relacionado a 
imunossupressão
• Monitorar sinais e sintomas 
sistêmicos e locais de infecção. 
Seguir as precauções 
neutropênicas, quando necessário.
Ensinar o paciente e aos familiares 
a forma de evitar infecções
zDiagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem
Deambulação prejudicada Auxiliar o indivíduo sem equilíbrio na 
deambulação. • Identificar os 
pacientes com risco de queda.
Risco de sangramento relacionados 
a coagulopatias inerentes (trombocito
penia)
• Monitorar sinais de sangramento. 
Monitorar a contagem de plaquetas, 
inclusive exames de coagulação. 
Orientar criança/familiar sobre sinais 
de sangramento e a importância de 
relatá-los a equipe de saúde.
Evitar procedimentos invasivos 
(cateterismo vesical, sondagem 
nasoenteral, injeções subcutâneas e 
intramusculares) com contagem de 
plaquetas menor do que 20.000. 
Orientar o uso de escova de dente 
macia ou escova de espuma.
Orientar repouso absoluto no leito 
com contagem de plaquetas menor do 
que 5.000.
zDiagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem
Fadiga relacionado à anemia Evitar procedimentos de enfermagem 
durante o período de repouso. 
Limitar o estímulo ambiental 
(iluminação e ruídos excessivos) 
Encorajar per íodos alternados de 
repouso e atividade conforme 
capacidade física.
Risco de tensão do papel do cuidador Determinar o nívelde conhecimento 
do cuidador •Encorajar a família a 
participar de grupos de orientação e 
apoio. •Encaminhar a família ao 
serviço de Psicologia para 
acompanhamento, quando 
necessário.
zDiagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem
Alto risco para ferimentos 
relacionados ao perfil sanguíneo 
anormal e uso de agentes 
farmacêuticos
Proteger proeminências ósseas; 
instalação de colchão casca de ovo; 
vigiar sangramentos
Nutrição alterada menos do que as 
necessidades corporais relacionadas 
a dor, náuseas e anorexia
Ofertar dieta e observar a aceitação
Conforto prejudicado relacionado aos 
sintomas relativos à doença
Observar o padrão do sono, 
atentando a queixa
Mucosa oral alterada relacionada às 
mudanças na camada interna do trato 
gastrintestinal da quimioterapia
Higiene oral
Ansiedade relacionado a ameaça de 
morte.
Apoio psicológico
z
Referências
▪ ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia)
▪ INCA (Instituto Nacional do Câncer)
▪ Epidemiologia da leucemia linfocítica crônica e leucemia 
linfocítica crônica familiar, de Mihoko yamamoto e Vera L.P. 
Figueiredo
▪ https://www.hcancerbarretos.com.br
▪ Lorenzi, T. F. Manual De Hematologia Propedêutica E Clínica, 
4ª Edição (Guanabara Koogan)

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