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relatorio reações quimicas

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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Câmpus Santo Ângelo
DCS - Departamento de Ciências da Saúde
Curso de Farmácia
Disciplina: Química Geral e Inorgânica
“Reações Químicas”
Alunos:
Eduarda Schünke
Tainá Lang Wagner
Professor: Ivan Carlos Casagrande
Santo Ângelo, 05, 12, 19 e 26 de abril de 2018.
1 – OBJETIVO
	Este relatório tem por objetivo demonstrar como ocorrem as reações químicas, e no que os elementos após misturados se transformam. Evidenciará também quais os tipos de reações possíveis, qual o motivo de ocorrerem e como foram realizadas. 
2 – INTRODUÇÃO
No dia a dia, as substâncias sofrem transformações nem sempre percebidas pelas pessoas – a matéria é submetida à frequentes mudanças físicas e químicas. As transformações físicas são àquelas nas quais não ocorre alteração na estrutura interna da matéria, isto é, não há formação de novas substâncias. Em relação às transformações químicas, ou seja, as reações, estas geralmente ocorrem por meio de interação entre os materiais nelas envolvidos e, assim, os elementos presentes nas substâncias inicialmente, em contato, rearranjam-se para formar novas substâncias.
Para que uma reação ocorra é preciso que as substâncias envolvidas encontrem condições favoráveis – tendência a reagir, condições adequadas de temperatura, pressão etc. As reações podem ocorrer naturalmente ou por meio da criação de condições favoráveis (LISBOA, 2010).
	A química é uma ciência que se apropria de uma linguagem própria. Por meio de símbolos são representados elementos químicos, que estão presentes na tabela periódica. A partir da interação entre estes, surgem novas substâncias, que são representadas pelas fórmulas químicas. Sob determinadas condições estas substâncias reagem entre si dando origem aos fenômenos químicos. Estes, por sua vez, também chamados de reações químicas, são representados pelas equações químicas, suja função é informar o que ocorre durante o processo. Segundo Feltre (2004, p.238) equação química é a representação simbólica e abreviada de uma reação química (ou fenômeno químico). As equações químicas representam a escrita usada pelos químicos.
	A representação da equação química de forma generalizada é
sendo que as substâncias participantes da reação química são representadas por fórmulas químicas. “No primeiro membro [da reação], aparecem os reagentes, isto é, as substâncias que entram em reação; no segundo membro, aparecem os produtos, isto é, as substâncias que são formadas pela reação” (FELTRE, 2004, p.238).
Algumas características das substâncias podem nos revelar a ocorrência de transformações químicas – produção ou absorção de energia (calor, luz, eletricidade etc.), mudança de cor, desprendimento de gás, entre outros –, porém, não são apenas essas evidências que nos revelam se ocorreu ou não uma transformação, elas apenas nos dão indícios. Quando nenhuma delas é observada, há a necessidade de procurar por outros sinais que nos levem a uma resposta mais segura quanto à ocorrência de transformações químicas. De acordo com Pitombo e Marcondes (2004), as evidências de uma transformação são marcadas pelas variações ocorridas entre o estado inicial e final do processo. É importante que durante uma observação sejam anotados os resultados para melhor compreensão do problema em questão, e, dessa maneira, conduzir a conclusões, respeitando determinados limites, para que estas possam ser validadas.
Ao escrever uma equação química é necessária uma preocupação em apresenta-la corretamente balanceada, onde os coeficientes estequiométricos devem estar indicados corretamente, pois caso o contrário, a conservação dos átomos não estará sendo respeitada. 
Devido aos grandes avanços ano a ano na química e o acúmulo de informações, houve a necessidade de padronizar algumas regras, nomenclaturas, representação, respeitando-se determinadas convenções e normas internacionais. Criou-se então uma autoridade mundial, IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada), responsável pela nomenclatura química, terminologia, métodos de medição, entre outros dados relacionados a esta ciência.
De acordo com Lisboa (2010), no desenvolvimento da ciência, os químicos buscavam classificar as reações visando facilitar suas pesquisas e, para isto, podem ser considerados diversos aspectos, dentre eles o número de substâncias formadas, a presença de substâncias simples, entre outros. Assim, é possível apresentar a classificação das reações inorgânicas da seguinte forma: adição ou síntese. decomposição ou análise, simples troca, dupla troca.
Cada reação é caracterizada por alguns pontos específicos para que seja considerada tal. Para ser considerada uma reação de adição ou síntese ela deve ter dois ou mais reagentes que originam somente um produto distinto. Já para a de decomposição ou análise deve-se ter somente um reagente que origina dois ou mais produtos, sendo então o contrário da anterior. A simples troca ocorre quando uma substância simples reage com uma substância composta para formar outra substância simples e outra composta, podendo ser chamada também de reação de deslocamento ou substituição. A dupla troca é semelhante a anterior porem ocorre quando, duas substâncias compostas fazem a troca dos seus íons, de modo a formar outras substâncias mais estáveis do ponto de vista termodinâmico.
	.
3 – PARTE EXPERIMENTAL
3.1 – Materiais:
Almofariz com pistilo (capsula de porcelana grossa)
Balança de precisão
Bastão de vidro
Béquer
Bico de Bunsen.
Cápsula de porcelana fina
Chapa com agitador magnético
Chupetinha
Dessecador
Espátula
Fósforo
Funil
Grampo
Kitassato
Papel filtro
Pinça
Pipeta de Pasteur
Pipetador verde (10ml)
Pisseta com água
Proveta
Rolha
Suporte para tubos de ensaio
Tela de amianto
Tenaz
Tripé
Tubo de ensaio
Vidro relógio
3.2 – Reagentes:
Ácido Clorídrico
Ácido nítrico
Bicarbonato de sódio
Carbonato de sódio
Cloreto de ferro (III)
Cobre (em forma de moeda)
Cobre (na forma de fio grosso)
Cromato de potássio
Dicromato de potássio
Dióxido de manganês
Etilenodiamina 
Fenolftaleína
Ferro (na forma de bombril)
Glicerina
Hidróxido de amônio
Hidróxido de cálcio
Hidróxido de potássio
Hidróxido de Sódio
Iodeto de potássio
Iodo
Magnésio
Magnésio metálico
Nitrato de chumbo
Nitrato de prata
Permanganato de potássio
Peróxido de hidrogênio
Sulfato de cobre (II)
Sulfato de níquel (II) 
Zinco
3.3 –	Procedimentos Experimentais:
	Para a realização da primeira reação, descrita na fórmula 2Mg(s) + 1O2(g) 2MgO(s), foi montado um sistema no qual havia um bico de Bunsen ligado à rede de gás central do laboratório, foram separadas uma pinça e uma porção do reagente magnésio metálico, em forma de fitas metálicas. Acendeu-se o fogo, com a pinça pegou-se uma parte do magnésio e colocou-se sobre o fogo.
	Para a reação seguinte 1NiSO4(aq) + 3C2H8N2(L) (Etilenodiamina) 1[Ni(C2H8N2)3]SO4, foi utilizado uma chapa com agitador magnético, na qual foi posicionado um béquer com um pouco de solução de sulfato de níquel (tem sua cor azulada) e então adicionado água com uma pisseta, para que se tivesse um maior volume, em outro béquer foi colocado uma porção de etilenodiamina, a qual foi aspirada com o auxilio de uma pipeta de pasteur acoplada a uma chupetinha e gotejado em torno de 30 gotas na solução de sulfato de níquel com o agitador magnético ligado.
Na realização da reação representada na seguinte equação 1NiSO4(aq) + 2C4H8N2O2 (dimetilglioxima(solução alcoólica)) 1[Ni(C4H7N2O2)2](s) + 1H2SO4(aq), utilizou-se 2 tubos de ensaio posicionados em um suporte para tubos de ensaio, nos quais foi colocado sulfato de níquel (II) e água contida na pisseta em um deles e no outro dimetilglioxima, com o auxilio da pipeta de pasteur com a chupetinha acoplada adicionou-se a dimetilglioxima a solução de sulfato de níquel, agitou-se até completa mistura, após isso se pesou o papel filtro e o colocou no funil acopladoa um erlenmeyer onde foi colocado o que se formou no tubo de ensaio, após o termino da filtragem o papel filtro foi colocado em um vidro relógio e levado a um dessecador para após seco realizar nova pesagem.
A seguinte reação dada pela equação 14KMnO4(s) + 4C3H8O3(L) (Glicerina) 7K2CO3(s) + 7Mn2O3(s) + 5CO2(g) + 16H2O(L), foi realizada utilizando uma capsula de porcelana fina, onde foi colocado uma porção de permanganato de potássio e levado para a capela, foi utilizado também um béquer onde colocou-se glicerina e posteriormente foi levado a capela também, com o exaustor desligado a glicerina foi adicionada, utilizando o béquer, ao permanganato de potássio e após extinta a reação se ligou o exaustor.
Na realização da seguinte reação dada pela equação H2O2(l) + catalisador H2O(l) + O2(g) (catalisador = MnO2, KI, KOH – todos sólidos) utilizou-se 4 tubos de ensaio posicionados em um suporte para tubos de ensaio, onde se adicionou aproximadamente 2ml de peróxido de hidrogênio em cada um dos tubos com o auxílio de uma pipeta acoplada a um pipetador verde, foram utilizados também 3 béqueres, em cada um deles foi colocado um catalisador utilizando espátulas individuais para cada um deles, a mesma espátula foi utilizada para adicionar do béquer para o tubo de ensaio, no primeiro foi colocado dióxido de manganês, no outro iodeto de potássio e no terceiro hidróxido de potássio. Após foi adicionado um pouco de cada catalisador em um tubo de ensaio na sequência, e no quarto tubo foi adicionado novamente o primeiro catalisador.	
Para realizar a reação dada pela seguinte equação, 1Mg(s) + 2HCℓ(aq) 1MgCℓ2(aq) + 1H2(g), utilizou-se um erlenmeyer no qual foi colocado fitas de magnésio metálico, foi também separado ácido clorídrico em um béquer, que posteriormente foi acrescentado ao recipiente com as tiras de magnésio, após ocorrida a reação se utilizou um fosforo para incendiar o que havia se formado.
A presente equação, Fe(s) na forma de bombril + CuSO4(aq) FeSO4(aq) + Cu(s), representa uma reação que foi realizada, no momento de sua execução utilizou-se uma proveta graduada com uma solução de sulfato de cobre (II), aproximadamente 140ml, pegou-se uma parte do bombril e com o auxílio de um bastão de vidro mergulhou-o na solução até ser completamente coberto. 
Na realização da reação descrita na equação Zn(s – Na forma de pó de zinco) + I2(s) ZnI2(s), utilizou-se um almofariz com pistilo onde foi colocado pó de zinco e posteriormente iodo e então triturado até formar um pó homogêneo, na capela foi preparado um sistema com tripé e uma tela de amianto, onde foi colocado o conteúdo do almofariz. Após organizado o sistema com o auxilio de uma pipeta de pasteur acoplada a uma chupetinha foi aspirado água que estava em um béquer, e gotejado em cima da mistura.
A seguinte reação dada pela equação 2NaOH(aq) + 1CuSO4(aq) 1Cu(OH)2(s) + 1Na2SO4(aq), foi realizada utilizando dois tubos de ensaio posicionados sobre um suporte para tubos de ensaio, em um tubo de ensaio foi colocado uma porção de hidróxido de sódio e no outro um pouco de sulfato de cobre (II), com o auxilio de uma pipeta de pasteur acoplada a uma chupetinha foi aspirado o hidróxido de sódio e gotejado no sulfato de cobre, após gotejar todo o hidróxido de sódio, o frasco contendo a mistura foi agitado para homogeneização
A seguinte reação dada pela equação 2NaOH(aq) + 1CuSO4(aq) + aquecimento 1CuO(s) + 1Na2SO4(aq) + H2O(l), foi realizada utilizando dois tubos de ensaio posicionados sobre um suporte para tubos de ensaio, em um tubo de ensaio foi colocado uma porção de hidróxido de sódio e no outro um pouco de sulfato de cobre (II), com o auxílio de uma pipeta de pasteur acoplada a uma chupetinha foi aspirado o hidróxido de sódio e gotejado no sulfato de cobre, após gotejar todo o hidróxido de sódio, o frasco contendo a mistura foi agitado para homogeneização. Após esse processo pegou-se um bico de Bunsen que está ligado a rede central de gás do laboratório, incendiou-se o bico e então com a ajuda de um pregador o tubo de ensaio contendo a mistura foi levado até a chama para aquecimento.
A reação a seguir dada pela equação NaOH(aq) + HCℓ(aq) NaCℓ(aq) + H2O(l), utilizou-se 2 tubos de ensaio colocados em um suporte para tubos de ensaio, em um tubo foi colocado ácido clorídrico, e no outro tubo de ensaio colocou-se hidróxido de sódio. Com a ajuda de uma pipeta de pasteur gotejou-se uma pequena parte do hidróxido de sódio na solução de ácido clorídrico.
	A reação a seguir dada pela equação NaOH(aq) + HCℓ(aq) + Fenolftaleína NaCℓ(aq) + H2O(l) utilizou-se 3 tubos de ensaio colocados em um suporte para tubos de ensaio, em um tubo foi colocado ácido clorídrico, no outro tubo de ensaio colocou-se hidróxido de sódio e no terceiro uma solução de fenolftaleína. Com a ajuda de uma pipeta de pasteur gotejou-se uma pequena parte do hidróxido de sódio na solução de ácido clorídrico, após isso colocou-se a fenolftaleína aos poucos na solução de hidróxido de sódio com ácido clorídrico. Depois colocou-se o restante do hidróxido de sódio.
	A presente equação NaHCO3(aq) + HCℓ(aq) NaCℓ(aq) + CO2(g) + H2O(l), representa uma reação, que foi realizada utilizando 2 tubos de ensaio colocados em um suporte para tubos de ensaio, no primeiro tubo foi colocado bicarbonato de sódio aquoso, e no segundo uma pequena quantidade de ácido clorídrico. Com a ajuda de uma pipeta de pasteur acoplada a uma chupetinha adicionou-se o ácido ao bicarbonato e após agitou-se para completa homogeneização.
	A reação dada pela equação 1CuSO4(aq) + 4NH4OH(aq) 1[Cu(NH3)4]SO4(aq) + 4H2O(l), foi realizada utilizando 2 tubos de ensaio presos a um suporte para tubos de ensaio, em um dos tubos foi adicionado uma solução de sulfato de cobre (II) no outro adicionou-se hidróxido de amônia, com uma pipeta de pasteur acoplada a uma chupetinha gotejou-se o hidróxido de amônia na solução de sulfato de cobre, após fez-se a homogeneização agitando o frasco.
Para realizar a reação descrita na equação seguinte AgNO3(aq) + NaCℓ(aq) AgCℓ(s) + NaNO3(aq) utilizou-se 2 tubos de ensaio, foi colocada uma substância em cada um deles, no primeiro colocou-se nitrato de prata, no segundo cloreto de sódio, com a ajuda de uma pipeta de pasteur com uma chupetinha adicionou-se o nitrato de prata ao cloreto de sódio.
A equação AgNO3(aq) + Cu(s – No forma de fio de cobre) Ag(s) + Cu(NO3)2(aq), representa uma reação que para ser realizada utilizou-se um béquer grande onde se colocou a solução de nitrato de prata, pegou-se então um fio grosso de cobre e adicionou-o ao béquer com a solução e o deixou descansando.
Para realizar a seguinte reação descrita na equação Pb(NO3)2(aq) + K2CrO4(aq) PbCrO4(s) + 2KNO3(aq) utilizou-se 2 tubos de ensaio localizados em um suporte para tubos de ensaio, no primeiro adicionou-se nitrato de chumbo, no outro cromato de potássio. Adicionou-se então o cromato de potássio ao nitrato de chumbo com uma pipeta de pasteur acoplada a uma chupetinha, após todo conteúdo adicionado agitou-se para uma completa homogeneização, e deixou-se descansar por alguns minutos.
A equação Ca(OH)2(aq) + Na2CO3(aq) CaCO3(s) + 2NaOH(aq), expressa uma reação que foi realizada utilizando 2 tubos de ensaio onde em cada um deles foi colocada uma substância, no primeiro colocou-se hidróxido de cálcio, no outro uma solução de carbonato de sódio. Após preparados os materiais com o auxilio de uma pipeta de pasteur com uma chupetinha gotejou-se toda a solução de carbonato de sódio no tubo de ensaio que continha hidróxido de cálcio. Para completa homogeneização se agitou o conteúdo.
A reação representada pela equação 1FeCℓ3(aq) + 3NaOH(aq) 1Fe(OH)3(s) + 3NaCℓ(aq), foi realizada e para tal e utilizou-se 2 tubos de ensaio, localizados em um suporte para tubo de ensaio, onde no primeiro se colocou uma porção de cloreto de ferro (III) e no segundo colocou-se hidróxido de sódio. Pegou-se então uma pipeta de pasteur com uma chupetinha e gotejou-se todo o hidróxido de sódio no tubo em que havia cloreto de ferro(III), posteriormenteagitou-se para completa homogeneização e então deixou-se o conteúdo descansar.
A reação dada pela equação 2AgNO3(aq) + K2Cr2O7(aq) 1Ag2Cr2O7(s) + 2 KNO3(aq), foi realizada e para tal foram utilizados 2 tubos de ensaio acoplados a um suporte, onde no primeiro tubo foi colocado nitrato de prata e no segundo tubo dicromato de potássio. Para mistura-los utilizou-se uma pipeta de pasteur com uma chupetinha, gotejou-se o nitrato de prata no tubo do dicromato de potássio, agitou-se e deixou-se reservado.
A equação 1Cu(s) + 4HNO3(conc.) 1Cu(NO3)2(aq) + 2NO2(g) + 2H2O(l), representa uma reação que foi realizada e utilizou-se um erlenmeyer no qual colocou-se ácido nítrico, após pegou-se uma moeda de 5 centavos, que tem o seu envoltório feito de cobre, e colocou-se ela dentro do frasco.
A equação a seguir K2Cr2O7(aq) + CuSO4(aq) foi realizada utilizando 2 tubos de ensaio em um suporte para tubos de ensaio, adicionou-se em cada tubo os respectivos reagentes, no primeiro dicromato de potássio, e no segundo sulfato de cobre (II). Com uma pipeta de pasteur colocou-se o sulfato de cobre no dicromato de potássio.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
	A obtenção de resultados após qualquer atividade demonstra que ela foi executada com êxito, deve-se descrever com detalhes o que ocorreu para que possa ser um norte a quem deseja repetir as mesmas. Se trará dados, e informações que levaram a discussões pós realizados as atividades.
	A primeira reação feita, dada pela equação 2Mg(s) + 1O2(g) 2MgO(s), onde foi queimado o magnésio, figura 1 e 2 em forma de fita metálica resultou em um subproduto. Esse resultado se deu por conta da oxidação da fita no momento em que foi queimada, resultando em óxido de magnésio, um pó de cor esbranquiçada, porem com algumas 
impurezas. Pode-se concluir que houve sim uma reação pela mudança de cor, e houve uma liberação de calor, e uma reação de síntese.
Figura 1: fitas de magnésio metálico Figura 2: queima do magnésio
	
	
	Na seguinte, representada na equação 1NiSO4(aq) + 3C2H8N2(L) (Etilenodiamina) 1[Ni(C2H8N2)3]SO4, a cada etilenodiamina adicionada a solução de sulfato de níquel (II) ocorre uma mudança de cor, figura 3a, 3b e 3c essa e a evidencia de ocorreu uma reação, e após as 3 etilenodiaminas adicionadas por mais que se acrescente, a cor se mantem a mesma. Isso ocorre pois há uma saturação da reação, essa reação representa uma síntese. 
Fig 3a: adição de uma C2H8N2 Fig 3b: adição de 2 C2H8N2 Fig 3c: adição de 3 C2H8N2
	
	
	
	A terceira reação, dada na equação 1NiSO4(aq) + 2C4H8N2O2 (dimetilglioxima(solução alcoólica)) 1[Ni(C4H7N2O2)2](s) + 1H2SO4(aq), foi evidenciada pela sedimentação de um sólido de cor rosa pink ( figuras 4a, 4b, 5) para separar esse solido do liquido fez-se uma filtração (figura 6a, 6b e 7). Como queria-se obter a massa desse solido se pesou o papel filtro antes de coloca-lo no funil, seu peso foi de 0,9619 gramas, foi então realizada a filtração e após completa-la foi retirado com cuidado o papel filtro com o solido e depositado em um vidro relógio para que pudesse ser então levado ao dessecador onde descansou por 1 dia para completa secagem, após esse período pesou-se o solido juntamente com o papel filtro tendo então como peso na balança 0,9933 gramas (figura 8), constatando-se que o solido formado, chamado de Bis-Dimetilglioximatoníquel II, teve como massa 0,0314 gramas. As evidências de que reação realmente ocorreu foram a mudança de cores e a precipitação de um sólido, sendo essa uma reação de simples troca.
Fig 4a: reagentes puros Fig 4b: reagentes diluídos fig 5: precipitação de solido rosa
	
	
	
	
	
	
Fig 6a:filtragem com liquido ainda Fig 6b: fim da filtragem fig 7: peso do solido após seco
	
	
	
	A quarta reação, é um tanto quanto expressiva, dada pela equação 14KMnO4(s) + 4C3H8O3(L) (Glicerina) 7K2CO3(s) + 7Mn2O3(s) + 5CO2(g) + 16H2O(L),(figura 8) onde ocorre uma oxidação da glicerina (figura 9) levando ao aparecimento de uma chama expressiva (figura 10), após sua extinção restam 2 compostos sólidos, carbonato de potássio e óxido de manganês, e água (figura 11), por conta do fogo é chamada de reação exotérmica, e caracterizada por ser redox, redução e oxidação.
Fig 8: reagentes na capsula fig 9: inicio da reação fig 10:chama expressiva
	
	
	
Fig 11: produto da reação
A reação que provem da equação, H2O2(l) + catalisador H2O(l) + O2(g) (catalisador = MnO2, KI, KOH – todos sólidos) (figura 12, 13, 14, 15, 16, 17) é caracterizada pela liberação de calor e precipitação de um sólido ao fundo. É considerada uma reação de decomposição.
Fig 12: tubo com água oxigenada fig 13: adição de MnO2 fig 14: Adição de KI
	
	
	
	
	
	
Fig 15: reação de KI com H2O2 fig 16: reação de KOH Fig 17: tubos após reações.
	A sexta reação realizada, tem por equação 1Mg(s) + 2HCℓ(aq) 1MgCℓ2(aq) + 1H2(g), (figura 18) e dela resulta um gás altamente inflamável que após incendiado, queima até o fim da reação (figura 19 e 20), essa reação é caracterizada pela mudança de cor e liberação do gás que sem o fogo não pode ser visto. É uma reação de simples troca.
Fig 18: preparação dos reagentes Fig 19: ínicio da reação e liberação de gás fig 20:fim da reação
	
	
	
	A reação dada na equação, Fe(s) na forma de bombril + CuSO4(aq) FeSO4(aq) + Cu(s),(figura 21) é considerada redox e simples troca, é caracterizada pela mudança na cor do bombril o tornando avermelhado e no liquido em que ele estava mergulhado o tornando esbranquiçado (figua 22, 23, 24).
Fig 21: reação montada com os reagentes Fig 22: inicio da reação
	
	
	
	
Fig 23: constatação de liberação de calor Fig 24: reação completa
	A próxima reação representada pela equação Zn(s – Na forma de pó de zinco) + I2(s) ZnI2(s), é classificada como síntese, quando misturados os dois reagentes e acrescentado água (figura 25) a reação deveria incendiar, porem quando realizada ela somente emanou fumaça sem apresentar fogo ativo (figura 26), acredita-se que o motivo disso seria os reagentes guardados a muito tempo e fora do prazo de validade, mesmo assim pode-se ter uma noção de como a reação funciona (figura 27), ela libera calor, e é por isso que é caracterizada.
Fig 25: sistema pronto Fig 26: inicio da reação Fig 27: produto resultante
	
	
	
	A equação 2NaOH(aq) + 1CuSO4(aq) 1Cu(OH)2(s) + 1Na2SO4(aq) produz uma reação caracterizada pela precipitação de um solido de cor azul denominado hidróxido de cobre que assume aparência de plasma na solução de sulfato de sódio, é uma reação de dupla troca. Após ela foi aquecida (figura 28a e 28b), dando origem a equação NaOH(aq) + CuSO4(aq) + aquecimento CuO(s) + Na2SO4(aq) + H2O(l), onde então o solido mudou de cor e se precipitou (figura 29a e 29b).
Fig 28a e 28b: aquecimento da solução Fig 29a e 29b: inicio da reação e mudança de cor
	
	
	
	
	A décima primeira reação que tem por equação NaOH(aq) + HCℓ(aq) NaCℓ(aq) + H2O(l) tem por única evidência uma liberação de calor pois as duas substâncias são transparentes e quando misturadas continuam da mesma forma, para evidenciar reação utilizou-se fenolftaleína(figura 30) , deixando a equação assim equação NaOH(aq) + HCℓ(aq) + Fenolftaleína NaCℓ(aq) + H2O(l), a adição da fenolftaleína deixou a solução com uma cor purpura devido ao pH da reação ser mais básico, na medida que foi acrescentado ácido clorídrico (figura 31a e 31b) a cor foi mudando até ficar novamente transparente. Somente assim consegue-se evidenciar a reação ocorrida, ela e classificada como dupla troca e acido-base.
Fig 30:adição da fenolftaleína fig 31a: adição de ácido clorídrico Fig 31b: mudança de cor
	
	
	
	A decima terceira reação, escrita na equação NaHCO3(aq) + HCℓ(aq) NaCℓ(aq) + CO2(g) + H2O(l) (figura 32) pode ser identificada pelo aquecimento da mistura e formaçãode algumas bolhas de gás carbônico na mistura (figura 33).
Fig 32: reagentes prontos fig 33: reação completa
	
	
	A reação da equação 1CuSO4(aq) + 4NH4OH(aq) 1[Cu(NH3)4]SO4(aq) + 4H2O(l) foi realizada chegando-se então ao resultado caracterizado por uma solução aquosa chamada de sulfato de tetraminocobre (Figura 34a e 34b) . Sendo então classificada como uma reação de dupla troca.
Fig 34a e 34b: produto da reação, sulfato de tetraminocobre.
	
	
	A equação AgNO3(aq) + NaCℓ(aq) AgCℓ(s) + NaNO3(aq) caracteriza uma reação que tem por produto cloreto de prata que fica precipitado ao fundo do tubo de ensaio enquanto a solução aquosa de nitrato de sódio fica por cima. Classificada como dupla troca.
	A reação formada pela equação AgNO3(aq) + Cu(s – No forma de fio de cobre) Ag(s) + Cu(NO3)2(aq) é evidenciada pela formação de cristais de prata em torno do fio de cobre (figura 35), e ainda pela mudança, mesmo que leve, de coloração na solução advinda da soltura de cobre do fio. É uma reação de simples troca.
Fig 35: formação de cristais em torno do fio. 
	A decima sétima reação dada pela equação Pb(NO3)2(aq) + K2CrO4(aq) PbCrO4(s) + 2KNO3(aq) (figura 36) forma um precipitado de cromato de chumbo de cor amarelo brilhante (figura 37) e em suspensão uma solução aquosa de nitrato de potássio, é classificada como reação de dupla troca e precipitação.
Fig 36: reagentes preparados Fig 37: produto da reação
	
	
	Na décima oitava reação que tem como equação Ca(OH)2(aq) + Na2CO3(aq) CaCO3(s) + 2NaOH(aq) resulta em um produto solido precipitado de coloração branca denominado carbonato de cálcio, classificada como reação de dupla troca e precipitação.
	A decima nona reação dada na equação 1FeCℓ3(aq) + 3NaOH(aq) 1Fe(OH)3(s) + 3NaCℓ(aq), (figura 38) tem como produto um solido de cor marrom avermelhado que lembra sangue (figura 39a e 39b), que fica em suspensão no tubo de ensaio, dando aspecto plasmático. Classificada como dupla troca e redox.
Fig 38: Reagentes separados fig 39a e 39b: resultado da mistura dos reagentes
	
	
	
A decima nona equação, 2AgNO3(aq) + K2Cr2O7(aq) 1Ag2Cr2O7(s) + 2 KNO3(aq) representa uma reação que é evidenciada pela precipitação de um solido avermelhado e em suspensão uma solução transparente com resquícios da cor avermelhada. Classificada como dupla troca.
	A vigésima reação tem por equação, 1Cu(s) + 4HNO3(conc.) 1Cu(NO3)2(aq) + 2NO2(g) + 2H2O(l) (figura 40) caracterizada pela retirada da capa de cobre que envolve uma moeda de 5 centavos, libera calor fazendo com que o ácido nítrico ferva durante a reação (figura 41a e 41b). Ao final temos a formação de nitrato de cobre (II) em solução aquosa, e a moeda fica sem sua coloração típica amarronzada, sem seu envoltório, é classificada como uma reação redox.
Fig 40: adição do ácido fig 41a e 41b: fervura do ácido e liberação do gás
	
	
	
	Essa reação não é bem uma reação, ela é dada por uma equação incompleta pois a mistura desses reagentes (figura 42) não produz produto algum, ocorre uma mudança de cor porem é somente devido a união das cores dos reagentes (figura 43a e 43b), algo que é regido pelas cores primarias e formação das demais. Sua equação é K2Cr2O7(aq) + CuSO4(aq) .
Fig 42: reagentes prontos fig 43a e 43b: mistura de cores não caracterizando reação
	
	
	
5 – CONCLUSÕES
	O objetivo de realizar essa quantia de reações foi de tentar entender como elas ocorrem e quais seus tipos, tanto como ela é evidenciada. Em cada uma das reações realizadas e descritas, com exceção da que foi feita com zinco e iodo, conseguiu-se evidências de como elas ocorrem e se obteve êxito em realiza-las. Assim como se aprendeu mais sobre as vidrarias utilizadas no laboratório e quais as características de cada uma, também conseguiu-se entender cada tipo de reação e por qual motivo ela ocorre. Descobriu-se também que reagentes mal acondicionados e/ou com prazo de validade vencido não provocam a reação esperada e podem se tornar inutilizáveis, por esse motivo seguir as instruções de armazenamento e cuidar as datas de vencimento são extremamente importantes.
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LISBOA, JULIO CEZAR FOSCHINI (Org.). Ser protagonista – Química. Volume 1. São Paulo:
 Edições SM, 2010.
FELTRE, RICARDO. Química. Volume 1. São Paulo: Moderna, 2004.
PITOMBO, LUIZ ROBERTO DE MORAES; MARCONDES, MARIA EUNICE RIBEIRO (Org.). 
Interações e Transformações I: Elaborando Conceitos sobre Transformações Químicas. São Paulo: EDUSP, 2004.

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