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bioquimica resumo

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Metabolismo do álcool 
 O álcool etílico ou etanol tem a forma molecular (CH3CH2OH), sendo assim e uma substância obtida através de fermentação de açúcares que podem ser encontrados nas bebidas alcoólicas como, por exemplo o vinho, cerveja e também em produtos de perfumaria. O etanol é o mais comum dos álcool e composto por três hidróxidos ligados a átomos de carbono esses podem ser vistos como derivados da água um dos hidrogênios da sua forma foi substituído por um grupo orgânico.
 Essa substância é uma molécula pequena, tem absorção relativamente lenta pelo estômago e mais rápida pelo intestino, já o fígado em contato com o álcool fica sujeito a altas concentrações por receber o etanol que e metabolizado nos órgãos já citados, esse processo pode acontecer de duas maneiras: sistema de álcool desidrogenase, sistema microssomal de oxidação do álcool. As enzimas responsáveis por esse processo são a álcool desidrogenase (ADH) é aldeído desidrogenase (ALDH), essas enzimas podem apresentar eficiência metabólica em relação ao álcool e o aldeído acético.
 A primeira maneira de metabolizar o álcool etílico pode ocorrer de duas fases distintas, pelo sistema desidrogenase, que consiste em um processo de oxidação do etanol que ocorre nos hepatócitos (células do fígado) onde a enzimas desidrogenase (ADH) converte o álcool em acetaldeído com auxílio de transportadores (NAD+ e NAH+), e a segunda fase a enzima desidrogenase (ALDH) converte o aldeído com auxílio de transportadores (NAD+ e NADH+) em ácido acético (acetato) que e convertido em dióxido de carbono e água, e assim libera energia, esses processos acontecem no citoplasma celular e na mitocôndria.
 O consumo exagerado do álcool pode causar coma alcoólico já que ele é mais facilmente absorvido do que outros nutrientes e fazem com o rendimento energético diminua principalmente devido à carência de glicogênio, devido ao metabolismo do etanol existe uma grande produção de NADH o organismo através uma alta escala de piruvato que será convertido em lactato Para que não haja produção de NAD+ devido a alta concertação de NADH do metabolismo do álcool, o certo seria o contrário.
 A segunda forma de oxidação do álcool e o sistema microssomal de oxidação esse sistema aumenta a atividade no alcoolismo crônico ou seja e usado quando por algum motivo o consumo dessa substância supera o limite determinado e se ocorrer com frequência, ele e responsável pelo aumento da degradação do etanol (aumento da concentração de acetaldeído e acetato na corrente sanguínea). Há consumo de NADPH e O2 podendo assim levar à uma hipóxia (diminuição das taxas de oxigênio) e produção de H2O e radicais livres (moléculas instáveis) devido ao grande uso de NADPH. O sistema enzimático responsáveis por essa forma de metabolizar o etanol e denominado MEOS (microssomal ethanol edidizing siystrem) cuja atividade e despenhada pelo citocromo P450 isoforma 2E1. A indução dessa isoenzima gera desequilíbrio metabólico pela formação de radicais livres que tem grande importância na hepatotoxidade (Danos no fígado) induzida pelo álcool.
 O acetato no organismo e convertido em acetil-Coa (acetil-Coa síntese), e lançado na corrente sanguínea e oxida outros tecidos e faz síntese de ácidos graxos, corpos cetônicos e colesterol. 
 	
Referências Bibliográficas
http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v7i2.4445	
http://www.cisa.org.br/artigo/5536/metabolismo-alcool.php
Alcohol Metabolism: An Update
<http://hdl.handle.net/11449/27349>
https://portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/viewFile/4445/3299
https://www.scielosp.org/article/csc/2002.v7n1/183-190/pt/
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/27349/S0004-28032000000200009.pdf?sequence=1

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