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�PAGE � SUMÁRIO 31 INTRODUÇÃO � 42 DESENVOLVIMENTO � 42.1 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS � 2.2 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO 9 2.3 BALANÇO PATRIMONIAL 10 2.4 DMPL (DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO) 12 2.5 GOVERNANÇA CORPORATIVA 12 13 CONCLUSÃO �4 1REFERÊNCIAS �5 � � INTRODUÇÃO O trabalho apresentado, traz a proposta de Produção Textual Interdisciplinar com a temática: lançamento de três modelos de caixa de papelão, relacionada a empresa Minar embalagens, o qual será aplicada a metodologia de aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos dispostos nas disciplinas desse semestre. O mesmo consiste em demonstrar como são realizados os procedimentos na elaboração das demonstrações financeiras, obedecendo as estruturas do patrimônio e aplicando os conhecimentos na área de custos diretos e indiretos. Contudo, a elaboração deste trabalho se dá a partir dos conhecimentos adquiridos em relação a contabilidade organizacional da empresa com a finalidade de se obter o entendimento funcional dos custos diretos e indiretos, assim como o DRE, balanço patrimonial, DMPL e governança corporativa. DESENVOLVIMENTO custos diretos e indiretos O custo direto é aquele que pode ser atribuído direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Não necessita de rateios para ser atribuído ao objeto custeado. Ou ainda, são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. Exemplos de custos diretos: Matérias-primas usados na fabricação do produto Mão-de-obra direta Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços. Os custos diretos possuem todos aqueles elementos de custo com caráter individual relacionados ao produto ou serviço, isto é, se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência proporcional. Um ato de medição é indispensável para determinar estes custos. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados, tendo assim a propriedade de ser perfeitamente calculável de maneira objetiva. Por sua vez, os Custos indiretos são aqueles que não se pode adaptar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos portadores finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas, como mão-de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com energia, com base em horas/máquinas utilizadas, etc. Atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de critérios de rateio. É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência. Ou ainda, pode ser entendido, como aquele custo que não pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Necessita de taxas/critérios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto custeado. São aqueles que apenas mediante aproximação podem ser atribuídos aos produtos por algum critério de rateio. Exemplos: Mão-de-obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias ou prestadores de serviços e que não são mensuráveis em nenhum produto ou serviço executado, como a mão de obra de supervisores, controle de qualidade, etc. Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e lubrificantes, lixas etc. Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril ou de prestação de serviços, como depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, etc. Partindo-se das informações iniciais do estudo, obteve-se os custos diretos e indiretos do primeiro ano de atuação da empresa Minar embalagens, conforme a tabela abaixo. TABELA 1 ANO: CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS TABELA ANO 01 PRODUTO M. PRIMA MOB DIR. SUP. FABRICA MATERIAL IND. MANUT. MAQ. ENERGIA CUSTO TOTAL QTD. CUSTO UNIT. BOX PEQUENA 212.000,00 282.000,00 135.087,72 24.500,00 23.680,56 30.600,00 707.868,27 45.000,00 15,73 BOX MEDIA 190.000,00 95.000,00 116.666,67 17.500,00 19.375,00 27.880,00 466.421,67 18.000,00 25,91 BOX GRANDE 56.400,00 152.000,00 98.245,61 14.000,00 18.944,44 26.520,00 366.110,06 16.000,00 22,88 TOTAL 458.400,00 529.000,00 350.000,00 56.000,00 62.000,00 85.000,00 1.540.400,00 79.000,00 64,52 A empresa Minar embalagens projetou um aumento de 4% ao ano nas vendas da empresa para cada um dos produtos, os custos operacionais (diretos e indiretos). TABELA 2 ANO: CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS TABELA ANO 02 PRODUTO M. PRIMA MOB DIR. SUP. FABRICA MATERIAL IND. MANUT. MAQ. ENERGIA CUSTO TOTAL QTD. CUSTO UNIT. BOX PEQUENA 220.480,00 293.280,00 140.491,23 25.480,00 24.627,78 31.824,00 736.183,01 45.000,00 16,36 BOX MEDIA 197.600,00 98.800,00 121.333,33 18.200,00 20.150,00 28.995,20 485.078,53 18.000,00 26,95 BOX GRANDE 58.656,00 158.080,00 102.175,44 14.560,00 19.702,22 27.580,80 380.754,46 16.000,00 23,80 TOTAL 476.736,00 550.160,00 364.000,00 58.240,00 64.480,00 88.400,00 1.602.016,00 79.000,00 67,11 TABELA 3 ANO: CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS TABELA ANO 03 PRODUTO M. PRIMA MOB DIR. SUP. FABRICA MATERIAL IND. MANUT. MAQ. ENERGIA CUSTO TOTAL QTD. CUSTO UNIT. BOX PEQUENA 229.299,20 305.011,20 146.110,88 26.499,20 25.612,89 33.096,96 765.630,33 45.000,00 17,01 BOX MEDIA 205.504,00 102.752,00 126.186,67 18.928,00 20.956,00 30.155,01 504.481,67 18.000,00 28,03 BOX GRANDE 61.002,24 164.403,20 106.262,46 15.142,40 20.490,31 28.684,03 395.984,64 16.000,00 24,75 TOTAL 495.805,44 572.166,40 378.560,00 60.569,60 67.059,20 91.936,00 1.666.096,64 79.000,00 69,79 TABELA 4 ANO: CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS TABELA ANO 04 PRODUTO M. PRIMA MOB DIR. SUP. FABRICA MATERIAL IND. MANUT. MAQ. ENERGIA CUSTO TOTAL QTD. CUSTO UNIT. BOX PEQUENA 238.471,17 317.211,65 151.955,31 27.559,17 26.637,40 34.420,84 796.255,54 45.000,00 17,69 BOX MEDIA 213.724,16 106.862,08 131.234,13 19.685,12 21.794,24 31.361,21 524.660,9418.000,00 29,15 BOX GRANDE 63.442,33 170.979,33 110.512,95 15.748,10 21.309,92 29.831,39 411.824,02 16.000,00 25,74 TOTAL 515.637,66 595.053,06 393.702,40 62.992,38 69.741,57 95.613,44 1.732.740,51 79.000,00 72,58 �TABELA 5 ANO: CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS TABELA ANO 05 PRODUTO M. PRIMA MOB DIR. SUP. FABRICA MATERIAL IND. MANUT. MAQ. ENERGIA CUSTO TOTAL QTD. CUSTO UNIT. BOX PEQUENA 248.010,01 329.900,11 158.033,52 28.661,53 27.702,90 35.797,67 828.105,76 45.000,00 18,40 BOX MEDIA 222.273,13 111.136,56 136.483,50 20.472,52 22.666,01 32.615,66 545.647,38 18.000,00 30,31 BOX GRANDE 65.980,02 177.818,50 114.933,47 16.378,02 22.162,32 31.024,65 428.296,99 16.000,00 26,77 TOTAL 536.263,16 618.855,18 409.450,50 65.512,08 72.531,23 99.437,98 1.802.050,13 79.000,00 75,48 � Através dos estudos realizados, ficaram determinadas as despesas no primeiro ano de atuação da empresa, assim como uma projeção de aumento de 2% ao ano nas despesas operacionais. Obtendo assim, os seguintes resultados. TABELA DE DESPESAS 1º ANO DADOS OPERACIONAIS - ANO 01 PRODUTO REQUISIÇÕES % CONSUMO ENERGIA % N. FUNCIONARIOS % N. HORAS MAQ. % PRODUÇÃO E VENDAS (UND) DESPESAS OPERACIONAIS PRECO DE VENDA BOX PEQUENA 350,00 44% 4.500,00 36% 22,00 39% 5.500,00 38% 45.000,00 145.822,78 45,60 BOX MEDIA 250,00 31% 4.100,00 33% 19,00 33% 4.500,00 31% 18.000,00 58.329,11 55,40 BOX GRANDE 200,00 25% 3.900,00 31% 16,00 28% 4.400,00 31% 16.000,00 51.848,10 28,50 TOTAL 800,00 100% 12.500,00 100% 57,00 100% 14.400,00 100% 79.000,00 255.999,99 129,50 TABELA DE DESPESAS 2º ANO DADOS OPERACIONAIS - ANO 02 PRODUTO REQUISIÇÕES % CONSUMO ENERGIA % N. FUNCIONARIOS % N. HORAS MAQ. % PRODUÇÃO E VENDAS (UND) DESPESAS OPERACIONAIS PRECO DE VENDA BOX PEQUENA 364,00 44% 4.680,00 36% 22,88 39% 5.720,00 38% 45.000,00 148.739,24 47,88 BOX MEDIA 260,00 31% 4.264,00 33% 19,76 33% 4.680,00 31% 18.000,00 59.495,69 58,17 BOX GRANDE 208,00 25% 4.056,00 31% 16,64 28% 4.576,00 31% 16.000,00 52.885,06 29,93 TOTAL 832,00 100% 13.000,00 100% 59,28 100% 14.976,00 100% 79.000,00 261.119,99 135,98 TABELA DE DESPESAS 3º ANO DADOS OPERACIONAIS - ANO 03 PRODUTO REQUISIÇÕES % CONSUMO ENERGIA % N. FUNCIONARIOS % N. HORAS MAQ. % PRODUÇÃO E VENDAS (UND) DESPESAS OPERACIONAIS PRECO DE VENDA BOX PEQUENA 378,56 44% 4.867,20 36% 23,80 39% 5.948,80 38% 45.000,00 151.714,02 50,27 BOX MEDIA 270,40 31% 4.434,56 33% 20,55 33% 4.867,20 31% 18.000,00 60.685,61 61,08 BOX GRANDE 216,32 25% 4.218,24 31% 17,31 28% 4.759,04 31% 16.000,00 53.942,76 31,42 TOTAL 865,28 100% 13.520,00 100% 61,65 100% 15.575,04 100% 79.000,00 266.342,39 142,77 TABELA DE DESPESAS 4º ANO DADOS OPERACIONAIS - ANO 04 PRODUTO REQUISIÇÕES % CONSUMO ENERGIA % N. FUNCIONARIOS % N. HORAS MAQ. % PRODUÇÃO E VENDAS (UND) DESPESAS OPERACIONAIS PRECO DE VENDA BOX PEQUENA 393,70 44% 5.061,89 36% 24,75 39% 6.186,75 38% 45.000,00 154.748,30 52,79 BOX MEDIA 281,22 31% 4.611,94 33% 21,37 33% 5.061,89 31% 18.000,00 61.899,32 64,13 BOX GRANDE 224,97 25% 4.386,97 31% 18,00 28% 4.949,40 31% 16.000,00 55.021,62 32,99 TOTAL 899,89 100% 14.060,80 100% 64,12 100% 16.198,04 100% 79.000,00 271.669,24 149,91 TABELA DE DESPESAS 5º ANO DADOS OPERACIONAIS - ANO 05 PRODUTO REQUISIÇÕES % CONSUMO ENERGIA % N. FUNCIONARIOS % N. HORAS MAQ. % PRODUÇÃO E VENDAS (UND) DESPESAS OPERACIONAIS PRECO DE VENDA BOX PEQUENA 409,45 44% 5.264,36 36% 25,74 39% 6.434,22 38% 45.000,00 157.843,27 55,43 BOX MEDIA 292,46 31% 4.796,42 33% 22,23 33% 5.264,36 31% 18.000,00 63.137,30 67,34 BOX GRANDE 233,97 25% 4.562,45 31% 18,72 28% 5.147,38 31% 16.000,00 56.122,05 34,64 TOTAL 935,89 100% 14.623,23 100% 66,68 100% 16.845,96 100% 79.000,00 277.102,62 157,41 Os valores de venda foram reajustados à uma taxa de 5% ao ano. Alcançando assim, os resultados esperados para os anos 2, 3, 4 e 5, como também a DRE geral, conforme a tabela abaixo. ���DRE PROJETADA DRE GERAL ANO 01 ANO 02 ANO 03 ANO 04 ANO 05 - (+) RECEITAS 3.505.200,00 3.680.460,00 3.864.483,00 4.057.707,15 4.260.592,51 19.368.442,66 BOX PEQ. 2.052.000,00 2.154.600,00 2.262.330,00 2.375.446,50 2.494.218,83 11.338.595,33 BOX MEDIO 997.200,00 1.047.060,00 1.099.413,00 1.154.383,65 1.212.102,83 5.510.159,48 BOX GRANDE 456.000,00 478.800,00 502.740,00 527.877,00 554.270,85 2.519.687,85 (-) CUSTOS (1.540.400,00) (1.602.016,00) (1.666.096,64) (1.732.740,51) (1.802.050,13) (8.343.303,27) BOX PEQ. (707.868,27) (736.183,01) (765.630,33) (796.255,54) (828.105,76) (3.834.042,91) BOX MEDIO (466.421,67) (485.078,53) (504.481,67) (524.660,94) (545.647,38) (2.526.290,20) BOX GRANDE (366.110,06) (380.754,46) (395.984,64) (411.824,02) (428.296,99) (1.982.970,17) (-) DESPESAS (255.999,99)(261.119,99) (266.342,39) (271.669,24) (277.102,62) (1.332.234,23) BOX PEQ. (145.822,78) (148.739,24) (151.714,02) (154.748,30) (157.843,27) (758.867,60) BOX MEDIO (58.329,11) (59.495,69) (60.685,61) (61.899,32) (63.137,30) (303.547,03) BOX GRANDE (51.848,10) (52.885,06) (53.942,76) (55.021,62) (56.122,05) (269.819,59) (=) RESULTADO 1.708.800,01 1.817.324,01 1.932.043,97 2.053.297,41 2.181.439,76 9.692.905,16 (-) DIST. LUCROS 50% 4.846.452,58 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO A DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), têm a função de apresentar o resumo financeiro dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa. É um documento contábil de demonstração que possui o objetivo é detalhar a formação do resultado líquido de um exercício pela confrontação das receitas, custos e despesas de uma empresa, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência (receitas e despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorrem). Para fins legais de divulgação, ela abrange o período estabelecido como exercício financeiro, durante um período de um ano (12 meses). Contudo, também pode ser elaborada mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais. A DRE é uma ferramenta contábil utilizada para verificar o andamento financeiro de uma empresa, com o objetivo de mostra qual lucro (ou prejuízo) a empresa terá se conseguir realizar o planejamento a ser seguido. Esse tipo de controle financeiro ajuda os gestores a terem uma visão mais realista sobre as decisões que devem ser tomadas, a fazer provisões mais realistas e a saber se existe viabilidade econômica para determinados investimentos. Partindo dos resultados dos dados obtidos nos primeiros cinco anos de atuação da empresa, pode-se concretizar a Demonstração de Resultados do Exercício. As orientações do estudo trouxeram informações apenas no que se refere à custos e despesas operacionais, sem prever qualquer tipo de imposto. BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial (BP) tratasse de um relatório contábil obrigatório por Lei, é a principal Demonstração Financeira existente. Através dele é possível demonstrar a real situação do Patrimônio da empresa, dirigindo sua posição financeira em um determinado momento, podendo ser tanto no início como a qualquer momento do ano, a uma data predeterminada. No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio, através dos bens e direitos com as obrigações e as participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade patrimonial. O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto qualitativamente (apresenta cada item que faz parte do Patrimônio e quanto se tem de cada um). O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio Ativo = Passivo + PL; Aplicações = Origens; Bens + Direitos = Obrigações. Parte da ideia de uma balança de dois pratos, onde sempre há a igualdade de um lado com o outro (se não estiver em igualdade, significa que há erros na contabilidade da entidade). O balanço patrimonial, determinando as seguintes informações da empresa Minar: Caixa – R$ 18.346,00 Duplicatas a receber - R$ 780.000,00 Depreciação acumulada - R$ 650.000,00 Intangível – R$ 1.326.000,00 Fornecedor – R$ 720.000,00 Realizável a Longo Prazo - R$ 1.300.000,00 Contas a pagar – R$ 350.000,00 Banco – R$ 974.520,00 Impostos a pagar – R$ 680.450,00 Imobilizado – R$ 2.380.000,00 Empréstimos a longo prazo – R$ 341.497,03 Capital social – R$ 50.000,00 Investimentos – R$ 859.533,61 Portanto, uma vez realizadas as informações contábeis conforme estabelecidas, foi possível lançar no demonstrativo, o lucro acumulado do exercício, que foi de R$ 9.692.905,16. Desta forma, foi possível fechar o balanço, realizando a distribuição de lucro de 50% no valor de R$ 4.846.452,58 no Passivo, obtendo o resultado esperado, conforme demonstrativo abaixo. BALANÇO PATRIMONIAL (SALDOS AC) ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 1.772.866,00 CIRCULANTE 1.750.450,00 CAIXA 18.346,00 FORNECEDOR 720.000,00 BANCOS 974.520,00 CONTAS A PAGAR 350.000,00 DUP. A RECEBER 780.000,00 IMP. A PAGAR 680.450,00 NÃO CIRCULANTE 5.215.533,61 NÃO CIRCULANTE 341.497,03 REALIZÁVEL LP 1.300.000,00 EMPRÉSTIMOS 341.497,03 INVESTIMENTOS 859.533,61 IMOBILIZADO 2.380.000,00 PL 4.896.452,58 DEPRECIAÇAO (650.000,00) CAP SOCIAL 50.000,00 INTANGÍVEL 1.326.000,00 LUCRO LIQUIDO 4.846.452,58 TOTAL ATIVO 6.988.399,61 TOTAL PASSIVO 6.988.399,61 DMPL (DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO) O Capital Social da empresa foi de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e o lucro acumulado no período de 5 anos foi de R$ 9.692.905,16, (nove milhões, novecentos e noventa e dois mil, novecentos e cinco reais e dezesseis centavos) partindo destes valores, pode-se estruturar a DMPL da seguinte forma: DMPL EVENTOS CAP. SOCIAL LUCROS AC. TOTAL SALDO INICIAL - INTEGRALIZAÇÃO CAP. 50.000,00 50.000,00 LUCRO LÍQUIDO EXERC. 9.692.905,16 9.692.905,16 DIVIDENDOS (4.846.452,58) (4.846.452,58) SALDO FINAL EXERCICIO 50.000,00 4.846.452,58 4.896.452,58 governança corporativa Governança corporativa também conhecida como Governo das Sociedades e das Empresas, é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum. Para Lethbridge (2008 apud MELO et. Al., 2009) a importância da governança está em sinalizar a existência de um quadro institucional nas corporações, de modo a aumentar sua capacidade de atrair investidores. Esta atividade é realizada por meios sinais, entre os quais o autor cita: As remunerações incentivadas para altos executivos, os conselhos de administração, que, por sua independência em relação à administração executiva, constituem efetivamente um foro para a representação dos interesses dos acionistas, e a equidade de tratamento dos acionistas, sejam eles majoritários ou minoritários. (LETHBRIDGE, p. 13, apud MELO et. al., 2009, p. 16). Atualmente, os estudos voltados à governança corporativa vêm focando no conflito observado entre administradores e proprietário, pelo fato de que, muitas vezes, os administradores podem não estar atuando conforme os interesses dos acionistas. A governança corporativa pode ser definida como um sistema ou um conjunto de práticas que se propõe a melhorar a qualidade da gestão empresarial. O propósito é atender aos anseios dos envolvidos com a empresa, preservando seu valor institucional no longo prazo. Para tanto, a governança corporativa pressupõe a criação de mecanismos de controle internos e externos das atividades do negócio, bem como de instrumentos de divulgação de informações do empreendimento. Ao longo do tempo, à medida que houve uma sistematização do conhecimento acerca da governança corporativa, quatro princípios básicos passaram a nortear tais normas e práticas, as normassão: Transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. De modo geral, eles têm como objetivo garantir a lisura na gestão empresarial, para proteger os direitos das partes interessadas e, assim, evitar privilégios ou práticas ilícitas. (FDC, Fundação Dom Cabral, 25/04/2017). No caso em questão, a empresa Minar decidiu, ao final do último 5 anos, distribuir 50% do lucro acumulado. Como visto, a empresa teve um lucro significativo e mesmo distribuindo a metade dele, ainda manterá um bom patrimônio e reserva de lucros. O percentual mínimo de distribuição de lucro das empresas deve estar definido em seu estatuto social. Caso não esteja, a Lei das Sociedades por ações estabelece a distribuição mínima de 25% deste lucro. Já em relação aos demonstrativos que devem ser publicados, a Lei 6.404, no seu art. 133, estabelece que as empresas devam evidenciar: O relatório da Administração, as demonstrações financeiras, o parecer dos auditores independentes, se houver. Com a Lei 10.303 foi incluso mais o parecer do conselho fiscal, se houver e demais documentos pertinentes a assuntos incluídos na ordem do dia. 3 CONCLUSÃO Através dos estudos realizados, ficou claro da importância dos seguimentos relacionados as etapas da contabilidade para o processo decisório em uma empesa. Partindo deste princípio, seguir suas atribuições, estabelece e desenvolve as condições necessárias para a concretização de uma gestão adequada. Pois, planejar, controlar e dirigir são princípios indispensáveis para se obter o sucesso o qual toda empresa almeja. A partir dos dados obtidos referente ao balanço patrimonial, demonstração do resultado, análise de custos e outras demais ferramentas existentes, fica evidente da importância do contador conhecer os departamentos em todo o processo de gestão da empresa, para que assim ele possa delegar seus gestores em possíveis tomadas de decisões mais precisas. Por fim, com a finalização dos estudos, é possível observar que a empresa em questão, apresentou um lucro favorável, uma vez que seus investidores buscam retorno dos investimentos realizados. Por isso a importância na realização das práticas de governança corporativa no que se refere ao desenvolvimento da mesma, uma vez que tal procedimento implicará em uma transparência a sua gestão, como também proporcionará maior confiabilidade no mercado acionista. REFERÊNCIAS Balanço Patrimonial Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm Acesso em: 16/04/2018. Balanço Patrimonial: o que é, para que serve e como analisar. Disponível em: https://capitalsocial.cnt.br/balanco-patrimonial/ Acesso em 16/04/2018 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS – APURAÇÃO. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/custos_direitos.htm Acesso em: 19/04/2018. Governança Corporativa Disponível em: http://blogespecializacao.fdc.org.br/entenda-aqui-o-que-e-governanca-corporativa/ Acesso em: 19/04/2018. O que é, para que serve e como fazer uma DRE? Disponível em: https://www.nibo.com.br/blog/o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer-uma-dre/ Acesso em: 20/04/2018. TAVARES, Renata Oliveira, Conceitos, objetivos e estruturas da DRE, Disponível em: http://www.contabeis.com.br/artigos/801/conceito-objetivos-e-estrutura-da-dre/ Acesso em: 20/04/2018. Sistema de Ensino 100% Conectado LEANDRO DOS SANTOS SILVA CIÊNCIAS CONTÁBEIS MACEIÓ - AL 2018 LEANDRO DOS SANTOS SILVA “LANÇAMENTO DE TRÊS MODELOS DE CAIXA DE PAPELÃO” Trabalho Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Gestão de Custos; Mercado Financeiro e de Capitais; Contabilidade de Custos e Industrial; Estrutura das Demonstrações. Professores: Luís Fernando Moreira C. da Silva; Valdeci da Silva Araújo; Agnaldo Pereira; Leuter Duarte Cardoso Junior. MACEIÓ - AL 2018 8.343.303,27 R$ CUSTOS 5 ANOS
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