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Resumo Psicanalise

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Estudar para prova de psicanalise
Sociedade depressiva – usa de remédios para anestesiar (padronização da cura) – trata sintomas e não a causa do problema.
- praticas alternativas – ilusão de cura
1º trauma: nascimento, antes era plenitude (na barriga da mãe), um prazer que sempre ira se buscar, mas nunca mais ira encontrar.
Final do séc. XIX - Breuer: uso da hipnose e da catarse para tratamento da histeria – os sintomas são resíduos de experiências traumáticas, esta deve ser revelada para que haja a cura, mas o alívio era só passageiro. O afeto deveria ser liberado.
- sintoma: resíduo da experiência traumática que o individuo não conseguiu lidar e teve que ser deslocada para outro lugar.
- Anna O. : afastamento passageiro das repetidas perturbações psíquicas. Pode-se também fazer desaparecer sintomas quando, na hipnose, a doente recordava com exteriorização afetiva, a ocasião e o motivo do aparecimento desses sintomas pela primeira vez. Deveria recordar a cena diante do medico com exteriorização afetiva (causa e cura da doença “emoções enlatadas’’). Onde existe sintoma, existe também uma lacuna na memoria. – cura de conversação (catarse). Não da para analisar seu caso com a teoria da repressão, pois foi usada hipnose e esta encobre a repressão.
- estudo dos sonhos e dos atos casuais também levam ao inconsciente.
Freud: inicia com a hipnose (permite entender, mas não curar), mas depois vai para a catarse (liberar afeto reprimido - dizer o que vier a mente, pois tem ligação indireta com o reprimido, sem criticas ou juízos de valor), nem todos eram hipnotizáveis. Teoria da repressão. Cura: Desfazer a repressão, restituindo a consciência o que foi reprimido, mas não só isso, ressignificar, buscar sentido. As informações estavam em posse do paciente, mas uma força as mantinha inconscientes, a resistência. O pensamento poderia vir em forma de sintoma, deformado. Depois de tornar as ideias patogênicas conscientes, estas não seriam a simples liberação do afeto, mas uma elaboração. Passagem do método catártico para o psicanalítico.
-existe sexualidade na infância
-inconsciente comanda a vida do individuo	
Trabalho de analise: buscar no passado (infância e adolescência) fatos mal resolvidos para que com a ajuda de alguém no presente, ressignificar o que estava inconsciente, buscando os determinantes para a doença. Buscar um caminho mais apropriado para o que foi reprimido.
 Os pais devem reaparecer em algum momento na sessão, pois todo conflito tem origem sexual.
 O trabalho de análise necessário para o esclarecimento completo e cura definitiva de um caso mórbido não se detém nos episódios contemporâneos da doença; retrocede sempre, em qualquer hipótese, até a puberdade e a mais remota infância do doente, para só aí topar as impressões e acontecimentos determinantes da doença ulterior. Fatos da infância = sensibilidade a traumatismos futuros
Possibilidades da terapia psicanalítica
-aceitar o desejo
-sublimar: dirigir a outro alvo irrepreensível
- reconhecer como justa a repulsa (controle consciente é atingido ao invés da repressão automática)
Transferência: sentimentos do paciente para o terapeuta, afetuosos ou hostis, não justificáveis. Reapresentação na figura do analista de um desejo, de algo que tem sua justificativa no passado, antigas fantasias inconscientes. Pode aparecer em qualquer relação humana, mas só na analise possibilita o conflito ser destravado. E o psicanalista se deixa ser objeto de amor, para interpretações posteriores no momento apropriado. Transferência age de modo mais forte quanto menos se pensa sobre ela.
 o poder mental e somático de um desejo, desde que se baldou a respectiva repressão, se manifesta com muito mais força quando inconsciente do que quando consciente; indo para a consciência, só se pode enfraquecer
Aparelho psíquico: 1ª tópica: consciente/ pré-consciente/ inconsciente
2ª tópica: superego/ego/id - instancias virtuais, lugares metafísicos. Interligadas e com funções especificas.
*consciente: ligado à percepção, recebe informações do mundo externo e interno.
*pré-consciente: barreira seletiva do que pode ou não ficar na consciência, possui conteúdos de fácil acesso (atenção).
*inconsciente: primitivo, arcaico, pulsões.
Formação
- id: instancia fundante do aparelho psíquico, nascemos com ele, é instintivo, primitivo, fonte de pulsões e desejos (sobretudo inconciliáveis). Nascemos puros id. – inconsciente. O id não pode sofrer nada do mundo externo, exceto por via do ego que é representante deste para o id.
- ego: forma-se a partir do id e funciona como um mediador dos impulsos desejosos inconciliáveis do id e a realidade, equilíbrio – consciente e pré-consciente. Individuo percebe com o tempo que nem tudo que quer pode ter. Começa a perceber a realidade. Durante o complexo de Édipo. 
- superego: formado a partir do ego e tem a ver com as normas e regras morais da cultura e do individuo. Não interdita os desejos inconciliáveis do id, mas busca a interdição. Consciente e inconsciente. Identificação com o pai na primeira infância. Tem a missão de reprimir o complexo de Édipo. Natureza mais elevada humana de valores estéticos e morais, incentiva a repressão.
Meios de acesso ao conteúdo recalcado: 
*determinismo da vida mental: nada insignificante em suas manifestações
-associação livre: fala livre do paciente
- sonhos (interpretação dos sonhos é a base mais segura da psicanalise, pois as resistências estão rebaixadas – realização velada de um desejo recalcado, apresentado de forma distorcida). Nas crianças bem pequenas, o desejo não esta distorcido é o desejo do dia anterior ao sonho. Nos adultos, o conteúdo manifesto é diferente do latente por causa das forças defensivas do ego (resistências) que mesmo no sonho, só toleram esses desejos disfarçados. 
*pesadelos – realização de desejos – ansiedade que acompanha não depende do conteúdo do sonho, mas da realização de desejos reprimidos, reações do ego.
-lapsos de memoria: ex: esquecimento, trocar a palavra.
- atos casuais: atos executados sem que se perceba que eles escondem algo ex: rabiscar com um lápis que se tenha nas mãos, esquecer um nome, quebrar objeto (coisas que sabemos, mas esquecemos e isso passa por uma simples distração). exprimem impulsos e intenções que devem ficar ocultos à própria consciência, ou emanam justamente dos desejos reprimidos e dos complexos que, como já sabemos, são criadores dos sintomas e formadores dos sonhos
- atos falhos: diz claramente o que quer dizer, mas não podia falar, acontece por uma falha da resistência. Substitui o que previa deliberadamente por algo imprevisto. Segredos que revelamos sem querer.
- chistes: Algo sem freio, sem elaboração que quero dizer e acaba saindo em forma de brincadeira, ironia, modo indireto, disfarçado. O paciente produz uma ideia de substituição, mais ou menos distorcida, em lugar do elemento esquecido que procuramos.
Mecanismos de defesa *conflito: desejo violento em contraste com as aspirações morais e éticas do sujeito
- repressão: potência que expulsa da consciência o conteúdo traumático causador de desprazer, pois esse desejo violento está em contraste com demais desejo e aspirações morais do individuo, sendo censurado. Mas esse conteúdo volta como sintoma, quer voltar à consciência.
- resistência: força que mantem um conteúdo reprimido/recalcado no inconsciente, impedindo que ele volte à consciência e provoque desprazer.
Mecanismos de defesa do sonho
- deslocamento: uma carga afetiva ou ideia inconsciente é deslocada de seu objeto primário para outro objeto secundário, manifesto, acessório. Dados da experiência traumática são deslocados para um objeto que não tem relação com ela. Carga emocional é separada de seu objeto real e incorporada em um completamente diferente.
- condensação: síntese do sonho – diversos conteúdos latentes podem ser agrupados em um conteúdo manifesto disfarçado.
Conceito,diferença: histeria/ neurose
os histéricos e neuróticos: não só recordam acontecimentos dolorosos que se deram há muito tempo, como ainda se prendem a eles emocionalmente; não se desembaraçam do passado e alheiam-se por isso da realidade e do presente.
Neurose: doença nervosa que apresenta sintomas originados de um conflito psíquico recalcado de origem infantil – fixação em uma das fases. A histeria é uma de suas classificações. As neuroses não têm um conteúdo psíquico que, como privilégio deles, não se possa encontrar nos sãos. Conforme as circunstâncias de quantidade e da proporção entre as forças em choque, será o resultado da luta a saúde, a neurose ou a sublimação compensadora.
- excitação de natureza sexual e conflitiva.
Doenças nervosas que acarretavam distúrbios da personalidade. Retomado como conceito por Sigmund Freud* a partir de 1893, o termo é empregado para designar uma doença nervosa cujos sintomas simbolizam um conflito psíquico recalcado, de origem infantil. Do ponto de vista freudiano, classificam-se no registro da neurose a histeria* e a neurose obsessiva.
Conceito de histeria: Quadro clínico de origem psíquica (subjugou uma poderosa emoção ao invés de permitir sua descarga) causando a repressão e manifestando-se como sintomas físicos e perturbações psiquicas. Mas a emoção reprimida não desaparece e determina a vida do sujeito.
A histeria é uma neurose caracterizada por quadros clínicos variados. Sua originalidade reside no fato de que os conflitos psíquicos inconscientes se exprimem de maneira teatral e sob a forma de simbolizações, através de sintomas corporais paroxísticos (ataques ou convulsões de aparência epiléptica) ou duradouros (paralisias, contraturas, cegueira).
Histeria de conversão: ocorre quando dada perturbação psíquica (trauma) se manifesta através de sintomas físicos, somatizando, fenômeno psicossomático.
- sem um posto respeitável na medicina, por não ter causa orgânica.
Adoecem na insatisfação de suas necessidades sexuais
Sublimação: Quando o impulso sexual/libido/pulsão é dirigido para outros fins socialmente aceitos, que não o sexual, muda o alvo, mas a energia não se anula.
A plasticidade dos componentes sexuais, manifesta na capacidade de sublimarem-se, pode ser uma grande tentação a conquistarmos maiores frutos para a sociedade por intermédio da sublimação contínua e cada vez mais intensa. Mas não devemos esforçar-nos em desviar a totalidade da energia do instinto sexual da sua finalidade própria, se não é a morte.
Defesa: manifestações de proteção do eu contra agressões internas e externas que podem provocar desprazer
Divisão psíquica: conflito de forças mentais contrarias
Pulsões: energia bruta, corpórea, visa o prazer.
Fantasia: encenação imaginaria do individuo em que este esta presente de modo mais ou menos distorcido pelos processos defensivos, e realiza desejos inconscientes.
A criança possui instinto e atividades sexuais
- sensações agradáveis = prazer sexual
Zonas erógenas: partes do corpo de prazer sexual
- primeiro objetos e depois pessoas 
- Objeto sexual: para onde direciono minha libido, energia sexual – repele auto erotismo (satisfazer-se com o outro)
Auto-erotismo: prazer e satisfação alcançados no próprio corpo – podem não ser completamente superados ao longo da vida
Fases psicossexuais do desenvolvimento da sexualidade infantil:
Fase oral: energia sexual na boca
Fase anal: controle dos esfíncteres
Fase fálica: diferenciação do sexo (complexo de Édipo) 3-6 anos.
Fase de latência: da infância ate a puberdade. Energia sexual se aquieta e é sublimada para outras demandas do mundo.
Fase genital: libido nos genitais, concretização do ato sexual.
TODO CONFLITO TEM ORIGEM SEXUAL (no sentido de busca pelo prazer) – adoecimentos ligados a fixações em uma das fases
- sintomas mórbidos relacionados à vida erótica do paciente (dificuldade em falar sobre isso com o analista)
Complexo de Édipo: A criança toma um de seus genitores como objeto de desejo sexual/erótico. Incitamento vem dos pais (ternura). O pai em regra tem preferência pela filha, a mãe pelo filho: a criança reage desejando o lugar do pai se é menino, o da mãe se se trata da filha - afeto e hostilidade (repressao). Atitude ambivalente com um dos genitores (identificação e hostilidade) e atitude objetal de desejos eróticos com o outro.
*Menina: Tem a mãe como primeiro objeto de amor, até que percebe que o menino tem pênis e ela não, se ligando ao pai. Deseja o lugar da mãe e tem sentimentos hostis em relação a ela, em suas teorias sexuais infantis - importantes para formação do caráter da criança e do conteúdo da neurose futura - imagina (fantasia) que foi a mãe quem a castrou, acha que foi punida. Tem medo de perder o pai, seu objeto de amor, se aliando então a mãe que é vista como poderosa, quer imita-la, pois ela tem o pai. Se identificando com a mesma e construindo sua identidade sexual. Sente inveja do pênis, inferioridade e amor pelo pai.
*Menino: tem a mãe como primeiro objeto de amor, percebe que alguém tirou o pênis da menina e o seu ficou, tem medo da castração. Deseja o lugar do pai e tem sentimentos hostis em relação a ele, pois ama a mãe. Fantasia que o pai pode castra-lo, e resolve se aliar a ele para não perder o amor da mãe, se identificando e instaurando sua identidade sexual.
Medo e sentimento: realidade do incesto
- no menino (castração medo de perder pênis, amor pela mãe).
- na menina (inveja do pênis, desejo pelo pai e medo de perdê-lo, inferioridade).
Dissolução do Édipo: Devem renunciar ao desejo sexual pelo sexo oposto. A criança se identifica com seu genitor do mesmo sexo, formando assim sua identidade sexual. – missão do superego “você não pode ser assim como seu pai/mãe’’. Quanto mais poderoso o complexo de Édipo e mais rapidamente sucumbir a repressão, mais severa será futuramente a dominação do superego sobre o ego, sob a forma de consciência. 
- homossexualidade: não aceita a castração, não se identifica com o mesmo sexo e liga-se ao sexo oposto, querendo ser como ele, identifica-se com o objeto abandonado.
- no nível da fantasia todos fomos castrados
Objeto fantasiado, subjetivo, real: para o analista o importante é o objeto fantasiado e não o real. Fantasio com recursos primitivos. Revela a leitura da realidade do individuo ou pode ser uma proteção da realidade.
Pulsão: força ou energia que faz tender o organismo para um alvo, tendo sua fonte numa excitação corporal. Busca pelo prazer.
- única coisa que barra uma pulsão é outra pulsão
- libido: energia - satisfação
Diferenciar: pulsao e libido
Pulsão
Ato de impulsionar. Carga energética que se encontra na origem da atividade motora do organismo e do funcionamento psíquico inconsciente do homem.
Libido
uma energia própria do instinto sexual, para designar a manifestação da pulsão sexual na vida psíquica e, por extensão, a sexualidade humana em geral e a infantil em particular.

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