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APS córrego Tijuco Preto 25.11.2016 revisão final

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Universidade Paulista 
 
 
 
 
Curso Engenharia Civil 
 
 
 
 
Estudo dos córregos e ribeirões da região de Sumaré-SP 
 Córrego Tijuco Preto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome RA Turma 
Jackson Oliveira da Silva B935626 EC7A12 
Davi Gomes da Silva B9079C1 EC9T12 
 
 
 
Estudo dos córregos e ribeirões da região de Sumaré-SP 
 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada de 
dependência do 5º semestre de Engenharia Civil da 
matéria Hidráulica e Hidrologia aplicada. 
Professora orientadora: DRª MARIA ALICE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas 
2017 
 
 
INDICE DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Ciclo da água ............................................................................................ 08 
Figura 2 - Esgoto Clandestino ................................................................................... 99 
Figura 3 - Lixo entre as Margens do Córrego e da Avenida Papa Pio X ................... 10 
Figura 4 - Depósito de lixo a suas margens .............................................................. 11 
Figura 5 - Entulho as Margens do Córrego ............................................................... 11 
Figura 6 - Trecho com Base larga e altura da lamina D’água Baixa ......................... 12 
Figura 7 - Casa desmoronando devido ao comprometimento a encosta do rio 12 
Figura 8 - Água proveniente do abastecimento da BRK ambiental ........................... 14 
Figura 9 - Água proveniente da popular Mina ........................................................... 14 
Figura 10 - Uma das Minas do bairro matão Sumaré-SP .......................................... 15 
Figura 11 - Climograma ............................................................................................. 16 
Figura 12 - Gráfico de temperatura ........................................................................... 16 
Figura 13 - Tabela com números de chuvas por mês ............................................... 17 
Figura 14 - Ponto 1, ponte da Av Papa Pio X ............................................................ 19 
Figura 15 - Ponto 2 - Ponte da Rua Cesar Augusto Luís .......................................... 22 
Figura 16 - Ponto 3, ponte da Avenida Emilio Bosco ................................................ 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INDICE DE FIGURAS ....................................................................................... 4 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 6 
 1.1 Objetivo geral ............................................................................................ 6 
 1.2 Objetivo específico.................................................................................... 6 
 1.3 Metodologia .............................................................................................. 7 
 1.4 Justificativa ............................................................................................... 7 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 8 
 2.1 Definição de hidrologia ............................................................................. 8 
 2.2 Bacia hidrografica .................................................................................... 9 
3 ESTUDO DE CASO ....................................................................................... 9 
 3.1 – Aspectos socioeconômicos da região .................................................. 13 
 3.1.1 – Aspecto e qualidade da água.......................................................... 13 
 3.1.2 - Clima e precipitação pluviométrica nos últimos anos. ..................... 15 
 3.2 Entrevistas ............................................................................................. 17 
4 PARÂMETROS HIDRÁULICOS DO CÓRREGO TIJUCO PRETO ............. 18 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 28 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 28 
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 30 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O crescimento desordenado populacional, em regiões metropolitanas, 
principalmente nas áreas urbanas que cortam leito de rios, vem destruindo as 
nascentes hidrográficas e os córregos. 
A população vem habitando nos locais não apropriados e se adensando 
assim, provoca um conjunto de destruição da fauna e flora do ecossistema natural. 
Tendo uma série de consequências socioambientais negativas como o 
desmatamento, a queima da vegetação nativa, e especialmente da mata ciliar 
gerando a exposição do solo e o leito do córrego, ocasionando depósitos de lixos 
clandestinos, proliferação de doenças, erosão, assoreamento e aumento da largura 
do leito, desvio dos cursos d’água, enchentes, inundações, deslizamentos de terras 
e desmoronamento de casas. 
O presente trabalho visa destacar os problemas hídricos encontrados no 
córrego Tijuco Pretos em Sumaré - SP, através de pesquisa de campo para o objeto 
de estudo, e suas normas. 
 
1.1 Objetivo geral 
 
Encontrar ao longo da extensão do córrego Tijuco Preto pontos acessíveis e 
estratégicos para medir os parâmetros de vazão, largura do canal, profundidade do 
leito, as margens, estudar os fatores a favor e contra o ecossistema do ribeirão, sua 
nascente, índice pluviométrico, consequências, acontecimentos, relatos, ação da 
população e aspectos físico-geográfico do local. 
 
1.2 Objetivo específico 
 
Estudo nos pontos estratégicos escolhidos, coleta de dados reais, análise da 
paisagem da margem e ao longo da extensão do córrego, breve estudo teórico para 
o conceito da atual situação, explanar sobre suas condições hidrológicas e 
descrever as características do entorno de forma satisfatória e útil. 
 
7 
 
 
1.3 Metodologia 
 
Coleta de dados e medidas com recurso manual nos pontos estratégicos 
escolhidos, fotos retiradas do córrego em estudo, informações de moradores, 
pesquisas em livros e internet com intuito de mostrar como o corpo hídrico está 
afetado. 
 
1.4 Justificativa 
 
O córrego Tijuco Preto é um afluente do Rio Quilombo que ao longo dos anos 
vem sendo afetado pelos crescentes problemas hidráulicos e hidrológicos, abrindo 
um leque para pesquisa e estudo com excelente campo para aprofundamento das 
possíveis causas dos problemas atuais e futuros. 
O Córrego Tijuco Preto que hoje se encontra em situação de calamidade 
nasce no Parque das Nações (Nova Veneza) Sumaré-SP, que em julho de 2016 o 
Índice da cidade contava com 30% de esgoto doméstico tratado, comparado a de 
outras vizinhanças é uma catástrofe, pois Campinas conta com 92,46%, Paulínia 
96,39%, Nova Odessa em junho de 2015 possuía o índice 100%. Em décadas 
passadas esses índices eram todos baixos e atualmente sofre oscilações, dentre 
outros fatores que contribuem para poluição ao longo da extensão, foram 
implantados loteamentos industriais e residenciais, desmatamento, agropecuários, 
margens com moradias irregulares, lixos, despejo de esgoto sem tratamento e 
crescimento desordenado. Falta educação ambiental e conscientização da 
população, com a péssima administração do município que deixa na mãode 
empresas irresponsáveis e incapacitadas e sem avaliar e fiscalizar a qualidade do 
serviço prestado sem notificações por imprudências demonstrando a falta de ética 
com a população. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
As chuvas se originam no Brasil, de grande parte da umidade da Amazônia, 
com as massas de ar anomalias cíclicas climáticas, da vegetações do território 
brasileiro. Por meio da evapotranspiração, originando-se alta umidade liberada para 
a atmosfera formando grande quantidade de ar úmido, sendo transportada a outras 
localidades, gerando chuvas nas regiões brasileiras. As massas de ar no país 
ajudam a controlar o regime de chuvas em várias regiões, distribuindo em maior ou 
menor grau o regime pluviométrico nas distintas áreas do Brasil realizando a 
movimentação do ar úmido. 
 
2.1 Definição de hidrologia 
 
Área da ciência, com seu foco de estudo relacionado ao ciclo da água, 
apresentando o seu do fluxo e seus constituintes sobre alguma parte da superfície 
e/ou subsuperfície terrestre (Camilo Dalles Rennó), ou seja, ciclo da água conhecido 
cientificamente como o ciclo hidrológico, refere-se à troca contínua de água 
na hidrosfera entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e 
das plantas. 
 
Figura 1 - Ciclo da água 
 
 Fonte: Google 
9 
 
 Carlos (2004, p. 31) afirma que a hidrologia aplicada, está orientada para 
problemas distintos ligados a utilização dos recursos hídricos e manutenção do 
ambiente e apropriação de bacias. 
 
2.2 Bacia hidrografica 
 
 É a área ou região de drenagem de um rio principal e seus afluentes. É a 
porção do espaço em que as águas das chuvas, das montanhas, subterrâneas ou 
de outros rios escoam em direção a um determinado curso d’água, abastecendo-o, 
pois as águas que eventualmente escoam nesses locais tendem a se direcionar para 
um rio. 
 
 
3 ESTUDO DE CASO 
 
Com 7 quilômetros de extensão e afluente do Ribeirão Quilombo, o córrego 
Tijuco Preto com nascentes no Parque das Nações e Bandeirantes de Sumaré 
recebe as águas pluviais (das chuvas) e esgoto sem tratamento e também o 
clandestino. 
 
Figura 2 - Esgoto Clandestino 
 
Fonte: Próprio autor 
 
10 
 
 Com margens habitada por moradias, e industrias se encontra em estado 
calamidade, até o termino da década de 1980 a largura e profundidade variava 
entre 2 a 2,5 metros tinha fauna, flora, peixes, que foi explorada pelo moradores da 
região , com a pesca, consumo de água relata moradores do bairro, Jose e Eduardo. 
 Durante o percurso por sua margem foi possível vê lixos, entulhos, carcaça 
de automóveis construções irregulares, trechos com adensamento de residências na 
margens, animais como equinos. 
 
Figura 3 - Lixo entre as Margens do Córrego e da Avenida Papa Pio X 
 
Fonte: Próprio autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Figura 4 - Depósito de lixo a suas margens 
 
Fonte: Próprio autor 
 
Figura 5 - Entulho as Margens do Córrego 
Fonte: Próprio autor 
 Com o desmatamento de matas auxiliares junto ao crescimento exponencial da 
população, o córrego foi degradando e hoje se encontra, assoreado, contaminado e 
sem vida, nível de água baixo, água poluída e alargura aumentando com o passar 
do tempo 
12 
 
 
Figura 6 - Trecho com Base larga e altura da lamina D’água Baixa 
 
Fonte: Próprio autor 
 Há relatos de demoranamentos dos próprios moradoes até memos exibida em 
reportagem pela EPTV campinas da casa desmoronou na Avenida Papa Pio X, no 
bairro Matão, na terça-feira 12/01/2016 ocorrido após fortes chuvas que atingiram a 
região. Na residência morava uma família composta por um casal e seus dois filhos, que 
no momento do ocorrido não estavam e ninguém se feriu. De acordo com a Defesa Civil 
e os vizinhos do casal, a família foi levada para casa de parentes. Segunda Adailsa Reis 
mora no bairro há 34 anos, depois que parte da casa desmoronou por volta das 12h de 
terça-feira, os moradores conseguiram salvar alguns móveis e pertences, mas o que 
havia ficado de pé caiu horas depois. 
 
Figura 7 - Casa desmoronando devido ao comprometimento da encosta o rio. 
 
Fonte: g1.globo.com 
 
13 
 
3.1 – Aspectos socioeconômicos da região 
Sumaré é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a 22º49'19" 
de latitude sul e 47º16'01" de longitude oeste, a uma altitude de 583 metros. 
Sua população é de 258.556 habitantes. Ocupa uma área de 153,44 km². A cidade é 
a segunda maior da Região Metropolitana de Campinas, ficando atrás apenas 
de Campinas. Com o PIB per capita de R$ 39.298,46 em 2010, sua estima de 
crescimento de 1,3% em 2016, o município tem empresas multinacionais estalaadas 
em seu território como a montadora HONDA, 3M, DHOLLANDIA, SHERWIN-
WILLIANS, PIRELLI, COCA-COLA FEMSA, DENTRE OUTRAS. 
Local de fácil acesso em ambos sentidos, sendo as principais pelas rodovias 
Dom Pedro I (SP-65), Anhanguera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348), como várias 
ligações como ao litoral, interior de Minas Gerais pela Rodovia Dom Pedro I. Conta 
com apoio de uma linha férrea e aeroporto internacional de Campinas (Viracopos), 
com uma distância de 45km. A cidade conta com 38 estabelecimentos de saúde 18 
instituições financeiras, universidades particulares instaladas no próprio município, e 
em Campinas cidade vizinha oferece ótimos cursos de graduação em instituições 
como Unicamp, UNIP e PUC . 
 Principal atividade é a industrial que fortalece a economia. Contam com as 
grandes companhias instaladas na cidade que geram e articula as indústrias 
menores, fornecedoras e logística gerando emprego e renda, fortalecendo os 
comércios de diversos segmentos e ramo. No momento não há o setor industrial 
específico. Existem empresas de diversas áreas, com densidade maior 
de metalúrgicas. 
 De acordo com a Pequenas Empresa e Grandes Negócios (PGN) da emissora de 
TV Globo devido ao dados levantados em 2007 e da localização privilegiada, 
empresas que distribuem seus produtos para todo o país têm ali um bom local para 
se instalar 
 
3.1.1 – Aspecto e qualidade da água 
 A água é o componente biológico essencial à manutenção da vida animal e 
vegetal. Qualidade da água que chega até as residências de SUMARE-SP é 
impróprias para consumo humano pois possuem odor de enxurrada com cloro, turva 
principalmente em época de chuvas com cor amarelada e partículas suspensas. 
Para o consumo os moradores compram água ou busca até a popular mina aonde é 
14 
 
de fonte subterrânea possui aspecto de ótima qualidades, sem sabor, sem odores, 
considerada pela BRK própria para ao consumo humano. 
 
Figura 8 - Água proveniente do abastecimento da BRK ambiental 
 
 Fonte: Próprio autor 
 
 
Figura 9 - Água proveniente da popular Mina 
 
 
 Fonte: Próprio autor 
15 
 
 
 
Figura 10 - Uma das Minas do bairro matão Sumaré-SP 
 
 Fonte: Próprio autor 
 
 
3.1.2 - Clima e precipitação pluviométrica nos últimos anos. 
 
Tem um clima quente e temperado. Em Sumaré, sua pluviosidade é favorável 
ao longo do ano mesmo o mês mais seco encontra índice de pluviosidade ótimo. De 
acordo com a Köppen e Geiger a classificação do clima é Cfa. Em Sumaré a 
temperatura média é 20.0 °C. Pluviosidade média anual de 1267 mm. 204 mm é a 
diferença de precipitação entre o mês mais seco e o mês maischuvoso. 6.4 °C é a 
variação das temperaturas médias durante o ano. Janeiro é o mês mais quente do 
ano com uma temperatura média de 22.8 °C. A temperatura mais baixa de todo o 
ano é em Junho, a temperatura média é 16.4 °C. 27 mm refere-se à precipitação do 
mês de Julho, que é o mês mais seco. Em Janeiro cai a maioria da precipitação, 
com uma média de 231 mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
Figura 11 - CLIMOGRAMA 
 
 Fonte: Próprio autor 
 
 
 
Figura 12 - Gráfico de temperatura
 
Fonte: Próprio autor 
 
17 
 
 
Figura 13 - Tabela com números de chuvas por mês 
 
 Fonte: Próprio autor 
 
 
3.2 Entrevistas 
 
Jose entrevisto no ponto estratégico 1 vindo de dourados-ms no ano de 1972 
relata que até por volta do ano de 1995 era possível tomar banho, fazer poço 
caseiro para retirar água para consumir, havia peixes como tilapia, lambari, o 
corrego tinha um profundade de entre 1,2 e 1,5 metros e um largura de 2,0 a 2,5 
metros ná maior parte da área erra fazendas,sitios e chacarás. 
Eduardo entrevistado no ponto estratégico 2, chegou na região em por volta 
do 1975 relata passou a sua infância na região do corrego onde já pescou tomou 
banho, tinha trechos com profundidade 1,5 metros com várias nascente durante a 
sua extenssão e largura de uns 2 metros, que por volta do ano de 1997 não era mais 
possivel tomar banho por conta de sua poluição. 
 
 
 
 
18 
 
 
4 PARÂMETROS HIDRÁULICOS DO CÓRREGO TIJUCO PRETO 
 
Foram realizadas medições em três pontos diferentes do córrego, com a 
finalidade de se obter dados necessários para a realização dos parâmetros 
hidráulicos, essas medidas foram coletadas com o córrego em dia de garoa. 
Para a realizar os cálculos do parâmetros hidráulicos adotamos o coeficiente 
de rugosidade de Manning (n=0,023), por ser um canal natural 
Utilizando o Google Earth conseguimos calcular a declividade obtendo as 
conta da Montante e Jusante chegando ao resultando de (I=0,0057 m/m). 
 
Para as fórmulas temos que: 
 
Am= área molhada; 
B= base do canal; 
y= altura da lâmina d’agua; 
Pm= perímetro molhado; 
Rh= raio hidráulico; 
Q= vazão; 
q= vazão unitária; 
yc= altura critica da lâmina d’água; 
I= declividade do canal (I=0,0057 m/m); 
m= superfície; 
n= coeficiente de rugosidade de Manning (n=0,023); 
 
 
 
19 
 
 
Figura 14 - Ponto 1, ponte da Av Papa Pio X 
 
 Fonte: Próprio autor 
 
Cálculo da Área Molhada; 
Am = (b + my)y 
𝐴𝑚 = (5,7 + 7,5 ∗ 0,10) ∗ 0,10 
𝐴𝑚 = 0,64𝑚 
Cálculo Perímetro Molhado; 
𝑃𝑚 = 𝑏 + 2𝑦√(1 + 𝑚2) 
𝑃𝑚 = 5.7 + 2 ∗ 0,10√(1 + 7,52) 
𝑃𝑚 = 7,21𝑚 
Cálculo Raio Hidráulico; 
20 
 
𝑅ℎ =
𝐴𝑚
𝑃𝑚
 
𝑅ℎ =
0,64
7,21
 
𝑅ℎ = 0,089 
Cálculo da Vazão; 
𝑄 =
1
𝑛
∗ 𝐴𝑚 ∗ √𝑅ℎ2
3
∗ √𝐼 
𝑄 =
1
0,023
∗ 0,64 ∗ √0,0892
3
∗ √0,0057 
𝑄 = 0,42 𝑚³/𝑠 
Cálculo da Vazão Unitária; 
𝑞 =
𝑄
𝑏
 
𝑞 =
0,42
5,7
 
𝑞 = 0,07
𝑚3
𝑠
∗ 𝑚 
Cálculo da Atura Critica; 
𝑦𝑐 = √
𝑞²
𝑔
3
 
𝑦𝑐 = √
0,07²
9,81
3
 
𝑦𝑐 = 0,08 𝑚 
 
 
 
21 
 
Dados do gráfico Energia Trecho 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0.12
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Gráfico de Energia do Trecho 1 
𝑌 (𝑚) 𝐸 = 𝑦 + (𝑞²/2𝑔𝑦²) 
0,004 15,613 
0,006 1,360 
0,008 1,020 
0,010 0,820 
0,015 0,560 
0,025 0,350 
0,035 0,270 
0,065 0,190 
0,090 0,180 
0,100 0,180 
22 
 
Figura 15 - Ponto 2 - Ponte da Rua Cesar Augusto Luís 
 
Fonte: Próprio autor 
 
Cálculo da Área Molhada; 
Am = (b + my)y 
𝐴𝑚 = (10,19 + 6,68 ∗ 0,04) ∗ 0,08 
𝐴𝑚 = 0,86𝑚 
 
 
 
 
23 
 
Cálculo Perímetro Molhado; 
Pm = b + 2y√(1 + m2) 
Pm = 10,19 + 2 ∗ 0,08√(1 + 6,682) 
Pm = 11,27m 
Cálculo Raio Hidráulico; 
𝑅ℎ =
𝐴𝑚
𝑃𝑚
 
𝑅ℎ =
0,86
11,27
 
𝑅ℎ = 0,076m 
Cálculo da Vazão; 
𝑄 =
1
𝑛
∗ 𝐴𝑚 ∗ √Rh2
3
∗ √I 
Q =
1
0,023
∗ 0,86 ∗ √0,0762
3
∗ √0,0057 
Q = 0,51m³/s 
Cálculo da Vazão Unitária; 
q =
Q
B
 
q =
0,31
10,19
 
q = 0,056
m3
s
∗ m 
 
 
 
24 
 
 
Cálculo da Atura Crítica; 
yc = √
q²
g
3
 
yc = √
0,056²
9,81
3
 
yc = 0,068 m 
Tabela do Gráfico Energia do Trecho 2 
𝑌 (𝑚) 𝐸 = 𝑦 + (𝑞²/2𝑔𝑦²) 
0,0001 10,000 
0,0070 4,445 
0,0070 3,267 
0,0090 1,982 
0,0120 1,122 
0,0130 0,958 
0,0150 0,725 
0,0200 0,419 
0,0550 0,108 
0,0800 0,104 
 
 
 
 
 
 
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0 2 4 6 8 10 12
Gráfico de Energia do Trecho 2 
25 
 
Figura 16 - Ponto 3, ponte da Avenida Emilio Bosco 
 
Fonte: Próprio autor 
 
Cálculo da Área Molhada; 
𝐴𝑚 = (𝑏 + 𝑚𝑦)𝑦 
𝐴𝑚 = (4,6 + 3,73 ∗ 0,7) ∗ 0,7 
𝐴𝑚 = 5,05𝑚2 
Cálculo Perímetro Molhado; 
Pm = b + 2y√(1 + m2) 
Pm = 4,6 + 2 ∗ 0,7√(1 + 3,732) 
𝑃𝑚 = 10,00𝑚 
Cálculo Raio Hidráulico; 
Rh =
Am
Pm
 
26 
 
Rh =
5,05
10,00
 
Rh = 0,505m 
Cálculo da Vazão; 
Q =
1
n
∗ Am ∗ √Rh2
3
∗ √I 
Q =
1
0,023
∗ 5,05 ∗ √0,5052
3
∗ √0,0054 
Q = 0,32 m³/s 
Cálculo da Vazão Unitária; 
q =
Q
B
 
q =
0,32
4,60
 
q = 0,07
m3
s
∗ m 
Cálculo da Atura Crítica; 
yc = √
q²
g
3
 
yc = √
0,07²
9,81
3
 
𝑦𝑐 = 0,08𝑚 
 
 
 
 
27 
 
Tabela Gráfico de Energia do Trecho 3 
𝑌 (𝑚) 𝐸 = 𝑦 + (𝑞²/2𝑔𝑦²) 
0,015 2,507 
0,04 0,196 
0,05 0,149 
0,08 0,119 
0,12 0,137 
0,15 0,161 
0,20 0,206 
0,30 0,302 
0,45 0,451 
0,70 0,700 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Gráfico de Energia do trecho 3
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 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Antes a altura da lâmina d’agua variava em torno de 1,30 m e a largura de 
2,00 m compondo a mata ciliar com água sem odor, onde era possível pescar para 
consumo próprio até a década 90, hoje o canal se encontra com uma lâmina d’agua 
variando entre 0,06 e 0,70 m e sua largura entre 3,7 e 5,7 m. as mudanças de seus 
parâmetros hidráulicos aponta um grande impacto ambiental irreversível. 
O canal natural estudado tem maior parte de sua extensão com elevado grau 
de urbanização densa as suas margens, água poluída por contas do esgoto 
clandestino, com o desmatamento das margens, o rio vai assoreando e aumentando 
a sua largura e diminuindo a altura da lâmina d’agua, com esse fenômeno os riscos 
de erosões, deslizamentos e de enchentes aumentam. Antes sua lâmina d’agua 
varia em torno de 1,30 m e a largura de 2,00 m. 
Os moradores das margens relatam que a administração pública, faz vista 
grossa deixando de lado o problema, como a falta de informação e conscientização 
da população sobre destruição do canal e o risco. 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Este projeto teve por objetivo realizar o levantamento pedológico, as 
ocorrências socioambientais de impactos negativos resultando inundações, erosões, 
deslizamentos, depósitos de lixos e entulhos. Todos esses fatores evidenciam uma 
série de problemas habitacionais e a ausência de critérios de ocupação 
desconsideram as características geomorfológicas do canal abrindo espaço para a 
ocorrência de deslizamentos de residências devido a erosão do canal. 
O histórico junto aosdados obtidos em todas as pesquisas e estudos sobre o 
Córrego Tijuco Preto, deixa explícito que a degradação é devido à junção de uma 
má administração pública, falta de informação e consciência da população que vive 
ao redor. 
 Em tudo que foi pesquisado leva-nos a entender que só será possível 
melhorar a situação do canal com a implantação de uma ETE (Estação de 
tratamento de esgotos), boa administração pública com fiscalização e controle de 
invasões. 
Com fiscalização eficaz e campanhas de conscientização é possível minorar 
os impactos de forma exponencial, antes que o índice de proliferação de doenças 
29 
 
cresça e acabe por contaminar ainda mais o Ribeirão Quilombo onde o Rio Tijuco 
Preto desagua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Veja-o-percentual-tratado-em-relacao-ao-total-coletado-na-sua-cidade 
http://agua.org.br/nova-odessa-e-coden-inauguram-ampliacao-da-ete-quilombo-e-
passa-a-tratar-100-de-esgoto/ 
http://liberal.com.br/cidades/americana/americana-tem-pior-nota-da-cetesb-383638/ 
http://www.sumare.sp.gov.br/novo/content.php?id=5594&idm=5594 
https://www.google.com.br/search?q=hidrologia&rlz=1C1CHZL_ptBRBR760BR760&
oq=hidrologia&aqs 
http://www.dpi.inpe.br/cursos/tutoriais/modelagem/cap2_modelos_hidrologicos.pdf 
http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-bacia-hidrografica.htm 
http://www.paginapopular.com.br/taxa-de-crescimento-populacional-das-cidades-da-
regiao-e-maior-que-media-nacional/ 
https://pt.climate-data.org/location/10495/ 
http://www.udop.com.br/index.php?item=chuvas 
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/01/video-mostra-casa-
desmoronando-apos-chuva-em-bairro-de-sumaresp.html 
 
 
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