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(Semi Completa) ATIVIDADE ESTRUTURADA PARTE 1 Estudo dos Fatores de Risco Para Doenças Cardiovasculares

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Estudo dos Fatores de Risco Para Doenças Cardiovasculares
Atividade Estruturada 
Alunos (as): Alessandra Almeida, Amanda Larissa, Ana Jamile, Aline Rodrigues, Elizeu Paz, Flavia Helena, Francisca Lucia, Francisca Brena, Gisele Santos, Franciele Almeida.
Professor (a): Renata Vasconcelos Sala: F-34
Disciplina: Fisioterapia Cardiovascular
Fortaleza/CE
04 de outubro de 2017
RESUMO
Os fatores de risco são condições e problemas que aumentam as chances de uma pessoa desenvolver problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral. Existem diversos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em mutáveis, e imutáveis. O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre os fatores de risco para doenças cardiovasculares e com base nesse levantamento realizar a elaboração de um questionário cujo objetivo será avaliar os riscos de um indivíduo desenvolver doenças cardiovasculares, este questionário será aplicado em 2 voluntários que serão acompanhados por um determinado período e ao final será realizado um relatório sobre a conduta adotada neste mesmo período para diminuir os riscos dos voluntários desenvolverem doenças cardiovasculares.
CRONOGRAMA
O trabalho será dividido em 2 partes a primeira parte será entregue no dia 04/10/2017 data da AV 1. 
A 2° parte será entregue ainda sem data definida, porém prevista para ocorrer na semana antes da AV 2.
Na primeira parte foi realizado um projeto, com levantamento bibliográfico, elaboração do questionário, divisão das atividades entre os membros da equipe e escolha dos voluntários.
Na segunda parte da pesquisa a equipe se dividiu em dois subgrupos de cinco pessoas para acompanhar 1 voluntario, selecionados anteriormente, nesta fase será realizado a aplicação do questionário e acompanhamento do voluntario por um determinado período, onde será definido a melhor conduta afim de evitar, tratar ou prevenir as possíveis doenças cardiovasculares a segunda parte será apresentada em um seminário ainda sem data definida para realização.
A equipe é composta por 10 alunos.
A divisão das atividades ocorrerá da seguinte maneira:
Organização e edição: Alessandra Almeida.
Elaboração do Questionário: Alessandra Almeida.
Seleção dos Voluntários: realizado em conjunto por todos os membros da equipe. 
Levantamento bibliográfico: Flavia Helena e Alessandra Almeida.
Introdução: Flavia Helena.
Objetivos: Franciele Almeida.
Desenvolvimento: Gisele Santos e Francisca Lucia.
Conclusão: Aline Rodrigues. 
Aplicação do Questionário: Amanda Larissa, Ana Jamile, Francisca Lucia, Francisca Brena.
Acompanhamento do Voluntario 1: Amanda Larissa, Elizeu Paz, Alessandra Almeida, Francisca Brena e Franciele Almeida.
Acompanhamento do Voluntario 2: Ana Jamile, Francisca Lucia, Gisele Santos, Aline Rodrigues e Flavia Helena.
Conduta adotada durante período de acompanhamento dos voluntários: A equipe se dividiu em 2 subgrupos de 5 pessoas para acompanhar os voluntários e cada subgrupo ficou responsável por avaliar e conduzir a melhor conduta a ser adotada afim de tratar ou prevenir as possíveis doenças cardiovasculares.
Apresentação: realizado em conjunto por todos os membros da equipe.
INTRODUÇÃO
 Atualmente as doenças cardiovasculares (DCV), são os fatores mais comuns de morbidades e a importante causa de morte no país e no mundo. Por ano as cardiopatias isquêmicas, acidentes vasculares cerebrais, hipertensão arterial e outras patologias que acometem o coração são responsáveis por 15,9 milhões de óbitos. (GOMES RIBEIRO, 2012) Mesmo com a tendência de diminuir os riscos de mortalidade por DVC, algumas projeções mostram o aumento importante das cardiopatias em todos os países em desenvolvimento. Os principais fatores de riscos encontrados nesses locais são: tabagismo, sedentarismo e dieta rica em gorduras saturadas. (ISHITANI, 2006)
 Foi observado nas últimas décadas, uma considerável mudança no perfil da mortalidade da população no Brasil e também nos países da América Latina, caracterizado pelo crescimento das mortes por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Dentre as DCNT, são destacadas as DCV e a hipertensão arterial (HA) com uma dominância estimada de 35 % em indivíduos com 40 anos. A instalação da HA está cada vez mais ocorrendo de forma precocemente e sugere-se que cerca de 4 % das crianças e adolescentes também sejam portadoras. (BRASIL, 2006)
 O aumento das incidências das DCV no último século promoveu uma busca continua pelos fatores de risco (FR) relacionados ao seu desenvolvimento. Mesmo que o fator genético e idade são importantes na evolução, a maior parte dos outros FR podem ser influenciados por mudanças no estilo de vida, com o objetivo de reduzir os números de eventos cardiovasculares e aumentar a sobrevida de indivíduos portadores ou com risco de coronariopatias. (RIQUE, 2002)
 A mudança no estilo de vida está diretamente relacionada com as modificações praticadas no dia a dia por indivíduos que buscam uma vida saudável e com menor risco de desenvolvimento DCV. Além do habito de fumar, a inatividade física, a obesidade e o sobrepeso vem sendo destacados em vários estudos como um importante obstáculo para o controle das doenças cardiovasculares. De acordo com as pesquisas acerca desse assunto é estimado que o sedentarismo, mesmo que de forma dependente de outros fatores, seja o causador de 22 % das isquemias do coração e que o índice de massa corpórea elevada já atingiu 1 bilhão de pessoas no mundo. (EYKEN, 2009)
 Com todos os dados reunidos durante a busca literária e por tudo que foi descrito, podemos identificar que ainda existem dúvidas acerca dos ricos para doenças do coração. Dessa forma, podemos colocar que o presente estudo teve por objetivo ampliar os estudos sobre os fatores de risco para doenças cardiovasculares.
OBJETIVOS
 O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre os fatores de risco para doenças cardiovasculares e com base nesse levantamento foi realizado a elaboração e aplicação de um questionário que tinha como objetivo avaliar os riscos de um indivíduo desenvolver doenças cardiovasculares. O questionário foi aplicado em 2 voluntários que foram acompanhados pelo período de um mês, no questionário foram coletadas informações sobre a vida dos voluntários. Foram realizados exames físicos para verificar peso, IMC, PA, Saturação e FR. O exame físico foi feito em repouso e em esforço submáximo. Ao final da aplicação do questionário e realização do teste foi elaborado um plano de prevenção e tratamento cujo objetivo é reduzir os riscos de os voluntários desenvolverem doenças cardiovasculares.
MATERIAIS E METODOS
 Durante a primeira parte da pesquisa ouve um estudo de revisão bibliografia do qual o principal objetivo foi buscar mais informações sobre os riscos de pessoas saudáveis desenvolverem doenças cardiovasculares e de qual forma a fisioterapia poderia ajudar a diminuir as chances dessas pessoas desenvolverem tais doenças.
 Na segunda parte foram selecionados 2 voluntários de forma aleatória, e foi aplicado um questionário que foi desenvolvido pela equipe que realizou o estudo. O questionário tinha objetivo de investigar se o voluntario tinha ou não maiores chances de desenvolver doenças cardiovasculares e com base nisso elaborar um plano de prevenção e/ou tratamento.
 O questionário tinha duas fases a primeira era uma anamnese detalhada que investigava a vida dos voluntários através de uma coleta de dados pessoais, história clínica, dados de doenças pregressas e/ou atuais, histórico social, histórico familiar e se ele apresentava algum tipo de queixa. A segunda parte foi voltada para o exame físico dos voluntários, para isso foram realizados exames para verificar a pressão arterial, saturação de oxigênio, índicede massa corporal, peso, altura e medidas antropométricas. Foi realizado um teste de bioimpedância que tinha como foco avaliar a composição corporal, nesse exame a composição corporal é calculada levando-se em conta a resistência da corrente, sexo, idade e altura do paciente. Avalia o estado nutricional do paciente, estima o peso corpóreo ideal e ajuda no controle hídrico do paciente. Foi aplicado também um teste de caminhada de 6 minutos que nada mais é que um teste de esforço submáximo para verificar o grau de capacidade funcional do paciente. O teste geralmente é aplicado em pacientes que apresentam restrições para testes máximos, por exemplo idosos ou pacientes cardiopatas ou com suspeita de alguma patologia cardiorrespiratória. A escolha desse teste foi porque a ideia era investigar se havia ou não chance de os voluntários desenvolverem ou apresentarem algum tipo de sinal da presença de doença cardiovascular. 
 A pesquisa ocorreu entre os meses de agosto a novembro de 2017 tendo como base para a pesquisa os artigos científicos publicados nos anos de 2002 a 2017 e presentes nas bases de dados LILACS; MEDLINE e SCIELO através das palavras- chaves: Fisioterapia, riscos de desenvolver doenças cardíacas, prevenção da doença cardíaca, tratamento da doença cardíaca.
RESULTADOS 
 Os voluntários que foram selecionados para o teste são do sexo feminino, idade de 24 anos, ambas residem na cidade de Fortaleza/CE, são estudantes do curso de Fisioterapia. Para facilitar o entendimento será citado a história das duas voluntarias de forma individual. 
 A primeira voluntaria foi A.J.P.T., 24 anos, reside em Fortaleza/CE, é estudante de Fisioterapia e trabalha como técnica de enfermagem. Foi realizado perguntas sobre o estilo de vida, a mesma relatou não ser fumante, não ingerir bebida alcoólica e não fazer uso de nenhum tipo de droga, não faz nenhuma dieta alimentar, já praticou atividade física durante 3 anos com frequência semanal de 3 vezes no tempo de aproximadamente 2 horas, de nível intenso e com orientação profissional. Atualmente ela relatou não praticar nenhum exercício a cerca de 6 anos, alegando falta de tempo. No âmbito profissional ela relatou que o ambiente de trabalho como técnica de enfermagem é um ambiente de estresse e preocupação moderada. Ela também relatou que não apresenta nenhum distúrbio durante o sono. Quanto a coleta sobre o histórico familiar ela relatou ter casos de diabetes e obesidade na família. Após a coleta desses dados foi realizado um exame físico, no exame verificou-se o peso de 64 Kg, 1,59 cm de altura e IMC de 25,6, a frequência cardíaca no momento do exame era de 72 bpm e a frequência respiratória de 15 rpm. Foi aferida a pressão arterial da voluntaria sentada onde os dados apresentados foram de 110/50 mmHg e em pé apresentou-se 112/60 mmHg. As medidas das circunferências foram de 80 cm de cintura, 104 cm de quadril. Quanto a antecedentes cirúrgicos, só foi verificado uma cicatriz de parto Cesário. Não apresentou nenhuma comorbidade ou patologia no momento do exame. Foi realizado um exame de bioimpedância onde o percentual de massa gorda estava aumentado e o IMC apresentou sobrepeso segundo os parâmetros. 
 A segunda voluntaria foi A.L.S.N., 24 anos, reside em Fortaleza/CE, é estudante de Fisioterapia. Assim como na primeira voluntaria foram realizadas perguntas sobre o estilo de vida, onde a mesma relatou não ser fumante, não ingerir bebida alcoólica, tendo consumido a bebida durante um tempo, parou a cerca de 4 anos, não faz uso de drogas ilícitas, porém faz uso de medicamentos, Vimovo – anti-inflamatório, Tecnomet – ação anti - inflamatória para articulações periféricas e Isonizacida - para tratamento de tuberculose. Ela relatou também não fazer nenhuma dieta alimentar, já praticou atividade física as atividades foram musculação durante 2 anos com frequência semanal de 5 dias e pilates durante 1 ano com frequência semanal de 3 dia, ambas as atividades com tempo de 50 minutos/sessão de nível intenso e com orientação profissional. Atualmente ela relatou não praticar nenhum exercício a cerca de 1 ano, alegando falta de tempo e dificuldade financeira. Ela também relatou que não apresenta nenhum distúrbio durante o sono. Quanto a coleta sobre o histórico familiar ela relatou ter casos de doenças cardíacas, doenças pulmonares e problemas da tireoide na família. Após a coleta desses dados foi realizado um exame físico, no exame verificou-se o peso de 60,3 Kg, 1,64 cm de altura e IMC de 22,31, a frequência cardíaca no momento do exame era de 86 bpm e a frequência respiratória de 13 rpm. Foi aferida a pressão arterial da voluntaria sentada onde os dados apresentados foram de 110/60 mmHg e em pé apresentou-se 110/60 mmHg. As medidas das circunferências foram de 72 cm de cintura, 99 cm de quadril. Não possui nenhum antecedente cirúrgico. Apresentou diagnostico de espondilite anquilosante. Apresentou uma RM de sacroilíacas com diagnostico de sacroileite bilateral. Foi realizado um exame de bioimpedância que não apresentou alteração e o IMC apresentado estava dentro dos parâmetros de normalidade. 
 Nas duas voluntarias foi aplicado um teste de caminhada de 6 minutos para avaliar a capacidade funcional de cada voluntaria durante o teste de esforço submáximo. As medidas foram coletadas antes, durante e após a aplicação do teste. 
Segue abaixo os dados coletados e organizados em uma tabela: 
Os parâmetros verificados durante todo o teste devem ser anotados, assim como a distância percorrida em metros. As formulas abaixo representam uma estimativa da distância ideal de cada paciente e o limite inferior de normalidade:
Homens
DC6m = (7,57 x altura,cm) – (5,02 x idade,anos) – 1,76 x peso,Kg – 309m
Limite inferior de normalidade = -153m
Mulheres
DC6m = (2,11 x altura,cm) – (2,29 x peso,Kg) – (5,78 x idade,anos) + 667m
Limite inferior de normalidade = - 139m
No caso das voluntarias os resultados foram os seguintes: 
Voluntaria 1 (2,11 x 159) – (2,29 x 64) – (5,78 x 24) + 667
335,49 – 146,56 – 138,72 + 667
717, 21 – 578,21 = 139
Voluntaria 2 (2,11 x 165) – (2,29 x 60) – (5,78 x 24) + 667
348,15 – 137,4 – 138,32 + 667
739,03 – 600,03 = 138,97
A voluntaria 1 apresentou redução da FC nos 3 minutos de exercício e aumento ao final do exercício. 
A voluntaria 2 apresentou aumento da FC nos 3 minutos de exercício e diminuição ao final do exercício.
REFERÊNCIAS
GOMES RIBEIRO, Amanda et al. A Promoção da Saúde e a Prevenção Integrada dos Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 1, 2012.
EYKEN, Elisa Beatriz Braga Dell'Orto et al. Prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares entre homens de uma população urbana do Sudeste do Brasil. Cad Saúde Pública, p. 111-123, 2009.
GAMA, Sueli Rosa et al. Prevalência em crianças de fatores de risco para as doenças cardiovasculares. 2007. GAMA, Sueli Rosa et al. Prevalência em crianças de fatores de risco para as doenças cardiovasculares. 2007.
ISHITANI, Lenice Harumi et al. Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças cardiovasculares no Brasil. Rev Saúde Pública, v. 40, n. 4, p. 684-91, 2006.
BRASIL. Ministerio da Saúde (MS). Hipertensão Arterial Sistemica. Brasilia: Ministerio da Saúde (MS); 2006
POLANCZYK, Carisi Anne et al. Fatores de risco cardiovascular no Brasil: os próximos 50 anos. Arq Bras Cardiol, v. 84, n. 3, p. 199-201, 2005.
RIQUE, Ana Beatriz Ribeiro et al. Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Rev Bras Med Esporte, v. 8, n. 6, p. 244-54, 2002.

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