Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Primeira e segunda semanas do desenvolvimento embrionário Marco Prates Nielebock Mestre em Patologia - UFF GAMETAS OVÓCITO ESPERMATOZOIDE HAPLOIDE – CADA UM POSSUINDO 23 PARES DE CROMOSSOMAS CONCEITOS EMBRIOLOGIA estudo do desenvolvimento de um organismo INÍCIO: FERTILIZAÇÃO FERTILIZAÇÃO: fusão de um espermatozoide e um ovócito II LOCAL NORMAL: ampola da tuba uterina TEMPO: 24 horas após ovulação FASES DA FERTILIZAÇÃO As membranas dos pró-núcleos se dissolvem O ovócito fertilizado, ou zigoto, é um embrião unicelular. A combinação de 23 cromossomas de cada pró-núcleo resulta em um zigoto com 46 cromossomas. FERTILIZAÇÃO • Durante a clivagem, o zigoto fica dentro de uma zona pelúcida • A divisão do zigoto em blastômeros começa cerca de 30 horas após a fertilização. • Divisões subsequentes seguem-se umas às outras, formando blastômeros progressivamente menores. TERMINOLOGIA EMBRIOLÓGICA Mórula (do lat. morus, amora)Os blastômeros mudam de forma e juntam-se uns aos outros, formando uma bola compacta de células Quando 12 ou mais blastômeros se formaram, o grupo esférico de células é denominado mórula O estágio de mórula ocorre 3 a 4 dias após a fertilização, no momento em que o ser humano em desenvolvimento penetra no útero MÓRULA TERMINOLOGIA EMBRIOLÓGICA Blastocisto (do gr. blastos, germe + kystis, bexiga) Depois de penetrar no útero vinda da tuba uterina, a mórula forma dentro de si uma cavidade cheia de fluido - a cavidade blastocística. Esta mudança converte a mórula em um blastocisto As células localizadas centralmente - massa celular interna ou embrioblasto - constituem o início do embrião. TROFOBLASTO OU MASSA CELULAR EXTERNA Divide-se em duas camadas: Sinciciotrofoblasto massa citoplasmática externa multinucleada invasiva. Citotrofoblasto camada interna proliferativa, que fornece células do trofoblasto adicionais. POLO EMBRIONÁRIO Resultados da Fertilização Estimula o ovócito secundário a completar a segunda divisão meiótica Restaura o número diploide normal de cromossomas (46) do zigoto Promove a variação da espécie humana através do embaralhamento dos cromossomas matemos e paternos Resultados da Fertilização Determina o sexo cromossômico do embrião; um espermatozoide contendo X produz um embrião feminino e um espermatozoide contendo Y produz um embrião masculino Causa a ativação metabólica do ovócito e dá início à clivagem (divisão celular do zigoto) Segunda semana do desenvolvimento A implantação do blastocisto termina durante a segunda semana do desenvolvimento embrionário. Mudanças morfológicas na massa celular interna, ou embrioblasto Resutando na formação de um disco embrionário bilaminar composto por duas camadas: Epiblasto; e Hipoblasto. DISCO EMBRIONÁRIO O disco embrionário dá origem às camadas germinativas que formam todos os tecidos e órgãos do embrião As estruturas extraembrionárias, que se formam durante a segunda semana: a cavidade amniótica saco vitelino pedículo do embrião saco coriônico FIM DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO A implantação do blastocisto começa no fim da primeira semana e termina no fim da segunda. O sinciciotrofoblasto, ativamente erosivo, invade o tecido conjuntivo, que sustenta os capilares e glândulas de útero. FIM DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO FIM DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Enquanto isto, o blastocisto se introduz, lentamente, no endométrio. O blastocisto implanta-se no endométrio por seu polo embrionário (onde se situa a massa celular interna). As células do sinciciotrofoblasto desta região deslocam as células endometriais do centro do local da implantação. FIM DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO FIM DA IMPLANTAÇÃO E CONTINUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO O sinciciotrofoblasto começa a produzir um hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), que vai para o sangue matemo nas lacunas (lat., cavidades ocas) do sinciciotrofoblasto O hCG mantém a atividade do corpo lúteo do ovário durante a gravidez e forma a base dos testes de gravidez Ao fim da segunda semana, o sinciciotrofoblasto produz hCG suficiente para dar um resultado positivo no teste de gravidez, apesar de, provavelmente, a mulher não saber que está grávida Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino Durante a implantação do blastocisto, aparece uma pequena cavidade na massa celular interna, que constitui o primórdioda cavidade amniótica. A formação de uma placa de células, bilaminar, achatada, o embrioblasto, constituída por duas camadas: o epiblasto, a camada mais espessa, composto por células cilíndricas altas e voltado para a cavidade amniótica; o hipoblasto, ou endoderma primitivo, composto por pequenas células cuboides Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e é contínuo com o âmnio. O hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica e é contínuo com a delgada membrana exocelômica. A membrana e a cavidade exocelômicas modificam-se rapidamente, formando o saco vitelino primitivo. Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO O fim da segunda semana caracteriza-se pelo aparecimento das vilosidades coriônicas primárias. A proliferação de células do citotrofoblasto produz extensões celulares que penetram no sinciciotrofoblasto. APARECIMENTO DA PLACA PRÉ- CORDAL O embrião de 14 dias ainda tem a forma de um disco embrionário bilaminar achatado, mas, em uma área localizada, as células do hipoblasto tornaram-se colunares, formando uma área circular espessada, a placa pré-cordal (pró-cordal). Esta placa indica o futuro local da boca e de regiões da cabeça. DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO
Compartilhar