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ESTRUTURA DO ULTIMO RELATÓRIO DA ULBRA 7 SEMESTRE

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ESTRUTURA DO RELATÓRIO FINAL
1 – CONTEXTUALIZAÇÃO DOS TRÊS ESTÁGIOS ANTERIORES:
1.1 ESTÁGIO CURRICULAR: EDUCAÇÃO INFANTIL:
No segundo semestre de 2016 ,entre os meses de setembro e outubro, ocorreu a realização de meu primeiro estágio obrigatório do curso de pedagogia que iniciou-se pela educação infantil na EMEB José Mauro de Vasconcelos localizada em Franco da Rocha / São Paulo ,onde meu público alvo foram 24 alunos do pré I (crianças entre 04 e 05 anos de idade) .
Trabalhei com o tema “Higiene pessoal” me utilizando do lúdico que foi uma ideia nascida da realidade encontrada entre grande parte dos educandos da instituição ,pois os pais ou responsáveis pelos mesmos alegavam ensinar os hábitos pertinentes ao assunto porém os pequenos apresentavam certa resistência em executa-los assiduamente o que me levou a unir ensinamentos do conteúdo com a ludicidade já que esta faixa etária poderia se envolver e compreender com mais facilidade e de maneira prazerosa se me utilizasse de tal abordagem o que acabou por cooperar para que as crianças compreendessem o por que da necessidade de bons hábitos com relação à limpeza do corpo ,pois falamos desde a escovação ,passando ao banho e a lavagem das mãos na rotina diária, e me fez ter certeza sobre a grande importância que o lúdico possui ao ser utilizado como ferramenta de apoio na aprendizagem. 
1.2 ESTÁGIO CURRICULAR: ANOS INICIAIS E/OU EJA:
Meu segundo estágio foi realizado na EMEB “Professora Maria de Lourdes Mattar” em Cajamar /São Paulo em uma sala da primeira serie dos anos iniciais com 26 alunos que possuíam entre 06 e 07 anos de idade. Optei por elaborar um projeto que intitulei “ O uso do lúdico no ensino/aprendizagem do alfabeto” , pois ainda estava muito impressionada com o êxito obtido no estagio anterior ao me utilizar da ludicidade como suporte pedagógico ,porém o desafio seria maior já que durante as entrevistas e observações notei que uma quantidade alarmante dos educandos não sabia de fato o alfabeto, todos “cantavam “ lindamente o mesmo porém ao solicitar que reconhecessem as letras de maneira aleatória não atingiam um nível satisfatório ,o que aguçou minha curiosidade pois ,nesta cidade ,a orientação da diretoria da educação é que os alunos saíam da educação infantil reconhecendo todas as letras que compõe o alfabeto ,portanto centrei meu objetivo em sanar essa defasagem o que fiz me utilizando de uma metodologia lúdica baseada em leitura de contos , teatros de fantoches e brincadeiras pertinentes ao tema.Com essa abordagem todos os alunos chegaram ao final reconhecendo todas as letras do alfabeto ,bem como diferenciar vogais de consoantes o que contribuiu para que grande parte chegasse ao nível silábico com valor sonoro em suas tentativas de leitura e escrita , quanto a esta estagiaria conclui que planejar uma pratica docente condizente tanto com a faixa etária quanto com a necessidade dos educandos contribui muito para o sucesso dos objetivos previstos em um plano de ação. 
1.3 ESTÁGIO CURRICULAR: FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM AMBIENTES ESCOLARES E/OU NÃO ESCOLARES:
 O terceiro estagio foi realizado no PSF CAJAMAR (posto de saúde publico da região do centro de Cajamar /SP) e aplicado em um grupo de 15 Agentes Comunitárias de Saúde com faixa etária entre 20 a 40 anos. O projeto teve como titulo “A importância da comunicação no trabalho” tema elaborado a partir da realidade observada no ambiente de trabalho da empresa em questão, em especial entre essas ACS ,pois haviam inúmeras divergências e falta de compartilhamento das informações pertinentes aos trabalhos que deveriam ser realizadas pelas mesmas o que gerava um clima conflituoso no local e refletia de maneira negativa na realização das tarefas individuais e coletiva das funcionarias, portanto meu objetivo seria mediar o conflito existente levando as agentes a compreender como a falta da comunicação influência o funcionamento de uma empresa, o que já em seu primeiro dia mostrou-se um trabalho difícil de ser realizado pois houve resistência por parte das ACS ,já que algumas não aceitavam a existência do problema e aquelas que concordavam haver tal inconveniente duvidavam da eficácia da aplicação do projeto ,porém passei por cima de minhas apreensões decorrentes do clima encontrado inicialmente e busquei Utilizar-me de uma pratica que envolveu também o lúdico através de jogos representativos para resolução de conflitos ,bem como teatro realizado e criado pelo publico alvo com tema pertinente ao assunto trabalhado ,além de pequenos curtas para fomentar discussões encontrados no youtube que usei como recurso ilustrativo ,pude ter a grata satisfação de ver o objetivo primordial do projeto ser alcançado e assimilado pelas funcionarias me proporcionando uma visão privilegiada da atuação de um pedagogo em um ambiente não escolar bem como seus desafios o que contribuiu para que pudesse me utilizar de variadas técnicas aprendidas até aquele momento em meu curso de pedagogia.
2 - RELATO DA VIVÊNCIA DA PRÁTICA DE ESTÁGIO: GESTÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E/OU AMBIENTES NÃO ESCOLARES COM FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. 
Este estágio foi baseado no tema “Conscientização sobre a depressão e seus males” , aplicado em um ambiente não escolar ,a saber o PSF CAJAMAR (Posto de Saúde da Família de Cajamar) e atingiu seus objetivos sem grandes contratempos ou alterações no projeto original.
A ideia para este projeto surgiu da necessidade encontrada tanto na comunidade quanto entre as Agentes Comunitárias de Saúde que foi o fato dos casos de tentativas de suicídio decorrentes da depressão estarem aumentando de maneira preocupante entre a clientela do referido posto e as ACS não estarem preparadas e algumas até mesmo sem interesse para lidar com os casos repassando informações importantes sobre como e onde procurar ajuda já que não possuíam tais conhecimentos ,entra ai o papel do gestor que deve identificar, analisar e sanar as necessidades encontradas no ambiente de trabalho sempre compreendendo sua função de colaborador pois ,de acordo com Bergamini (2005  p. 124) “Um líder considerado eficaz, além de preocupar-se integral de toda a potencialidade dos seguidores, conseguem que os mesmos cheguem, até mesmo, desconsiderar seus próprios interesses para comprometer-se com os objetivos propostos pelo grupo ao qual pertencem”. 
No primeiro encontro iniciei me apresentando,permitindo que todas fizessem o mesmo ficando feliz por notar que se recordavam do projeto aplicado no semestre anterior e como desta vez se mostraram receptivas a introdução de um novo trabalho.Introduzi o tema de uma maneira diferenciada, me utilizando de um copo etiquetado com a palavra “eu” e uma bandeja com etiqueta onde estava escrito” a gota d’água” sendo que dentro da mesma havia copos menores com outros rótulos como baixa autoestima, stress ,desemprego e etc. Apresentei os utensílios pedindo que cada um visualizasse a si mesmo como sendo o copo maior e os recipientes menores os problemas a que estamos constantemente expostos em nosso cotidiano e ,a medida que pronunciava os rótulos dos copinhos começando pelo pequeno recipiente intitulado como “desemprego” , fui derramando o conteúdo de todos eles no receptáculo maior até que o mesmo transbordou e perguntei se todas estavam de acordo com fato de que começar ou terminar com determinado copinho não impediria o transbordamento.Ao receber a afirmativa positiva de todas expliquei que as vezes , a minha gota d’água é diferente daquela que faz o outro individuo transbordar e que neste semestre trabalharíamos a conscientização da depressão , seus malefícios e alguns gatilhos causadores .Direcionei a partilha de conhecimentos que cada uma possuía acerca do assunto questionando inicialmente se sabiam o porque da escolha de tal tema e prontamente uma delas falou que só poderia ter haver com fato de como este transtorno mental tem atingido a comunidade.Parabenizei a funcionariapela perspicácia e fiquei satisfeita quando as outras se engajaram na discussão compartilhando o que sabiam sobre a doença sendo que algumas possuíam parentes acometidos deste mal e falaram como lidavam com o fato na família.Foi gratificante notar o respeito que tratavam o assunto ,mas também identifiquei certo temor de algumas por tratar de um conteúdo que não tinham familiaridade. 
No nosso segundo dia de trabalho anunciei que faríamos uma dinâmica chamada “ a caixa dos temores “ , onde cada participante receberia um pedaço de papel , escreveria seu maior medo o colocando em uma caixa para ser sorteado ,lido e discutido por todos os participantes , preservando o anonimato. Observei que todas ficaram animadas com a ideia ao iniciar a atividade em que li medos como “ passar fome “ , “morrer sozinho “ , “ não conseguir estabilidade financeira “ e afins . Discutimos todos estes pontos levantados buscando opiniões que mostrassem como sempre há uma saída , talvez não imediata ,algumas só poderiam se resolver a longo prazo , mas com um pouco de confiança em si e perseverança haveria luz no fim do túnel.Questionei se o fato de poder escrever seus medos sem haver identificação não tornou a atividade mais fácil de ser desenvolvida o que prontamente concordaram e então as convidei a assistir um curta animado intitulado “Eu tinha um cachorro preto seu nome era depressão” ,que se encontra disponível no youtube, e durante aqueles poucos minutos de exibição notei algumas emocionadas com olhos marejados e ao fazermos uma reflexão sobre o conteúdo esta emoção permaneceu latente no grupo quando cada uma começou a expor o entendimento sobre o filme , enquanto eu conduzia o bate-papo de maneira que os envolvidos refletissem como uma pessoa acometida do transtorno depressivo se sente e que alguns conflitos internos a impede de procurar ajuda ou mesmo falar do assunto.Uma das agentes não conseguiu se expressar pois começou a chorar ,tentamos acalma-la e ,depois de algumas palavras de encorajamento e abraços entre a equipe , dividiu conosco a historia do tio , professor da rede , ter se suicidado a alguns anos e como ninguém percebeu nada errado antes do ocorrido além do fato que o mesmo ficou mais calado e retraído. Aproveitei para reforçar que falar e dividir o que nos atormenta a alma, ainda que a única maneira seja anônima , era o melhor caminho do contrario seriamos como o copo maior que transbordou no primeiro dia do projeto.
No terceiro encontro busquei dar continuidade a s conclusões do dia encontro anterior ,que salientou que as vezes o fato de podermos falar dos nossos temores incógnitos abre uma possibilidade mais confortável para que um depressivo se expresse , perguntei se conheciam a sigla CVV ,seu significado e serventia . Algumas disseram que conheciam sim e sua sigla queria dizer “ Cento de Valorização a Vida” , assenti afirmativamente destacando meu contentamento com o conhecimento delas e então distribui um texto impresso sobre o CVV que se encontra disponível na Wikipédia virtual e o li para o grupo reforçando , ao termino da leitura i a importância da divulgação deste canal de atendimento também á comunidade , ao que todas concordaram questionando como o fariam . Fiquei grata com a disponibilidade por parte das funcionárias e como a solidariedade aflorava naturalmente entre as mesmas. Propus a confecção de pequenos marcadores de paginas nos utilizando de EVA para sua produção em que constaria o numero do CVV e a seguinte frase : “Não desista. Geralmente é a última chave no chaveiro que abre a porta “ da autoria de Paulo Coelho. Rapidamente se dividiram decidindo quem faria o que de acordo com as potencialidades de cada uma, identificando quem possuía maior facilidade com o corte do material , agilidade e capricho na escrita visando terminar o trabalho em tempo o que me levou a recordar que ,de acordo com CHIAVENATO( 2010, p. 116) nos diz que “ A cooperação é o elemento essencial da organização. As pessoas cooperam desde que o seu esforço proporcione satisfações e vantagens pessoais que justifiquem tal esforço. A cooperação é fruto da decisão de cada pessoa em função dessas situações e vantagens pessoais” . A quantidade confeccionada de lembrancinhas foi de acordo a quantidade de cadastro das famílias que cada ACS é responsável em sua área e durante a atividade frisei que ao distribuírem explicassem que tratava-se de um projeto de valorização a vida e qual a finalidade do numero impresso. 
No quarto dia trabalhei com a dinâmica “os problemas no balão” distribuindo a todas uma bexiga e papeis ,solicitando que escrevessem seus problemas e colocassem o papel com o conteúdo dentro do balão o enchendo em seguida mas que aguardassem que eu os amarrasse .Ao termino desta primeira parte pedi que olhassem bem a esfera em mãos e tentassem abrir para retirar seus problemas de dentro sem estourar a bexiga . Aguarei durante alguns momentos as tentativas , mas não havia possibilidade de realizarem o feito sem romper o balão e de fato dois estouraram .Eu disse as agentes que a partir daquele momento estourar os balões para retirar o conteúdo estava permitido , elas sorriram e houve um comentário divertido de uma das participantes que disse que eu só queria ver elas perder tempo ,sorri também respondendo que tudo tinha um motivo e este era o ensinamento que a atividade deixaria e questionei se o problema desapareceu ao estourar o globo e como todas negaram explicarei que devemos entender que medidas desesperadas nem sempre são as melhores opções .Me surpreendi quando começaram a aplaudir e convidei o grupo a assistir ao ultimo episódio da temporada da serie "13 Reasons Why" o que fizeram de maneira interessada nos possibilitando que ao término nos engajássemos em uma discussão que proporcionou a todos uma visão triste porem real de como a depressão atinge de igual maneira os jovens e como nós adultos temos nossa parcela de responsabilidade na escuta e compreensão das tristezas e dificuldades cotidianas de nossas crianças .Pedi que alguém respondesse qual a conexão que havia entre o filme e a atividade que realizamos anteriormente e foi prazeroso quando uma delas disse que como estourar o balão não fez os problemas sumirem o suicídio da protagonista não acabou com o sofrimento de ninguém pelo contrario apenas o espalhou . Algumas discordaram dizendo que havia acabado com o sofrimento ao menos da personagem principal e outra colega fez um comentário que deixou a todos pensativos : “ Ela não queria simplesmente acabar com as tristezas , queria acima de tudo ser feliz e morrer não garantia que ela seria feliz “ , colegas começaram a se pronunciar e encerrei a discussão ,pois estava se encaminhando para tópicos referentes a crenças e religião pessoal, salientando que devíamos buscar conhecer os conflitos e anseios que atinge esta faixa etária a fim de tentar impedir que nossos jovens se encaminhassem a um fim semelhante a da protagonista.
No ultimo dia do projeto convidei a psicóloga do local , a Doutora Alessandra , a dar uma palestra para que pudesse expor seu ponto de vista profissional sobre o assunto e foi algo muito bem vindo pelas agentes pois ela salientou a importância de sermos solidários e compreensivos com as pessoas e como o incentivo aos acometidos pelos sintomas do transtorno depressivo a busca de profissionais qualificados da área para diagnóstico correto e encaminhamento a tratamento adequado faria uma enorme diferença na qualidade de vida dos mesmos , repudiou a auto medicação frisando que falar ainda era o melhor caminho e finalizou informando que as portas do consultório estariam abertas aquelas que precisassem de maiores esclarecimentos ou mesmo ajuda . 
No intuito de avaliar se os objetivos iniciais do projeto foram alcançados ,solicitei uma redação de no mínimo 10 linhas a ser lido pelas autoras para a turma sobre o que aprenderam no decorrer do trabalhoe se o mesmo trouxe algum beneficio para os participantes . A escrita foi realizada em um silêncio compenetrado e quando todas afirmaram ter finalizado iniciamos as leituras. Pude notar que todas compreenderam assimilando muito bem os conteúdos alem de sentirem-se bem compartilhando os conhecimentos adquiridos . Despedi-me dizendo que gratidão foi a palavra que me definiu durante todo este trabalho e nada poderia me descrever melhor ao termino, estava muito grata pela oportunidade e confraternizamos com um lanche . Nesse ultimo estágio fui capaz entender como é significativo que o pedagogo auxilie o individuo a se perceber parte integrante e atuante do meio que o cerca e como suas ações influenciam a sociedade visto que o cidadão deve ,de acordo com FREIRE (1996, p. 41)    “Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos(... ) “.
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Considerei meu primeiro estágio ,educação infantil, de suma importância por me proporcionar minha primeira oportunidade de trabalho em sala de aula . Meu projeto inicial foi rejeitado sendo necessário que a tutora me desse orientações mais detalhadas que me levariam a compreender a relevância de se planejar uma práxis que estivesse de acordo com a necessidade e faixa etária dos educandos amparada teoricamente o que me influenciou a pesquisar ampliando minha sede de saber ,pois me embeveci lendo as obras de Montessori buscando aliar meu entendimento a nova pratica pedagógica que ganhava forma no papel culminando com o tema “Higiene Pessoal” onde os alunos se envolveram e aprenderam de maneira lúdica todo conteúdo planejado e coloca-lo em pratica foi gratificante me fazendo sentir segurança ao aplica-lo, já que durante minhas pesquisas também aprendi como utilizar algumas técnicas para chamar a atenção dos alunos para o assunto bem como outras para manter a disciplina da turma sem esquecer a importância da afetividade entre docente e discente nesta idade tão delicada da infância em que as crianças começam a expandir o seu circulo social além da segurança do seio da família ,tudo isso me motivou a prosseguir no curso de pedagogia com maior empenho e , no presente momento , posso dizer que foi o local que mais me identifiquei profissionalmente . No meu segundo estágio realizado na primeira série dos anos iniciais pude entrar em contato com as dificuldades e realizações da alfabetização ,pois optei por tentar sanar uma defasagem encontrada em sala que era o pouco conhecimento que os discentes possuíam acerca do alfabeto ,porém me atentei ao fato de que todo conteúdo para ser bem aceito por qualquer faixa etária deve possuir algum atrativo condizente com a idade dos indivíduos então me utilizei novamente de meios lúdicos para alcançar os objetivos do projeto que dei o titulo de “ O uso do lúdico no ensino/aprendizagem do alfabeto” ,o enunciado foi escolhido propositalmente, através de longas pesquisas que fiz sobre os anseios e dificuldades encontrados na idade do público- alvo, para me recordar que ensinar de maneira leve ,divertida sem no entanto esquecer que o aprendizado acontecerá e cumprirá seu intento é possível. Foi lindo ver como as crianças , com dedicação , conseguiram absorver os conhecimentos passados sem se sentirem pressionados e se divertiram bastante . Meu terceiro estágio considerei meu maior desafio ,pois escolhi um ambiente não escolar visando expandir minha visão acerca dos trabalhos que podem ser realizados por um pedagogo fora do ambiente escolar , já que normalmente, ao ingressarmos no curso de pedagogia nos imaginamos ,automaticamente,lecionando conteúdos dentro da sala de aula e este novo leque de possibilidades que se estende a nossa frente nos anima e deixa temerosos ,pois o novo sempre assusta previamente. Recorri novamente às pesquisas procurando me familiarizar com os conteúdos que um educador poderia abordar em tal ambiente que estivesse de acordo com a necessidade dos participantes . Com prazer pude notar que ao final a pratica atingiu os objetivos que baseava-se em resolução de conflitos com o tema de “A importância da comunicação no trabalho” que levou o público-alvo a mudar comportamentos , assimilando conteúdos apesar de inicialmente se mostrarem resistentes me propiciando o entendimento de que uma pratica bem escolhida e preparada possui grande valia no trabalho de um pedagogo. No quarto e último estágio pude notar e reforçar em mim o pensamento de que a educação é formadora de opinião e cabe em qualquer lugar contribuindo para uma mudança social efetiva ,pois ao trabalhar com um assunto tão polemico que é a depressão pude realizar um trabalho produtivo que chegou a emocionar não só a mim mais as participantes do projeto levando todas a refletir ,buscando se informar para fazer algo que influenciasse de maneira positiva a comunidade que estava passando por problemas relacionados ao tópico.
Por fim ao longo desses quatro estágios posso concluir que , enquanto pedagoga, estarei sempre em processo de construção , devendo estar aprimorando meus conhecimentos de forma contínua , buscando unir teoria à pratica a fim de estar sempre bem amparada em minhas práticas pedagógicas pois assim as inseguranças ao trabalhar com qualquer faixa etária passando conteúdos diversos diminuíram.Entendi também que a pesquisa ,para expandir os saberes e embasar um bom planejamento da práxis pedagógica sempre fará uma diferença crucial entre o sucesso e o insucesso de qualquer empreitada educativa.Enfim concluo afirmando que me encontrei e realizei profissionalmente em todos os estágios ,porém me identifiquei plenamente na educação infantil pois enxerguei como a ideia de auxiliar na construção de um cidadão em uma idade tão tenra é atraente e nos chama a responsabilidade de ajudar os indivíduos a compreender seu poder de mudar a sociedade desde cedo. 
 4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS.
BERGAMINI, Cecília W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: Psicologia do Comportamento Organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
CENTRO DE VALORIZAÇÃO A VIDA https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_Valorização_da_Vida
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Teoria das organizações. São Paulo: Manole, 2010.
EU TINHA UM CACHORRO PRETO SEU NOME ERA DEPRESSÃO , https://www.youtube.com/watch?v=mO-zdIvZUpE
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LIVRO ESTÁGIO: GESTÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E/OU AMBIENTES NÃO ESCOLARES, ULBRA, Canoas, RS 2015