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PÓS OPERATÓRIO MANU

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PROFª: Emanuella P. de Lacerda
Assistência de Enfermagem no Pós- operatório: Sala de recuperação pós-anestésica
 ESTENDE-SE DESDE O MOMENTO EM QUE O PACIENTE DEIXA A S.O ATÉ A ÚLTIMA VISITA DE ACOMPANHAMENTO COM O CIRURGIÃO.
PÓS- OPERATÓRIO
 O CUIDADO DE ENFERMAGEM FOCALIZA O RESTABELECIMENTO DO EQUILÍBRIO FISIOLÓGICO DO PCTE, O ALÍVIO DA DOR, PREVENÇÕES DE COMPLICAÇÕES E ENSINO DO AUTOCUIDADO.
OBJETIVO DO PÓS - OPERATÓRIO
Localização: ao lado das salas de cirurgia.
 Deve ser livre de equipamentos e móveis desnecessários, limpa e tranqüila. Paredes devem ser pintadas com cores suaves; 
Iluminação: deve ser indireta; 
Teto: deve ser à prova de som; 
Ventilação: deve ser bem ventilada
Leitos: seguros e de fácil mobilidade e propiciam acesso fácil ao paciente.
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA (SRPA)
 DIVIDE-SE EM DUAS FASES:
FASE I DA SRPA;
FASE II DA SRPA.
FASES DO CUIDADO PÓS-ANESTÉSICO
OCORRE DURANTE A FASE DE RECUPERAÇÃO IMEDIATA, É FORNECIDO O CUIDADO INTENSIVO DE ENFERMAGEM.
FASE I DA SRPA
FORNECE MONITORAÇÃO FREQUENTE DO PULSO (15MIN.) , ECG, FR, PA, E VALOR DO OXÍMETRO DE PULSO.
 ENFº DA FASE I DA SRPA
O PACTE É PREPARADO PARA ALTA.
ENFº DA FASE II DA SRPA: 
 deve dispor de todas as informações do paciente em se tratando de histórico clínico e ensino dos cuidados de pós-operatórios.
FASE II DA SRPA
A Transferência do pacte. no pós-operatório da sala de cirurgia para a SRPA responsabilidade do anestesiologista ou anestesista.
ADMITINDO O PACIENTE NA SRPA
Transportar o paciente envolve considerações especiais do sítio incisional, alterações vasculares potenciais e exposição. O pcte. é posicionado de modo que não deite sobre drenos ou tubos de drenagem, nem os obstrua. 
OCORRE QDO SE É MOVIDO DE UMA POSIÇÃO PARA OUTRA.
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
Diagnósticos médicos e tipo de cirurgia realizada;
Histórico médico pregresso e alergias pertinentes;
Idade e condição geral do paciente;
Anestésicos e outros medicamentos empregados durante o procedimento; 
Quaisquer problemas que tenham ocorrido na sala de cirurgia;
 
O enfermeiro que admite o paciente na URPA revê as seguintes informações com o anestesista:
Patologia encontrada;
Líquido administrado, perda sangüínea estimada e líquidos de reposição;
Qualquer equipo, drenos, cateteres ou outros dispositivos de suporte;
Informações específicas sobre as quais o cirurgião, anestesiologista ou anestesista desejam ser notificados (p.ex., pressão arterial/ou freqüência cardíaca abaixo ou acima de um nível especificado).
AS METAS DE ENFERMAGEM CONSISTEM EM FORNECER O CUIDADO ATÉ QUE O PACTE. TENHA SE RECUPERADO DOS EFEITOS DA ANESTESIA.
PACTE. ORIENTADO, SSVV ESTÁVEIS E SEM COMPLICAÇÕES.
TRATAMENTO DE ENFERMAGEM NA SRPA.
Avaliações freqüentes e criteriosas : nível da saturação de oxigênio no sangue, freqüência e regularidade do pulso, profundidade e natureza das respirações, coloração da pele, nível de consciência e a capacidade de responder aos comandos o sítio cirúrgico para a drenagem ou hemorragia. 
SSVV são monitorados , o estado físico geral do paciente é examinado, pelo menos, a cada 15 minutos. A permeabilidade da via aérea e a função respiratória sempre são avaliadas em primeiro lugar.
AVALIANDO O PACIENTE
A principal meta no período pós-operatório imediato consiste em manter a ventilação pulmonar evitar a hipoxemia e a hipercapnia. 
Os pacientes que experimentaram anestesia prolongada geralmente estão inconscientes, com todos os músculos relaxados até os músculos da faringe - obstrução hipofaríngea. 
MANTENDO UMA VIA AÉREA PERMEÁVEL
O tratamento da obstrução Hipofaríngea- inclinação da cabeça p/ trás e empurrar o ângulo da mandíbula adiante , abre as vias aéreas.
O enfº pode auxiliar no início, desmame e extubação endotraqueal.
O anestesista pode deixar uma borracha ou plástico rígido na boca do paciente para manter a via área permeável. 
O paciente pode entrar srpa com tubo endotraqueal;
Aqueles que se submeteram a procedimentos cirúrgicos extensos ou demorados, podem ser transferidos da srpa para a unidade de terapia intensiva.
AVALIA O ESTADO MENTAL DO PACTE, SSVV, RITMO CARDÍACO, TEMPERATURA, COR E UMIDADE DA PELE E DÉBITO URINÁRIO.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: HIPOTENSÃO E CHOQUE, HEMORRAGIA, HIPERTENSÃO E DISRITMIAS.
MANTENDO A ESTABILIDADE CARDIOVASCULAR
 Causa mais comum perda do volume circulante.
Uma das complicações pós-operatórias mais graves, é o CHOQUE. 
Sinais clássicos do choque??????
 palidez, pele fria e úmida, respiração rápida, cianose do lábios, gengivas e língua; pulso rápido, fraco e filiforme, hipotensão. 
HIPOTENSÃO E CHOQUE
O choque hipovolêmico caracteriza-se por uma queda na pressão venosa, uma elevação na resistência periférica e taquicardia.
A reposição volumétrica é a principal intervenção para o choque ;
HIPOTENSÃO E CHOQUE
O oxigênio é administrado por cânula nasal, máscara facial ou ventilação mecânica: Os medicamentos cardiotônicos, vasodilatadores e corticosteróide podem ser prescritos para melhorar a função cardíaca e reduzir a resistência vascular periférica. 
Os SSVV são monitorados de maneira contínua até que a condição do paciente tenha se estabilizado.
É uma complicação rara, porém grave da cirurgia ;
Observar os sinais clássicos de choque;
Medidas terapêuticas iniciais : transfundir sangue ou produtos sangüíneos e determinar a causa da hemorragia.
HEMORRAGIA
 o sítio e a incisão cirúrgica sempre devem ser inspecionados; caso ocorra realizar curativo compressivo;
Oculto- volta a S.O para avaliação.
HEMORRAGIA
 A hipertensão é comum no período pós-operatório imediato, secundário a estimulação do sistema nervoso simpático pela dor, hipóxia ou distensão vesical, está associada ao distúrbio eletrolítico, função respiratória alterada, dor, hipotermia, estresse e medicamentos anestésicos.
HIPERTENSÃO E DISRITMIAS
Os analgésicos opióides são administrados de maneira criteriosa com freqüência, por via intravenosa na Srpa, além de controlar a dor a enfº Srpa fornece apoio psicológico.
ALIVIANDO A DOR E ANSIEDADE
SÃO PROBLEMAS COMUNS NA SRPA;
O ENFº DEVE INTERVIR O QTO ANTES;
Muitos medicamentos estão disponíveis para controlar a náusea e o vômito sem sedar excessivamente paciente. 
CONTROLANDO A NÁUSEA E O VÔMITO
SATURAÇÃO DE O2 NORMAL,
 PRESENÇA DE REFLEXOS GLOSSOFARÍNGEOS,
 AUSÊNCIA DE SANGRAMENTO ATIVO NA F.O,
 AUSÊNCIA DE RETENÇÃO URINÁRIA,
 INEXISTENCIA DE QUEIXA ÁLGICA OU SOB CONTROLE;
 SSVV ESTÁVEIS, SINAIS DE VOLEMIA ADEQUADA E PA ESTABILIZADA,
 AUSENCIA DE NAÚSEAS E VOMITOS;
 PRESENÇA DE ATIVIDADE E FORÇA MUSCULAR, SENSIBILIDADE CUTANEA;
ALDRETE-KROULIK 8 A 10.
DETERMINANDO A APTIDÃO PARA ALTA DA SRPA
DESENVOLVIDA EM 1970, UTILIZADA NA SRPA.
ATIVIDADE MUSCULAR;
RESPIRAÇÃO;
CIRCULAÇÃO;
 CONSCIENCIA;
 SATURAÇÃO DE O2.
VALOR MÁXIMO- 10.
ESCALA ALDRETE KROULIK
ITENSDE AVALIAÇÃO
Condição
Nota
AtividadeMuscular
Move 4 extremidades
Move 2 extremidades
Move 0 extremidades
2
1
0
Respiração
Profunda,tosse
Limitada, dispnéia
Apnéia
2
1
0
Consciência
Completamente acordado
Despertado ao chamado
Não responde ao chamado
2
1
0
Circulação(PA)
+- 20 % do nível pré-anestésico
+- 20 % A 49% do nível pré-anestésico
+- 50 % do nível pré-anestésico
2
1
0
SpO2
´MantémSpO2 > 92% ar ambiente
Mantém SpO2 > 90%
Mantém SpO2 < 90%
2
1
0
Objetivo- Verificar os estágio de recuperação da anestesia geral.
 vias aéreas;
 consciência;
 movimentação.
VALOR MÁXIMO- 6.
ESCALA DE STEWARD	
Medidas que são empregadas para determinar a aptidão do paciente para a alta da Srpa:
Sinais vitais
Orientação do auto-cuidado;
Função pulmonar integra
Leituras de oximetria de pulso indicando a saturação arterial de oxigênio adequada
Débito urinário de, pelo menos, 30 ml/h
Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle
Dor mínima
OBRIGADA!!!!!!
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