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CURRÍCULO
LATTES
PROFESSOR
294 postagens
desde 12/04/2017
ALUNO
ALUNO
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respostas
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de tópico
Última postagem há mais de 8 horas, por CELMA PASSOS
FIRMIANO DA SILVA
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO iniciou uma discussão ( )
MARCELO DE MACEDO ALELUIA
1 de março 2017 às 06:55:42
Professora Beatriz, colegas, bom dia!
Meritocracia, palavra muito em voga nos meios de comunicação e rodas de conversa
sobre politica, mas sabemos que a meritocracia é uma falacia, não expressa a igualdade
mas sim a desigualdade social em que vivemos. Este conceito está intrinsecamente ligado
as bases econômicas de John Smith, que como já vimos não é a melhor forma de
conduzir a economia, mas nas escolas, apesar de toda a evolução pedagógica, ainda
encontramos currículos que privilegiam ações meritocráticas, seccionando alunos em com
ou sem maiores capacidades, ou talentos. As pessoas têm aptidões diferentes, mas todas
merecem e precisam de ensino de qualidade e que assegure igualdade de condições. 
EULALIA MARQUES DE CERQUEIRA ROCHA em resposta a MARCELO DE MACEDO ALELUIA
1 de março 2017 às 10:16:41
Consigo entender a meritocracia como uma disputa surreal no caso dos professores em
suas U.E,Que nao privilegia o trabalho como um todo,no meu municipio os criterios
adotados para recebimento do decimo quarto sao no minimo desastroso.
Achei muito interessante sua colocacao Marcelo de Macedo
Fórum de Discussão - 2017.1 EAD - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA
(CEL0362/2368240) 9002
Criado por , 20 de janeiro de 2017 às 15:13:48
20 de janeiro de 2017 às 15:13:48
Caro aluno,
Este é o espaço em que você poderá estudar junto com os seus colegas e seu professor os
pontos mais sensíveis do conteúdo de sua disciplina. A partir do resultado dos exercícios
disponibilizados na disciplina seu professor irá identificar quais os pontos com mais dificuldade
de acerto no grupo e, estes pontos, serão trabalhados neste Fórum de Discussão. Com o avanço
da disciplina, novos pontos podem ir surgindo e, consequentemente, os temas irão também se
alterando, mas isso não impede que você retorne, no momento em que desejar, a um ponto
anteriormente comentado.
Utilize o FÓRUM DE DÚVIDAS para perguntas objetivas e utilize este espaço, preferencialmente,
para discussões acerca dos temas colocados pelo docente. Suas colocações serão pontuadas
pelo professor com o padrão de estrelas demonstrado ao lado considerando sempre a
pertinência do comentário muito mais do que conceitos como “certo” ou “errado”, portanto, não
se preocupe em acertar uma colocação, muito mais importante do que isso, é o quanto você
contribui para o enriquecimento do entendimento do tema.
Imprimi
r
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PROFESSOR
PROFESSOR
ALUNO
PROFESSOR
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a EULALIA MARQUES DE CERQUEIRA ROCHA
1 de março 2017 às 20:57:34
Eulália, 
É preciso relacionar ao conteúdo das aulas. 
Essa questão está relacionada à visão liberal (não só de Adm Smith que defendia o
liberalismo econômico) tratada na tele 2
O que é liberalismo? Qual o papel desta doutrina na consolidação do capitalismo?
Qual é a visão liberal da escola?
Abraços, 
Bia
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a MARCELO DE MACEDO ALELUIA
1 de março 2017 às 20:56:32
Marcelo, 
É preciso relacionar ao conteúdo das aulas. 
Essa questão está relacionada à visão liberal (não só de Adm Smith que defendia o
liberalismo econômico) tratada na tele 2
O que é liberalismo? Qual o papel desta doutrina na consolidação do capitalismo?
O que pensava Adam Smith?
Quais as críticas que podemos fazer a esta visão?
Abraços, 
Bia
MARCELO DE MACEDO ALELUIA em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
7 de março 2017 às 06:56:20
Professora bom dia! Como não tinha nenhum direcionamento na abertura do fórum
coloquei apenas uma impressão minha sobre os caminhos da educação e como este
sofre influencia, direta ou indireta, da situação econômica vigente, e como as vezes
fica difícil de desvencilhar destas influências.
O liberalismo é uma doutrina politica/econômica que se baseia na liberdade
individual, preconizando a não intervenção estatal nos vários assuntos que
permeiam a vida dos cidadãos, o estado se preocupando basicamente com a ordem,
a segurança e as ações sem o interesse da iniciativa privada. Esta doutrina quer dar
a a falsa sensação de que todos os seres humanos são iguais, que tem as mesmas
condições de competir, e que só depende de si próprio para prosperar e assim todos
podem ser burgueses usufruindo do acumulo de capital. O liberalismo é um conjunto
de regras que quer garantir o bom funcionamento do sistema econômico capitalista.
Adam Smith defendia que o egoismo do ser humano não seria um problema para as
relações sócio/econômicas. Com um estado minimo, a mão invisível do mercado
regularia estas relações e este mesmo egoismo estimularia a livre concorrência.
Sabemos que esta pseudo igualdade entre os seres humanos nunca existiu, e que o
estado minimo também é uma irrealidade, o estado sempre atuou pendendo em
defesa dos mais fortes e com o capitalismo de monopólio fica mais difícil ainda
defender esta "livre concorrência" uma vez que os meios de produção estão todos
sob o domínio de poucos. 
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a MARCELO DE MACEDO ALELUIA
7 de março 2017 às 23:39:59
Marcelo, 
Aprofundo:
O Liberalismo econômico
Adam Smith se destaca como o principal defensor do liberalismo econômico. É
possível afirmar que suas formulações teóricas acabam configurar uma teoria
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ALUNO
sobre a sociedade capitalista
O liberalismo clássico conviva com duas proposições conflitantes. a) De um lado,
Hobbes afirmava que o egoísmo era inato ao homem e que, sem mecanismos
coercitivos, esse egoísmo levaria a um “estado natural” de guerra. A solução para
isso seria a presença de um poder absoluto, governo central forte, ao qual todos
os homens se submeteriam em troca à proteção da ameaça representada pelos
outros homens.
b) De outro lado, um dos princípios fundamentais do liberalismo era que os
homens (sobretudo os de negócio) deveriam ter liberdade para dar vazão a seus
impulsos egoístas, o que supunha a supressão de todos os mecanismos de
coerção impostos pela sociedade.
A doutrina econômica liberal: o pensamento de Adam Smith
A contradição entre o pensamento de Hobbes e o liberalismo clássico foi resolvida
por Adam Smith em sua obra “A Riqueza das Nações”, quando elabora a doutrina
econômica liberal. Essa doutrina postula que, em uma economia de mercado, ao
dar vazão a seu egoísmo básico, os homens estabeleciam relações de competição
que, atendendo a seus interesses pessoais acabariam por beneficiar à sociedade
como um todo.
Ele entendia que todo individuo, no mercado livre sem intervenção do Estado, age
de forma egoísta e que a “mão invisível do mercado” conduz para a maximização
do bem social.
A “mão invisível” do mercado conduz as pessoas no sentido de promover o bem
social de forma involuntária.
O mercado, sem intervenção estatal, se auto-regularia baseado na lei da oferta e
da procura. Com isso haveria um equilíbrio dos preços, beneficiando a todos, o
capitalista e o consumidor.
Em um mercado livre, os produtores, movidos pelo desejo egoísta de obter mais
lucros, empregariam seu capital da forma mais produtiva, e concorreriam entre si
para oferecer no mercado produtos com a qualidade e o preço compatível com a
necessidadedos consumidores, que eles estariam dispostos a adquirir. Os
produtos de melhor qualidade e preço atrairiam mais consumidores, levando os
demais produtores a aprimorar seus preços e a qualidade de seus produtos, de
modo a permanecer no mercado. Isso levaria necessariamente à maior satisfação
dos consumidores.
Assim, o mercado livre, com sua mão invisível, garantiria o bem social. Todos
estariam com suas necessidades econômicas satisfeitas. Agindo todos de forma
egoísta, isto é, pensando em seus interesses e procurando maximizar seu lucro
(ofertadores) e satisfação (consumidores) garantiriam um equilíbrio perfeito pelo
livre jogo das forças da oferta e da procura.
Criticando o liberalismo econômico
Smith acredita que a intervenção estatal não é bem vinda. Para ele, a
regulamentação do governo aloca mal o capital, o que restringe o “grande” papel
do capitalismo, o bem social.
Esse discurso não é verdadeiro. Porque quanto mais o capitalista aumenta a sua
produção e consequentemente o seu lucro, mais o trabalhador é explorado,
desvalorizado.
A lógica de Smith somente beneficia um seleto grupo de proprietários dos meios
de produção.
O liberalismo econômico retira do cenário de análise a oposição de classe: a
burguesia versus o proletariado.
O conflito entre as classes sociais do capitalismo não se resolve pela “mão
invisível” do mercado, e não proporciona a harmonia social.
Abraços, 
Bia
BIANCA CRISTINA BONATES DIEKE em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
13 de março 2017 às 20:26:12
O liberalismo é uma ideologia ou filosofia politica e se afirma sobre ideias como
liberdade inidividual e igualitarismo. Os liberalistas apoiam ideias como eleições
democráticas, liberdade de expressão, direitos civis, liberdade de imprensa,
liberdade religiosa, igualdade de gênero, estado laico e liberdade econômica e
propriedade privada. Foi com John Locke que ele se tornou um movimento politico,
mais precisamente durante o iluminismo. Locke dizia que cada homem tem um
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PROFESSOR
ALUNO
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ALUNO
direito natural a vida, liberdade e propriedade. O liberalismo se espalhou depois da
Revolucao Francesa. Foi assim que o capitalismo começou a ganhar campo, pois o
liberalismo pregava que a propriedade privada e sem participação do governo
crescesse. O termo liberal ganhou dois significados, a liberdade do trabalho
(assalariamento) e livre uso da propriedade dos meios de produção – capital.
Liberalismo tornou-se a ideologia da sociedade capitalista. Adam Smith acreditava
que a iniciativa privada devia agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção
estatal. Essa doutrina de Smith, exerceu uma intensa inflencia na burguesia, pois
visava acabar com os direitos feudais e com o mercantilismo.
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a BIANCA CRISTINA BONATES DIEKE
14 de março 2017 às 12:19:22
Bianca
É necessário indicar as referências e realizar um comentário pessoal.
Se queremos atuar como professores transformadores, devemos começar por nossa
própria formação, buscando desenvolver maior autonomia e aprofundamento da análise
crítica. Se aprendemos copiando, como esperar que nossos alunos superem este
paradigma reprodutor?
Escreva com suas palavras
Faça pequenas sínteses e vá me enviando para que eu possa te ajudar a compreender
melhor
Abraços,
Bia
BIANCA CRISTINA BONATES DIEKE em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
14 de março 2017 às 17:34:13
Oi professora, boa tarde,
Só para esclarecer, eu pesquisei o tema do fórum em diversos lugares, inclusive
nas aulas online, e respondi com as minhas palavras baseada na pesquisa
diversa.
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a BIANCA CRISTINA BONATES DIEKE
16 de março 2017 às 14:18:58
Bianca, 
Tudo bem
Abraços, 
Bia
CICERA ALVES BEZERRA
1 de março 2017 às 14:17:40
Boa Tarde professora e colegas!
Entende-se por meritocracia que é um sistema ou modelo de hierarquização e premiação baseado nos
méritos pessoais de cada individuo. Em relação aos sistemas de estratificação anteriores ao
 capitalismo – quando a possibilidade de mobilidade social era rara – a ideia de justiça meritocrática é
certamente um avanço, uma vez que pressupõem uma igualdade formal perante o mercado e as leis.
Entretanto, para que a “corrida” da meritocracia seja minimamente justa, supõem-se que todos os
indivíduos partam do mesmo ponto e enfrentem os mesmos obstáculos sociais. Obviamente, sabemos
que um jovem criado em uma família de estrutura financeira estável, que teve acesso a uma boa
educação formal, provavelmente terá um desempenho escolar melhor que outros sujeitos que não
tiveram as mesmas vantagens. Os críticos a uma interpretação pura da meritocracia apontam para o
fato de que a corrida não pode ser considerada justa quando não partimos de pontos semelhantes.
Críticos norte-americanos desse modelo, como John Rawls, afirmam que para que haja um sistema
meritocrático realmente eficaz, é preciso ir além do individualismo e da afirmação formal da igualdade.
Para Rawls, uma meritocracia justa passaria pelo investimento público em educação de qualidade para
todos e programas assistenciais para os setores mais pobres – isso é, tudo o que for necessário para
que o ponto de partida da corrida fosse o mesmo, independentemente da classe ou situação familiar
dos corredores.
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ALUNO
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ALUNO
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a CICERA ALVES BEZERRA
1 de março 2017 às 21:01:38
Cicera, 
As citações diretas são sempre bem vindas em uma pesquisa, desde que referenciadas e
antecedidas ou sucedidas de um comentário pessoal. Entretanto, da mesma forma que não se
pode realizar um trabalho acadêmico apenas com citações diretas, não se pode realizar uma
postagem apenas com elas, já que isso configura um trabalho sem autoria. Ser autor envolve a
interpretação das informações coletadas, um posicionamento pessoal sobre o tema discutido.
Se queremos atuar como professores transformadores, devemos começar por nossa própria
formação, buscando desenvolver maior autonomia e aprofundamento da análise crítica. Se
aprendemos copiando, como esperar que nossos alunos superem este paradigma reprodutor?
A aprendizagem é processual, envolve interação. A memorização dos conteúdos ou o corte e
cola da internet e/ou da webaula não propiciam a aprendizagem. Exatamente porque sei que
vocês estão distantes e sozinhos, é que incentivo uma postagem compreensiva, reflexiva.
Espero que vocês expressem sua compreensão com suas palavras. Só desse jeito é que
posso ajudar vocês, é que posso mediar o processo de ensino aprendizagem.
Abraços, 
Bia
CICERA ALVES BEZERRA em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
2 de março 2017 às 22:06:31
Boa noite. ok professora. nesse primeiro forúm não vi a pergunta pra entrarmos em
uma discursão.
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a CICERA ALVES BEZERRA
3 de março 2017 às 18:41:37
Cicera, 
Não fiz perguntas sobre isso.
Leia o que indiquei como temas para nossa reflexão, como pontos mais sensíveis
do nosso conteúdo
Abraços, 
Bia
CICERA ALVES BEZERRA em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
6 de março 2017 às 14:24:22
Boa tarde colegas e professora.
para entendermos o liberalismo é preciso antes de qualquer coisa
estudarmos o capitalismo. O capitalismo surgiu do esfalecimento da
sociedade feudal. Dois marcos são reconhecido como fatores
determinantes para consolidaçãodas politicas capitalistas: A revolução
francesa e a revolução industrial, essas revoluções foram influenciadas
pelos os ideias, os chamados iluministas ( anunciavam o mundo
contemporâneo) tendo bases para o nacionalismo e mecanicismo.
vários autores intelectuais tiveram suas teorias nesse periodo, mais um
se destacou, Adam Smith, conhecido como o pai e defensor do
liberalismo, foi o primeiro a elaborar teorias sobre a sociedade
capitalista. 
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a CICERA ALVES BEZERRA
6 de março 2017 às 19:39:17
Cicera,
Certo.
Quais eram as idéias de Smith?
Quando elas passam a ser contestadas? Por que?
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5 de 22 12/04/2017 21:12
PROFESSOR
ALUNO
PROFESSOR
Aguardo sua nova postagem
Abraços,
Bia
ADRIANA MOTA BARRINHA em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
9 de março 2017 às 19:49:14
Boa noite caros colegas e professora:
Smith acreditava que a iniciativa privada deveria ser deixada agir livremente, com
pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos
fornecedores levaria forçosamente não só à queda do preço das mercadorias, mas
também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de
produção e vencer os competidores. Ele analisou a divisão do trabalho como um fator
evolucionário poderoso a propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se
tornou famosa: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio
interesse egoísta (self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que
nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade."
Um abraço a todos
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a ADRIANA MOTA BARRINHA
10 de março 2017 às 22:54:53
Adriana, 
Certo. Complemento:
Não existe mão invisível. O Estado capitalista sempre regula a economia (com maior ou
menor intensidade em cada momento histórico) para garantir a manutenção do processo
de acumulação capitalista. 
O liberalismo é um conjunto de idéias que justifica a ordem burguesa. O pensamento de
Adam Smith foi uma explicação dada por ele para o funcionamento da economia do
capitalismo emergente, que favorecia e era necessária à manutenção do sistema
capitalista naquele momento histórico.
Acreditava-se, conforme afirmava Adam Smith, que o mercado atingiria o equilíbrio sem a
intervenção estatal. Adam Smith postulava que, em uma economia de mercado, ao dar
vazão a seu egoísmo básico, os homens estabeleciam relações de competição que,
atendendo a seus interesses pessoais acabariam por beneficiar à sociedade como um
todo. Ele entendia que todo individuo, no mercado livre sem intervenção do Estado, age
de forma egoísta e que a “mão invisível do mercado” conduz para a maximização do bem
social.
A “mão invisível” do mercado conduz as pessoas no sentido de promover o bem social de
forma involuntária.
O mercado, sem intervenção estatal, se auto-regularia baseado na lei da oferta e da
procura. Com isso haveria um equilíbrio dos preços, beneficiando a todos, o capitalista e
o consumidor. Em um mercado livre, os produtores, movidos pelo desejo egoísta de obter
mais lucros, empregariam seu capital da forma mais produtiva, e concorreriam entre si
para oferecer no mercado produtos com a qualidade e o preço compatível com a
necessidade dos consumidores, que eles estariam dispostos a adquirir. Os produtos de
melhor qualidade e preço atrairiam mais consumidores, levando os demais produtores a
aprimorar seus preços e a qualidade de seus produtos, de modo a permanecer no
mercado. Isso levaria necessariamente à maior satisfação dos consumidores.
Assim, o mercado livre, com sua mão invisível, garantiria o bem social. Todos estariam
com suas necessidades econômicas satisfeitas. Agindo todos de forma egoísta, isto é,
pensando em seus interesses e procurando maximizar seu lucro (ofertadores) e
satisfação (consumidores) garantiriam um equilíbrio perfeito pelo livre jogo das forças da
oferta e da procura.
O Estado Liberal correspondia, assim, à ordem jurídico-política compatível com as
necessidades históricas da etapa concorrencial do processo de acumulação capitalista.
Neste contexto, a “leitura” da realidade econômica formulada por Smith mostrava-se
pertinente e o liberalismo mostrava-se uma ideologia adequada à manutenção das
relações de produção capitalistas. Até que a economia entra em crise...
Mas a "mão invisível não funcionou", pois a economia se desequilibrou. De fato, o capital
em seu processo de acumulação, se concentra. Os capitalistas que não conseguem
enfrentar a competição, vão à falência ou vendem suas empresas, num processo
crescente de concentração e expansão. A explicação de Smith não correspondia à
realidade do capitalismo. Assim, de fato, as crises sucessivas levaram os vários
produtores a concentrar o capital, seja pela compra de empresas,associações e falências.
O capital ficou concentrado em poucas mãos, formando oligopõlios ou monopólios (etapa
monopolista). Quando estes se formam, é impossível haver equilíbrio de preços. Os
produtores, sem concorrência fixam os preços mais altos. O consumo cai, há a
superprodução, e os lucros baixam.
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6 de 22 12/04/2017 21:12
ALUNO
PROFESSOR
Abraços, 
Bia
ADRIANA MOTA BARRINHA em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
31 de março 2017 às 19:40:30
Em primeiro lugar quero agradecer pelas explicações professora o seu
feedback é muito importante para que possamos aprofundar nos
nossos estudos eu li as outras postagens e suas respostas vi que
muitos colegas compararam com a crise dos anos 70. E ai professora
explica que hoje não são mais implementados políticas para todos,
universais, de qualidade, como no Estado de bem-estar Social, mas
sim que a partir dos anos 90 cresce os serviços privados como:
seguro saúde, previdência privada, expansão do ensino (sobretudo o
superior) privado, etc. Explicando também que o Estado acaba só
atuando nos serviços sociais destinados à camada mais carente de
modo a “apagar os incêndios” sociais da miséria e da fome. Refletindo
professora: eu concluo que o estado tem participado sim mas que
também os empresários donos do capital vamos de ser assim
deveriam participar na economia mas pelo contrário o que nós vimos
na matéria e o que vivemos hoje é que os trabalhadores vivem ainda
alienados e vendendo a sua força de trabalho por um valor não justo
enquanto os capitalistas enriquecem a custas dos trabalhadores e nós
só colocamos a culpa no governo, por que veja bem hoje eu trabalho
em um hospital o que eu observo é que cada vez mais estamos sendo
coagidos a trabalharmos mais vou explicar: por exemplo no meu setor
foram reduzidos mão de obra por causa da “crise” ou seja no setor
que era 03 pessoas trabalhando hoje são duas e assim
sucessivamente em todos os setores. Só que o dono do capital
continua a ganhar por que nós temos medo de perder o emprego com
a atual crise pois cada dia o número de desempregados aumenta no
país, então ficamos coagidos ou melhor alienados. Como podemos
mudar essa situação? Se temos medo de perder os nossos empregos?
Parece que essa luta nunca vai acabar, quanto mais o homem ganha
mais ele oprime o que não tem.
Completando: Estamos enriquecendo uma parcela da sociedade que
ganha em cima dos proletariados.
Um abraço a todos
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a ADRIANA MOTA
BARRINHA
2 de abril 2017 às 17:47:21
Adriana, 
Boa reflexão
Aprofundo
O que se assiste atualmente é o desemprego estrutural, próprio da
globalização,do neoliberalismo e da terceira revolução industrial. O
importante é perceber que, com o aumento do desemprego e da
exclusão sob o neoliberalismo, com a falta de força dos sindicatos
que eram apoiados pelo Estado de bem estar Social, aumenta o
exército industrial de reserva e a desproteção da classe
trabalhadora. Uma parte das conquistas históricas da classe
trabalhadora é jogada por terra. Assim, na atualidade vivemos um
momento de extrema precarização das condições de vida, das
relações de trabalho e de retrocesso político da luta da classe
trabalhadora.
Pense que o desemprego ou o trabalho precário não é fruto da
desqualificação dos trabalhadores. Vivemos a crise da sociedade
salarial e não há emprego para todos. Além disso, a globalizaçao é
um processo excludente. O desemprego estrutural que ocorre na
atual etapa neoliberal tem como origem as transformações
tecnológicas e organizacionais nas empresas. O paradigma flexível
não exige um número excessivo de trabalhadores e a
microeletrônica substitui os trabalhadores. Na atual etapa do
processo de acumulação capitalista, portanto, estamos vivendo em
uma sociedade com poucos empregos e isso faz com que todos os
trabalhadores acabem por perder força na disputa por salários). Os
sindicatos ficam enfraquecidos. Com muitos na fila dos empregos,
aceita-se sempre menos do que se deveria. Além da disputa pelas
poucas vagas de emprego, resta aos não-proprietários dos meios
de produção, o trabalho na informalidade, o trabalho autônomo,
Campus Virtual Estácio http://estacio.webaula.com.br/Portal/Modules/Forum/ListPost.asp?CodT...
7 de 22 12/04/2017 21:12
ALUNO
PROFESSOR
ALUNO
PROFESSOR
etc.
Não adianta portanto responsabilizar o trabalhador pela conquista
de um lugar no mercado de trabalho.
Abraços,
Bia
CICERA ALVES BEZERRA em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
11 de março 2017 às 17:58:57
Boa tarde colegas e professora.
As idéias de Smith tiveram uma grande influência na burguesia europeia
do sec XVlll, atacavam a politica econômica mercantilista promovida pelos
reis absolutos, além de contestar o regime de direitos feudais que ainda
persistia em muitas regiões da Europa. 
Smith lança uma tese de que o Estado não deveria intervir totalmente na
economia, surgindo assim o liberalismo econômico. assim suas ideias
passaram ser contestadas pelo o Estado, para Adam Smith o Estado
deveria desempenhar três funções: manutenção da segurança militar,
administração da justiça, erguer e manter instituições públicas. 
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a CICERA ALVES BEZERRA
13 de março 2017 às 13:21:10
Cicera, 
É necessário indicar as referências e realizar um comentário pessoal.
Se queremos atuar como professores transformadores, devemos começar por
nossa própria formação, buscando desenvolver maior autonomia e
aprofundamento da análise crítica. Se aprendemos copiando, como esperar que
nossos alunos superem este paradigma reprodutor?
Escreva com suas palavras
Faça pequenas sínteses e vá me enviando para que eu possa te ajudar a
compreender melhor
Abraços,
Bia
CICERA ALVES BEZERRA em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
14 de março 2017 às 23:26:41
Boa noite professora e colegas.
Adam Smith, foi sem dúvidas um dos maiores defensores do
capitalismo, com isso se tornou diferente dos outros autores
por ter uma visão diferente e elaborar teorias sobre o
capitalismo. Smith acreditava que o capitalismo iria se
desenvolver, que o homem na forma de trabalho deveria ser
egoísta, que o mercado deveria ser organizado, gerando lucros
para todas as classes sociais, com os preços compatíveis para
ser comércios estruturados. A intervenção do Estado não era
bem vinda, assim deveria cumprir com outras
responsabilidades. A lógica de Smith beneficiou um seleto
grupo de proprietários dos meios de produção a favor da
divisão do trabalho para se ter um progresso social.
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a CICERA ALVES BEZERRA
16 de março 2017 às 14:32:10
Cícera, 
Certo. Aprofundo a análise crítica:
Não existe mão invisível. O Estado capitalista sempre regula a economia (com
maior ou menor intensidade em cada momento histórico) para garantir a
manutenção do processo de acumulação capitalista. 
O liberalismo é um conjunto de idéias que justifica a ordem burguesa. O
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ALUNO
PROFESSOR
pensamento de Adam Smith foi uma explicação dada por ele para o funcionamento
da economia do capitalismo emergente, que favorecia e era necessária à
manutenção do sistema capitalista naquele momento histórico.
Acreditava-se, conforme afirmava Adam Smith, que o mercado atingiria o equilíbrio
sem a intervenção estatal. Adam Smith postulava que, em uma economia de
mercado, ao dar vazão a seu egoísmo básico, os homens estabeleciam relações de
competição que, atendendo a seus interesses pessoais acabariam por beneficiar à
sociedade como um todo. Ele entendia que todo individuo, no mercado livre sem
intervenção do Estado, age de forma egoísta e que a “mão invisível do mercado”
conduz para a maximização do bem social.
A “mão invisível” do mercado conduz as pessoas no sentido de promover o bem
social de forma involuntária.
O mercado, sem intervenção estatal, se auto-regularia baseado na lei da oferta e
da procura. Com isso haveria um equilíbrio dos preços, beneficiando a todos, o
capitalista e o consumidor. Em um mercado livre, os produtores, movidos pelo
desejo egoísta de obter mais lucros, empregariam seu capital da forma mais
produtiva, e concorreriam entre si para oferecer no mercado produtos com a
qualidade e o preço compatível com a necessidade dos consumidores, que eles
estariam dispostos a adquirir. Os produtos de melhor qualidade e preço atrairiam
mais consumidores, levando os demais produtores a aprimorar seus preços e a
qualidade de seus produtos, de modo a permanecer no mercado. Isso levaria
necessariamente à maior satisfação dos consumidores.
Assim, o mercado livre, com sua mão invisível, garantiria o bem social. Todos
estariam com suas necessidades econômicas satisfeitas. Agindo todos de forma
egoísta, isto é, pensando em seus interesses e procurando maximizar seu lucro
(ofertadores) e satisfação (consumidores) garantiriam um equilíbrio perfeito pelo
livre jogo das forças da oferta e da procura.
O Estado Liberal correspondia, assim, à ordem jurídico-política compatível com as
necessidades históricas da etapa concorrencial do processo de acumulação
capitalista.
Neste contexto, a “leitura” da realidade econômica formulada por Smith
mostrava-se pertinente e o liberalismo mostrava-se uma ideologia adequada à
manutenção das relações de produção capitalistas. Até que a economia entra em
crise...
Mas a "mão invisível não funcionou", pois a economia se desequilibrou. De fato, o
capital em seu processo de acumulação, se concentra. Os capitalistas que não
conseguem enfrentar a competição, vão à falência ou vendem suas empresas, num
processo crescente de concentração e expansão. A explicação de Smith não
correspondia à realidade do capitalismo. Assim, de fato, as crises sucessivas
levaram os vários produtores a concentrar o capital, seja pela compra de
empresas,associações e falências. O capital ficou concentrado em poucas mãos,
formando oligopõlios ou monopólios (etapa monopolista). Quando estes se formam,
é impossível haver equilíbrio de preços. Os produtores, sem concorrência fixam os
preços mais altos. O consumo cai, há a superprodução, e os lucros baixam.
Abraços, 
Bia
EVA SILVANE JARDIMALVES em resposta a CICERA ALVES BEZERRA
4 de abril 2017 às 20:45:49
 Boa noite professora!
Pesquisa sobre idéias de Smith: Acreditava que a iniciativa privada deveria ser deixada agir
livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos
fornecedores levaria forçosamente não só à queda do preço das mercadorias, mas também a
constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os
competidores. Ele analisou a divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a
propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se tornou famosa: Assim, o mercador ou
comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta é levado por uma mão invisível a
promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade.
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a EVA SILVANE JARDIM ALVES 
7 de abril 2017 às 00:40:35
Eva, 
Assista as teles
É necessário indicar as referências e realizar um comentário pessoal.
Se queremos atuar como professores transformadores, devemos começar por nossa
própria formação, buscando desenvolver maior autonomia e aprofundamento da análise
crítica. Se aprendemos copiando, como esperar que nossos alunos superem este
paradigma reprodutor?
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ALUNO
PROFESSOR
PROFESSOR
ALUNO
Escreva com suas palavras
Faça pequenas sínteses e vá me enviando para que eu possa te ajudar a compreender
melhor
Abraços,
Bia
BIANCA CRISTINA BONATES DIEKE em resposta a CICERA ALVES BEZERRA
2 de março 2017 às 20:15:18
Boa noite,
estou vendo os colegas acima se referirem à meritrocracia, mas não vi nenhuma
pergunta sobre isso. Por favor, o que devo responder, professora?
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a BIANCA CRISTINA BONATES DIEKE
3 de março 2017 às 18:42:49
Bianca, 
Não existem perguntas neste forum com novo formato, mas a escolha de temas
mais relevantes.
Leia o que escrevi e indiquei como pontos para nossa reflexão
Abraços, 
Bia
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
1 de março 2017 às 21:14:35
Olá turma, 
Neste novo modelo de forum, é necessário destacar os pontos mais relevantes das aulas
Num primeiro momento é preciso privilegiar a discussão sobre o conceito de modo de
produção e o processo de constituição do modo de produção capitalista, suas
características e a fase de sua consolidação que vai até as primeiras duas décadas do
século XX. Importa, sobretudo, verificar sua compreensão sobre o modo de produção
capitalista e suas especificidades, reconhecendo que o seu desenvolvimento é datado
historicamente e marcado por significativas alterações nas estruturas sociais e políticas
Em seguida é fundamental que você entenda a historicidade do modo de produção
capitalista: o modo de produção capitalista teve um começo (construído a partir do
esfacelamento da sociedade feudal) e tem se transformado ao longo dos séculos. As
sucessivas crises do capitalismo vão impondo o desenvolvimento de novas etapas do
processo de acumulação capitalista e novos formatos estatais. Com base nesta
compreensão, importa compreender as duas etapas iniciais da acumulação capitalista: a
etapa concorrencial e a etapa monopolista (marcada pelo paradigma tecnológico
fordista), e os dois formatos estatais a elas articulados: O Estado Liberal e o
Estado de Bem Estar Social. Verifique se você percebeu que estes dois momentos
estão respectivamente relacionados aos pensamentos de dois importantes
economistas: Adam Smith e Keynes. (aulas 2 e 3)
Aguardo sua participação.
Abraços, 
Bia
BIANCA CRISTINA BONATES DIEKE em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
6 de março 2017 às 18:13:57
O homem é um ser social, diferente dos animais. Sempre fazem parte de um tipo de
comunidade. Para alguns autores, dentre eles Karl Marx, a diferenciação se dá pela
forma como é desenvolvida a produção, ou seja, cada sociedade tem as suas
especificidades quanto ao modo de produção, além da maneira como o trabalho é
dividido, ou como chama a divisão social do trabalho e principalmente pelas formas
distintas de propriedade. Para Marx e Engels (XIX), o modo de produção é a maneira
que cada sociedade se organiza buscando garantir a produção das suas necessidades
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materiais a partir do nível de desenvolvimento de suas forças produtivas.
Formações econômicas pré-capitalistas: asiática, antiga e germânica. E também a
tribal, que se caracteriza pela propriedade comunal.
Modo de produção asiático: Essa formação econômica se origina do desenvolvimento
das formações tribais mais rudimentares em organizações sociais estabelecidas e
comandadas por um déspota, figura importante que centraliza o poder decisório sobre
a sua comunidade. A necessidade do “Estado” como órgão centralizador do poder e
controlador da produção se dá pela urgência em organizar a produção e a reprodução
da vida material. A economia tem como base a pequena agricultura e a manufatura.
Ainda não existe a propriedade privada tal como conhecemos, a propriedade era
estatal, a posse era privada. Ou seja, o “Estado” era o proprietário de todas as terras e
concedia a posse das mesmas a membros da comunidade. Nesse modo de produção,
não existe a oposição de classes em luta pela apropriação das riquezas sociais, pois,
como dissemos, toda a riqueza é riqueza comunal-estatal, e mesmo quando alguns dos
membros da elite destas sociedades possuem riquezas, estas somente são atribuídas
devido à sua relação de lealdade ao palácio. O sistema asiático não é ainda, portanto,
uma sociedade de classe, ou, se for uma sociedade de classes, será, então, sua forma
mais primitiva. A relação principal de domínio acontece entre o déspota e as
comunidades camponesas.
A divisão social do trabalho é expressa na divisão entre: rei, altos funcionários e
militares, sacerdotes, massas de camponeses e escravos.
Formação econômica ANTIGA: dependência da cidade com o campo. Essa sociedade é
fruto de uma vida histórica mais dinâmica, e este modo de produção decorreu do
aumento da produção, do excedente, que exigiu o desenvolvimento de uma nova
relação produtiva baseada na escravidão. Na formação econômica antiga ou escravista,
a divisão social do trabalho já é de uma complexidade maior. Há a divisão entre cidade
e campo e também entre grupos que representavam os interesses urbanos e rurais, a
divisão entre indústria e comércio exterior e principalmente a divisão entre homens
livres e escravos. A guerra é a principal ocupação, porque a ameaça a essas
comunidades é a usurpação de suas terras, além de ser o meio de garantir a terra para
todos os cidadãos, já que há um aumento populacional significativo. Na divisão social
do trabalho, os serviços manuais são reservados aos escravos e aos estrangeiros, aos
cidadãos cabem os deveres políticos e filosóficos.
Resumindo, a FORMAÇÃO ECONÔMICA ANTIGA se caracteriza pela escravidão, pela
conquista de terras por meio de guerras, pela economia monetária, pelas trocas e pela
concentração de propriedade territorial. Essa formação inaugura a oposição de uma
classe à outra, e a escravidão é a primeira forma de exploração.
FORMAÇÃO ECONÔMICA GERMÂNICA: a base dela é o campo. Com o fim do Império
Romano, a Europa torna-se uma “terra sem lei” e sem a proteção que um Império
garantia aos seus membros. A propriedade da terra toma forma com os feudos, que
consistem de uma aldeia e extensões de terra arável concedidos aos vassalos em troca
da sua fidelidade e de proteção militar. A escravidão quase desaparece nesseperíodo,
a base de sustentação dessa economia é o servo, que diferentemente do escravo não é
propriedade do seu senhor, sua ligação é com a terra em que trabalha. A hierarquia
era: clero, nobreza e camponeses e servos.
Os melhoramentos na agricultura e no transporte, o aumento na produção do
excedente, o fortalecimento das cidades, as corporações de ofício, o aumento
populacional, a expansão marítima e o mercantilismo foram fatores preponderantes no
nascimento do capitalismo.
O animal se confunde com sua atividade vital. De modo diferente, o homem não se
confunde com sua atividade vital. O homem age de forma teleológica, ele elabora
mentalmente seu trabalho, realizando uma ação antecipatória. Assim, é possível
dizer que, para o homem, a atividade vital é: consciência. A posse privada no
sistema germânico, é o embrião do tipo de propriedade privada que se consolidará no
capitalismo. 
Os meios de produção, as máquinas, as ferramentas, as matérias primas etc., passam
a pertencer a um seleto grupo de homens, os burgueses. Como consequência desse
processo, o homem que não possui os meios de produção se vê obrigado a vender a
única coisa que lhe restou, a sua mão de obra e torna-se um trabalhador assalariado.
O comportamento individualista e aquisitivo é primordial para a reprodução do capital e
a manutenção do capitalismo. O capitalismo surge do esfacelamento da sociedade
feudal. A disseminação do comércio de longa distância foi um dos fatores que levou ao
final do feudalismo. No entanto, devemos perceber que o surgimento desse comércio
está intrinsecamente associado à economia europeia da época. O desenvolvimento da
produção gera um excedente que precisa encontrar novos mercados. Nesse caso, o
mercado externo, o desenvolvimento tecnológico de novas fontes de energia, do
transporte tornam necessária e lucrativa a vida nas cidades, assim como o
desenvolvimento da indústria. O comércio de longa distância inaugura uma nova forma
de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus
produtos diretamente não tem condições de vender seus produtos em terras tão
distantes. O comerciante passa então a comprar os produtos dos artesões e a
vendê-los. A partir desse movimento, o homem vai perdendo a propriedade de seus
produtos. O artesanato enquanto prática social dominante cede lugar à manufatura e
posteriormente à maquinofatura. É o início da separação do homem e do produto do
seu trabalho. Com o desenvolvimento das forças de produção, o processo produtivo se
modifica e o capitalista passa a ser o proprietário dos meios de produção, restando aos
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não proprietários a venda de sua força de trabalho em troca de um salário. Nesse
estágio, o trabalhador não vende mais o produto para o comerciante, ele vende a sua
mão de obra. Outros fatores foram importantes no processo de esfacelamento da
sociedade feudal e no surgimento do capitalismo, como por exemplo, os cercamentos
dos campos, que se iniciou na Inglaterra por volta do século XIV e se intensificou nos
séculos XV e XVI. Essa prática expulsou os camponeses do campo, enchendo as
cidades e formando, assim, um contingente grande de mão de obra para as primeiras
indústrias. Ademais, dois marcos são reconhecidos como fatores determinantes para a
consolidação das práticas capitalistas: A Revolução Industrial na Inglaterra e a
Revolução Francesa. Ambas as revoluções são influenciadas pelas ideias dos chamados
iluministas. Com base nos ideais iluministas de razão e cientificidade, a Revolução
Industrial intensifica o processo de desenvolvimento do capitalismo. Entre essas
mudanças, podemos citar a criação de um forte sistema bancário, a revolução agrícola
com a mecanização do campo e a inserção de novas tecnologias na indústria. A
Revolução Industrial consolidou a hegemonia burguesa na ordem econômica e também
acelerou o êxodo rural, a formação da classe operária e o crescimento urbano. As
bases econômicas do capitalismo estão fixadas, a busca por inovações tecnológicas que
garantam a reprodução ampliada do capital, o conflito entre capital e trabalho e a luta
de classe entre a burguesia e o proletariado. O sistema de governo adotado foi à
República – etimologicamente significa “coisa pública” – e em 1789 foi proclamada a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que sintetiza os preâmbulos do
liberalismo.
Apesar de muitas vezes o liberalismo ser confundido com a democracia, não podemos
deixar de entender que, na época em que essa doutrina foi posta em prática a
democracia não era uma realidade. O liberalismo enquanto uma teoria política e
econômica prega a liberdade, a divisão dos três Poderes – Executivo, Legislativo e
Judiciário – o Estado de direito regido por uma constituição, a autorregulamentação do
mercado, sem a intervenção estatal e a defesa da propriedade privada. Liberdade,
Fraternidade e Igualdade. Vale ressaltar que a liberdade na doutrina liberal é primordial
para a formação de uma sociedade que tem como pilar fundante a propriedade privada
consubstanciada por um contrato social que visa à formação da sociedade civil, ao qual
os homens devem aderir “livremente”. Outro aspecto dessa liberdade é que a maioria
da população que não tem propriedade deve ser livre para vender a sua mão de obra e
sobreviver por meio do seu trabalho.
Adam Smith foi um dos maiores defensores do liberalismo, e foi o primeiro a elaborar
uma teoria sobre a sociedade capitalista. Malthus credita a miséria e a pobreza ao
número elevado da população. Ele entende que a classe subalterna é a própria culpada
pela sua miséria. Essa crítica nasce de uma defesa acalorada de propriedade privada.
Malthus ainda vai mais fundo nessa questão quando afirma que movimentos sociais,
como greves e associações de nada adiantam para resolver tal problema, já que a
culpa é dos trabalhadores que têm filhos demais. Assim como Smith e Malthus, Ricardo
tenta justificar a desigualdade social favorecendo a camada dominante da população.
Trataremos a frente apenas da doutrina chamada por ele de “Lei Férrea dos Salários”
(É muito similar com a Lei da Oferta e Procura desenvolvida por Smith. Quanto mais
trabalhadores disponíveis existem numa sociedade menor será o valor do salário e
vice-versa.). Smith: O tema que permeia toda a sua análise é a “mão invisível” do
mercado que conduz as pessoas no sentido de promover o bem social de forma
involuntária. Entre seus estudos, encontramos a teoria do preço que vai encaminhar
toda a sua teoria. Ele distinguiu o preço de mercado e o preço natural das mercadorias.
Para ele, o preço de mercado é aquele definido pela lei da oferta e da procura e o preço
natural é o que cobre os custos da produção e oferece um pequeno lucro ao capitalista.
Smith acredita que o capitalismo é o mais alto grau de desenvolvimento que a
sociedade pode alcançar e esta evolução atingiria o seu ápice no momento em que o
governo, o Estado, não mais interferisse na economia. O mercado se autorregularia
baseada na lei da oferta e da procura. Com isso, haveria um equilíbrio entre o preço
natural e o preço do mercado, beneficiando a todos, o capitalista e o consumidor.
Ademais, ele entendia que todo individuo, no mercado livre sem intervenção do
Estado, age de forma egoísta e que a “mão invisível do mercado” conduz para a
maximização do bem social.
Ainda para Smith, o Estado tem três funções básicas na sociedade capitalista:
proteger a sociedade da violência e invasão de outras sociedades;
proteger todo indivíduo, na medida do possível, da injustiça;
fazer e conservar obras e instituições que não sejam do interesse de particulares,
por não possibilitar o lucro necessáriopara sua manutenção, mas que são essenciais
à sociedade.
A população, quando não controlada, aumenta numa razão geométrica. A produção de
alimentos aumenta apenas em proporção aritmética. Isso significa um controle forte e
constante sobre a população, provocado pela dificuldade de subsistência. 
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a BIANCA CRISTINA BONATES DIEKE
6 de março 2017 às 19:56:02
Bianca, 
Boa síntese, mas fiel ao texto. Pense que a aprendizagem é processual, envolve
interação. A memorização dos conteúdos ou o corte e cola da internet e/ou da
webaula não propiciam a aprendizagem. Exatamente porque sei que vocês estão
distantes e sozinhos, é que incentivo uma postagem compreensiva, reflexiva.
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PROFESSOR
ALUNO
PROFESSOR
ALUNO
Espero que vocês expressem sua compreensão com suas palavras. Só desse
jeito é que posso ajudar vocês, é que posso mediar o processo de ensino
aprendizagem.
Assim, aguardo sua reflexão pessoal
Abraços, 
Bia
IZABEL CRISTINA DOS REIS SACRAMENTO BREVES em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A
PINHEIRO
9 de março 2017 às 16:47:51
Boa tarde,
O Estado Liberal apresenta-se como desdobramento lógico da separação entre o
publico e o privado ou pessoal, assim como Adam Smith defendia. Já o Estado de
Bem-Estar Social é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado
(nação) como agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da
economia, assim como Keynes defendia, já que pra ele, a renda de uma nação é o
fluxo de renda de mão para mão.
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a IZABEL CRISTINA DOS REIS SACRAMENTO
BREVES
10 de março 2017 às 22:52:49
Izabel, 
Certo. Aprofundo:
O papel do Estado de Bem estar era regular o processo de acumulação capitalista. Não pretendia
reduzir as desigualdades, mas mantê-las no quadro do capitalismo. Para que o capital continuasse a se
acumular era preciso que o setor produtivo lucrasse e que os trabalhadores consumissem a produção
em massa do fordismo
O padrão de desenvolvimento fordista supunha a presença de um Estado planejador, regulador do
processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. Esse Estado
atua como um grande regulador da economia. 
De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros.
Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores.
O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-
estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucra mais.
De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e políticas
sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora
tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros. Essas políticas sociais eram
universais, isto é, valiam para todos. O Estado de bem-estar desenvolvia uma política de pleno emprego
e a redução das desigualdades, através desta rede de serviços sociais. Ele foi o responsável pela
distribuição de benefícios sociais e criou as condições de possibilidade de universalização dos direitos
sociais de cidadania. Por isso os sindicatos e as classes trabalhadoras o legitimavam.
Com a crise dos anos 70 e a ascensão do neoliberalismo, ocorrem mudanças no âmbito estatal.
Considerado pelos neoliberais como o vilão da crise, o bem-estar social foi colocado em questão e por
isso, assiste-se aos cortes nas políticas sociais. As políticas sociais no neoliberalismo já não são mais
para todos como no Bem-estar Social. São políticas só para os mais carentes. Visando reduzir os gastos
sociais, as políticas sociais neoliberais passam a ter um caráter mais pontual, assistencialista e
compensatório. Aí é que surgem: o restaurante popular, o bolsa-família, o cheque-cidadão, etc. Só
alguns se beneficiam dessas políticas. O Estado não “gasta” mais com todos.. A lógica não é mais a
universalidade, a igualdade, mas sim a da equidade: “dar mais a quem tem menos”. Essa corresponde a
uma estratégia para a manutenção da ordem social desigual.
Abraços, 
Bia
IZABEL CRISTINA DOS REIS SACRAMENTO BREVES em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A
PINHEIRO
29 de março 2017 às 15:30:56
Boa tarde professora,
Concluo então que, resumidamente, no Estado de Bem-estar Social a política era
para todos e após o Neoliberalismo passou a dar mais a quem tem menos. 
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a IZABEL CRISTINA DOS REIS
SACRAMENTO BREVES
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13 de 22 12/04/2017 21:12
PROFESSOR
ALUNO
PROFESSOR
31 de março 2017 às 02:19:24
Izabel, 
Certo, e de forma assistencialista
Assista as teles
Abraços, 
Bia
VANDERLEIA PEREIRA LOUREIRO DA PAIXÃO em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
10 de março 2017 às 07:58:42
Bom dia Professora Bia/colegas,
O processo de produção, até a revolução industrial (século XVIII), era basicamente
artesanal, e desta forma, o artesão era detentor de todo o conhecimento sobre as
etapas de fabricação do produto, desde a matéria prima até o acabamento final. A
qualidade, a quantidade e o preço do produto dependiam diretamente da habilidade e
da disponibilidade do artesão, deixando o mercado refém das necessidades de quem
conseguiria realizar a produção.
Com a Indústria e o uso de máquinas para a produção, os trabalhadores perderam o
controle do processo produtivo, passando a trabalhar para um patrão, perdendo
também a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Temos o fortalecimento
do Capitalismo enquanto sistema econômico baseado na produção com objetivo de
lucro a partir do trabalho assalariado.
Além do controle sobre a quantidade e o preço do que se produzia, os empresários,
utilizando os Princípios de Administração Científica (Taylor, 1911), passaram a ter
também o controle sobre como produzir, estabelecendo ações e tempos padronizados
para cada etapa da produção, a partir da fragmentação do processo produtivo. Desta
forma, o trabalhador fica restrito a atividades simples e repetitivas. O exemplo extremo
da aplicação deste princípio foi desenvolvido por Henry Ford (1863-1947). Ele
implementou o Fordismo: a fabricação de automóveis em série, onde, ao longo de uma
esteira, cada trabalhador instala uma determinada peça, sendo especialista apenas em
uma etapa, tornando-se rápido e preciso. Embora a linha de produção maximize a
eficiência, os trabalhadores não se identificam com o produto final, gerando frustração
por sua atividade.
Adam Smith (1723-1790) defende a ideia de que todos agem pelo seu interesse
próprio e indiretamente geram o progresso que beneficia a todos, como se o
empresário, durante a busca pelo seu sucesso individual, fosse levado por uma “mão
invisível” a promover o bem coletivo. Este pensamento está em conformidade com o
Estado Liberal que deixa a iniciativa privada agindo livremente, sem interferência
significativa do governo.
Por outro lado, John Maynard Keynes (1883-1946) diz que somente com a ação do
governo sobre a economia pode propiciar o Estado de Bem-Estar Social, garantindo o
emprego com salário digno ao trabalhador, dentre outros benefícios que a ganância
empresarial releva. 
Att,
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a VANDERLEIA PEREIRA LOUREIRO DA PAIXÃO
10 de março 2017 às 23:07:36
Vanderleia, 
Boa síntese
Aprofundo:
Welfare Statesignifica Estado de Bem Estar Social. 
Esse é um formato, um modelo de Estado, que predominou no mundo capitalista no século
XX, após a crise de 1929 e se prolongou até quase o fim dos anos 70.
Para entender o Welfare, é preciso primeiro entender a natureza do Estado Capitalista.
O Estado tem como função primordial, de acordo com a teoria crítica (Marx), garantir a
continuidade das relações de produção capitalistas, garantir que o sistema capitalista continue
como é, com suas relações de dominação e exploração. Ele não é uma instância neutra,
acima das classes. Ao contrário, o Estado atua para reproduzir estas diferenças. Ele está
condicionado pelas relações de produção capitalistas. Como o processo de acumulação
capitalista evolui, o Estado vai "vestindo roupagens diferentes" para dar conta de regular este
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14 de 22 12/04/2017 21:12
processo de acumulação e impedir que o sistema capitalista tenha um fim. O Bem Estar
Social foi uma delas. O Estado Mínimo ou Neoliberal é um outro formato estatal que
predomina na atualidade..
Assim, em cada momento histórico, atendendo os interesses do capital, o Estado regula as
relações entre capital e trabalho. 
No século XX, a produção em massa do fordismo supunha a necessidade de um Estado
planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes
entre capital e trabalho, de modo a garantir que a produção fordista fosse consumida e o lucro
dos capitalistas se prepetuasse. Esse Estado fazia intervenções e atuava como um grande
regulador da economia. O Estado passa então a realizar de modo sistemático o planejamento
e a administração econômica do país, de modo a garantir a reprodução ampliada do capital.
O regime de acumulação fordista implicou a ampliação e diversificação da intervenção do
Estado. No fordismo instala-se uma forma de gestão da força de trabalho compatível com as
necessidades de acumulação capitalista, fazendo com que os níveis salariais e de consumo
se tornassem adequados ao padrão tecnológico e de produção industrial em grande escala.
De um lado, o Estado de Bem–estar Social impedia que os capitalistas colocassem em risco o
próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido realizava uma intervenção nos
mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado
contribuia para o processo de acumulação capitalista também quando construía obras de
infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucrava mais.
De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolvia uma política de pleno emprego e
políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social, etc) para que a
classe trabalhadora tivesse condições de consumir a produção fordista, garantindo os lucros.
O Estado de bem-estar promovia a redução das desigualdades sociais, através desta rede de
serviços sociais. Sem ter que pagar por esses serviços, era possível ampliar o consumo que a
classe trabalhadora realizava. Essas políticas sociais eram universais, isto é, valiam para
todos. O Estado de Bem-estar foi o responsável pela distribuição de benefícios sociais e criou
as condições de possibilidade de universalização dos direitos sociais de cidadania. Por isso
os sindicatos e as classes trabalhadoras o legitimavam.
Em síntese é possível afirmar que a adesão da classe trabalhadora ao novo projeto político
teve como núcleo central o compromisso estatal com dois aspectos: o pleno emprego e a
redução das desigualdades, obtida através da rede de serviços sociais gerados pelo Estado
de bem-estar. (PINHEIRO, 1999)
Nesse sentido, foram generalizadas normas de trabalho e emprego relativamente
padronizadas, ampliaram-se e diversificaram-se formas de segurança do trabalho. O Estado
assumiu parte do custo do processo de reprodução da força de trabalho, mediante o
desenvolvimento de políticas de habitação, saúde, educação, seguridade social, transportes,
saneamento, etc. A sociedade assumiu (através da ampliação de impostos) e delegou ao
Estado (através das políticas públicas) a responsabilidade pelas maiores parcelas dos custos
de reprodução da força de trabalho. (PINHEIRO, 1999)
Como resultado das políticas econômicas desenvolvidas pelo Estado de Bem-estar, é
possível afirmar que cresceu o nível de emprego no período, o que permitiu a incorporação no
mercado de trabalho urbano tanto das suas populações quanto dos imigrantes. Como
contrapartida, o desemprego diminui, restando apenas um desemprego residual, relativo à
rotatividade do trabalho e ao tempo necessário para a busca de trabalho.
O padrão de desenvolvimento fordista supunha a presença de um Estado planejador,
regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e
trabalho. Esse Estado atua como um grande regulador da economia.
De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por
lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos,
estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também
quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das
mercadorias. O capital lucra mais.
De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e
políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a
classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros.
Essas políticas sociais eram universais, isto é, valiam para todos. O Estado de bem-estar
desenvolvia uma política de pleno emprego e a redução das desigualdades, através desta
rede de serviços sociais. Ele foi o responsável pela distribuição de benefícios sociais e criou
as condições de possibilidade de universalização dos direitos sociais de cidadania. Por isso
os sindicatos e as classes trabalhadoras o legitimavam
Abraços, 
Bia
VANDERLEIA PEREIRA LOUREIRO DA PAIXÃO em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A
PINHEIRO
14 de março 2017 às 12:03:18
Bom dia Professora Bia
O crescimento da atividade industrial permite intensificar a produção, alcançando
grande quantidade de peças produzidas. Quantidades inimagináveis para o período
em que o trabalho produtivo era totalmente artesanal. Mas a produção farta depende
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ALUNO
PROFESSOR
ALUNO
do mercado consumidor para a demanda em expansão. Mais do que a “lei da oferta e
procura” para a regulação de preços e manter sob controle a fome empresarial pelo
lucro, há a necessidade de intervenção governamental para garantir o escoamento da
produção, mantendo o sistema capitalista sólido. O Estado de Bem-Estar Social,
embora pareça beneficiar principalmente o trabalhador com investimentos na área de
Educação, Saúde, Habitação, previdência social, ... tem por objetivo garantir a
existência de um mercado consumidor para a demanda produzida, mercado sem o
qual todo o sistema capitalista entraria em colapso. Só necessário produzir se há quem
possa comprar.
Abraço
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a VANDERLEIA PEREIRA LOUREIRO DA
PAIXÃO
14 de março 2017 às 12:28:52
Vanderleia, 
Certo. 
Aguardo sua reflexão sobre as características do modo de produção capitalista e
a etapa do processo de acumulação do capital que se seguiu à crise dos anos
70.
Abraços,
Bia
SIMONE JUVENAL DA SILVA GILBERTO em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A
PINHEIRO
3 de abril 2017 às 12:36:28
 Bom dia professora e colegas!
Em relação as característicasdo modo de produção capitalista e a etapa do
processo de acumulação do capital que se seguiu à crise dos anos 70. 
 Modo de produção: É o processo de trabalho do homem sobre a natureza com o
intuito de buscar nela seu meio de sustento. Ou seja, é a forma pela qual a
sociedade produz seus bens e serviços.Para /Marx, esse trabalho não é apenas esse
processo homem e natureza, mas pode-se conceituar-se numa forma de sociedade
realizando-se em determinadas condições sociais as “relações sociais de
produção”. Sendo assim o modo de produção é, de fato, uma relação social,
 caracterizada entre burguesia X classe trabalhadora, patrão X empregado sendo a
classe dominante a retentora dos meios de produção, da matéria prima e,
conseguinte, a classe dominada possuindo apenas sua força de trabalho. Com isto
obrigados a vendê-la para sua subsistência, sendo essa uma das características
desse modo de produção. Aqui, o objetivo da classe dominante é a criação da “mais
valia” ou seja à base do lucro no sistema capitalista com a finalidade de acumular
seu capital privado e não a satisfação das necessidades da maioria dos membros da
sociedade. Outra característica é a qualificação da força de trabalho como
mercadoria, pois “gera uma quantidade de valor maior do que seu próprio
valor(salário) Esse valor a mais irá compor o lucro capitalista. 
 No início do século XX nasce a produção em massa caracterizada por enormes
fábricas que produz a um custo baixo para atender uma grande massa de
consumidores. Aqui podia vislumbrar uma época de muitos empregos, aumento da
renda do trabalhador, mais direitos sociais e, consequência disso tudo , o consumo
para a classe trabalhadora. Taylor implantou o sistema de gerência, supervisão e
chefia para o controle de produção do trabalhador e da linha de produção como um
todo. Após Taylor, Henry Ford aperfeiçoa suas ideias trazendo uma linha de
produção semi-automatizada com uma produção maior em menos tempo. Ford
também instituiu a jornada de trabalho de 8 horas e assim o trabalhador poderia
ter um pouco mais de tempo com a família. Podemos destacar aqui um grande
avanço industrial com o taylorismo e o fordismo que foi o aumento considerável da
produtividade com custos reduzidos e consequentemente a baixa dos preços ao
consumidor final e o aumento dos lucros às empresas.Em resumo de um lado os
donos do capital(proprietários) e de outro os donos da força de
trabalho(trabalhadores).Para Marx nenhum salário é justo, já que o trabalhador
produz uma riqueza superior ao valor que recebe . Sempre há uma relação de
exploração, mesmo que o salário seja diferenciado(alto). Ex: O salário
do trabalhador é R$2.800,a riqueza que ele gera ao patrão será sempre maior que
este valor.
Rafaelle, 
Certo. Complemento:
O que caracteriza o modo de produção
capitalista são as relações de produção
capitalistas
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PROFESSOR
Para produzir tudo de que necessitamos,
existe uma separação entre os proprietários
dos meios de produção (os capitalistas) e
os não proprietários destes meios: os
trabalhadores. Estes últimos, como não têm
as condições objetivas de realizar um
trabalho, já que não têm os meios e os
instrumentos para produzirem, são
obrigados a vender sua força de trabalho
(isto é, sua capacidade de trabalho) para os
capitalistas em troca de um salário. Assim,
para produzir 1kg arroz, um programa de
rádio, uma novela de TV, uma matrícula na
escola, os homens estão separados: uns
são donos dos meios de produção (salas de
aula, estúdios, terras, equipamentos de
gravação, etc) e os outros não têm essas
condições. Sabem entretanto realizar o
trabalho. Portanto, não têm outra
alternativa se não vender sua capacidade
de trabalho em troca de salário (atores,
professores, trabalhadores rurais,
radialistas, etc, que compôem a classe
trabalhadora). 
A classe trabalhadora sob o capitalismo não
necessariamente ganha baixos salários. O
que define a classe trabalhadora, para
Marx, é o lugar e a função que esta classe
desempenha na estrutura produtiva. Assim,
é possível ganhar um salário elevado e
fazer parte da classe trabalhadora. Por
exemplo, um ator contratado de uma
emissora de TV, pode ter um salário alto,
mas faz parte da classe trabalhadora, uma
vez que não é proprietário dos meios de
produção. Ele não é dono dos
equipamentos, nem das máquinas, nem
dos prédios de filmagem, etc. Ele vive da
venda de sua força de trabalho (ele sabe
ser ator) em troca de um salário
Para Marx, nenhum salário é justo, pois o
trabalhador cria uma riqueza muito maior
do que o valor que ele recebe pelo seu
salário. Há sempre uma relação de
exploração, mesmo que o salário seja alto.
Exemplo: um trabalhador que recebe um
salário de 20.000,00, certamente cria uma
riqueza para o patrão muito superior a este
valor.Talvez isso fique mais claro para você
na aula 5, com o conceito de mais valia.
Abraços, 
Bia
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a SIMONE JUVENAL DA SILVA
GILBERTO
4 de abril 2017 às 13:57:15
Simone, 
Certo.
Você disse: " Outra característica é a qualificação da força de trabalho
como mercadoria, pois “gera uma quantidade de valor maior do que seu
próprio valor(salário) Esse valor a mais irá compor o lucro capitalista. "
Este é o conceito de mais valia. Mas um operário mais qualificado não
aumenta necessariamente o lucro do patrão. Isso você vai ver nas aulas
 de 6 a 8.
Adianto:
A escola voltada para os trabalhadores é eficaz para o capital, não quando
ela qualifica os trabalhadores e aumenta o consumo e o lucro. Não é isso
que acontece. Se fosse assim, a escola dos trabalhadores seria de
excelente qualidade, você não acha? O capital teria interesse em que todos
estudassem muito...
A escola serve ao capital, quando ela forma a elite com uma escola de
mais qualidade, para comandar, e trabalhadores com uma escolaridade
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ALUNO
PROFESSOR
precária, sem acesso ao conhecimento. Trabalhadores com baixa
escolaridade, com uma escola de qualidade precária (e pior, acreditando
que receberam as mesmas chances e oportunidades que os demais) são
eficazes e necessários para o capital porque aceitam a exploração e não
lutam contra a ordem capitalista.
Assim, a improdutividade da escola, isto é, sua ineficácia para com os
trabalhadores, forma os sujeitos dóceis e sem conhecimento,
trabalhadores do tipo que o capital necessita.
Abraços,
Bia
RAFAELLE MEYER DINIZ STUTZ MEDEIROS em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
13 de março 2017 às 09:21:03
Bom dia Professora e caros colegas.
 O modo de produção é a forma pela qual a sociedade produz seus bens e serviços.
Entendendo um pouco sobre modo de produção pode-se citar o homem e sua ação sobre a
natureza. Na aula 1, slide 6 pudemos ver que “o homem, para sobreviver, para produzir a sua
existência, age sobre a natureza, transformando-a. Ele se faz e se produz pelo trabalho. E nesse
processo de trabalho, o homem modifica a natureza e se transforma a si próprio”, ou seja, é no
processo do trabalho do homem sobre a natureza com o fim de buscar nela seu meio de sustento
produzindo, assim, sua existência é o que caracteriza, fundamentalmente falando; o “modo de
produção”.
 Para /Marx, esse trabalho não é apenas esse processo homem x natureza, mas pode-se
conceituar-senuma forma de sociedade realizando-se em determinadas condições sociais as
“relações sociais de produção”.
 O modo de produção é, de fato, uma relação social, relação essa caracterizada em
burguesia/classe trabalhadora, patrão/empregado sendo a classe dominante a retentora dos meios
de produção, da matéria prima e, conseguinte, a classe dominada possuindo apenas sua força de
trabalho, vendo-se obrigados a vendê-la para sua subsistência, sendo essa uma das
características desse modo de produção. Aqui, o objetivo da classe dominante é a criação da “mais
valia” que seria a base do lucro no sistema capitalista com a finalidade de acumular seu capital
privado e não a satisfação das necessidades da maioria dos membros da sociedade. Outra
característica é a qualificação da força de trabalho como mercadoria porque ela “gera uma
quantidade de valor maior do que seu próprio valor, isto é, do que o salário. Esse valor a mais irá
compor o lucro capitalista. (SLIDE 5, aula 2)
 No início do século XX nasce a produção em massa caracterizada por enormes fábricas que
produz a um custo baixo para atender uma grande massa de consumidores. Aqui podia vislumbrar
uma época de muitos empregos, aumento da renda do trabalhador, mais direitos sociais e,
consequência disso tudo , o consumo para a classe trabalhadora. Taylor implantou o sistema de
gerência, supervisão e chefia para o controle de produção do trabalhador e da linha de produção
como um todo. Logo depois de Taylor, Henry Ford aperfeiçoa suas ideias trazendo uma linha de
produção semi-automatizada passando a ter uma produção maior em menos tempo. Ford também
instituiu a jornada de trabalho de 8 horas e assim o trabalhador poderia ter um pouco mais de
tempo com a família. Podemos destacar aqui um grande avanço industrial com o taylorismo e o
fordismo que foi o aumento considerável da produtividade com custos reduzidos e
consequentemente a baixa dos preços ao consumidor final e o aumento dos lucros às
empresas. 
ABÇS!
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a RAFAELLE MEYER DINIZ STUTZ MEDEIROS
13 de março 2017 às 13:25:44
Rafaelle, Certo. Complemento: O que caracteriza o modo de produção...
RAFAELLE MEYER DINIZ STUTZ MEDEIROS em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
14 de março 2017 às 09:47:01
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18 de 22 12/04/2017 21:12
ALUNO
PROFESSOR
ALUNO
PROFESSOR
É verdade Professora! eu não tinha visto por esse lado! Obrigada por ampliar meu
campo de conhecimento nesse assunto!
ABÇS
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a RAFAELLE MEYER DINIZ STUTZ
MEDEIROS
14 de março 2017 às 12:15:03
Rafaelle, 
Bons estudos
Abraços, 
Bia
GISELE DOS SANTOS TEIXEIRA em resposta a BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
22 de março 2017 às 09:39:44
Olá professora.
Eu sou aluna do curso de pedagogia e estou no quinto período e fico me perguntando
porque eu tenho que estudar sobre modelos econômicos, o que isso vai acrescentar na
minha formação acadêmica? Esse conteúdo pode até me acrescentar para um
aprendizado pessoal, mas não vejo como vou utilizar isso no meu dia a dia. Eu ja vi
esse conteúdo em todos os outros períodos embutidos em outras disciplinas e confesso
que isso me estressa profundamente, pois poderia estar utilizando esse tempo com
algo que possa me ajudar no meu dia a dia na profissão que escolhi. O que adianta eu
ficar estudando sobre modelos econômicos passados que contribuíram com algo
positivo e negativo na sociedade se a realidade é diferente. É difícil achar um modelo
eficaz, porque sempre vai ter o pós e o contra. Eu irei tentar responder os fóruns, pois
infelizmente preciso deles para complemento da nota da prova, mas queria deixar aqui
o que penso sobre o conteúdo.
Modo de produção em economia, é a forma de organização socioeconômica
associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das
relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele
artesanal, manufaturado ou industrial. Ao modo de produção capitalista corresponde
essencialmente uma relação social “entre duas classes”. Destas, uma [a burguesia],
por ter o “monopólio dos meios de produção e do dinheiro”, explora a outra [a classe
trabalhadora], que não é proprietária de nada exceto a sua “força de trabalho” que se
vê forçada a vender. O “objetivo da produção” é aqui o objetivo da burguesia: a criação
de mais-valia para a acumulação privada de capital, não a satisfação das necessidades
da maioria dos membros da sociedade.
Segundo Karl Marx, “...na produção social da sua vida, os homens entram em
determinadas relações, necessárias, independentes da sua vontade, relações de
produção que correspondem a uma determinada etapa de desenvolvimento das suas
forças produtivas materiais” (Marx, Engels, Obras Escolhidas, tomo I, pg. 530, Edições
“Avante”, 1982)
BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO em resposta a GISELE DOS SANTOS TEIXEIRA
23 de março 2017 às 23:17:24
Gisele, 
O que ocorre em sala de aula depende do que ocorre na sociedade. A educação é
determinada pela sociedade da qual faz parte e vivemos em uma sociedade
capitalista. Se queremos educar para a transformação, precisamos entender a
realidade socio-econômica e definir a orientação política a ser dada pelas suas
práticas. Que homem você quer formar? Para atuar em que tipo de sociedade?
Você irá compreender melhor a importância desta disciplina a partir da aula 6,
quando iremos discutir as diferentes visões sobre a relação entre educação e
estrutura produtiva: a teoria do capital humano e sua análise crítica
Além disso, você não está sendo formada apenas para atuar em escolas. 
Exemplo1;
Se você for contratado(a) por uma empresa fordista para capacitar funcionários,
será que estará atuando a favor da transformação social se educar só para o
exercício da tarefa, se apenas treinar o trabalhador para "apertar parafusos"? De
fato é exatamente isso que a empresa espera que você faça: que treine o operário
para que ele realize as tarefas exigidas no seu posto de trabalho com eficiência. Que
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19 de 22 12/04/2017 21:12
ele faça isso bem e rápido. Mas, será isso que é bom para o trabalhador? É esse tipo
de treinamento que vai ajudá-lo a crescer como trabalhador e como cidadão? Se
você for um pedagogo consciente e esclarecido, você poderá propor um outro tipo
de treinamento mais abrangente, propostas de educação mais amplas, que
envolvam inclusive o aumento de escolaridade do trabalhador...
Exemplo 2:
Se você for contratado(a) para atuar em uma organização da atualidade, pode ser
que tenha que lidar com trabalhadores com um perfil de qualificação mais
sofisticado. Trabalhadores dos quais a empresa exija competências
diferenciadas. Será que educá-los com esse perfil é interessante para os
trabalhadores? Certamente que sim. É suficiente para promover uma maior
conscientização e emancipação dos sujeitos? Certamente que não. Pense nos
interesses do capital. Pense que ele lucra agora com a subjetividade operária.
Interessa um profissional capaz de pensar com a cabeça da empresa. Pense no
trabalhador. Pense que ele, além de profissional, precisa ser educado para ser um
cidadão, consciente de seu papel e do lugar que ocupa na sociedade. 
Nesse sentido, como pedagogo, você precisa formá-lo com competências mais
amplas, também com competências políticas. Como afirma Deluiz (2004, p.74), as
competências exigidas pelo capital

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