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Parvovirose canina Replicação Viral Adsorção: A invasão das células-alvo é um processo complexo envolvendo receptores e moléculas proteicas que atuam no mecanismo de transporte do PVC-2 (PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – VÍRUS PATOGÊNICO). O PVC-2 liga-se à transferrina expressa em alta densidade nas células em divisão ativa, justificando a necessidade de tecidos com elevada atividade mitótica como células do epitélio intestinal, da medula óssea, do tecido linfoide e do tecido cardíaco em neonatos. Penetração: Ao iniciar a infecção, o PVC-2 se liga aos receptores transferrina na superfície celular e invade a célula por um processo de endocitose mediado por uma proteína clatrina. A endocitose é o processo que permite que material solido invada a célula, mas sem atravessar a membrana plasmática. Desnudamento: Realizado pela diminuição progressiva do pH citoplasmático, de acordo com a entrada do citoplasma, onde será desfeito o endossoma, indo em direção ao núcleo, as proteínas do capsídeo sofrerão o efeito do pH baixo e apenas o genoma será incorporado ao núcleo. Replicação do genoma: Só se inicia quando a fita de ssDNA está dentro do núcleo. Para que comece a replicar a fita de ssDNA, tem que ser formada uma outra fita de DNA que se ligue a ela, que é o DNA antigenômico. Isso ocorrerá graças a ação de uma enzima, a DNA polimerase. A partir daí, essa informação contida no genoma pode ir para duas vias: ser lida pela RNA polimerase, formando já o RNA mensageiro, levando a informação obtida através do genoma para os ribossomos para sofrer o processo de tradução, que é a formação das proteínas estruturais (VP1, VP2 e a VP3 será formada através da clivagem por outra enzima) e não estruturais (NS1 e NS2), ou já ser incorporada pelas proteínas estruturais formadas, dando origem ao vírion. Montagem ou Morfogênese: A informação do genoma vai ser levada para a periferia do núcleo, onde nas proximidades do núcleo também estarão as proteínas estruturais, vão encapsular o genoma já para a liberação. Liberação: Ocorre por meio de lise celular. A célula com superpopulação de vírions, fica fragilizada; a maquinaria da célula desgastada facilita também nesse processo, além de alterações na função da membrana celular; vai ocorrer a lise dessa membrana e liberação do vírion, para que infecte outras células.