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3. IDADE MODERNA EXPANSÃO MARITIMA, FORMAÇÃO DOS ESTADOS MODERNOS, ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO


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História Geral
A Idade Moderna
Expansão Marítima
O quê? 
Período em que nações europeias iniciaram um processo de exploração e conquistas em novos territórios.
Onde?/ Quem?
Nações europeias
Quando?
Séc. XV e XVI
Contexto Histórico 
Séculos XV e XVI;
Tradição mitológica medieval que favorecia o surgimento de fantasias referentes ao descobrimento de novas terras, nas quais haveria a possibilidade de se encontrar riquezas e “monstros”.
As grandes navegações só foram possíveis a partir do século XV, graças ao avanço da cartografia e da tecnologia marítima, com a invenção da caravela e o aperfeiçoamento de mapas e de instrumentos como a bússola e o astrolábio. 
Fatores/Motivos
Tomada de Constantinopla pelos turcos
Bloqueio da passagem dos europeus para o Oriente, quebrando o comércio das especiarias;
Alto preço das especiarias
Monopólio comercial da Itália 
Escassez de metais preciosos
Objetivos 
Busca por especiarias
Busca por metais preciosos
Expansão do cristianismo
Desejo de agradar a Deus com a conversão dos pagãos do Novo Mundo, por meio da catequese;
Fatores para o pioneirismo Lusitano
	No início do século XV, os portugueses iniciaram seus grandes empreendimentos marítimos em direção a Ásia, navegando pelo Oceano Atlântico. 
Localização Geográfica;
Técnicas de Navegação: 
Escola de Sagres: reunião de estudiosos que falavam sobre navegação. (Bússola, astrolábio, vela latina, cartografia...);
Paz relativa
Europa em guerra;
Burguesia forte
Apoio financeiro para interesses na exploração de outras terras e no alargamento do comércio;
Centralização política em função da Revolução de Avis
A burguesia mercantil ampliou seu espaço político ao mesmo tempo em que o Estado impôs um controle mais rígido sobre a nobreza, fazendo com que o estímulo às atividades comerciais fosse prioridade política do Estado – e apenas ele seria capaz de mobilizar os recursos financeiros e materiais para um empreendimento de tal porte;
Apoio da Igreja
Desejo de conquistar novos fieis e empreender seu trabalho de catequese em territórios virgens;
Principais viagens
Consequências
Formação dos Estados Nacionais na Europa (Inicio ao Antigo Regime)
A “descoberta” do novo mundo: América;
Choque cultural;
Aumento do comércio: “alta de preços”;
Quebra do monopólio italiano;
Fortalecimento da península ibérica;
Deslocamento do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico: “revolução comercial”;
Colonização: Europeus introduziram na América uma série de animais e plantas;
Doenças;
Acumulação primitiva do capital (metalismo) na Europa, acelerando a transição do feudalismo para o capitalismo;
Tráfico de escravos da África para a América;
Extermínio de centenas de povos americanos e suas culturas;
Europeização de boa parte do planeta, em especial a América;
Expansionismo espanhol: “el levante por el poniente”
	O casamento de Fernando de Aragão com Isabel de Castela possibilitou a formação da Espanha, concretizada com a vitória da guerra de reconquista na tomada de Granada em 1492. A unificação dos reinos espanhóis, sob liderança de Castela, viabilizou o projeto expansionista. No caso espanhol, a conversão pacífica ou forçada dos infiéis (todos que não eram católicos) era entendida como um dever abençoado por Deus. 
	Esse processo deve ser entendido como o resultado da convergência entre interesses religiosos, políticos, e, principalmente, econômicos, já que os burgueses financiavam tudo, interessados nas possibilidades do comércio com o Oriente.
Obs.; A globalização, nome dado ao crescente intercâmbio de produtos, capitais e culturas de todo o mundo, acompanhado por um constante aprimoramento técnico e científico e pela reorganização da geopolítica do mundo não é um processo recente. Muitos estudiosos afirmam que ele foi deflagrado pelas grandes navegações, cerca de cinco séculos atrás, e intensificou-se nas ultimas décadas.
O Antigo Regime
→ Sistema de governo que vigorou na Europa, principalmente, entre os séculos XVI e XVIII;
Estados Nacionais Modernos;
Mercantilismo; (Economia)
Absolutismo Monárquico; (Política)
A Formação dos Estados Nacionais
Europa do século XVI;
Surgimento da Burguesia;
Oposição Burguesia x Nobreza Feudal;
Apoio financeiro da Burguesia ao Rei (ainda simbólico); 
O Rei organiza exércitos que enfrentam a Nobreza, garantindo a expansão das atividades comerciais burguesas;
O Rei e a Burguesia conquistam monopólio do poder e transformam reinos politicamente fragmentados em nações unificadas, que assumiram a forma política de monarquias nacionais;
Características
Sociedade estamental;
Clero (1º Estado): Privilégios + Monopólio do saber, do conhecimento cientifico e filosófico;
Nobreza (2º Estado): Privilégios + Donos de terras
Obs.: “Parasitas do Estado”: O Rei os sustentava, evitando conflitos;
Obs.2: Habitavam o Palácio de Versailles;
Burguesia (3º Estado): Comerciantes + Pagavam impostos para sustentar a pirâmide;
Obs.: Não há mobilidade vertical, somente horizontal.
Absolutismo Monárquico
→ Formação política na qual o Rei detinha poderes absolutos:
Vencida a nobreza feudal, quebrada a resistência dos camponeses e subjugada a Igreja, o rei continuou a acumular poderes cada vez mais amplos e de maior alcance.
Tais processos atingiram seu apogeu na França, no decorrer do século XVII, sob o governo de Luís XIV, que se tornou o maior exemplo de monarca absolutista (“O Estado sou eu.”);
Os teóricos da época defendiam o absolutismo por meio de argumentos que iam desde “o poder dos monarcas era dado por Deus” até “os fins justificam os meios”. Os principais teóricos foram: Thomas Hobbes, Jacques Bossuet e Nicolau Maquiavel;
Características
Poder concentrado dos Reis;
Legislativo
Executivo
Judiciário
Militar
Religioso
Unificação da moeda, de pesos e medidas
Exército regular
Uso da repressão
Corpo burocrático (Funcionarios do Rei)
O Mercantilismo
→ Conjunto de práticas econômicas adotadas pelos Estados Nacionais Modernos;
Objetivo
Enriquecimento e fortalecimento do Estado diante das outras potências;
Características
Intervenção do Estado na economia;
Extrativismo de ouro nas colônias;
Metalismo / Bulionismo;
A riqueza de uma nação era medida pelo acumulo de metais preciosos em seu território;
Acumulação Primitiva De Capital: origem ao sistema capitalista;
Balança comercial favorável / Colbertismo;
Adotado primeiramente por países retardatários na expansão ultramarina, principalmente Inglaterra e França, que se dedicaram a uma nova forma de obtenção de riquezas;
O país deixaria de ser intermediário na circulação de mercadorias estrangeiras e passaria a produzir internamente manufaturados para exportação, diminuindo sua dependência dos suprimentos estrangeiros, com o desenvolvimento industrial. Assim, exportaria mais e importaria menos, mantendo favorável a balança comercial;
 Exclusivo comercial;
Criação de monopólios estatais, por meio dos quais todas as decisões ficavam subordinadas ao rei, que procurava evitar a concorrência de outras potencias;
O monopólio podia ser concedido a uma empresa, que adquiria exclusividade econômica para o desenvolvimento da produção ou do comércio de um determinado produto;
Ex.: A Coroa portuguesa tinha o monopólio do pau-brasil. Em 1502, ela arrendou esse monopólio a Fernando de Noronha, que, durante 3 anos, teve exclusividade sobre a venda da mercadoria, mediante pagamento de taxa em dinheiro ao governo português;
Pacto Colonial
Relação de dominação imposta por uma potência europeia (a metrópole) sobre povos de outros continentes, cujos territórios tornavam-se colônia dessa potência;
A economia da colônia deveria ser complementar a da metrópole, produzindo matérias primas para exportação;
Era vedada a colônia a produção de artigos manufaturados ou de gêneros agrícolas cultivados na metrópole;
A colônia deveria manter relações comerciais exclusivas com a metrópole;
 Protecionismo alfandegário;
Política de proteção a indústria nacional;Cobrança de altas taxas alfandegárias sobre produtos importados e redução de taxas sobre produtos de exportação;
Estímulo ao desenvolvimento da indústria manufatureira;
 Investimento Naval;
Evitar gastos com o transporte de mercadorias;
Resguardar as áreas coloniais e evitar o contrabando;
 Trabalho escravo;
A Europa Mercantilista
→ Espanha;
Imobilizou-se na etapa metalista;
→ Portugal;
Economia estruturada em função das colônias;
O capital controlado pelo Estado não se destinou a estimular a produção interna;
A balança comercial tornou-se deficitária, pois os lucros provenientes da exploração colonial não cobriam os gastos com a importação;
→ França;
Optou pelo industrialismo, desenvolvendo a produção interna de artigos de luxo (Colbertismo);
→ Inglaterra;
Procurou manter a balança comercial favorável, combinando o comercialismo e o industrialismo: Promoveu o enriquecimento nacional pelo volume de transações comerciais lucrativas e pelo desenvolvimento manufatureiro;
Para os ingleses, não era primordial a retenção de metais preciosos em seu território, desde que sua saída fosse compensada com a entrada de outros, adquiridos com a exportação de mercadorias;
Durante aproximadamente três séculos, o Mercantilismo foi a pratica econômica principal adotada pelos países europeus, o que só seria quebrado com o questionamento sobre a interferência do Estado na economia e consequente advento das ideias liberais.
A Colonização da América
	Para expandir-se, a Revolução Comercial requeria mercados cada vez mais amplos, além de grandes reservas de capitais, que incentivassem a produção de mercadorias. Isso foi conseguido, num primeiro momento, com a expansão ultramarina.
	Contudo, as disputas por mercados, principalmente pelo Oriente, tornaram-se cada vez mais acirradas, diminuindo as margens de lucro do comércio de especiarias. Assim, os países europeus que haviam se apropriado de novos territórios da América, trataram de consolidar a conquista por meio da ocupação e da criação de colônias, transformando-as em centros produtores e exportadores de produtos primários.
A América Pré-Colombiana
Quando Colombo chegou à América, em 1492, o continente já era habitado de longa data. Vários povos e sociedades, com características culturais muito diferentes entre si, ocupavam a vasta extensão de terras.
 Desses povos surgiram formações sociais que podem ser classificadas em sociedades de caçadores e coletores e sociedades agrárias. 
Caçadores e Coletores
Fonte de subsistência: Caça, pesca, coleta de frutos e agricultura rudimentar do milho, batata doce e mandioca;
Hábitos nômades;
Utensílios de pedra e madeira (Desconhecimento dos metais);
Organização em tribos;
Ex.: Aruaques e tupis-guaranis do Brasil, entre outros;
Sociedades Agrárias
Materialmente desenvolvidas;
Rigidamente desenvolvidas em camadas sociais;
Complexo sistema de exploração agrícola;
Inexistência de propriedade privada (As terras pertenciam às comunidades);
A mita: trabalho coletivo obrigatório;
Ex.: Maias, Astecas e Incas;
América Portuguesa
(Resumo completo em: História do Brasil – Período Colonial)
Por volta de 1530, com a perda do monopólio do comércio de especiarias, Portugal voltou-se para a colonização de seus domínios na América do Sul.
Motivos
Ameaça estrangeira;
Amenizar conflito entre pequena e grande nobreza;
Declínio do comércio com as Índias;
Características
Monocultura: Engenhos de cana de açúcar;
Mão de obra escrava;
Pacto colonial;
Capitanias hereditárias;
Monopólio do refino e da distribuição do açúcar para os holandeses, em troca de empréstimos;
Invasões holandesas no período da União Ibérica devido ao bloqueio dos holandeses no comércio do açúcar; 
A expansão territorial: Pecuária e drogas do sertão, entradas e bandeiras, missões jesuíticas;
A Mineração;
América Espanhola
Os Nativos
Maias
Localização: América Central (Guatemala)
Monarquia religiosa;
Escrita hierográfica;
O calendário maia – até 2012;
Avanço na matemática – o nº 0;
Pirâmide maia;
Teorias da decadência;
Astecas
Localização: México;
O imperador como representante divino;
Politeísmo;
Agricultura, comércio, cacau...
Escolas, bibliotecas;
Terras comuns;
Incas
Localização: peru e Bolívia;
Irrigação, Agricultura;
Expansão através da guerra;
Politeísmo;
Machu Pichu e Cuzco;
Fatores para a conquista
Armas de fogo;
Armaduras de ferro e cavalos;
Doenças;
Alianças com tribos;
Crença de que os europeus eram deuses;
Administração Colonial
Conselho das Índias
Função militar, jurídica e econômica;
Casas de Contratação
Função de fiscalizar o comércio colonial;
Audiência
Instiuição presedida pelo próprio rei. Autoridade máxima;
Vice-reinos e capitanias gerais
Os vice-reinos eram grandes unidades administrativas. As capitanias-gerais eram unidades menores, dependentes dos vice-reinos.
Cabildos
Câmaras municipais que exerciam o poder local;
Economia
Extração de metais preciosos;
Atividade criatória;
Produção de subsistência;
Produção do açúcar e do fumo;
Tipos de trabalho: Servil/Indígena;
Mita: Trabalho servil indígena utilizado na mineração e assalariado;
Encomienda: Trabalho servil indígena utilizado na agricultura;
Trabalho escravo: Utilizado na América Central, no sistema de plantation, na substituição de mdo indígena (Negros da América Central);
América Inglesa
Fatores
Perseguições religiosas (Reforma Protestante);
Guerras;
Falta de terras;
Características
Autonomia política;
Liberdade religiosa;
Comércio triangular
O norte e o centro de povoamento
Pequenas e médias propriedades;
Trabalho livre e assalariado;
Policultura;
Voltado para o mercado interno;
Negligência salutar;
O Sul de exploração
Sistema de plantation: 
M onocultura
E scravidão / Exportação
L atifúndio
América Francesa
Canadá
Foi uma colônia de povoamento que vivia da pesca, da caça, do comércio de pele e da extração de madeira. Com a guerra dos 7 anos, a Inglaterra derrotou a França e, com isso, passou a dominar o Canadá;
Haiti
Foi uma colônia de exploração de cana de açúcar que rendeu muito lucro à França. Em 1791, uma revolução feita por escravos tomou o poder e acabou com a colonização, libertando os escravos;
Considerações finais
	A colonização do continente americano só poderá ser compreendida se levarmos em conta o quadro internacional de expansão ultramarina, numa época em que a grande preocupação dos Estados europeus era manter a balança comercial favorável. Assim, as colônias surgiram como um desdobramento do processo expansionista, funcionando como economias complementares em relação às suas respectivas metrópoles, por meio das matérias primas exportáveis.