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Ciência dos Solos - Solo Imaginário

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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI 
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 
 
 
 
ANA CLARA OLIVEIRA MAGALHÃES 
IGOR MARTINS 
IGOR QUEIRÓZ 
LUIZ HENRIQUE LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
SOLO IMAGINÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAMANTINA 
2017 
Sumário 
1.0 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 2 
2.0 FATORES DE FORMAÇÃO ................................................................................ 3 
2.1 Material de Origem ............................................................................................. 3 
2.2 Clima ................................................................................................................. 3 
2.3 Organismos ........................................................................................................ 4 
2.4 Relevo ............................................................................................................... 4 
2.5 Tempo ............................................................................................................... 6 
3.0 DISCUSSÃO ........................................................................................................ 6 
4.0 PERFIL DE SOLO ............................................................................................... 7 
4.1 Camada Reduccio ............................................................................................. 7 
4.2 Camada Colloportus ......................................................................................... 7 
4.3 Horizonte Alohomora ......................................................................................... 7 
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 8 
6.0 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
O Salgueiro Lutador (Figura 01), nativo da Escócia, está localizado nos terrenos da 
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. A árvore, que é muito rara, foi plantada por 
volta de 1971 pelo diretor Alvo Dumbledore, a fim de guardar a entrada de uma 
passagem que vai dos terrenos de Hogwarts à Casa dos Gritos, localizada na vila de 
Hogsmeade. A planta é extremamente violenta e é conhecida por atacar qualquer 
um que perturbe os seus arredores. 
 
 
O real propósito da existência do Salgueiro Lutador foi a entrada do aluno Remo 
Lupin na escola. O menino, que foi mordido por um lobisomem, precisava de um 
local para se transformar sozinho, à lua cheia. A árvore permitiu que Lupin pudesse 
freqüentar a Casa dos Gritos despercebido, onde poderia se transformar sem 
oferecer perigo aos outros estudantes. 
Figura 01: Salgueiro Lutador no outono e no inverno, respectivamente. 
2.0 FATORES DE FORMAÇÃO 
 
2.1 Material de Origem 
O material de origem do solo é uma rocha conhecida como Rocha-da-Lua, originária 
de um planeta chamado Planeta Canino, e formada predominantemente por um 
mineral chamado luminitzo. Tal planeta, descoberto há alguns milhões de anos, é 
povoado por seres desconhecidos. A única coisa que se sabe sobre eles é que têm 
uma personalidade muito violenta, conferida pelos metais pesados presentes no 
local. 
Sabe-se também que houve um enorme depósito de cinzas de fênix no local, que 
sofreram compactação e se incorporaram à rocha. 
2.2 Clima 
O clima de Hogwarts, onde está localizado o Salgueiro Lutador, é 
predominantemente frio, com verões amenos e úmidos. De acordo com os dados do 
mapa hídrico da Inglaterra, como pode ser visualizado na figura 02 abaixo, há 
chuvas abundantes e bem distribuídas ao longo do ano. É importante lembrar que a 
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts se encontra na Inglaterra, mas como é 
protegida por magia, não se sabe exatamente a sua localização. Tal clima é 
chamado Summoning Charm. 
 
Figura 02: Mapa hídrico da Inglaterra. 
2.3 Organismos 
Os organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica do local são 
os Basiliscus Abaffiatus (Figura 03), uma espécie de minhoca que se alimenta dos 
restos orgânicos que ficam no local. Além deles, existem também pequenos 
aracnídeos, Acromântulas, que têm um gosto especial por carne humana. Existem 
também várias espécies de bactérias, mas a mais comum é a Silvanus Kattleburnus, 
que leva esse nome em homenagem ao professor de Trato das Criaturas Mágias, 
Silvano Kattleburn, que a descobriu. 
 
 
Há também, por todo o terreno de Hogwarts e nas proximidades Salgueiro Lutador, 
gramíneas e nas partes onde não bate sol, há o predomínio de uma planta rasteira 
chamada Visgo do Diabo. 
2.4 Relevo 
O relevo dos terrenos de Hogwarts caracteriza-se por sua formação montanhosa e 
irregular. Nas proximidades do castelo e do Salgueiro Lutador, a superfície também 
vai de irregular a ondulada (Figura 04). O relevo que possui tais características é 
conhecido como Finite Incantatem. 
Figura 03: Foto ampliada do espécime Basiliscus Abaffiatus. 
 
Tempo 
Para melhor entendimento da área, pode-se observar no mapa topográfico da 
Inglaterra (Figura 05) que há predominância de relevos elevados, assim como o 
relevo do local estudado. 
 
Figura 04: Relevo nas proximidades do Salgueiro Lutador. Também é possível observar as partes 
montanhosas. 
 
 
 
Figura 05: Mapa topográfico da Inglaterra. 
2.5 Tempo 
O tempo evolutivo é um fator de formação diretamente relacionado aos outros quatro 
fatores supracitados e será melhor discutido na discussão desse trabalho. 
3.0 DISCUSSÃO 
Como citado anteriormente, a rocha de origem veio de outro planeta. Uma de suas 
principais características é o fato de ser de fácil intemperismo. Levando-se apenas 
esse fator em consideração, o solo originário seria mais profundo. Os minerais 
presentes nessa rocha, os luminitzos, têm propriedades mágicas oriundas das 
cinzas da fênix, que foram incorporadas à rocha. Além disso, o fato de a rocha ser 
de um planeta alienígena violento pode ser a explicar a personalidade violenta do 
Salgueiro Lutador. 
O clima do local estudado, Summoning Charm, possui um volume de chuva intenso, 
o que tecnicamente causaria uma maior taxa de intemperismo (e consequentemente 
um solo mais evoluído) e lixiviação, fazendo com que apenas os minerais estáveis 
permaneçam no solo. De acordo com esses dados, se o solo dependesse apenas 
do clima, o solo formado provavelmente seria bem desenvolvido. 
O papel dos organismos presentes no solo é a decomposição da matéria orgânica, 
que forma ácidos orgânicos que contribuem para a dissolução dos minerais. Além 
disso, a vegetação rasteira pode influenciar no efeito splash (o impacto das gotas da 
chuva sobre o solo), protege contra a radiação e também possui uma ação 
homogeneizadora junto com organismos maiores, que é super importante para o 
desenvolvimento do solo. 
O relevo, que é bastante irregular, dificulta a penetração da água da chuva, 
consequentemente há um maior escoamento superficial de água, que pode causar 
erosão na área. Tal fator é responsável pelo rejuvenescimento do solo, já que 
provavelmente dificultaria a formação de um solo mais desenvolvido (a água que 
escoa leva os componentes menos estáveis do solo). 
O fator tempo não influencia diretamente na formação do solo, pois não leva em 
consideração o tempo cronológico e sim o evolutivo. Isso significa que depende dos 
demais fatores. Por exemplo, um local que possuium clima quente e úmido, com 
muita chuva e um relevo plano, provavelmente gerará um solo mais evoluído e 
profundo (mais evoluído). De acordo com os fatores estudados, clima mais frio e 
úmido por causa das chuvas, com a adição do relevo irregular, geraria um solo mais 
jovem e menos profundo (pouco evoluído). 
Neste caso, os principais fatores que vão influenciar no perfil de solo seriam o 
material de o material de origem, o clima e o relevo. Apesar de o material de origem 
ser de fácil intemperismo, quando aliado com os fatores clima e relevo, não poderá 
gerar um solo profundo e evoluído. Há chuvas abundantes durante todo o ano, mas 
o relevo irregular favorece a erosão. Como muito material é carregado, é possível 
concluir que o solo gerado será menos evoluído e menos profundo. 
4.0 PERFIL DO SOLO 
De acordo com os dados discutidos no tópico anterior, chegou-se ao seguinte perfil 
de solo: 
4.1 Camada Reduccio 
Camada mais profunda, formada pelo material de origem, a Rocha-da-Lua. É fração 
do perfil que solo que ainda não foi intemperizada. 
4.2 Camada Colloportus 
Camada que já sofreu intemperismo e pedogênese, mas não ao ponto de modificar 
as características principais do material de origem. Isso significa que ainda é 
possível identificar a rocha de origem. 
4.3 Horizonte Alohomora 
Seção mais externa, que é composta principalmente de minerais intemperizados e 
matéria orgânica. 
Para um melhor entendimento, a figura 06 mostrada abaixo, representa um 
esquema de como seria o solo, chamado Bruxossolo. 
 
 
 
 
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A principal motivação do grupo para obter o perfil de solo a partir dos fatores de 
formação foi descobrir como o Salgueiro Lutador adquiriu a sua personalidade 
violenta e os seus movimentos. 
Após os estudos, é possível observar que a violência da planta provém dos 
luminitzos, minerais que compões a Rocha-da-Lua, mais a ação das cinzas de fênix, 
que possuem propriedades mágicas. Concluiu-se também que o fato de o planeta 
que deu origem à rocha possuir metais pesados que interferem na personalidade 
dos habitantes do planeta Canino também pode ser uma explicação plausível. 
Portanto, é possível concluir que as características do Salgueiro Lutador estão 
diretamente relacionadas ao solo onde foi plantado. 
Figura 06: Representação esquemática do 
solo obtido. Em rosa: camada Reduccio; grãos 
marrons + rosa: camada Colloportus; em 
marrom: horizonte Alohomora; em verde: 
representação da vegetação rasteira. 
6.0 REFERÊNCIAS 
[1] Whomping Willow. Disponível em: < 
https://www.youtube.com/watch?v=85A__OIBxx8&feature=youtu.be>. Acesso em: 
04 mar 2017. 
[2] Ambiente Brasil. Biologia do Solo. Disponível em: < 
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/artigo_agropecuario/biologia_d
o_solo.html>. Acesso em: 03 mar 2017. 
[3] REVENSON, Jody. O Livro das Criaturas de Harry Potter. Rio de Janeiro: 
Galera Record, 2014. 
[4] Harry Potter Wiki. O Salgueiro Lutador de Hogwarts. Disponível em: < http://pt-
br.harrypotter.wikia.com/wiki/Salgueiro_Lutador_de_Hogwarts>. Acesso em: 01 mar 
2017.

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