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Fisiologia Cardíaca José Laerte R. da Silva Júnior Pneumologista Fisiologia do músculo cardíaco coração é constituído de três tipos principais de músculo cardíaco: músculo atrial, músculo ventricular e fibras musculares condutoras e excitatórias especializadas. Fisiologia do músculo cardíaco Fisiologia do músculo cardíaco Os tipos atrial e ventricular de músculo contraem-se da mesma maneira que o músculo esquelético, exceto que a duração da contração é muito maior. Fisiologia do músculo cardíaco as fibras condutoras e excitatórias especializadas contraem-se apenas fracamente, por conterem poucas fibrilas contrateis; em vez disso, elas apresentam ritmicidade e velocidades variáveis de condução, proporcionando um sistema excitatório para o coração e um sistema de transmissão do sinal excitatório Potenciais de ação no músculo esquelético Potenciais de ação no músculo esquelético Potenciais de ação no músculo esquelético contração muscular esquelética Contração do músculo cardíaco ao se propagar pela membrana do músculo cardíaco, o potencial de ação se dissemina pelas membranas dos túbulos T, causando a liberação de íons cálcio do retículo sarcoplasmático que difundem-se até as miofibrilas e catalisam as reações químicas que promovem o deslizamento dos filamentos de actina e miosina Contração do músculo cardíaco os túbulos T do músculo cardíaco têm diâmetro 5 vezes maior que o dos túbulos dos músculos esqueléticos e volume 25 vezes maior há no interior dos túbulos T abundante reserva de íons cálcio Potenciais de ação no músculo cardíaco o potencial de ação do músculo esquelético é causado pela súbita abertura de um grande número de canais rápidos de sódio No músculo cardíaco canais rápidos de sódio e canais lentos de cálcio isso mantém a despolarização por período prolongado, ocasionando o platô do potencial de ação. Potenciais de ação no músculo cardíaco permeabilidade da membrana do músculo cardíaco ao potássio diminui por cerca de cinco vezes, isso explica o prolongado potencial de ação. Ciclo cardíaco O período do início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte é denominado ciclo cardíaco Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de um potencial de ação no nodo sinusal (sinoatrial) localizado na parede superior lateral do átrio direito, próximo à abertura de veia cava superior Fisiologia do músculo cardíaco Ciclo cardíaco Sístole, diástole, FC Pré-carga: grau de tensão do músculo quando ele começa a se contrair (pressão diastólica final) Pós-carga: carga contra a qual o músculo exerce sua força contrátil (pressão na aorta à saída do ventrículo) Fisiologia do músculo cardíaco Ciclo cardíaco potencial de ação passa rapidamente por ambos os átrios e, daí, pelo feixe A- V até os ventrículos devido ao um arranjo especial do sistema de condução dos átrios para os ventrículos, há um retardo na passagem do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos, isso possibilita aos átrios contraírem-se antes dos ventrículos Eletrocardiograma e ciclo cardíaco Função dos átrios como bombas Cerca de 75% do sangue fluem diretamente através dos átrios para os ventrículos antes mesmo que os átrios se contraiam a contração atrial causa enchimento adicional dos ventrículos da ordem de 25%. Função dos ventrículos como bombas Durante a sístole ventricular, grande quantidade de sangue acumula-se nos átrios, por estarem fechadas às válvulas A-V. Logo que termina a sístole as pressões ventriculares caem, as válvulas A-V abrem-se e possibilitam ao sangue fluir rapidamente para os ventrículos Circulação Débito cardíaco: quantidade de sangue bombeado para a aorta a cada minuto pelo coração (depende do tamanho do corpo) Índice cardíaco: débito cardíaco por metro quadrado da área da superfície corporal Débito Cardíaco= Volume sistólico x FC Ex: 70ml (0,07l)x 72bpm= 5l/min Circulação PA determinada pelo DC x RVP Retorno venoso: quantidade de sangue que flui das veias para o átrio direito a cada minuto Fração de ejeção: percentual de sangue que o ventrículo ejeta para a aorta na sístole. Diástole o ventrículo tem 100 ml de sangue e no final da sístole tem 40 ml (60% de fração de ejeção) Circulação PAM= Pressão arterial média PAM= Pdiastólica +1 x pressão de pulso/3 (Ex:120x80) PAM= 80 + 1x(120-80)/3 = 93mmHg Função das valvas impedem o refluxo de sangue Regulação do bombeamento cardíaco Quando a pessoa está em repouso, o coração bombeia apenas 4 a 6 L de sangue a cada minuto. Entretanto, durante exercício intenso, o coração pode ser solicitado a bombear até quatro a sete vezes essa quantidade Regulação do bombeamento cardíaco Os dois meios básicos pelos quais o volume bombeado pelo coração é regulado são a regulação intrínseca do bombeamento pelo coração e o controle do coração pelo sistema nervoso autonômico Regulação intrínseca quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto é determinada pela intensidade do fluxo sanguíneo das veias para o coração, o que é denominado retorno venoso coração bombeia automaticamente o sangue que chega, para as artérias de modo que ele possa fluir novamente pelo circuito Regulação intrínseca capacidade intrínseca de adaptação do coração à alteração no volume de sangue que entra é denominada mecanismo de Frank-Starling mecanismo de Frank-Starling indica que quanto mais o coração se enche, durante a diástole, maior vai ser a quantidade de sangue bombeada para a aorta Regulação intrínseca Dentro dos limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que chega até ele, sem permitir acúmulo de sangue nas veias Regulação intrínseca Quando quantidade extra de sangue flui para os ventrículos, o músculo cardíaco é mais distendido. Isso faz o músculo contrair-se com mais força, porque os filamentos de actina e miosina são trazidos a grau de superposição mais próximo do ótimo para a geração de força Regulação intrínseca A distensão da parede atrial direita aumenta diretamente a freqüência cardíaca por até 10 a 20%; isso também ajuda a aumentar a quantidade de sangue bombeada a cada minuto Efeito da pressão arterial no débito cardíaco Controle do coração pelos sist. Nervoso autônomo Controle do coração pelos sist. Nervoso autônomo Uma forte estimulação simpática pode aumentar a frequência cardíaca de seres humanos para 200 e, em raros casos, até mesmo 250 batimentos por minuto, em pessoas jovens. Controle do coração pelos sist. Nervoso autônomo Uma forte estimulação vagal do coração pode, de fato, fazer cessar por alguns segundos os batimentos cardíacos, mas depois o coração geralmente "escapa", batendo, daí em diante, com frequência de 20 a 30 batimentos por minuto. Controle do coração pelos sist. Nervoso autônomo Efeito da frequência cardíaca sobre a função do coração Em geral, quanto mais vezes o coração bate por minuto, mais sangue ele pode bombear Efeito da frequência cardíaca sobre a função do coração Entretanto, Após a frequência cardíaca elevar-se acima de um nível crítico, a força do próprio coração diminui, provavelmente devido ao uso excessivo de substratos metabólicos o período de diástole entre as contrações fica tão reduzido que o sangue não tem tempo para fluir adequadamente dos átrios para os ventrículos Efeito da frequência cardíaca sobrea função do coração estimulação elétrica: o coração tem sua capacidade máxima de bombear na freqüência cardíaca entre 100 e 150 bpm estimulação simpática: ele atinge sua capacidade máxima de bombear sangue nas freqüências entre 170 e 220 bpm (simpático atua na frequência e força) Efeito da temperatura sobre o coração O aumento da temperatura, que ocorre quando se tem febre causa grande aumento da freqüência cardíaca, por vezes até o dobro do normal diminuição da temperatura causa grande redução da freqüência cardíaca, caindo até alguns batimentos por minuto quando a pessoa está próxima da morte por hipotermia, na faixa de 15,5 a 21°C Efeito da temperatura sobre o coração Esses efeitos decorrem, presumivelmente, do calor causando maior permeabilidade da membrana muscular aos íons, ocasionando a aceleração do processo de auto- excitação Excitação rítmica do coração coração é provido de um sistema especializado para a geração de impulsos para causar a contração rítmica do músculo cardíaco Infelizmente, porém, este sistema rítmico e condutor do coração é muito suscetível a danos por doenças cardíacas, especialmente a isquemia Sistema de excitação e condução do coração Nodo sinusal tira achatada e elíptica de músculo especializado, com aproximadamente 3 mm de largura, 15 mm de comprimento e 1 mm de espessura Abaixo e lateral à abertura da veia cava superior fibras deste nodo quase não têm filamentos contrateis Nodo sinusal as fibras são contínuas com as fibras atriais, de modo que qualquer potencial de ação que se inicia no nodo sinusal espalha-se imediatamente para os átrios Ritmicidade automática das fibras sinusais fibras do sistema especializado de condução do coração têm a capacidade de auto-excitação um processo que pode ocasionar contrações rítmicas automáticas nodo sinusal controla normalmente a freqüência de batimento de todo o coração Ritmicidade automática das fibras sinusais Eletronegativi dade menor devido a maior permeabilidad e ao sódio Ritmicidade automática das fibras sinusais Os íons sódio tendem naturalmente a vazar para dentro das fibras do nodo sinusal por múltiplos canais na membrana, e esse influxo de cargas positivas causa elevação do potencial de membrana Ao atingirem a voltagem limiar, de cerca de -40 mV, os canais de cálcio-sódio são ativados, causando o potencial de ação Vias internodais e transmissão do impulso cardíaco pelos átrios o sistema de condução é organizado de tal forma que o impulso cardíaco não passa dos átrios para os ventrículos de modo demasiado rápido tempo para os átrios lançarem seu conteúdo nos ventrículos antes que se inicie a contração ventricular Vias internodais e transmissão do impulso cardíaco pelos átrios nodo A-V e suas fibras de condução associadas que retardam essa transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos nodo A-V está localizado na parede septal posterior do átrio direito, imediatamente atrás da válvula tricúspide Vias internodais e transmissão do impulso cardíaco pelos átrios O nodo sinusal como marcapasso do coração As fibras nodais A-V, quando não estimuladas por alguma fonte externa, descarregam com freqüência rítmica intrínseca de 40 a 60 vezes por minuto, e as fibras de Purkinje descarregam com freqüência entre 15 e 40 vezes por minuto. Essas freqüências contrastam com a freqüência normal de 70 a 80 vezes por minuto do nodo sinusal. Marcapassos anormais Se alguma outra parte do coração apresenta freqüência de descarga rítmica que é mais rápida que a do nodo sinusal Obviamente, o marcapasso ectópico ocasiona uma seqüência anormal de contrações nas diferentes partes do coração. Marcapassos anormais Quando ocorre bloqueio A-V, os átrios continuam a bater na freqüência normal do ritmo do nodo sinusal, enquanto um novo marcapasso se instala no sistema de Purkinje dos ventrículos e impulsiona o músculo ventricular com nova freqüência entre 15 e 40 batimentos por minuto Marcapassos anormais Em bloqueio súbito, o sistema de Purkinje só começa a emitir seus impulsos rítmicos 15 a 30 s depois Durante esses 5 a 30 s, os ventrículos não bombeiam sangue algum e a pessoa desmaia após os primeiros 4 a 5 segundos, devido à falta de fluxo sanguíneo para o cérebro Controle cardíaco pelos sistema nervoso A estimulação dos nervos parassimpáticos para o coração (os vagos) faz com que o hormônio acetilecolina seja liberado ele diminui a freqüência do ritmo do nodo sinusal e, segundo, ele diminui a excitabilidade das fibras juncionais A-V Controle cardíaco pelos sistema nervoso aumenta muito a permeabilidade da membrana das fibras ao potássio, o que possibilita o vazamento rápido de potássio para o exterior. Isso causa negatividade aumentada no interior das fibras, um efeito denominado hiperpolarização, que torna o tecido excitável muito menos excitável Controle cardíaco pelos sistema nervoso A estimulação simpática produz efeitos basicamente opostos dos ocasionados pela estimulação vagal ela aumenta a freqüência de descarga do nodo sinusal; depois ela aumenta a velocidade da condução e, também, o nível de excitabilidade em todas as partes do coração; além de aumentar a força de contração de toda a musculatura cardíaca Controle cardíaco pelos sistema nervoso A estimulação dos nervos simpáticos libera o hormônio norepinefrina nas terminações nervosas simpáticas. O mecanismo exato pelo qual esse hormônio atua sobre as fibras musculares cardíacas ainda é algo duvidoso, mas a opinião atual é a de que ele aumenta a permeabilidade da membrana das fibras ao sódio e ao cálcio. Visão geral da circulação função da circulação é a de atender às necessidades dos tecidos - transportar nutrientes até os tecidos, remover daí os produtos de excreção, levar hormônios de uma para outra parte do corpo e manter, em geral, em todos os líquidos teciduais, um ambiente apropriado à sobrevida e função ótimas das células Teoria básica da função circulatória O fluxo sanguíneo para cada tecido do corpo é quase sempre precisamente controlado em relação às necessidades do tecido os microvasos de cada tecido monitoram continuamente as necessidades dos tecidos, e eles, por sua vez, controlam o fluxo sanguíneo Teoria básica da função circulatória débito cardíaco é controlado principalmente pelo fluxo tecidual local Ao fluir por um tecido, o sangue retorna imediatamente até o coração por meio das veias. O coração responde a esse maior influxo de sangue bombeando todo ele imediatamente de volta às artérias. Ele age como um autômato, respondendo às demandas dos tecidos. Teoria básica da função circulatória Em geral, a pressão arterial é controlada independentemente, quer do controle do fluxo sanguíneo local, quer do controle do débito cardíaco Qualquer alteração gera barragem de reflexos nervosos que causam alterações circulatórias os rins controlam a pressão pela secreção de hormônios e controle de água corporal Pulso radial Em certas circunstâncias o pulso pode ser útil no diagnóstico das doenças circulatórias pulso fraco: indica grande diminuição da pressão diferencial central quando o débito sistólico é baixo ou “amortecimento" da onda de pulso causada quando o sistema nervoso simpático fica excessivamente ativo Método para verificação da PA sons de Korotkoff causados pelo sangue jorrando em jatos pelo vaso parcialmente ocluído jatos causam turbulênciasno vaso alem do manguito, e isto produz as vibrações ouvidas por meio do estetoscópio geralmente produz valores dentro de 10% dos determinados pela medida direta nas artérias Método para verificação da PA Veias e suas funções capacidade de contrair-se e dilatar-se, de modo a armazenar grandes quantidades de sangue tornar sangue disponível quando for necessário ao restante da circulação impelir o sangue adiante por meio da denominada bomba venosa regular o débito cardíaco Fluxo pressão e resistência fluxo sanguíneo por um vaso é determinado por: diferença de pressão sanguínea entre as duas e o impedimento ao fluxo sanguíneo pelo vaso (resistência) (raio do tubo e viscosidade do sangue) Efeito da pressão hidrostática sobre a pressão arterial fator hidrostático também afeta as pressões periféricas nas artérias uma pessoa de pé que tem pressão arterial de 100 mm Hg ao nível do coração, tem pressão arterial de cerca de 190 mm Hg nos pés Portanto, medir pressão ao nível hidrostático do coração Válvulas venosas e a bomba venosa Se não fosse pelas válvulas das veias o efeito da pressão hidrostática faria a pressão venosa nos pés ficar sempre em torno de +90 mm Hg no adulto em pé Entretanto, a cada vez que se move as pernas, retesa-se os músculos e comprime-se as veias contra os músculos ou adjacentes a eles, e isto lança o sangue para adiante nas veias. Válvulas venosas e a bomba venosa Válvulas venosas e a bomba venosa Esse sistema de bombeamento é conhecido como a "bomba venosa" ou a "bomba muscular", sendo eficiente o bastante para que, em circunstâncias normais, a pressão nos pés de um adulto andando permaneça abaixo de 25 mm Hg Válvulas venosas e a bomba venosa Caso o indivíduo permaneça perfeitamente imóvel, a bomba venosa não funciona e as pressões venosas na parte inferior das pernas elevam-se, em aproximadamente 30 s, até o valor hidrostático integral de 90 mm Hg. Válvulas venosas e a bomba venosa As pressões nos capilares também aumentam muito, ocasionando o vazamento de líquido do sistema circulatório para os espaços teciduais. Como conseqüência, as pernas incham e o volume sanguíneo diminui Válvulas venosas e a bomba venosa 15 a 20% do volume sanguíneo são frequentemente perdidos pelo sistema circulatório dentro dos 15 minutos em que se permanece de pé absolutamente imóvel, como ocorre frequentemente quando um soldado é obrigado a ficar na posição de sentido Incompetência das válvulas venosas válvulas do sistema venoso freqüentemente tornam-se "incompetentes" ou, por vezes, são até destruídas Ocorre quando as veias foram distendidas em excesso por pressão venosa excessiva durando semanas ou meses, (gravidez ou quando se fica de pé a maior parte do tempo) Incompetência das válvulas venosas A distensão das veias aumenta sua área de seção transversa, mas as válvulas não aumentam de tamanho. Por esta razão, a válvulas das veias não mais se fecham totalmente Incompetência das válvulas venosas A pessoa passa, então, a apresentar as "veias varicosas", que se caracterizam por grandes protrusões bulbosas das veias por sob a pele de toda a perna Incompetência das válvulas venosas As pressões venosas e capilares ficam muito elevadas e o vazamento de líquido dos capilares causa edema constante nas pernas sempre que essas pessoas ficam de pé por mais que alguns minutos Incompetência das válvulas venosas edema, por sua vez, impede a difusão adequada de materiais nutricionais dos capilares para as células musculares e cutâneas, de modo que os músculos ficam doloridos e fracos e a pele fica muitas vezes gangrenada e ulcerada Função de reservatório de sangue das veias 60% de todo o sangue no sistema circulatório está no reservatório venoso Quando há perda de sangue pelo corpo e a pressão arterial começa a cair, reflexos de pressão são evocados pelos seios carotídeos estimula o sist nervoso simpático fazendo as veias a contraírem-se Função de reservatório de sangue das veias mesmo após até 20% do volume sanguíneo terem sido perdidos, o sistema circulatório funciona, muitas vezes, quase que normalmente devido a esse sistema de reservatório variável das veias. Reservatórios sanguíneos específicos Baço Fígado Coração Pulmões Mecanismos reflexos para a manutenção da PA normal barorreceptores estão localizados na parede de quase todas as grandes artérias nas regiões torácica e cervical Se estimulados por aumento da PA: os sinais dos barorreceptores vão ao SNC e inibem o centro vasomotor do bulbo e excitam o centro vagal. Causam: Vasoditatação das veias e arteríolas diminuição da freqüência cardíaca e da força de contração do coração. Mecanismos reflexos para a manutenção da PA normal Mecanismos reflexos para a manutenção da PA normal Alterações da postura corporal A capacidade dos barorreceptores de manter a pressão arterial relativamente constante é muito importante quando a pessoa se senta ou fica de pé após ter estado deitada por algum tempo. Alterações da postura corporal Imediatamente após o indivíduo ficar de pé, a pressão arterial na cabeça e na parte superior do corpo tende, obviamente, a cair, e uma redução acentuada dessa pressão pode ocasionar a perda da consciência Alterações da postura corporal Felizmente, porém, a queda da pressão nos barorreceptores evoca um reflexo imediato, levando a forte descarga simpática por todo o corpo, o que reduz ao mínimo a queda da pressão na cabeça e na parte superior do corpo. Regulação a longo prazo da pressão arterial sistema de controle dos barorreceptores tem nenhuma importância na regulação a longo prazo da pressão arterial barorreceptores reajustam-se, em 1 a 2 dias, a qualquer nível de pressão a que sejam expostos. Reflexos atriais para os rins - reflexo do volume. Distensão dos átrios causa a dilatação reflexa das arteríolas eferentes nos rins São transmitidos ao mesmo tempo sinais ao hipotálamo para diminuir a secreção de hormônio antidiurético O sistema renina-angiotensina renina é uma pequena proteína liberada pelos rins quando a pressão arterial cai a um nível demasiado baixo. Ela, por sua vez, eleva a pressão arterial Sistema renina – angiotensina na ingestão de sal Talvez a função mais importante do sistema renina-angiotensina seja a de possibilitar à pessoa ingerir quantidade muito pequena ou quantidade muito grande de sal sem causar grandes alterações, seja no volume líquido extracelular, seja na pressão arterial. Sistema renina – angiotensina na ingestão de sal a pressão arterial se eleva por não mais que 4 a 6 mm Hg em resposta a aumento de até 50 vezes da ingestão de sal, quando o sistema funciona normalmente Hemorragia OBRIGADO ! PERGUNTAS ? Por hoje é só!
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