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Apostila Hematologia Clínica

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Faculdade Integrado de Campo Mourão 
PPPRRROOOTTTOOOCCCOOOLLLOOOSSS DDDEEE AAAUUULLLAAASSS 
PPPRRRÁÁÁTTTIIICCCAAASSS EEEMMM HHHEEEMMMAAATTTOOOLLLOOOGGGIIIAAA 
CCCLLLÍÍÍNNNIIICCCAAA 
Biomedicina 6ºP 
Prof. Dra. Amanda Regina Nichi de Sá 
2017 
 
Coleta de sangue 
 
Observar alguns fatores antes e durante a coleta que têm influência direta no resultado do 
exame: 
1. Fatores inerentes ao paciente (sintomas, antecedentes familiares, medicamentos, 
exercício físico, idade, sexo, outros). 
2. Fatores inerentes ao exame (punção sangüínea, garroteamento, tipo de coleta, 
anticoagulante, extensão sangüínea, homogeneização da amostra). 
 
Punção Sangüínea: 
 Recomenda-se a punção venosa. 
 Recomenda-se as veias do antebraço: basílica, mediana e radial. 
 Sem traumatismo (hemólise) e assepsia num único sentido (álcool 70º) 
 
Garroteamento: 
 Não deve ultrapassar 1 minuto. O garroteamento prolongado leva a 
hemoconcentração. Liberar o garrote logo que puncionar a veia. 
 
Tipo de Coleta: 
 Seringa com agulha ou coleta a vácuo. 
 Em casos de “veias difíceis” recomenda-se fazer a punção com agulha e seringa. 
 Observar a proporção sangue/anticoagulante. 
 Homogeneizar bem o sangue logo após a coleta, por inversão, para evitar 
microcoágulos. 
 
Anticoagulante: 
 De escolha é o EDTA, que pode ser dissódico ou o tripotássico. O K3 é mais 
solúvel no sangue e promove a anticoagulação mais rápida. 
 Concentração ideal é 1,5 mg de anticoagulante por mL de sangue. 
 Preparando-se uma solução de 1g de EDTA em 100 mL de água destilada, o ideal 
é utilizar: 0,2 mL de anticoagulante para 2,0 mL de sangue. 
 
 
 
 
Preparo do esfregaço sanguíneo 
 
Observar os seguintes fatores 
 Lâmina limpa e desengordurada; 
 Evitar lâmina muito riscada; 
 Lâmina extensora em boas condições (porém pode-se usar lâmina comum); 
 Quantidade de sangue a ser estendida (geralmente 10uL); 
 Ângulo entre extensora e lâmina; 
 Velocidade e posicionamento no movimento de extensão; 
 
Procedimentos 
 Homogeneizar a amostra de sangue por de 5 a 10 minutos em homogeneizador ou 
pelo menos 20 vezes manualmente, por inversão. 
 Colocar cerca de 10 - 20 μl de sangue em um dos lados da lâmina (se for 
esmerilhada, observar o lado correto); 
 Colocar a lâmina extensora em frente à gota; 
 Posicionar a extensora em um ângulo adequado (45º) e desliza-la sobre a lâmina; 
 Puxar a extensora e dar uma leve tocada na lâmina para que o sangue se espalhe 
por toda sua extensão; 
 Deixar a lâmina secar naturalmente para realizar a coloração; 
 Uma lâmina adequada para a leitura deve terminar de forma mais fina e uniforme 
(“deve formar uma prainha”). 
 
Passos da extensão 
 
 
 
Esfregaço ideal 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE: 
Nunca esqueça de limpar, com um 
pedaço de papel higiênico e pouco de 
água destilada, a lâmina extensora 
entre a confecção de uma lâmina e 
outra. 
A falta de limpeza pode levar a 
transferência de células e, portanto, 
interferir no resultado do paciente. 
 
Métodos de coloração 
 
Os corantes possuem grupamentos cromatóforos (radicais ácidos ou básicos) que coram 
as estruturas celulares através da afinidade química ácido-básica. 
 
Corantes ácidos 
 Coram substâncias básicas. 
 Eosina cora hemácias e grânulos dos eosinófilos. 
 
Corantes básicos 
 Coram substâncias ácidas. 
 Azul de metileno cora núcleo dos leucócitos, citoplasma dos linfócitos e monócitos, 
grânulos dos basófilos, fracamente os grânulos dos neutrófilos. 
 
Os corantes hematológicos baseiam-se no princípio de Romanowsky, que mistura o azul 
de metileno e a eosina: 
 
Cromatina > Púrpura; 
Citoplasma de linfócitos > Azul; 
Citoplasma de monócitos > Azul-acinzentado; 
Citoplasma rico em RNA > Azul escuro; 
Grânulos dos neutrófilos e plaquetas > Púrpura claro ou rosa; 
Grânulos dos basófilos > Púrpura escuro; 
Grânulos dos eosinófilos > Alaranjado; 
Hemácias > Róseo-avermelhado; 
 
 
Coloração de Leishman 
 
O corante de Leishman é obtido pela mistura de azul de metileno a 1% em carbonato de 
sódio, no mesmo volume de eosina a 0,1%. O precipitado é dissolvido em metanol, na 
concentração de 0,2%. 
 
Procedimento: 
1. Colocar a lâmina sobre o suporte e cobri-la com o corante. Aguardar 3 a 5 minutos 
para fixação. 
2. Acrescentar o mesmo volume de água destilada tamponada (pH 7,0) e misturar 
com o auxílio de uma pipeta, assoprando. Aguardar de 7 a 10 minutos. 
3. Desprezar o corante e lavar abundantemente em água corrente. 
4. Retirar o excesso de corante do verso da lâmina, secar em posição vertical. 
 
O corante deve ser armazenado em frasco âmbar (ao abrigo da luz) e preparado com 
antecedência para ser envelhecido por no mínimo 7 dias (ideal 30 dias). Filtrar antes do 
uso. 
 
Coloração de MayGrünwald-Giemsa 
1. Cobrir o esfregaço com o corante MayGrünwald por 5 min para fixação; 
2. Adicionar 1mL de água destilada tamponada (pH 7,0 – 7,2) e deixar entre 1 a 3 
minutos; 
3. Escorrer, e sem lavar, adicionar corante de Giemsa e deixar por 15 min; 
4. Após o tempo lavar em água corrente com cuidado; 
5. Retirar o excesso de corante do verso da lâmina, secar em posição vertical. 
Contagem de eritrócitos 
 
A câmara de Neubauer é utilizada para a contagem de hemácias, plaquetas e leucócitos. 
 Retículo: 3x3mm, dividido em 9 quadrantes de 1mm², 
 Os quatro quadrados laterais são divididos em 16 quadradinhos menores que 
serão utilizados para a leitura de leucócitos. 
 O quadrado central é dividido em 25 quadrados menores (cada um é dividido em 
outros 16 quadradinhos). Nesta região realiza-se a contagem de hemácias e 
plaquetas. 
 Cada um dos 25 quadrados possui 0,04mm² (0,2 L x 0,2 C = área); 
 
 
 
Material 
 Sangue total em EDTA 10%; 
 Pipeta graduada de 5 mL e 
pipetador; 
 Reagente diluidor; 
 Tubo de ensaio; 
 Câmara de Neubauer e lamínula; 
 Microscópio; 
 Reagente diluidor - Líquido de 
Hayen: 
 Sulfato de Sódio...................2,50 g 
 Cloreto de Sódio...................0,50 g 
 Bicloreto de Mercúrio............0,25 g 
 Água destilada q.s.p...........100 mL 
 
Procedimento 
 Diluição 1:200 (4mL [3.980mL] do reagente diluidor + 20L de sangue total 
homogeneizado); 
 Limpar a ponteira externamente e lavar no líquido diluidor. 
 Homogeneizar por inversão ou com pipeta; 
 Preencher a câmara de Neubauer; 
 Deixar em repouso por 3 minutos antes da leitura; 
 
Leitura: 
 Conta os 5 quadrados (4 laterais e 1 central) do quadrante central (identificado com 
H na imagem acima); 
 Cálculo: Nº de células contadas x 10.000 = hemácias/mm³ 
 Ou: Células/mm³ = nº de céls x 200 (5 x 0,04 x 0,1). Onde 200 é o fator de diluição, 
5 é o número de quadrados contados, 0,04 é a área de cada quadrado, e 0,1 é a 
altura de cada quadrado. A área e a altura podem ser transformadas em volume 
(AxLxC = 0,2 x 0,2 x 0,1) = 0,004 mm³, sendo 5 x 0,004 = 0,02. 
Dosagem hemoglobina 
 
Avalia-se a hemoglobina pelo método da cianometahemoglobina. 
Princípio: O ferricianeto transforma o ferro da Hb do estado ferroso (Fe++) ao estado 
férrico (Fe+++), formando a matahemoglobina que, por sua vez, combina com o cianeto 
de potássio para produzir um pigmento estável, a cianometahemoglobina, que será 
quantificada no espectrofotômetro em 540 nm. 
 
Material: 
 Sangue coletado em EDTA; 
 Tubo de ensaio; 
 Micropipeta e ponteiras de 10 – 
100uL; 
 Pipeta graduada de 5 mL 
 Espectrofotômetro. 
 
Reagente de Drabkin 
 K3Fe(CN)5...........................200 mg 
 KCN.................................... 50 mg 
 KH2PO4..............................140 mg 
 H2O destilada q.s.p.............100mL 
 Acondicionar em frasco âmbar e 
conservar a T.A. 
Procedimento: 
 Diluição 1:250 (5mL [4.980mL] de líquido de Drabkin + 20uL de sangue total 
homogeneizado); 
 Homogeneizar por inversão ou pipeta e aguardar 5 minutos para a leitura; 
 Realizar leitura em 540 nm; 
 Não esquecer de utilizar o reagente (Drabkin puro) como branco da reação 
 Utilizar uma solução padrão de hemoglobina em g/dL, para obtenção do fator. 
 
Cálculo: 
 
Concentração de Hb em g/dL = Aamostra X Fator* 
 
*Fator = Concentração do Padrão em g/dL 
 Absorbância do Padrão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Determinação do Hematócrito 
 
Avalia o volume de hemácias em relação ao volume de sangue. Expresso em % ou valor 
absoluto. Cuidar com presença de microcoágulos, má homogeneização, pouca centrifugação, 
hemólise e centrífuga descalibrada. 
 
 
Material 
 Sangue total em EDTA; 
 Tubo capilar (com ou sem anticoagulante); 
 Bico de Bünsen ou massa para selagem; 
 Centrífuga para microhematócrito; 
 Escala para leitura; 
 
Procedimento: 
 Preencher o capilar até 2/3 do seu volume; 
 Selar a extremidade vazia na chama (ou massa); 
 Colocar o capilar na centrífuga, com a extremidade fechada voltada para fora; 
 Centrifugar (centrifugação de alta rotação 10.000 a 15.000 rpm, força centrífuga de 
15.000g por 3 a 5 minutos); 
 Fazer a leitura em escala própria: coincidir o menisco inferior das hemácias com a 
linha 0 (zero) e o menisco superior do plasma com a linha 100. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucograma – contagem global 
 
Contagem global calcula a quantidade de leucócitos presentes no sangue, sem diferenciar 
os tipos celulares. O líquido de Turk lisa as hemácias. 
 
Material 
 Sangue total em EDTA 10%; 
 Micropipeta 1000uL e ponteiras; 
 Reagente diluidor (líquido de 
Turk); 
 Tubo de ensaio; 
 Câmara de Neubauer e lamínula; 
 Microscópio; 
 
Líquido de Turk 
 Ácido acético glacial......... 2,0ml 
 Solução aquosa de violeta de 
Genciana............................1,0ml 
 Água destilada.................. 100ml 
 
Procedimento 
 Diluição 1:20 (400uL [380uL] de líquido de Turk + 20uL de sangue); 
 Limpar externamente a ponteira e limpar internamente dentro do líquido; 
 Aguardar 2’, homogeneizar e colocar na câmara de neubauer; 
 Deixar em repouso por 3 minutos antes da leitura; 
 Contar os quatro quadrantes laterais em lente de 10x (ou 40x) com condensador 
baixo; 
 
Cálculo 
 Soma a contagem dos 4 quadrantes e multiplica por 50; 
 Em caso de 
o Leucopenia: fazer diluição 1:10 
o Leucocitose: pode fazer até 1:100 
o Nos dois casos ajustar o cálculo. (Leucócitos= N x 10 x X(diluição)/4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucograma – contagem diferencial 
 
A contagem diferencial de leucócitos é realizada na distensão sanguínea adequadamente 
corada, contando-se 100 leucócitos. São determinadas as porcentagens dos diferentes 
tipos celulares de leucócitos. 
 
O resultado deve ser liberado em: 
 Contagem relativa: é a porcentagem de cada tipo de leucócito (%). 
 Contagem absoluta: é o número de cada tipo de leucócitos por mm3 de sangue. 
 Os tipos celulares normalmente encontrados, ou seja, em situações não 
patológicas são: neutrófilos segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e 
basófilos. 
 Podem ser também encontrados em situações normais alguns bastonetes 
neutrófilos, mas desde que estejam presentes em pequena proporção. 
 
Para análise diferencial geralmente é utilizado um contador automático. Ao final da 
contagem, o aparelho mostra, de 100 células, quantas células têm de cada tipo. Alguns 
equipamentos fornecem os valores absolutos também. 
 
 
 
Células imaturas: Metamielócitos, mielócitos, promielócitos, blastos. 
Células maduras: neutrófilos segmentados, eosinófilos, basófilos, monócitos, linfócitos*. 
 
*Linfócito grande: possui um citoplasma abundante, acinzentado com um núcleo com 
cromatina condensada. Diferencia-se do monócito, porque geralmente não há 
invaginação importante e ele tem um aspecto “liso”, sem aspecto de esponja. 
Linfócito pequeno: Possui pouco citoplasma. Ás vezes é difícil visualizar o citoplasma, 
sendo visto apenas como uma pequena borda ao redor do núcleo. 
 
 
Cálculos: 
 Para a análise relativa, fazer regra de três; 
 Para o cálculo absoluto: Tipo celular: n x nº leucócitos totais/100 = x/mm³. Onde, n 
é o quantidade do tipo celular a ser avaliado. 
 
 
 
 
Análise da morfologia eritrocitária 
 
Durante a contagem, realizar a avaliação do esfregaço na série vermelha para observar 
as alterações das hemácias, bem como suas inclusões eritrocitárias. 
 
Avaliação do tamanho 
 Anisocitose: diferentes tamanhos 
 Microcitose: diminuição do tamanho 
 Macrocitose: aumento do tamanho 
OBS: Devem ser quantificadas em cruzes ( + ou ++ ou + + + ), ou ainda pode-se utilizar a 
terminologia: 
 Discreta: equivale a + 
 Moderada: equivale a + + 
 Intensa: equivale a + + + 
 
Avaliação da cor 
 Anisocromia: presença de hemácias de diferentes tonalidades. 
 Hipocromia: diminuição da coloração. Presença de uma palidez central superior aquela 
normalmente observada. 
 Hipercromia: eritrócitos sem palidez central. Essa terminologia geralmente não é utilizada. 
OBS: Devem ser quantificadas em cruzes ( + ou ++ ou + + + ), ou ainda pode-se utilizar a 
terminologia descrita acima. 
 
Avaliação do formato 
 Pecilocitose ou Poiquilocitose: alterações no formato. 
 Equinócitos: hemácias crenadas, pequenas espículas distribuídas uniformemente por toda 
superfície do eritrócito. 
 Codócitos: hemácias em alvo. 
 Eliptócitos: forma de bastão ou charuto. 
 Esferócito: forma bem arredondada, com ausência de palidez central, hemácia bem 
pequena. 
 Dacriócitos: forma de lágrima. 
 Acantócitos: presença de espículas de diferentes tamanhos e distribuídos irregularmente 
por toda a célula. 
 Esquizócitos: hemácias fragmentadas, sem formato determinado. 
 Estomatócitos: área central parece uma “boquinha”. 
OBS: Devem ser quantificadas em cruzes ( + ou ++ ou + + + ), ou ainda pode-se utilizar a 
terminologia descrita acima. 
 
Inclusões Eritrocitárias 
 Corpos de Howell-Jolly: inclusões arredondadas, compostas de DNA (fragmentos de 
cromossomo) que apresentam a mesma cor do núcleo. Geralmente são únicos, mas 
podem aparecer 2 ou mais eritrócito e geralmente na região periférica. 
 Pontilhado Basófilo: são pontinhos basófilos distribuídos por todo o eritrócito formado por 
restos de RNA (agregados de cromossomo), e precipitados de mitocôndrias . 
 Anel de Cabot: são remanescentes dos microtúbulos do fuso mitótico e apresenta-se na 
forma de anel que pode ser simples ou duplo (em forma de oito). 
OBS: Devem ser quantificadas em cruzes ( + ou ++ ou + + + ), ou ainda pode-se utilizar a 
terminologia descrita acima. 
 
 
# Artefatos: As formas de codócitos, equinócitos e esquizócitos podem se formar como 
conseqüência da confecção da extensão sanguínea. 
 
 
Contagem de plaquetas 
 
O oxalato de amônia causa a lise das hemácias e leucócitos deixando as plaquetas 
íntegras e mais facilmente contáveis em câmara de Neubauer. 
 
Material 
 Sangue total em EDTA 10%; 
 Micropipeta 1000uL e ponteiras; 
 Reagente diluidor (oxalato de 
amônio 1%); 
 Tubo de ensaio; 
 Câmara de Neubauer e lamínula; 
 
Líquido reagente 
 Oxalato de amônia..................1,0g 
 H2O q.s.p............................100mL
 
Procedimento 
 Diluição 1:20 (380uL do líquido + 20uL de sangue); 
 Limpar a ponteira por fora e por dentro no líquido; 
 Homogeneizar em alta rotação por 5 minutos; Preencher a câmara de neubauer e repousar entre 10 – 20 minutos em câmara 
úmida; 
 Avaliar em lente de 40x nos mesmos locais de eritrócitos (5 quadrados do 
quadrante central); Ou contar os 25 quadrados do quandrante central. 
 
Cálculo 
 Plaq = N x 1000 ou 
 Plaq = N x 20 (diluição) x 50 (fator de correção do retículo) /mm³ 
 
 
*IMPORTANTE: sempre quando for solicitada uma contagem de plaquetas, deve-se 
também realizar uma distensão sanguínea e corá-la para que se possa observar a 
distribuição das plaquetas (ex: presença de agregados), e também a sua morfologia 
(macroplaquetas, plaquetas gigantes, plaquetas bizarras). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faltam: VHS, reticulócito e TAP / KPTT

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