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UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
ANA PAULA GONÇALVES CAMPOS
LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS PRESTOLAB
Divinópolis
2017
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO - UNIFENAS
ANA PAULA GONÇALVES CAMPOS 
LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS PRESTOLAB 
Relatório de estágio apresentado à Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS como parte das exigências do curso de Biomedicina para aprovação na disciplina Estágio I.
Orientadora: Prof. Esp. Cínthia Silva Moura Neca
Divinópolis-MG
2017
1. INTRODUÇÃO
As análises clínicas são um segmento da área da Biomedicina em que o profissional atua buscando a promoção da saúde, auxiliando no diagnóstico de patologias, no tratamento e na pesquisa de doenças. (GONÇALVES, 2010) 	
	As análises clínicas utiliza o estudo de substâncias de forma a coletar e processar dados para realizar diagnósticos a respeito do estado de saúde do paciente. (KRAUZE, 2014)
	O laboratório de análises clínicas exerce um grande papel no serviço da saúde. E até que ponto o laboratório é importante? De acordo com algumas estimativas, setenta por cento de todos os pareceres médicos consistem em conclusões laboratoriais. (HENRY, 2012) 
	A finalidade do laboratório é oferecer a médicos e outros profissionais da saúde referências para identificar doenças ou predisposições a elas, constatar ou excluir diagnósticos, aconselhar o paciente sobre os procedimentos realizados e supervisar estas condutas. O laboratório de análises clínicas também atua liderando nas áreas de pesquisas, na análise de etapas e, na efetivação de tecnologias da informação e no melhoramento da qualidade. (HENRY, 2012)
As atividades laboratoriais são prestadas de inúmeras maneiras, desde a produção de testes rápidos com resultados subsequentes, até a promoção de testes extremamente sofisticados. (HENRY, 2012)
Este relatório destina-se à descrição das atividades desenvolvidas no estágio curricular no Laboratório de Análises Clínicas Prestolab, fazendo parte das exigências do Curso de Biomedicina da Universidade José do Rosário Vellano – Campus Divinópolis, para obtenção do título de graduado em Biomedicina.
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
	O estágio foi realizado na empresa Laboratório de Análises Clínicas Prestolab, CNPJ: 70.937.847/0001- 97, localizada na Avenida Doutor Miguel Augusto Gonçalves, número 1902, no Bairro das Graças, em Itaúna, Minas Gerais.
	Por atender a um dos dois hospitais de Itaúna, o Hospital Manoel Gonçalves, o laboratório funciona 24 horas por dia, com sua equipe de funcionários trabalhando em plantões todos os dias para atender tanto os pacientes do hospital Manoel Gonçalves, quanto os clientes particulares do laboratório.
O laboratório Prestolab é chefiado por três pessoas, sendo o proprietário e farmacêutico bioquímico Inácio Campos Cordeiro Júnior, CRF: 7836, e como responsáveis técnicos, o bioquímico Virgílio Rocha de Souza Lima e o farmacêutico Márcio Correa da Silva.
2.1 Área Física
	O laboratório é composto por oito cômodos.
2.1.1 Recepção
	É um cômodo grande que possui cerca de quinze cadeiras para os clientes aguardarem serem chamados para coleta ou entrega de exames, além de dois banheiros para uso dos clientes. Possui também cinco computadores e três impressoras para a equipe de funcionários deste setor.
2.1.2 Escritório
	Cômodo destinado ao trabalho do dono do laboratório Prestolab e seus supervisores, conta com um computador, uma impressora, uma mesa e uma cadeira.
2.1.3 Cozinha
	A cozinha possui um fogão a gás, uma geladeira, um microondas e um escaminho para os funcionários do laboratório.
2.1.4 Sala de Limpeza dos Materiais
	Esta sala apresenta uma estufa, uma autoclave, um deonizador e um destilador.
2.1.5 Setor de Bioquímica/outros
	A dependência do setor de Bioquímica detêm os seguintes equipamentos: um analisador de eletrólitos baseado na tecnologia de íon seletivo Selection, duas centrífugas, um analisador bioquímico ATAC 8000 Chemistry Analyzer, um analisador bioquímico Targa 3000, um fotômetro de chama, uma geladeira para armazenagem de materiais e reagentes, uma máquina de Banho Maria, um coagulômetro Quick Time Drake, um hemoglobina glicada Nycocard e um espectofotômetro.
2.1.6 Setor de Hematologia 
	A sala que dispõe do setor de Hematologia possui um sistema de diagnósticos Vitek System Mini Vidas, um sistema de diagnósticos Bactec 9050, um homogeneizador Phoenix, um homogeneizador Ciclomixal, um agitador Klyne, um microscópio, um computador, uma impressora e duas geladeiras.
2.1.7 Setor de Urinálise, Parasitologia e Microbiologia
	Este cômodo acopla três setores juntos, sendo eles a Urinálise, a Parasitologia e a Microbiologia, contendo uma estufa, uma capela, dois microscópios e uma centrífuga.
2.1.8 Sala de coleta
	Esta sala apresenta uma cadeira e uma maca para a coleta de materiais dos pacientes.
2.1.9 Banheiros
	O laboratório Prestolab conta com quatro banheiros, sendo que dois deles são de uso dos clientes, e os outros dois de uso dos funcionários do laboratório, possuem um vaso sanitário e um lavabo, cada.
3. CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE
	O laboratório Prestolab conta com uma equipe de profissionais que se dividem em seis setores de atuação. A maior parte dos funcionários realiza mais de uma função pela demanda dos plantões realizados todos os dias no Hospital Manoel Gonçalves.
3.1 Recepção
	Na recepção trabalham as funcionárias Gabriele Guimarães Diniz, Jordania Maria de Oliveira Carvalho, Mariana Ferreira da Silva e Lílian Silva Venácio.
3.2 Setor de Limpeza dos Materiais
	O setor de limpeza dos materiais é de responsabilidade das funcionárias Ilza Pereira de Souza e Fabiana Raquel de Oliveira.
3.3 Setor de Bioquímica
	Os profissionais William Felipe de Faria e Márcio Correa da Silva atuam no setor de Bioquímica do laboratório.
3.4 Setor de Hematologia
	No setor de hematologia trabalham os funcionários Virgílio Rocha de Souza Lima, Cíntia Nogueira Fonseca e Jordânia Garcia Silva.
3.5 Setor de Urinálise, Parasitologia, e Microbiologia
	As funcionárias Viviane Urquizo Alves e Leidiane Guimarães atuam no setor de urinálise, parasitologia e microbiologia.
3.6 Setor de Coleta
	A funcionária responsável pelas coletas do laboratório é Raquel Cristina de Barros Rodrigues.
4. CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO
	O laboratório Prestolab conta com os setores de Recepção, Hematologia, Bioquímica, Urinálise, Microbiologia e Parasitologia.
4.1 Recepção
	A recepção é parte importante do laboratório de análises clínicas, sendo responsável pelo recebimento de materiais vindos do hospital Manoel Gonçalves e de clientes particulares, como também de instruir o cliente sobre a coleta a ser realizada, digitar e entregar resultados de exames aos clientes particulares e ao hospital Manoel Gonçalves, do faturamento, das solicitações de exames do hospital Manoel Gonçalves e de clientes particulares.
4.2 Setor de Bioquímica/outros
	São realizados exames com o soro do paciente, se houver alguma anormalidade com os resultados, há a repetição do teste. Os resultados obtidos são encaminhados à recepção para que sejam digitados e entregues. O laboratório oferece os seguintes exames: BNP (Peptídeo Natriurético Cerebral), Ácido Úrico, Amilase, Bilirrubina Total, Direta e Indireta, Colesterol Total, HDL (Lipoproteínas de Alta Densidade), LDL (Lipoproteínas de Baixa Densidade) VLDL (Lipoproteínas de Muita Baixa Densidade), Cálcio, Cálcio iônico, Creatinina, CPK (Creatinosfosfoquinase) Total, CPK (Creatinofosfoquinase) MB, Cloretos, Lítio, Células LE (Lúpus Eritematoso), AEO (Antiestreptolisina), HCV (Vírus da Hepatite C), Lipase, Fósforo, FosfataseAlcalina, Ferreo Sérico. CTFF (Capacidade Total de Fixação de Ferro), Glicose, Glicose Pós Prandial, Glicose Pós Dextrosol, GGT (Gama Glutamil Transferase), Glicohemoglobina, Ureia, Monoteste, Dengue NS (antígeno), Lactato, Látex, LDH (Lactato Desidrogenase), Magnésio, Proteínas Totais, Albumina, Globulina, Potássio, PCR (Proteína C Reativa), Sódio, TGO (Transaminase Glutâmico-Oxalacética), TGP (Transaminase Glutâmico-Pirúvica), Triglicerídes, VDRL (Pesquisa de Doenças Venéreas), Machado Guerreiro, Troponina, Mioglobina, HBSAG (Antígeno Hepatite B), Clearence de Creatinina e Proteinúria.
4.3 Setor de Hematologia
	No setor de Hematologia os testes são feitos a partir da análise de elementos figurados do sangue, os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. 
	O laboratório realiza os seguintes exames: pesquisa de Proteínas, Glicose, Corpos Cetônicos, Hemoglobina, Urinobilinogênio, Bilirrubina, Nitrito e Leucócitos; Sedimentoscopia de Piócitos, Epitélios, Hemácias, Cilindros, Cristais, Muco e Flora Bacteriana, Dengue IGG (Anticorpos IGG), Dengue IGM (Anticorpos IGM), Dímero D, HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), TSH (Hormônio Estimulante da Tireóide), BHCG (Hormônio exclusivo da gravidez). Hemograma: Global Leucócitos, Blastos, Neutrófilos Promielócitos, Neutrófilos Mielócitos, Neutrófilos Metamielócitos, Neutrófilos Bastonetes, Neutrófilos Segmentados, Eosinófilos, Basófilos, Monócitos, Hb (Hemoglobina), Ht (Hematócrito), Plaquetas, Reticulócitos, VHS (Velocidade de Hemossedimentação), Grupo Sanguíneo, Fator RH (Rhesus fator), Coombs Direto e Indireto, Tempo de Sangria, Tempo de Coagulação, Tempo de Protrombina, Atividades de Protrombina, Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (PTTa) e Gram.
4.4 Setor de Coleta
	Abrange a coleta de materiais como sangue, urina e fezes. As coletas ocorrem dentro do hospital para atender a pacientes internados, e também dentro do laboratório a fim de atender a pacientes particulares.
É necessária a orientação adequada ao paciente quanto ao preparo a ser realizado antes da coleta, o qual é específico para cada análise de material. Por exemplo, se há necessidade de jejum, de quantas horas; quanto à realização de exercício físico; ingestão de bebidas alcoólicas ou estimulantes.
4.5 Setor de Urinálise, Parasitologia, e Microbiologia
	Na parte de Urinálise é realizado o exame de Urina Rotina, sendo determinada a identificação do volume, cheiro, cor e aspecto. Uma fita reagente é usada para constatar o Ph, densidade, presença de nitrito, cetona, urobilogênio, proteína, bilirrubina, glicose, hemoglobina e leucócitos. Para confirmar os dados encontrados na fita reagente também é feita a análise da lâmina com sedimento da urina.
	No setor de Parasitologia são efetuados o Exame Parasitológico de Fezes e a Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes.
	No setor de Microbiolgia são realizados as Culturas de Fezes e Urina e o Exame Bacterioscópico pela técnica de Gram.
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO
	O estágio foi concluído no período de quatro de agosto de dois mil e dezesseis a quinze de agosto de dois mil e dezesseis, no horário de treze horas da tarde às dezessete horas da tarde.. 
5.1 Setor de Bioquímica
	No setor de Bioquímica o estagiário realizou testes de fator reumatóide que aponta a patologia artrite reumatoide O exame é feito usando dez microlitros de soro do paciente e adicionando dez microlitros da suspensão de látex, estes são misturados no cartão- teste e colocados no agitador por dois minutos, quando o soro contêm níveis altos de fator reumatoide, observa-se uma aglutinação nítida depois deste período de dois minutos.
		O estagiário testou as substâncias sódio e potássio de amostras de soro no analisador de eletrólitos baseado na tecnologia de íon seletivo Selection, a fim de avaliar a função renal, o equilíbrio ácido/básico, a função neuromuscular e o comportamento da pressão arterial de pacientes, o aparelho informa os valores dos dois íons e estes são anotados.
	O teste AEO (Antiestreptolisina O), utilizado para diagnosticar infecções estreptocócicas, foi executado adicionando- se vinte microlitros do reagente em vinte microlitros de soro do paciente no cartão teste, que é colocado no agitador por dois minutos, quando o soro contêm Estreptolisina O, a amostra aglutina.
		Também foi realizado o teste PCR para apontar processos inflamatórios e infecciosos. O exame é feito misturando dez microlitros da suspensão de látex em uma área do cartão- teste com dez microlitros de soro do paciente, o cartão- teste é colocado no agitador por dois minutos, após estes dois minutos é observado uma clara aglutinação em casos de aumento do PCR.
	O estagiário realizou o teste de Protrombina (TP) com RNI (Relação Normalizada Internacional), que  pode auxiliar no acompanhamento do uso de anticoagulantes e na avaliação do risco cirúrgico. Foi feito no equipamento Clotime incubando- se o reagente por dois minutos, depois de transcorrido o tempo foi pipetado 50 microlitros do reagente em 50 microlitros do plasma citratado do paciente. São avaliados os parâmetros: atividade de Protrombina, tempo de Protrombina e o RNI.
	Também foi realizado o teste de Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) , exame laboratorial que avalia a eficiência da via intrínseca na medição da formação do coágulo de fibrina. O teste foi realizado no equipamento Clotime incubando- se o reagente 1 por três minutos, após o tempo de incubação foram adicionados 50 microlitros do reagente 1 em 50 microlitros de plasma citratado do paciente. O reagente 2 foi incubado por três minutos e adicionados 50 microlitros deste no plasma citratado do paciente com o reagente 1. É analisado o tempo de tromboplastina parcial ativado
 	O estagiário observou os funcionários realizando testes nos equipamentos analisadores bioquímicos.
5.2 Setor de Hematologia
	No setor de Hematologia foi realizado um hemograma no sistema de diagnósticos Bactec. O exame é efetuado colocando a amostra de sangue do paciente previamente homogenizada no sistema de diagnósticos Bactec, a máquina analisa a amostra rapidamente e o resultado é impresso.
	O teste de tempo de protombina usado para monitorar o uso de alguns tipos de anemia, anticoagulantes orais, deficiência de certos fatores da coagulação e doenças hepáticas, foi procedido colocando cinquenta microlitros de soro do paciente com citrato, e o reagente em banho maria por dois minutos, cem microlitros do reagente são adicionados na amostra e esta é chacoalhada em movimentos suaves até coagular, anota- se o tempo de protombina, a atividade e RNI (relação normalizada internacional).
	Uma coloração Instant Prov de esfregaços sanguíneos também foi executada. A coloração da lâmina foi feita após o esfregaço sanguíneo estar seco. Primeiro, a lâmina foi submergida no Instant Prov I por dez segundos sendo movida de cima para baixo continuamente, a fim de fixar o esfregaço sanguíneo e promover uma coloração mais realçada para as plaquetas. Após os dez segundos, a lâmina foi retirada do Instant Prov I e foi deixada escorrendo durante cinco segundos. Após o escorrimento de cinco segundos, a lâmina foi submergida no Instant Prov II com movimentos contínuos de cima para baixo por dez segundos, fazendo com que o citoplasma das células adquirisse coloração. Depois a lâmina foi submergida no Instant Prov III, com movimentos contínuos de cima para baixo, que colore o núcleo das células, por vinte segundos. Após o tempo de coloração, a lâmina foi retirada do corante e deixada escorrendo durante cinco segundos. Depois a lâmina foi lavada em água corrente. Então a lâmina foi seca e levada ao microscópio para realizar a leitura na objetiva de imersão. 
	Foram realizados exames de grupo sanguíneo e fator Rh, útil para determinar o grupo sanguíneo de um paciente e que tipos de sangue ou derivados de sangue ele pode receber. O princípio do teste é a aglutinação onde as hemácias do paciente que possuiantígeno Ae/ou B e Rh positivo e/ou Rh negativo em sua superfície aglutinarão na presença do anti-soro anti-A e/ou anti-B, e Rh positivo e/ou Rh negativo, indicando um resultado positivo. O teste é considerado negativo quando não aparece aglutinação.
	Também foi observada a análise de lâminas com sangue pelos profissionais do laboratório.
5.3 Setor de Urinálise, Parasitologia e Microbiologia
	O estagiário realizou o preparo de fezes pelo método de Hoffman, que é útil na pesquisa de cistos de protozoários e ovos de helmintos. Cerca de dez gramas de fezes são primeiro homogeneizadas, depois dissolvidas em quarenta mililitros de água em um frasco, estas fezes então são filtradas com uma peneira em um cálice e ficam em repouso por vinte e quatro horas para sofrerem sedimentação espontânea, após este período é retirada uma amostra das fezes sedimentadas no fundo do cálice que é colocada numa lâmina com uma gota de solução de lugol, que é visualizada no microscópio. 
	O teste de sangue oculto nas fezes que é utilizado para a pesquisa de manifestações precoces de câncer no trato gastrointestinal e anemias. É feito mergulhando- se a ponteira da tampa do coletor de amostra em três diferentes locais da amostra de fezes, a ponteira é retornada ao tubo coletor, o tubo é fechado e agitado para homogeneização. Duas gotas do tubo coletor são pingadas na placa teste e então a presença ou ausência de sangue nas fezes é lida através do aparecimento de somente uma banda colorida na área de controle ©, sendo um resultado negativo, e o aparecimento de duas bandas coloridas uma na área teste (T) e outra na área do controle © em caso de resultado positivo.
	Também foi executada a preparação de amostras de urina e o exame de urina rotina, que é importante para avaliar a presença e a evolução de muitas doenças sistêmicas, sobre a avalição de certos tratamentos, o funcionamento dos rins e o estado fisiológico do organismo. Cerca de cinco mililitros da amostra de urina é centrifugada e a parte que fica no fundo do tubo é usada para a visualização no microscópio, também é feito o teste com o dipstick, este que é mergulhado na amostra, e retirado após cinco segundos, e informa sobre a presença de substâncias como a bilirrubina, o urobilinogênio, corpos cetônicos, ácido ascórbico, glicose, proteínas, sangue, nitritos e leucócitos na urina, além de informações sobre o ph e a densidade. 
	O estagiário não teve contato com o setor de Microbiologia, pois o horário do estágio não era compatível com o horário ativo da Microbiologia.
5.4 Setor de Coleta
	Foram realizadas coletas de sangue venoso no Hospital Manoel Gonçalves. Os pacientes foram orientados sobre a coleta, foi realizada a antissepsia do local da punção após a palpação, o material foi colhido, e colocado no tubo previamente identificado com os nomes dos pacientes e o local onde eles se encontravam no hospital, e foi encaminhado junto com os pedidos ao laboratório Prestolab.
6. CONCLUSÃO
	O período de quarenta horas que o estagiário realizou no laboratório Prestolab cumpriu bem as suas expectativas no que diz respeito ao campo de análises clínicas. A receptividade da equipe e o ambiente dinâmico e acolhedor renderam uma boa carga de conhecimento e noção de como funciona um laboratório de análises clínicas, e as atividades nele desenvolvidas.
	Assim, o estagiário obteve um ótimo aproveitamento no tempo de estágio, e explorou o campo ao máximo em busca de aprendizado em todos os setores sendo bem gratificante todo o aprendizado sobre a rotina do laboratório.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Henry, John Bernard et al. Diagnósticos Clínicos e Tratamento Por Métodos Laboratorais. 21. Ed. 2012. 1664 p.
WIKIPÉDIA. Exame Laboratorial. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Exame_laboratorial#An.C3.A1lises_cl.C3.ADnicas_no_Brasil>. Acesso em 20/10/205.
CFF. Gestão da qualidade laboratorial: é preciso entender as variáveis para controlar o processo e garantir a segurança do paciente. Disponível em: <http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/132/encarte_analises_clinicas.pdf>. Acesso em 20/10/2015.
RAMOS, Mariana do Rosário. Relatório de Estágio: Mestrado em análises clínicas. 2012. Disponível em: <https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/23389/1/Relat%C3%B3rio%20Mariana%20Ramos.pdf>. Acesso em 20/10/2015. 
KRAUZE, PATRÍCIA. Relatório de estágio supervisionado em análises clínicas. 2014. Disponível em: <https://prezi.com/ycoc7iwbqxvg/relatorio-de-estagio-supervisionado-em-analises-clinicas/>. Acesso em 05/11/2015.
GONÇALVES, José Eduardo Magalhães. Relatório de estágio em laboratório de análises clínicas. 2010. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABHqsAH/relatorio-capa-estag2>. Acesso em 05/11/2015.
NEW PROV. Instant Prov: Conjunto de corantes para coloração diferencial rápida em hematologia. 2008. Disponível em <http://www.newprov.com.br/uploads/bula/Instant%20Prov.pdf>. Acesso em 30/11/2015.
WAMA DIAGNÓSTICA. Produtos Imuno-Látex. Disponível em <http://www.wamadiagnostica.com.br/produtos/imuno-latex/>. Acesso em 30/11/2015.
PORTAL EDUCAÇÃO. Coleta de sangue venoso. 2012. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/23162/coleta-de-sangue-venoso>. Acesso em 30/11/2015.
ANEXO 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
				 PRESTOLAB
Av. Doutor Miguel Augusto Gonçalves, 1902 -Bairro das Graças- Itaúna, MG.
 
Responsável: Inácio Campos Cordeiro Júnior
URINÁLISE- URINA ROTINA
1.0 SINONÍMIA
•	Urina do tipo 1, urina parcial e EAS (elementos anormais e sedimento).
2.0 INDICAÇÃO CLÍNICA
•	Diagnóstico e monitoramento de: doenças renais e do trato urinário, doenças sistêmicas ou metabólicas, doenças hepáticas e biliares, desordens hemolíticas.
3.0 PREPARO DO PACIENTE
•	Recomenda-se que a coleta seja realizada após 8 horas de repouso, antes da realização das atividades físicas habituais do indivíduo e, preferencialmente, em jejum.
•	Alternativamente, a amostra de urina pode ser coletada em qualquer momento do dia, preferencialmente após 4 horas da última micção.
•	O paciente deve ser orientado com relação ao procedimento de coleta de urina de jato médio.
4.0 AMOSTRA
•	Amostra de escolha: Primeira urina da manhã, jato médio, sem preservativos.
•	Alternativa: Amostra de urina aleatória, colhida após 4 horas da última micção.
5.0 CUIDADOS PARA COLETA
•	Utilizar frascos descartáveis, não reutilizados e estéreis.
•	Não adicionar agentes conservantes a amostra de urina.
•	Procedimentos para coleta de urina de jato médio: 
	Coleta masculina
Expor a glande e lavá-la com água e sabão (não usar antisséptico);
Enxugar com toalha de pano limpa ou de papel descartável, ou com uma gaze;
Com uma das mãos, expor e manter retraído o prepúcio;
Com a outra mão, segurar o frasco de coleta destampado e identificado;
Desprezar no vaso sanitário o primeiro jato urinário;
Sem interromper a micção, urinar diretamente no frasco de coleta até completar 20 a 50 ml;
Desprezar o restante da urina existente na bexiga no vaso sanitário e fechar o frasco de urina.
	Coleta feminina
Lavar a região vaginal, de frente para trás, com água e sabão (não usar antisséptico);
Enxugar com toalha de pano limpa ou de papel descartável, ou com uma gaze;
Sentar no vaso sanitário e abrir as pernas;
Com uma das mãos, afastar os grandes lábios;
Com a outra mão, segurar o frasco de coleta destampado e identificado;
Desprezar no vaso sanitário o primeiro jato urinário;
Sem interromper a micção, urinar diretamente no frasco de coleta até completar 20 a 50 ml;
Desprezar o restante da urina existente na bexiga no vaso sanitário e fechar o frasco de urina.
Executando os casos de urgência, a urina deve ser coletada 3 a 5 dias após o término do sangramento menstrual.	Coleta de urina em crianças/lactentes
Em crianças muito jovens e neonatos, o laboratório clínico pode empregar coletor autoaderente hipoalergênico;
Fazer a higiene da criança. Não aplicar pós, óleos ou loções sobre a pele das regiões púbica e perineal;
Identificar o coletor autoaderente;
Separar as pernas da criança;
Certificar-se de que a região púbica e perineal estão limpas, secas e isentas de muco.
Meninas: retirar o papel protetor do coletor autoaderente. Esticar o períneo para remover as dobras da pele. Colocar o adesivo na pele em volta dos genitais externos, de modo que a vagina e o reto fiquem isolados e evitando a contaminação. Caso não ocorra a emissão de urina até 30 minutos após a colocação do coletor, ele deve ser retirado.
Meninos: retirar o papel protetor do coletor autoaderente. Colocar o coletor autoaderente de maneira que o pênis fique no seu interior. Caso não ocorra a emissão de urina até 30 minutos após a colocação do coletor, ele deve ser retirado.
6.0 ORIENTAÇÃO PARA TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
•	Manter a amostra ao abrigo da luz. Transportar a amostra para o laboratório imediatamente.
•	Caso a amostra não possa ser examinada em até duas horas após a coleta mantê-la sob refrigeração, entre 4 e 8º C, imediatamente após a coleta.
•	A refrigeração preserva a maioria dos elementos pesquisados com a tira reagente por 6 a 8 horas (ver item 9).
7.0 MÉTODOS MAIS UTILIZADOS NO LABORATÓRIO CLÍNICO
•	Caracteres gerais – inspeção visual
•	Pesquisa de elementos anormais (exame químico) – Tira reagente
•	Exame do sedimento urinário (sedimentoscopia) – Microscopia ótica
8.0 INTERPRETAÇÃO
8.1 Valores de referência;
8.2 Valores críticos
•	Não aplicável 
8.3 Principais influências pré-analíticas e fatores interferentes
8.4 Exames relacionados
•	Gram de gota de urina não centrifugada
•	Urocultura
•	Proteinúria de 24 horas
•	Pesquisa de hemácias dismórficas
9.0 COMENTÁRIOS CLÍNICOS
•	As principais causas de erro e de resultados falsos do exame de urina estão relacionadas à fase pré-analítica (preparo do paciente, coleta, transporte e armazenamento da amostra).
•	Em urinas armazenadas entre 4 e 8ºC pode haver a precipitação de solutos como uratos e fosfatos que interferem no exame microscópico. Leucócitos e hemácias podem sofrer lise e os cilindros podem se dissolver, com redução significativa de seu número após 2 a 4 horas. Quanto maior o tempo de armazenamento, maior a decomposição dos elementos, especialmente quando a urina está alcalina (pH > 7,0) e a densidade é baixa (≤ 1.010).
•	Proteinúria: é provavelmente o achado isolado mais sugestivo de doença renal, especialmente se associado a outros achados do exame de urina (cilindrúria, lipidúria e hematúria).
•	Glicosúria: pode ocorrer quando a concentração de glicose no sangue alcança valores entre 160 e 200 mg/dl ou devido a distúrbios na reabsorção tubular renal da glicose: desordens tubulares renais, síndrome de Cushing, uso de corticoesteróides, infecção grave, hipertireoidismo, feocromocitoma, doenças hepáticas e do sistema nervoso central e gravidez.
•	Cetonúria: As principais condições associadas são diabetes mellitus e jejum prolongado.
•	Sangue: a hematúria resulta de sangramento em qualquer ponto do trato urinário desde o glomérulo até a uretra, podendo ser devido a doenças renais, infecção, tumor, trauma, cálculo, distúrbios hemorrágicos ou uso de anticoagulantes. A pesquisa de hemácias dismórficas auxilia na distinção das hemácias glomerulares e não glomerulares. A hemoglobinúria resulta de hemólise intravascular, no trato urinário ou na amostra de urina após a colheita. Os limites de detecção das tiras reagentes são: 5 hemácias por campo de 400X (hematúria) ou 0,015mg de hemoglobina livre por decilitro de urina (hemoglobinúria).
•	Leucocitúria (ou piúria): está associada à presença de processo inflamatório em qualquer ponto do trato urinário, mais comumente infecção urinária (pielonefrite e cistite), sendo, portanto, acompanhada com freqüência de bacteriúria. A tira reagente detecta tanto leucócitos íntegros, como lisados, sendo, portanto, o método mais sensível.
•	Nitrito: sugere o diagnostico da infecção urinária, especialmente quando associado com leucocitúria. Indica a presença de 105 ou mais bactérias/ml de urina, capazes de converter nitrato em nitrito, principalmente Escherichia coli.
•	Bilirrubinúria: observada quando há aumento da concentração de bilirrubina conjugada no sangue (>1 a 2 mg/dL) geralmente secundária a obstrução das vias biliares ou lesão de hepatócitos.
•	Urobilinogênio aumentado: observado nas condições em que há produção elevada de bilirrubina como as anemias hemolíticas e desordens associadas à eritropoiese ineficaz, e nas disfunções ou lesões hepáticas (hepatites, cirrose e insuficiência cardíaca congetiva).
•	Cilindros: importantes marcadores de lesão renal, podem aparecer em grande número e de vários tipos dependendo da gravidade e do número de néfrons acometidos. Cilindros largos, em geral céreos ou finamente granulosos, são característicos da insuficiência renal crônica. Cilindros leucocitários podem ocorrer em condições inflamatórias de origem infecciosa ou não-infecciosa, indicando sempre a localização renal do processo. A presença de cilindros eritrocitário está associada à hematúria glomerular.
•	Células epiteliais: as escamosas revestem a porção distal da uretra masculina, toda a uretra feminina e também a vagina e são as mais comumente encontradas no exame do sedimento urinário. A presença de número aumentado de células epiteliais escamosas indica contaminação da amostra de urina com material proveniente da vagina, períneo ou do meato uretral.
•	Flora bacteriana: A presença de bactérias na urina pode estar relacionada à infecção urinária, mas apresenta baixa especificidade para esse diagnóstico.
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
 Ana Paula Gonçalves Campos

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