TG ESTUDOS DISCIPLI. VI 2º BIMESTR

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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - EAD
 ESTUDOS DISCIPLINARES VI
GRACIETE ALVES DOS SANTOS MARCULANO - 1632393
KELLEN BOLDRINE DE SOUZA - 1659516
	
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
Organismos Interessantes 
VITÓRIA - ES
2017
MINHOCAS
Minhoca de quintal Oligoqueta
As minhocas são animais anelídeos da classe Oligoqueta, ordem Haplotaxida, distribuídas pelos solos húmidos de todo o mundo, algumas de apenas centímetros e outras com um a dois metros de comprimento, casos nos quais são conhecidas como minhocaçus. O seu corpo é formado por anéis (segmentos corporais). São ainda conhecidas por serem animais com vários corações, e podem ter entre dois a quinze pares de corações.[1][2]
Elas vivem enterradas (são animais subterrâneos), escavam galerias e canais, buscando abrigo e restos vegetais, seu principal alimento, ingerido com grandes quantidades de terra. Elas são, portanto, animais detritívoros, pois se alimentam de detritos de várias origens, que compõem o húmus. As minhocas constantemente excretam terra, devido ao seu sistema digestivo simples.
As minhocas têm o corpo cilíndrico, alongado, com a boca e o ânus, em extremidades opostas; e um anel mais claro, o clitelo, mais próximo da boca.
Passando o dedo na sua região ventral, de trás para a frente, sentimos que a pele do animal é áspera, devido à presença de fileiras de microscópicas cerdas de quitina. As minhocas fixam as pontas das cerdas no solo, facilitando o seu deslocamento, quando contrai a forte musculatura da parede do corpo.
A epiderme das minhocas é coberta por uma fina cutícula de quitina e produz bastante muco, o que as torna viscosas, diminuindo o atrito com o solo e facilitando o deslocamento. O muco ainda protege a pele quando em contato com substâncias tóxicas ou nocivas e garante a umidade indispensável para as trocas dos gases respiratórios em toda a superfície do corpo. Esta é a chamada respiração cutânea.
As minhocas são frequentemente usadas como isca (viva) na pesca à linha. Diferente do que algumas pessoas pensam, a cobra-cega não é minhoca e possui uma classificação bem distinta.
As minhocas se alimentam de organismos animais mortos e diversos tipos de vegetação (plantas e folhas). 
 - A respiração da minhoca ocorre na pele (respiração cutânea).
 - Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Porém, uma minhoca não é capaz de se reproduzir sozinha, necessitando sempre de uma outra para a troca de espermatozoides.
 - As minhocas também possuem a capacidade de regeneração.
 
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: em média 30 gramas
Comprimento: 15 cm na média (algumas espécies podem chegar a dois metros)
Maturidade sexual: 6 a 18 meses
CARACÓIS
Caracol de quintal molusco Stylommatophora
Caracóis são os moluscos gastrópodes terrestres[1] de concha espiralada calcária, pertencentes à subordem Stylommatophora, que também inclui as lesmas. São animais com ampla distribuição ambiental e geográfica. Respiram através de um poro respiratório.
As diversas espécies de caracóis se distinguem especialmente pela concha que é, na verdade, o esqueleto externo do animal. Essa concha é feita de calcário, e pesa pouco mais de um terço do peso total.
Os caracóis não têm audição e utilizam especialmente os sentidos do tato e do olfato que se situam em todo o corpo mas principalmente nas antenas, já que pouco enxergam com os olhos situados nas pontas das antenas maiores.
Ao lado da boca fica o aparelho genital e a entrada e saída do ar dos pulmões, o pneumóstoma, que fica embaixo da concha. Os caracóis podem dormir por até três anos, ou seja, 10% de todo o seu tempo de vida.[3][4]
É comum encontrarmos caracóis terrestres nos jardins, hortas e pomares, pois eles se alimentam de diversos tipos de plantas. As poucas espécies carnívoras alimentam-se de minhocas ou de outros caracóis e lesmas. Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo úmido, não encharcado e são difíceis de ser observados durante o dia, uma vez que grande parte de suas atividades ocorrem durante a noite.
Os caracóis são essencialmente herbívoros pois comem verduras como a couve e a alface, frutos carnosos como a melancia, banana e maçã e ração rica em cálcio. São animais de hábitos noturnos e vorazes, pois comem uma grande quantidade de alimentos. Mas essa voracidade está diretamente relacionada ao clima e às estações do ano: não se alimentam por vários dias em clima seco e quente mas consomem diariamente cerca de 40% de seu peso nos dias frescos.
Os caracóis são animais hermafroditas incompletos, ou seja, cada um possui os 2 sexos, mas precisam de um parceiro para realizar a cópula ou acasalamento e a fecundação.
Eles formam casais e copulam em média 4 vezes por ano num contato que pode durar até 10 horas. A gestação dura cerca de 16 dias quando então cada parceiro procura um lugar úmido, limpam a superfície e cavam com a cabeça de 5 a 10 cm para aí colocarem os ovos. Cada um deposita, em média, 100 a 300 
LIQUENS
Liquen de quintal Mycophycophyta
Um líquen é um organismo composto que surge de algas ou cianobactérias vivendo entre filamentos de múltiplos fungos [1]em uma relação simbiótica . [2] [3] [4] O líquen combinado tem propriedades diferentes daqueles de seus organismos componentes. Líquenes vêm em muitas cores, tamanhos e formas. As propriedades são às vezes plantas, mas os líquenes não são plantas. Líquenes podem ter pequenas, ramos desfolhadas ( fruticose ), semelhantes a folhas, estruturas planas ( foliose ), flocos que se encontram na superfície como pintura da casca ( crustose ), [5] ou outras formas de crescimento. [6]
Um macrolichen é um líquen que é arbusto-como ou frondoso; Todos os outros líquenes são denominados microlichens . [2] Aqui, "macro" e "micro" não se referem ao tamanho, mas sim à forma de crescimento. [2] Os nomes comuns para os líquenes podem conter a palavra " musgo " (por exemplo, " musgo de renas ", " musgo da Islândia "), e os líquenes podem parecer superficialmente e crescer com musgos, mas os líquenes não estão relacionados com musgos ou qualquer planta. [4] : 3 Os líquenes não têm raízes que absorvem água e nutrientes como as plantas, [7] : 2 mas, como as plantas, produzem seus próprios alimentos por meio da fotossíntese .
Líquenes ocorrem a partir do nível do mar para altas elevações alpinas , em muitas condições ambientais, e pode crescer em quase qualquer superfície. [8] Os líquenes são abundantes crescendo na casca, folhas, musgos, líquenes em outros, [7] e pendurados em ramos "viver no ar" ( epífitas ) em florestas tropicais e em floresta temperada . Eles crescem sobre a rocha, paredes, lápides, telhados, superfícies expostas do solo, e no solo como parte de uma crosta biológica do solo . Diferentes tipos de líquenes se adaptaram para sobreviver em alguns dos ambientes mais extremos da Terra: tundra ártica , desertos quentes e quentes , costas rochosas, E montões de escória tóxicos . Eles podem até viver dentro da rocha sólida, crescendo entre os grãos.
Estima-se que 6% da superfície terrestre da Terra é coberta por líquenes. [9] [10] : 2 Existem cerca de 20.000 espécies conhecidas de líquenes. [11] Alguns líquenes ter perdido a capacidade de se reproduzir sexualmente, ainda continuam a especiação . [7] [12] As perspectivas recentes sobre os líquenes incluem que eles são ecossistemas em miniatura relativamente autônomos em si mesmos, possivelmente com mais microorganismos vivendo com fungos, algas ou cianobactérias, desempenhando outras funções como parceiros em um sistema que evolui como Um organismo composto ainda mais complexo ( holobiont ). [13] [14] [15] [16]
Líquenes podem ser de longa vida , com alguns considerados como sendo os mais velhos seres vivos. Eles estão entre os primeiros seres vivos a crescer em rocha fresca exposta após um evento, como um deslizamento de terra. A longa vida útil exata de crescimento lenta e regular de alguns líquenes pode ser usada para eventos de data ( liquenometria ).
BRIOFITASBriófita de quintal (Bryophyta sensu stricto) Musgo
Os musgos (Bryophyta sensu stricto) são um filo de plantas avasculares pertencentes à superdivisão Bryophyta sensu lato juntamente com outros dois filos Hepatophyta e Anthocerophyta. São pequenos e de organização simples, não apresentando vasos lignificados condutores de água e sais minerais. O gametófito (n) é formado por um talo, organizado em rizoide, cauloide e filoide. Possuem condução pouco eficiente, o que aumenta a dependência de água, explicando, assim, o fato de os musgos só crescerem em ambientes úmidos.
Podem viver sobre os mais variados tipos de substrato, como troncos e ramos de árvores (corticícolas), folhas (epífilas), troncos em decomposição (epíxilas), solo (terrícolas) ou rochas (rupícolas), geralmente em locais úmidos, já que são dependentes da água para a reprodução. Toleram diferentes condições ambientais extremas e por isso ocorrem nos mais variados ecossistemas e em grande quantidade de habitats, sendo distribuídos por todo o mundo. São encontrados desde o Ártico até as florestas tropicais, desertos e ambientes submersos, mas nunca no ambiente marinho. São pioneiros na colonização de ambientes modificados, atuam no combate à erosão do solo e na manutenção da umidade dos ecossistemas por interceptarem a água da chuva e com essa captação de água e nutrientes da chuva também desempenham um papel importante servindo como habitat para animais.
São plantas criptógamas, isto é, que possuem o órgão reprodutor escondido, ou possuem os órgãos reprodutores inconspícuos. Possuem como pigmentos clorofila a e b, xantofila e carotenos; sua substância de reserva é o amido e a parede celular é composta por celulose.
É estimada uma diversidade de aproximadamente 9 000 espécies, sendo 1 650 espécies encontradas no Brasil, divididas entre antóceros e hepáticas com cerca de 750 espécies e 900 de musgos. Geralmente atingem poucos centímetros de altura, justamente por não possuírem vasos de condução de seiva.
Entre os musgos, há plantas bissexuadas, que crescem em grande número, lado a lado, forrando o solo úmido das florestas, em barrancos e até em cascas de árvores. Têm o aspecto de um delicado tapete verde, de pequena espessura. A fecundação ocorre quando a água das chuvas cai sobre as plantas masculinas e lança para o ar gotículas de água com os gametas masculinos, que caem sobre a ponta das plantas femininas. Em cada planta feminina, basta um zigoto para produzir um esporófito, que tem na ponta uma grande cápsula ovalada. Com a abertura dessa cápsula, milhares de esporos caem no solo, germinam e dão origem a novas plantas (fase gametofítica). A reprodução assexuada pode ocorrer pela dispersão de propágulos vegetativos.
O seu ciclo de vida apresenta uma alternância de gerações, em que o gametófito constitui a fase evidente e dominante, enquanto que o esperófito é muito mais pequeno e nutricionalmente dependente do gametófito.   
Como o principal fator de risco para a morte e extinção dos musgos é a destruição dos habitats, as alterações feitas pelo homem nesses habitats, como o desmatamento, o uso de herbicidas, as queimadas e a poluição, têm levado ao desaparecimento de muitas espécies de briófitas.
"Musgo" provém do termo latino muscu[1].
Tradicionalmente, os musgos eram agrupados juntamente com os membros dos grupos Marchantiophyta e Anthocerotophytas na Divisão Bryophyta (briófitos), na qual os musgos eram classificados na classe Musci. Esta definição de Bryophyta, no entanto, é parafilética e, atualmente, tende a ser separada em três divisões. Nesse esquema, a divisão Bryophyta sensu stricto contém exclusivamente os musgos.
REFERÊNCIAS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Musgo
Https://pt.wikipedia.org/wiki/Líquen
Https://pt.wikipedia.org/wiki/Caracol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minhoca