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SISTEMA VESTIBULAR
Anatomia e fisiologia do aparelho vestibular
O labirinto ósseo é uma cavidade localizada no osso temporal:
O espaço existente entre o labirinto ósseo e o membranoso é preenchido por perilinfa, líquido com composição igual ao do líquido cefalorraquidiano.
As estruturas do labirinto membranoso contém endolinfa um liquido rico em K+ e pobre em Na+ e Ca++ .
Porção anterior: Coclea
Porção intermediaria e Ultriculo
Porção posterior: canais semicirculares
	CANAIS SEMICIRCULARES (CSCs)	
Dispostos de forma a autranger os 3 planos espaciais;
Atuam SINERGICAMENTE 2 A 2. 
CSC lateral D| CSC lateral E
CSC posterior D| CSC anterior E
CSC posterior E | CSC anterior D
Ampola (dilatação terminal) estrutura primordial que contem a Crista Ampular (contém as células ciladas)
Células sensoriais possuem vários estereocilios e um cinocilio
Os cílios estão mergulhados em uma massa gelantinosa Cúpula.
ÓRGÃOS OTOLÍTICOS UTRÍCULO E SÁCULO
Região do Vestibulo
MÁCULA: Células ciliadas
Os cílios destas células também estão embebidas por uma substâncias gelantinosa, a membrana otolítica, acima da qual estão os otólitos (otocônias).
Função: pressionar os cílios
Acelerações lineares.
Enquanto a mácula do utrículo está na posição horizontal tornando-o particularmente sensível a movimentos no plano horizontal e a inclinações da cabeça.
A mácula do século está em uma posição vertical, parassagital tornando-o sensível a aceleração vertical, sendo a gravidade o exemplo mais importante.
VERTIGEM POSTURAL PAROXÍSTICA BENIGNA
 INTRODUÇÃO
É uma das causas mais comuns de vertigem, principalmente na população idosa, correspondendo a cerca de 17% das causas de vertigem.
São as crises vertiginosas intensas durando poucos segundos, relacionadas com certos movimentos da cabeça, com o olhar para cima ou virar-se rapidamente.
ETIOLOGIA
A etiologia é desconhecida em aproximadamente 50% dos casos, podendo está associada.
- trauma craniano
- neuronite vestibular
-pós-estapedectomia
-vestibulopatia recorrente
-doença de méniére
-infecções
DUCTOLITIASE ( CANALITIASE) debris de endolinfa dos canais semicirculares gerariam uma alteração da sua corrente durante a movimentação da cabeça desencadeamento de nistagmo posicional.
FISIOPATOLOGIA
Existem duas teorias que explicam a fisiopatologia da VPPB.
CUPULOTISÍASE: degeneração do utrículo, levando á liberação de otocônias (otólitos) que irão se alojar na crista ampular do ducto semicircular posterior interferindo na fisiologia normal das estruturas ali existentes.
Os debris celulares das otocônias podem se acumular em qualquer canal semicircular.
O canal posterior é o mais envolvido (91% dos casos), pois apresenta posição mais inferior quando o paciente está em posição ortostática.
Debris nos CSC lateral e superior requerem manobras de reposição canalicular particulares.
Em qualquer canal que a otocônia se deposite, acaba sendo hipo ou hiperestimulando tal canal, gerando um desbalanço em relação ao canal contralateral, causando a sensação de vertigem.
QUADRO CLINICO
Vertigem precipitada por movimentos da cabeça acompanhado de nistagmo
O nistagmo inicia-se após um período da latência de alguns segundos, intensifica-se e gradualmente melhora em cerca de 20 a 30 segundos, mesmo se a manobra provocativa é mantida.
A resposta é fatigável em se repetindo a posição provocativa a resposta se torna progressivamente menos intensa e desaparece temporariamente.
DIAGNOSTICO MANOBRA DE DIX-HALLPIKE
O paciente deve ser orientado a manter os OLHOS ABERTOS uma vez na posição final, e o examinador deve prestar atenção para o surgimento de nistagmo.
A manobra é positiva quando o paciente descreve tontura ( que pode ser rotatória ou não). Iniciada após uma LATÊNCIA de 1-5 segundos da manobra.
A presença de nistagmo é necessária para o diagnostico mas não para a suspeita diagnostica.
TRATAMENTO
O tratamento medicamentoso é raramente efetivo e pode ser contra produtivo por interferir nos mecanismo de habitação central.
Manobras de reposicionamento apresentam altos índices de melhora do nistagmo e da vertigem REABILITAÇÃO VESTIBULAR.
MANOBRA DE EPLEY
Paciente é colocado na posição de Halpike padrão, com a orelha afetada pendente e o pescoço levemente estendido (A).
A cabeça é girada para o lado contralateral de tal forma que a orelha afetada fique agora superior (B).
O paciente é então rodado sobre o ombro e quadril do lado não afetado, olhando para baixo 135 graus em relação á posição supina ©.
O paciente é então trazido de volta para a posição sentada, enquanto a cabeça é então endireitada, com o queixo 20 graus para baixo (D)

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