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* SEMINARIO INTEGRADOR DA SAÚDE DA CRIANÇA Avisos Trabalhos para nota na primeira prova ate 1 ponto questionário respondido ate dia 04/04 para revisão no dia 05/04 . 1º prova dia 11/04 2º prova dia 06/06 * SEMINARIO INTEGRADOR DA SAÚDE DA CRIANÇA na segunda prova valendo de 0 a 3 pontos a apresentação dos trabalhos: 1-Morbidade e Mortalidade infantil. 25/04 2 - Violência na infância e na adolescência. 25/043- Sexualidade e saúde reprodutiva na adolescência. 02/05 3- Sexualidade e saúde reprodutiva na adolescência. 02/05 * SEMINARIO INTEGRADOR DA SAÚDE DA CRIANÇA 4- Relações de gênero e imagem corporal na infância e adolescência.02/05 5- Adolescente e as relações de trabalho. 09/05 6- Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente. 09/05 7- Analisar os programas de Saúde da criança/adolescente, públicos e/ou privados Existente em Limeira.16/05 * SEMINARIO INTEGRADOR DA SAÚDE DA CRIANÇA Enf.Dra .Maria José dos Reis * SEMINARIO INTEGRADOR DA SAÚDE DA CRIANÇA * Morbidade e Mortalidade Infantil Mortalidade - Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo. Letalidade - Entende-se como o maior ou menor poder que uma doença tem de provocar a morte das pessoas. * Morbidade e Mortalidade Infantil Obtém-se a letalidade calculando-se a relação entre o número de óbitos resultantes de determinada causa e o número de pessoas que foram realmente acometidas pela doença, com o resultado expresso em percentual. (ex): A letalidade da escabiose é nula, e a da raiva é de 100%, havendo uma extensa gama de porções intermediárias entre esses extremos. * Morbidade e Mortalidade Infantil Coeficiente de letalidade - Coeficiente resultante da relação entre o número de óbitos decorrentes de determinada causa e o número de pessoas que foram realmente acometidas pela doença, expressando-se sempre em percentual. È um indicador útil para avaliar a virulência de um Determinado bioagente. * Morbidade e Mortalidade Infantil Morbidade – Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquiriram doenças num dado intervalo de tempo. Denota-se morbidade ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta. Coeficiente de morbidade – Relação entre o número de casos de uma doença e a população exposta a adoecer. * Morbidade e Mortalidade Infantil Discriminado em coeficiente de incidência e coeficiente de prevalência. Muito útil para o objetivo de controle de doenças ou de agravos, bem como para estudos de análise do tipo causa/efeito. Coeficiente de Morbidade = Nº de casos de uma doença x 10n pulação * Morbidade e Mortalidade Infantil Prevalência – Casuística de morbidade que se destaca por seus valores maiores do que zero sobre os eventos de saúde ou não-doença. É termo descritivo da força com que subsistem as doenças nas coletividades. Incidência – Termo que em epidemiologia traduz a ideia de intensidade com que acontece a morbidade em uma população. * Morbidade e Mortalidade Infantil Coeficiente de incidência – Constitui medida do risco de doença ou agravo, fundamentalmente nos estudos da etiologia de doenças agudas e crônicas. É a razão entre o número de casos novos de uma doença que ocorre em uma coletividade, em um intervalo de tempo determinado, e a população exposta ao risco de adquirir referida doença no mesmo período, multiplicando-se o resultado por potência de 10, que é a base referencial da população. * Morbidade e Mortalidade Infantil Coeficiente de Incidência = nº de casos de uma nova doença, ocorridos em determinada comunidade, em certo período de tempo x 10n nº de pessoas expostas ao risco de adquirir a doença no referido período * Morbidade e Mortalidade Infantil Esperança de vida – É o termo técnico utilizado em estatística vital para designar “O número médio de anos que ainda restam para serem vividos pelos indivíduos que sobrevivem até a idade considerada, pressupondo-se que as probabilidades de morte que serviram para o cálculo continuem as mesmas”. Mortalidade infantil – Termo para designar todos os óbitos de crianças menores de 1ano, ocorridos em determinada área, em dado período de tempo. * Morbidade e Mortalidade Infantil Mortalidade neonatal – Referente aos óbitos de menores de 28 dias de idade (até 27 dias). Sinônimo: mortalidade infantil precoce. Mortalidade pós-neonatal – Compreende os óbitos ocorridos no período que vai do 28dia de vida até o 12 mês, antes de a criança completar 1ano de idade. Sinônimo: mortalidade tardia. * * Morbidade e Mortalidade Infantil Mortes infantis representam um evento indesejável em saúde pública, pois são mortes precoces e, em sua maioria, evitáveis. A taxa de mortalidade infantil (TMI) é padronizada internacionalmente como o número de óbitos de crianças menores de um ano sobre o número de nascidos vivos (multiplicada por 1.000) e indica o risco de um nascido vivo evoluir para o óbito. * Morbidade e Mortalidade Infantil Tradicionalmente considerada como um indicador da situação de saúde das populações, é utilizada para definição das políticas públicas direcionadas à saúde infantil. Sua redução faz parte das metas do milênio, compromisso das nações Unidas para o alcance de patamares mais dignos de vida para a população mundial, pois reflete as condições de vida da sociedade . * Morbidade e Mortalidade Infantil A mortalidade infantil (MI) ocorre como conseqüência de uma combinação de fatores biológicos, sociais, culturais e de falhas do sistema de saúde e, portanto, as intervenções dirigidas à sua redução dependem tanto de mudanças estruturais relacionadas às condições de vida da população, assim como de ações diretas definidas pelas Políticas públicas de saúde. * Morbidade e Mortalidade Infantil Para compreender melhor sua ocorrência, a TMI tem sido tradicionalmente analisada segundo dois componentes, que têm determinantes diferenciados na população: a mortalidade neonatal (óbitos de 0 a 27 dias de vida) e a pós-neonatal (28 dias a 1 ano). A mortalidade neonatal (MN), por sua vez, é subdividida no seu componente neonatal precoce (0 a 6 dias completos de vida) e componente neonatal tardio (7 a 27 dias de vida). * Morbidade e Mortalidade Infantil No Brasil a TMI apresenta tendência decrescente: em 1980, era de 78,5/1000 e, em2005, foi estimada em 21,2/1000 nascidos vivos . Os níveis atuais são , entretanto, ainda muito elevados e tornam a situação do país preocupante no cenário mundial, pois a taxa atual é semelhante à dos países desenvolvidos no final da década de 60, e cerca de 3 a 6 vezes maior do que a de países como o Japão, Canadá, Cuba, Chile e Costa Rica com taxas entre 3 e 10/1000 (Unicef 2007). * Morbidade e Mortalidade Infantil Porem esses países conseguiram uma diminuição significativa e simultânea da mortalidade pós-neonatal e neonatal, enquanto no Brasil não houve mudança apreciável do componente neonatal nas últimasdécadas. O componente pós-neonatal predominou no Brasil até o final da década de 80; a partir de então prevalece o componente neonatal, que corresponde a cerca de 70% da mortalidade infantil atualmente. * Morbidade e Mortalidade Infantil A redução da mortalidade infantil tem sido atribuída a diversos fatores, como a queda da fecundidade, maior acesso da população ao saneamento e serviços de saúde, aumento da prevalência de aleitamento materno, às ações de imunização, antibioticoterapia e terapia de reidratação oral, entre outras (Simões, 2003). * Morbidade e Mortalidade Infantil O fato da mortalidade neonatal se tornar o principal componente da MI no Brasil aproxima o país do perfil de mortalidade de países desenvolvidos, onde é também o mais importante. Entretanto, a magnitude da MN no Brasil é alta (14,2/1000 em 2005), comparada com outros países como os EUA (4,6/1000 em 2004) e o Chile (5,6/1000 em 2000 e a velocidade de queda das taxas de MN no Brasil * Morbidade e Mortalidade Infantil tem sido lenta, levando-se em consideração a disponibilidade de conhecimento, recursos tecnológicos, desenvolvimento econômico e oferta de serviços no país. Acresce-se a isto os grandes diferenciais na MN no país, inclusive regionais. Enquanto no Brasil a taxa de MN em 2005 era 4,2/1000, no Nordeste era 20,7/1000 e no Sul 9,4 (Victora & Barros, 2001 ,RIPSA, 2008a). * Morbidade e Mortalidade Infantil A maior importância relativa do componente neonatal na mortalidade infantil implicou em mudança no perfil de causas da MI. Atualmente, as afecções perinatais representam a principal causa de mortalidade neonatal e infantil no Brasil, além de responderem por cerca de 50% das mortes de menores de 5 anos. (Victora, 2001). * Morbidade e Mortalidade Infantil Compreender melhor essas causas e o que determina a MN no Brasil representa, portanto um passo importante na análise da saúde infantil para a definição das políticas públicas prioritárias. * Morbidade e Mortalidade Infantil Comportamento da mortalidade neonatal no Brasil e principais causas. A taxa de mortalidade neonatal no Brasil vem mantendo níveis elevados, com pouca modificação do componente neonatal precoce (0 a 6 dias de vida), que ocupa um papel importante no excesso de mortes infantis. * Morbidade e Mortalidade Infantil Comportamento da mortalidade neonatal no Brasil e principais causas. Nas grandes cidades e capitais do país, recentemente tem ocorrido menor redução do componente neonatal precoce que, paradoxalmente, pode ser parcialmente explicada em função da melhoria do acesso e da assistência de saúde, assim como do aumento da viabilidade fetal. . * Morbidade e Mortalidade Infantil Comportamento da mortalidade neonatal no Brasil e principais causas. O maior investimento na gravidez de alto risco e utilização de UTI neonatal tem como conseqüência a diminuição da mortalidade fetal e deslocamento destes óbitos para o período neonatal precoce, contribuindo, pelo menos por um período de transição, para a manutenção das taxas de mortalidade infantil . . * Morbidade e Mortalidade Infantil Situação semelhante foi observada em 2002 nos EUA, quando houve aumento na mortalidade neonatal precoce com queda simultânea da mortalidade ,fetal Destaca-se a mortalidade neonatal precoce (0-6 dias),correspondendo a 51% (região Nordeste e Sudeste) e 50% (demais regiões) das mortes infantis em 2003-2005 e, de forma particular, o aumento da concentração dos óbitos no primeiro dia de vida, chegando a cerca de um quarto dos óbitos infantis em todas as regiões do país em 2003-2005. * Morbidade e Mortalidade Infantil Interessante observar que em 2003-2005 ocorre maior homogeneidade na distribuição proporcional da idade de ocorrência dos óbitos infantis , que passa a ser mais semelhante em todas as regiões do país. A concentração das mortes infantis no primeiro dia e na primeira semana de vida * Morbidade e Mortalidade Infantil verificada no Brasil em 2003-2005 demonstra a estreita relação da MN com a assistência de saúde dispensada à gestante e ao RN durante o período do pré-parto, parto e atendimento imediato à criança no nascimento e na unidade neonatal e a importância de se considerar as ações dirigidas à melhoria desta assistência. * Morbidade e Mortalidade Infantil Na análise das causas de óbito neonatal no Brasil , são pouco específicas “Afecções do Período Perinatal”, responsáveis por cerca de 80% dos óbitos neonatais no país e todas as regiões . A “Malformações Congênitas” (14,4% no Brasil). Houve um maior crescimento relativo das afecções perinatais no período entre 1983 e 2005 na região Nordeste (de 61,4 para 83,7%). Por sua vez, a proporção de óbitos por malformações congênitas aumentou consideravelmente em todas as regiões neste mesmo período * Morbidade e Mortalidade Infantil Prematuridade; 2) Infecções; 3) Asfixia/hipóxia; 4) Malformações congênitas; 5) Fatores maternos e relacionados à gravidez 6) Afecções respiratórias do RN. * ) Principais grupo de Causas Prematuridade Infecção Asfixia/hipóxia Malformações congênitas Fatores maternos e relacionados à gravidez Principais intervenções na assistência perinatal Assistência pré-natal (prevenção) Manejo obstétrico (abordagem da imaturidade pulmonar) Assistência ao recém-nascido (assistência ao prematuro) Assistência pré-natal (prevenção) Assistência ao trabalho de parto (prevenção) Prevenção e assistência ao RN Prevenção e manejo obstétrico das complicações do parto Reanimação e assistência neonatal Assistência pré-natal (rastreamento, diagnóstico na gravidez, procedimentos em lesões potencialmente tratáveis) Assistência à saúde da mulher e ao pré-natal (prevenção, detecção oportuna e tratamento) * Morbidade e Mortalidade Infantil Em 2015, foram registrados 2.945.344 nascimentos, aumento de 1,4% em relação a 2014 * Morbidade e Mortalidade Infantil As mortes de crianças com até 1 ano de idade passaram de 4% do total de óbitos registrados em 2005 para 2,5% em 2015, segundo a pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (24). Na faixa até 5 anos, esse percentual caiu de 4,8% para 3% dos óbitos. * Morbidade e Mortalidade Infantil A redução da mortalidade infantil nas últimas décadas é evidente: em 1974, os óbitos de crianças menores de 1 ano representavam 28% do total no Brasil e os de menores de 5 anos, 35,6%. “Cabe enfatizar que a diminuição dos níveis de fecundidade também contribuiu de forma significativa para o declínio destes percentuais”. * Morbidade e Mortalidade Infantil O IBGE também atribui o declínio na mortalidade infantil ao aumento da escolaridade feminina e à elevação do percentual de domicílios com saneamento básico adequado (esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo), além do maior acesso da população aos serviços de saúde.* Morbidade e Mortalidade Infantil Pois isso proporcionou melhoria na qualidade do atendimento pré-natal e durante os primeiros anos de vida. “Enfim, diversas ações advindas não somente das esferas governamentais, mas também de entidades privadas e organizações sociais, foram conduzidas com o propósito de reduzir a mortalidade infantil e infantojuvenil” * Morbidade e Mortalidade Infantil * Morbidade e Mortalidade Infantil Em 2011 houve uma redução de 58% da mortalidade infantil causada por desnutrição no Brasil. redução de 46% da mortalidade infantil por diarreia e a queda de 51% da desnutrição crônica em crianças entre os anos de 2008 (taxa de 17,5%) e 2012 (taxa de 8,5%) Brasil 2015 Bebê somali que comoveu o mundo com desnutrição aguda consegue recuperar peso e sobrevive * Morbidade e Mortalidade Infantil * Morbidade e Mortalidade Infantil Ryan não era um bebê, mas sim um menino de 7 anos muito desnutrido… o garoto pesava cerca de 4 kg! “Ele estava em um estado terrível. As fotos não lhe fazem justiça. Em pessoa ele parecia muito mais pequeno, mais doente e mais frágil. Suas coxas eram do tamanho de meu dedo indicador”, conta Priscilla Morse. Caso Ryan ; e o bebê de um orfanato búlgaro estava num estado lastimável, e uma mulher dos Estados Unidos (Priscilla Morse) soube imediatamente que o queria adotar. * Morbidade e Mortalidade Infantil “Ryan estava em estado crítico. Os médicos perguntavam a sua idade e reviam seus papéis. De todo o hospital chegavam médicos para ver a ‘minúscula criança de 7 anos’. * Morbidade e Mortalidade Infantil * Morbidade e Mortalidade Infantil Conceitos: mortalidade, letalidade, morbidade, prevalência, incidência, esperança de vida, mortalidade infantil, neonatal e pós-natal acessado; http://www.inf.furb.br/sias/saude/Textos/Conceitos.htm Brasil2012 Mortalidade Infantil Neonatal no Brasil: Situação, Tendências e Perspectivas* Elisabeth Françaδ Sônia Lanskyφ www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/1763
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