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Texto - Unidade 3


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Andrezza Karine Araújo de 
Medeiros Pereira
PROGRAMA 
DE EDUCAÇÃO 
PERMANENTE 
EM SAÚDE 
DA FAMÍLIA
Módulo: 
Procedimentos 
de Enfermagem 
na APS
UNIDADE 3
Refletindo sobre a 
inserção de sondas 
na prática do 
enfermeiro
44Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
Refletindo sobre a inserção de sondas na 
prática do enfermeiro
Olá! Iremos iniciar mais uma unidade. As duas aulas dessa unidade 3 irão trazer reflexões 
sobre a inserção de sondas vesicais e sondas nasogástricas na rotina do enfermeiro da aten-
ção primária, revisando alguns saberes e demonstrando a importância de uma prática de 
qualidade. Vamos começar?
45Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
Aula 1 – Inserção de sondas verticais? 
Inicialmente vamos refletir e dialogar sobre a inserção de sondas vesicais. 
Depois dessa reflexão, vamos relembrar o procedimento de inserção do catete-
rismo vesical, já que devemos estar em constante processo de ensino-aprendiza-
gem. Muitas vezes os profissionais de saúde pensam que este é um procedimen-
to que faz parte apenas da rotina hospitalar, mas essa também é uma demanda da 
atenção primária. 
A Sondagem Vesical é a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser rea-
lizada através da uretra ou por via suprapúbica, e tem por finalidade a remoção da urina.
Sabemos que o cateterismo vesical pode ser de alívio ou demora, cabendo ao profissional 
médico fazer essa prescrição a depender da necessidade do usuário (a). 
Agora reflita um pouco sobre as questões a seguir.
Como você têm organizado as visitas domiciliares na equipe de saúde 
da família em que você trabalha?
Em caso de idosos com dificuldades de locomoção, você faz o cate-
terismo vesical no domicílio?
Na unidade que você trabalha, a gestão tem se planejado para não 
faltar materiais necessários para a prática do cateterismo?
Você e a equipe de saúde têm tido acesso a transporte para realização 
das visitas domiciliares? 
46Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
 
Cateterismo Vesical de Alívio – “Introdução de um cateter para esva-
ziamento da bexiga, em pacientes com retenção urinária. Geralmente 
é utilizado cateter simples”. Usa-se a sonda de nelaton.
 
Cateterismo Vesical de Demora – “O cateter é introduzido na bexiga 
com a intenção de esvaziá-la, porém com a permanência prolongada. 
Geralmente é utilizado o cateter de Folley, com balonete de retenção 
na extremidade”. 
 
Fonte: Souza e Mozachi (2005, p. 212).
47Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
Materiais Necessários 
 
Quadro 1 - Materiais necessários para passar a sonda vesical, tanto masculina 
quanto feminina 
CATETERISMO DE ALÍVIO (SVA) CATETERISMO DE DEMORA (SVD)
Bandeja Bandeja
Gazes Gazes
PVPI ou Clorexidine Solução Antisséptica (PVPI ou Clorexidine)
Luvas estéreis (2 pares) Luvas estéreis (2 pares)
Gel anestésico (Xylocaína a 2%) Seringas 10 e 20ml/ agulhas
Coletor de urina ABD ampola
Pacote de cateterismo (cuba rim, cuba 
redonda, gazes, pinça e campo fenestrado 
– 1 de cada)
Gel anestésico (Xylocaína a 2%)
Campos esterilizados (campo fenestrado 
é um deles) 
Cubas
Fonte: Souza e Mozachi (2005); Taylor, Lillis e Lemone (2007)
48Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
Procedimento para passagem da sonda de demora (comum às sondas masculinas e femi-
ninas):
 Lavar as mãos;
 Explicar o procedimento ao usuário;
 Escolher local adequado e com privacidade;
 Atentar para a posição da mulher (ginecológica) e do homem (decúbito dorsal); 
 Escolher o cateter de maneira mais conservadora possível, optando pelo de menor 
calibre desde que permita uma boa drenagem;
 Observar que os cateteres de grande calibre podem obstruir as glândulas paraure-
trais e formar abscessos;
 Perceber que cateteres de grande calibre (22F – 24F) são indicados em procedimen-
tos urológicos que podem formar coágulos;
 Abrir as ampolas de ABD deixando-as fora do campo estéril;
 Abrir o pacote de cateterismo vesical, abrir a seringa agulhada com técnica asséptica 
e dispor sobre o campo estéril;
 Expor a região perineal;
 Colocar o PVPI na cuba redonda para antissepsia;
 Calçar luvas estéreis seguindo técnica asséptica;
 Aspirar para a seringa a quantidade de ABD necessária para encher o balonete da sonda;
 Seguindo técnica asséptica, retirar a sonda da embalagem e dispor sob o campo estéril.
49
Programa de edUcaÇÃo Permanente em saÚde da famÍLia
UNIDADE 3
Sondagem Feminina
 Com a gaze embebida em PVPI ou Clorexidina, faça a antissepsia da região pubiana, 
grandes lábios, pequenos lábios e meato uretral, seguindo essa sequência;
 Coloque o campo fenestradro de modo a expor bem o meato urinário;
 Coloque a cuba rim próxima às nádegas da mulher para receber o fluxo urinário 
drenado pela sonda.
Para a Sonda de Alívio
 Lubrifique a sonda com xylocaína gel e a introduza até aparecer urina;
 Coloque o saco coletor e esvazie a bexiga totalmente;
 Após o esvaziamento, retire a sonda e faça limpeza, se necessária.
Para Sonda de Demora
 Conecte a sonda ao sistema fechado da bolsa de drenagem urinário;
 Introduza a sonda lubrificada no meato uretral até sair urina;
 Insufle o balão (10ml de água destilada);
 Faça anotações no prontuário da usuária; 
 Coloque a cuba rim próxima às nádegas da mulher para receber o fluxo urinário 
drenado pela sonda.
É importante lembrar: o SF 0,9% não é indicado para encher o balão, uma vez que se cris-
taliza após longos períodos. Recomenda-se preencher o balão com cerca de 10ml de ABD. 
A hiperinsuflação pode causar irritação do colo vesical ou lesão.
50
Programa de edUcaÇÃo Permanente em saÚde da famÍLia
UNIDADE 3
Sondagem Masculina de Alívio
 Coloque o paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores afastados;
 Com a gaze embebida em PVPI ou Clorexidina, faça a antissepsia da região Pubiana, 
Corpo do Pênis, Glande e Meato Uretral. Siga essa sequência;
 Retraia o prepúcio para expor a glande e facilitar a limpeza; 
 Limpe em movimentos circulares;
 Segure o pênis na posição perpendicular ao corpo, retraindo o prepúcio, utilizando 
a mão não dominante.
 Lembre-se de colocar o campo fenestrado;
 Insira delicadamente a ponta da seringa dentro do canal uretral e introduza cerca 
10-15 ml de xylocaína gel;
 Pegue a sonda vesical utilizando a mão dominante;
 Insira a Sonda Vesical no meato urinário por aproximadamente 15 a 20cm, man-
tendo o pênis na posição perpendicular; 
 Observe o retorno da urina no saco coletor ou cuba rim;
 Espere a drenagem completa da urina;
 Retire a sonda e higienize o usuário, se necessário;
 Meça a urina e observe suas características;
 Lave as mãos;
 Registre o procedimento no prontuário do usuário (SOUZA; MOZACHI, 2005; 
TAYLOR; LILLIS; LEMONE, 2007).
51
Programa de edUcaÇÃo Permanente em saÚde da famÍLia
UNIDADE 3
Sondagem Vesical de Demora
 Após ter feito a antissepsia (acima descrita), segure o corpo do pênis, elevando a 
uma posição quase ereta e coloque campo fenestrado;
 Caso haja resistência: aumente a tração e solicite ao paciente para ele fazer um 
leve esforço (como se ele estivesse urinando);
 Nos pacientes do sexo masculino orienta-se a instilação de cerca 10-15 ml de Xylo-
caína gel no canal uretral;
 Com luvas estéreis, pegue a sonda com a mão dominante e conecte ao coletor 
fechado;
 Insira a sonda delicadamente no meato urinário até sua bifurcação;
 Observe a drenagem da urina;
 Pegue a seringa com ABD e introduza o bico da seringa na via da sonda destinada 
para este fim sob pressão;
 Tracione delicadamente a sonda para certificar-se de que está fixada;
 Fixe a sonda na região abdominal inferior do usuário, ou na parte lateral da coxa, 
próximo à região inguinal;
 Lave as mãos;
 Registre o procedimento no prontuário do usuário, não esquecendo de relatar pos-
síveis dificuldades ou sangramento (SOUZA; MOZACHI, 2005; TAYLOR; LILLIS; LEMO-
NE, 2007).
52Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
“As técnicas descritas acima devem serrealizadas preferencialmente por duas pessoas, sendo 
uma para realizar o cateterismo e outra para auxiliar”. “[...]Se você for realizar o procedimento 
sozinho, observe se todo o material está posicionado sobre o campo estéril antes de colocar 
luvas estéreis” (SOUZA; MOZAECHI, 2005, p. 214).
Na situação de homens que após a sondagem de demora irão permanecer em seus domicí-
lios, oriente-os a tomar cuidado para não se deitarem sobre a sonda, evitando comprimi-la. 
Oriente também sobre a importância de: manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga; 
esvaziar a bolsa com regularidade; aumentar a ingesta de líquidos; e lavar as mãos antes e 
após o esvaziamento da bolsa. Também alerte para a necessidade de procurar a unidade de 
saúde diante de qualquer sintoma anormal (SOUZA; MOZACHI, 2005; TAYLOR; LILLIS; LEMO-
NE, 2007). 
53Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
Aula 2 – Inserção de sonda nasogástrica 
 
Olá, cursista! Nessa aula nós vamos fazer uma breve discussão sobre a inserção de sonda 
nasogástrica (SNG). Espero que você se sinta motivado a refletir sobre sua prática, aprofun-
dando seus conhecimentos e sentindo-se instigado a buscar mais conhecimentos.
Como vimos na situação-problema, a inserção de SNG também faz parte da prática 
do enfermeiro de unidades básicas de saúde, como, por exemplo, ao realizar a troca de 
SNG em usuários que fazem uso prolongado, podendo essa troca acontecer até no 
domicílio do paciente. 
Dessa forma, é preciso parar e pensar: 
• Na sua realidade, você tem se deparado com a necessidade de realizar esse procedi-
mento? 
• Por não ser uma prática rotineira, você sente alguma dificuldade em realizá-la? 
• A unidade de saúde em que você trabalha dispõe de materiais para esse fim? 
Reflita um pouco sobre essas questões e identifique necessidades a serem enfrentadas no 
seu dia a dia para a oferta desse tipo de procedimento que muitas vezes não é rotineiro.
Lembra da Yasmim? A adolescente da nossa situação-problema? Vamos ao fechamento de 
seu caso:
História em quadrinhos 3
54Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
Você consegue perceber como a passagem da sonda nasogástrica faz parte da realidade da 
unidade básica de saúde?
Na sua realidade de trabalho, quando ocorre uma situação dessa, você presta esse pri-
meiro atendimento de urgência ou já encaminham logo para a UPA ou unidade hospitalar 
mais próxima?
Você tem disponível os materiais necessários para passagem da sonda nasogástrica e o car-
vão ativado ou outras medicações de urgência?
A equipe de saúde com quem você trabalha está completa ou há falta de profissionais de 
saúde, como, por exemplo, o médico? Vocês conseguem dialogar como no vídeo? 
Você tem alguma dúvida sobre como realizar a lavagem gástrica?
Para ofertar uma ação de qualidade diante da necessidade apresentada anteriormente, é 
necessário haver a disponibilidade da equipe e a disponibilidade de espaço físico, equipa-
mentos, materiais e medicações. É necessário ainda um saber técnico científico atualizado 
da equipe de saúde para proceder de forma correta. Além disso, é imprescindível haver 
responsabilidade e ética para atender a necessidades e demandas pela população. O apoio 
da gestão também é fundamental.
55Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
Procedimento para passagem da Sonda Nasogástrica
Use EPIs;
Oriente o usuário sobre a passagem da sonda e seu desconforto;
Verifique as narinas observando a desobstrução. 
Selecione a narina pelo qual o ar passa com mais dificuldade;
Providencie Biombo;
Posicione o paciente em Fowler ou decúbito dorsal;
Reúna o material e leve até o usuário; 
Meça o comprimento da sonda: da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e depois até 
o apêndice xifoide, marcando com esparadrapo;
Lubrifique a sonda com xylocaína gel e, em seguida, introduza em uma narina até a 
marca do esparadrapo;
Oriente o usuário a manter a cabeça alinhada e ereta;
Quando a SNG passar pela orofaringe, faça uma pequena pausa para diminuir a pos-
sibilidade de vômito;
56Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
Quando a sonda alcançar a nasofaringe, lembre-se de que você encontrará resistência;
Se o usuário puder, oriente-o a abaixar a cabeça, para fechar a traqueia e abrir o esôfago;
Avance a SNG até a marca determinada com o esparadrapo;
Observe se a sonda não está na cavidade oral e fique atento aos sinais de desconforto 
respiratório;
Faça a fixação em local mais confortável possível e de preferência com micropore.
Testes utilizados para confirmar se a sonda está no lugar correto:
Teste da audição
Injeta-se ar e escuta-se com o estetoscópio sobre a região epigástrica. Após realizar o 
teste, lembre-se de aspirar o ar injetado.
Aspiração do conteúdo
Ao aspirar com a seringa, haverá retorno de líquido ou conteúdo gástrico.
Verificação dos sinais (tosse, cianose e dispneia)
Sinais de que a SNG não está no estômago. Retire e reinicie o procedimento logo que 
o usuário melhorar.
57Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
 
Lavagem Gástrica
É a introdução de líquido na cavidade gástrica seguida de sua remo-
ção. Injeta-se soro fisiológico no paciente até a solução ficar limpa. 
Os principais objetivos da lavagem são:
- Retirar conteúdo gástrico nocivo;
- Preparar cavidade gástrica para procedimentos ou cirurgia;
- Estancar hemorragia gástrica ou do esôfago. 
A lavagem pode ser utilizada para retirar substância nociva ao orga-
nismo, fazendo assim a descontaminação. Para realizar a lavagem 
gástrica siga os seguintes passos:
- Prepare o material;
- Prepare a solução prescrita;
- Introduz a sonda NSG;
- Pince a SNG;
- Conecte a um equipo com soro e faça a lavagem (introdução e dre-
nagem da secreção) ou, se for usar a seringa com a solução irrigado-
ra, conecte-a à extremidade da sonda e injete lentamente a solução;
- Conecte a sonda ao equipo e infunda o volume de SF 0,9% lenta-
mente;
- Feche a pinça rolete do equipo após ter sido infundida a quantida-
de de soro indicada. 
- Se estiver utilizando a seringa, 
clampe a extremidade sempre 
que necessitar aspirar mais solu-
ção irrigadora, evitando assim 
entrada de ar no estômago;
- Desconecte o equipo do soro ou 
a seringa e conecte a extensão do 
frasco coletor à sonda, deixando 
em drenagem espontânea até que 
não saia mais conteúdo gástrico;
58Procedimentos de enfermagem na aPs
UNIDADE 3
- Desconecte o equipo do soro ou a seringa e conecte a extensão 
do frasco coletor à sonda, deixando em drenagem espontânea até 
que não saia mais conteúdo gástrico;
- Repita os procedimentos de infusão e drenagem até que a secre-
ção drenada fique limpa;
- Anote todo o procedimento no prontuário do usuário, atentando 
para o volume infundido e drenado.
Obs.: recomenda-se que o mínimo de volume a ser infundido seja 
em torno de 2.500 a 3.000 ml (conforme prescrição médica).
E então, cursistas, perceberam como a prática de inserção de SNG pode fazer parte também 
do dia a dia da equipe de saúde da família? Veja quais facilidades e dificuldades você e a 
equipe com quem trabalha têm enfrentado para garantir a realização desse procedimento 
com segurança e qualidade e busquem estratégias para superá-las. Até a próxima aula!