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Prointer Modelo Parcial 100% 2018.1

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE 
tecnologia em Gestão comercial
ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Cidade/ESTADO
Nome aluno Sandro Vicente do Nascimento 
RA: 2500552800 (INDIVIDUAL – 100% ONLINE)
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial III 
	
Cidade São Paulo
2018
Nome aluno Sandro Vicente do Nascimento
RA: 2500552800 (INDIVIDUAL – 100% ONLINE)
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial III 
Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Gestão Comercial da Universidade Anhanguera como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar aplicado ao curso de Tecnologia Gestão Comercial.
Tutor EaD: Rodrigo Shimasaki 
Cidade São Paulo 2018
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
2.1 Levantamento de campo	5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
1 INTRODUÇÃO
A globalização de maneira geral tem trazido benefícios para a maioria das organizações, como o desenvolvimento de novas tecnologias de informação, aumentando assim, a velocidade com que a maioria das informações chega aos receptores, disponibilizando de forma mais rápida de ter minados recursos, trazendo e eficiência para os processos organizacionais, entre outros. Com a atualização tecnológica pressupõe - se que as organizações busquem inovar. 
Assim, pode- se dizer que há uma necessidade cada vez maior das organizações de estarem lançando novos produtos, mais inovadores, mais competitivos, sempre observando o que está ocorrendo nos mercados. Muitas vezes, esse diferencia l está no marketing, ou seja, a forma como a empresa quer que seu consumidor veja se um produto e os instrumentos que ela utiliza para "criar” e satisfazer necessidades são imprescindíveis para consecução de seus. 
Objetivos e, dessa forma, atingir seu diferencia l competitivo. 
Neste PROINTER III iremos discutir o comportamento do consumidor online com 
Relação ao lançamento de um novo produto de higiene pessoa l, ecologicamente sustentável, 
Sua relação com preço e distribuição através de embasamento teórico e pesquisas em campo realizadas no mês de abril por mim, Sandro Vicente.
2 DESENVOLVIMENTO
Neste item são apresentados conceitos de comportamento do consumidor e fatores que influenciam no processo de compra e de consumo sustentável.
2.1 Levantamentos de campo
O comportamento do consumidor é uma área de estudo que reflete a interação entre consumidores e produtores no momento da compra. Os profissionais de marketing reconhecem que o comportamento do consumidor é um processo contínuo e não se restringe ao que acontece no instante em que um consumidor efetua a compra (SOLOMON, 2011). Comportamento do consumidor é definido por Blackwell, Miniard & Engel (2005, p. 8) 
“como o estudo do por que e como as pessoas consomem”. Segundo Mowen (2003, p. 3) “o comportamento do consumidor é a análise de unidades que compram e envolve o processo de troca no momento da aquisição, do consumo e da disponibilidade de mercadorias, serviços, experiências e ideias”. O comportamento do consumidor busca entender os motivos que levam os consumidores a comprar certos produtos e não outros e, para isso, os profissionais de marketing estudam os pensamentos, sentimentos e ações dos consumidores e as influências que atuam sobre eles e determinam mudanças (CHURCHILL; PETER, 2000). Segundo 
Kotler (2009), a área do comportamento do consumidor estuda como pessoas, grupos e organizações selecionam, compram, usam e descartam produtos, serviços, ideias ou experiências para satisfazer suas necessidades e desejos. Para Kotler e Keller (2006), uma vez que o propósito do marketing centra-se em atender e satisfazer às necessidades e aos desejos dos consumidores, torna-se fundamental conhecer o seu comportamento de compra e consumo.
Como a maioria dos profissionais de marketing sabe o sucesso do lançamento de um produto não se comprova no primeiro ano de mercado. É o segundo ano que realmente conta, quando os consumidores fazem compras repetidas vezes ou passam para o próximo objeto brilhante na gôndola. E a verdade é que a maioria dos novos produtos falha na missão de superar esse obstáculo. Mas quais produtos conseguiram superar esta barreira? E o quê nós podemos aprender como eles? 
A Nielsen nos dá algumas pistas na edição 2013 do relatório breakthrough innovation, que aponta 14 vencedores após examinar mais de 3,4 mil itens de bens de consumo que chegaram às prateleiras em 2011. Todos os vencedores atingiram, ao menos, 90% das vendas do primeiro ano no segundo ano. Alguns deles veem de categorias bem sóbrias, como kits de jantar e saúde bucal. Mas todos os casos se encaixam no que a Nielsen descreve como “visão orientada pela demanda” ou identificar os “desejos desarticulados, dentre necessidades expressas e frustrações recorrentes, das vidas dos consumidores” – o que é muito mais fácil dizer do que fazer. Aqui estão os vencedores e o resultado de venda dos dois primeiros anos de cada um, de acordo com a Nielsen.
Colgate Optic White
Receita: entre US$ 250 milhões e US$ 260 milhões.
A Colgate-Palmolive provou que há um grupo considerável de consumidores que querem clareadores de dentes de nível profissional com o preço e a conveniência do creme dental.
O consumo é condição à sobrevivência do ser humano, ele é inerente às atividades desenvolvidas individualmente em toda a sociedade. Caso o consumo seja realizado de forma excessiva e incontrolável, é chamado de consumismo (BAUMAN, 2008). É importante o direcionamento das ações humanas para uma perspectiva relacionada com o desenvolvimento sustentável, tornando possível incluir a discussão do consumo como uma apreciação mais coletiva e preocupada com a continuidade da sociedade no planeta (ASSADOURIAN, 2010). Ações individuais conscientes, bem informadas e preocupadas com questões ambientais aparecem como uma nova estratégia para a solução dos problemas ligados ao meio ambiente e para as mudanças em direção à sociedade sustentável (PAAVOLA, 2001a e 2001b). Está surgindo novas preocupações do consumidor, mudando de uma visão individualista para uma mais ampla em termos de consciência, o que torna o consumo mais responsável (MICHAELIS, 2000). Neste contexto, muita importância é dada à sustentabilidade, cujas discussões passam a ser melhor compreendidas por meio do conceito do tripé da sustentabilidade, que apresenta a necessidade de equilíbrio entre três dimensões: ambiental, social e econômica. O conceito é mundialmente conhecido como “Triple Bottom Line” e reflete a busca das empresas por resultados nas três dimensões de forma equilibrada e não apenas visando o lucro como fim principal. O referido modelo apresenta um caminho para uma sociedade sustentável, com um futuro lucrativo, mas sem deixar de lado a responsabilidade ambiental e social (SAVITZ e WEBER, 2014). De acordo como a United States Environmental Protection Agency -EPA (2014) sustentabilidade é um conceito baseado em um princípio bastante simples: tudo o que a humanidade necessita para a sobrevivência e bem-estar são interdependentes de forma direta ou indireta. Sendo assim, a sustentabilidade cria e mantém as condições em que os seres humanos e a natureza podem coexistir em harmonia produtiva, permitindo o cumprimento dos requisitos sociais, econômicos e a continuidade das gerações presentes e futuras. Leite (2009) ressalta que a sociedade tem se preocupado cada vez mais com os diversos aspectos do equilíbrio ecológico. Muitas pesquisas apontam o aumento da sensibilidade ecológica na sociedade atual, que tem sido acompanhado por ações de diversas empresas e instituições governamentais. Tais ações também têm sido utilizadas como diferenciação estratégica para produtos e interesses políticos, posicionando-se no mercado por meiode vantagens competitivas. A dimensão ambiental do desenvolvimento sustentável requer ações que incluem o comprometimento do coletivo, exigindo colaboração mútua entre as organizações e seus stakeholders, assumindo papel ativo como agentes sociais (TREVISAN;PEDROZO, 2010). Tadeu et al. (2012, p. 147) afirma que ser sustentável é muito mais do que referir-se apenas ao meio ambiente, está ligado também a agregar vantagem competitiva às ações, preocupando-se com o bem estar da geração presente e das gerações futuras. Acrescenta ainda que a “sustentabilidade é uma propriedade do todo, não das partes”. O conceito de sustentabilidade empresarial muitas vezes acaba sendo considerado apenas na dimensão ambiental ou ecológica, porém Coral (2002) observa que o desenvolvimento sustentável, considerado no nível da empresa está relacionado à sua competitividade no mercado, sua relação com o meio ambiente e sua responsabilidade social. Magnaghi (2000) aponta a sustentabilidade como uma concepção que precisa ser aberta em cinco dimensões: sustentabilidade política: refere-se a capacidade real de auto-gestão de uma comunidade local frente às relações que ela possui com sistemas de decisão externa, como a participação dos cidadãos na política; sustentabilidade social: discorre a respeito da equidade social; sustentabilidade econômica: capacidade de produzir valor agregado, ressaltando que planos de desenvolvimento devem abordar atividades que valorizem o patrimônio territorial e ambiental; sustentabilidade ambiental: destaca o conceito de ecossistema e refere-se aos sistemas ambientais e as redes ecológicas; sustentabilidade territorial: capacidade de um modelo favorecer e desenvolver a territorialização, respeitando as condições locais. O consumo sustentável surge como um novo paradigma de consumo. O consumo sustentável é uma nova perspectiva em relação às estratégias públicas quanto à esfera do consumo, às novas formas de produção das empresas, bem como às mudanças comportamentais dos indivíduos no mercado (PORTILHO, 2005). O consumo sustentável pode ser considerado como a prática de consumo que utiliza os recursos naturais para satisfazer as necessidades atuais, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras (CORTEZ; ORTIGOZA, 2007). Para os autores, o consumo sustentável pode ser realizado se houver o compartilhamento de responsabilidades em meio a uma nova atuação em todas as esferas: econômica, social e política, representadas pelo governo, pelas empresas e pelos demais atores da sociedade, que possua autonomia e entendimento nessa prática. Para se ter um padrão sustentável de consumo, é necessário observar além das ações desenvolvidas pelos consumidores, um conjunto de interações sociais que são desenvolvidas de modo tal que se consiga trabalhar a perspectiva política desenvolvida em meio às relações de consumo em determinado setor econômico (JACKSON, 2004). Além das empresas, outros atores podem ser visualizados nesse sistema de consumo sustentável, dentre os quais se identificam os fornecedores, os competidores, as instituições financiadoras, as universidades, as mídias, o governo e os indivíduos como membros de uma comunidade (MICHAELIS, 2000; 2003; SILVA, 2012). Há necessidade de se buscar soluções inovadoras que auxiliem mais rapidamente ao alcance do consumo sustentável em função do modelo de desenvolvimento sustentável que se almeja. A partir desse posicionamento, as empresas poderão buscar formas para satisfazer a geração de consumo consciente (LARENTIS; GASTAL; SCHNEIDER, 2004) e preservar o consumo das gerações futuras. Mitchell, Wooliscroft e Higham (2010), sugerem que uma das formas das empresas agirem é voltar sua orientação de marketing para a sustentabilidade. Isso envolve um processo de gestão que permita: antecipar e satisfazer as necessidades dos clientes, através da integração eficaz de inteligência ambiental com os sistemas operacionais e de marketing; aplicar sistemas de valores economicamente, socialmente e ambientalmente responsáveis; gerar resultados positivos, de longo prazo, em termos econômicos, sociais e ambientais que sejam legitimados pelas partes interessadas.
Não é novidade que o setor varejista passa atualmente por transformações incríveis. Ainda assim, eventos recentes têm gerado novas perguntas e indicações sobre o que vem por aí. A compra da Whole Foods pela Amazon, por exemplo, levou o mercado a questionar que varejistas online se tornarão supermercadistas com lojas físicas, em uma inversão do que tradicionalmente se perguntava (que supermercadistas tradicionais se tornarão varejistas online?). Em uma escala ainda maior que a da Amazon, a Alibaba, de Jack Ma, está combinando negócios online com agressivos investimentos no varejo físico. Sua rede de lojas Hema, em rápida expansão na China, incorpora esse conceito do “novo varejo”, com a integração do online, offline, logística e dada em uma única cadeia de valor.
Traga o cliente para a estratégia – as prioridades de muitos varejistas são mais dirigidas pela estrutura corporativa do que pelo que importa para os clientes. Como você organiza e utiliza seus dados com base no que é certo para seus clientes? A empresa tem o roadmap tecnológico correto para fazer isso acontecer? 
Transforme a tomada de decisões comerciais e de loja – como você garante que o que esteja acontecendo diariamente nas lojas seja baseado em dados? Como os varejistas colocam dados nas mãos dos gerentes das lojas e daqueles que estão no piso de vendas tocando as operações no dia a dia? Como pessoas que não sejam cientistas podem entender e utilizar dados de uma forma efetiva, que faça diferença? 
Toda interação com o consumidor deve ser movida a dados – todas as ações e estratégias devem ser suportadas por dados dos clientes – incluindo precificação, promoções e comunicações personalizadas. Como tem sido provada diversas vezes ao longo do tempo, essa abordagem gera um ROI mais elevado e um aumento maior das vendas em mesmas lojas.
Os canais de distribuição 
A seleção e o gerenciamento dos canais de distribuição são umas das atividades fundamentais do marketing. Engloba a construção de uma série de mecanismos e de uma rede por meio da qual a empresa chega ao mercado, mantém-se em contato com seus clientes e realiza uma série de atividades fundamentais, que vão desde a geração de demanda até a entrega física dos produtos.
Os canais de distribuição podem desempenhar algumas tarefas para o negócio, como prestação de informações sobre o produto, customização, garantia de qualidade, oferta de produtos complementares, assistência técnica, pós-venda e logística. O objetivo principal é garantir a disponibilidade do produto para os clientes.
Formas de distribuição
Existem três formas básicas de distribuição: exclusiva, seletiva e intensiva. A escolha de um canal de distribuição eficiente é uma importante etapa do marketing, pois é por meio dela que a empresa atingirá seu público-alvo.
Sistema de distribuição exclusiva: o próprio fabricante escolhe seus revendedores, autorizando-os a distribuir de forma exclusiva os produtos e controlando grande parte das atividades desses revendedores. Neste caso, o fabricante deve vender por meio de um ou de poucos intermediários.
Normalmente, é o sistema utilizado quando a natureza do negócio precisa da lealdade do distribuidor. Um bom exemplo são as concessionárias de veículos autorizadas.
Nesse sistema, quando se fala em varejo, os intermediários podem ser representantes comerciais, que levam o produto aos pontos de venda, ou redes de lojas que tenham a exclusividade na distribuição do produto.
Sistema de distribuição seletiva: ocorre quando o fabricante vende por meio de um grupo selecionado de intermediários. É utilizado quando a natureza do negócio precisa de valorização.
Com isso, entende-se que os intermediários escolhidos são considerados os melhores para vender os produtos com base em sua localização, reputação, carteira de clientes e outros pontos fortes.
A distribuição seletivaé utilizada quando os clientes buscam produtos de compra comparada. Essa seleção de parceiros acaba tornando possível o desenvolvimento de relacionamentos mais estreitos com cada um deles, permitindo que o fabricante obtenha boa cobertura do mercado com mais controle e menos custos.
Sistema de distribuição intensiva: aplica a lógica de “quanto mais, melhor”. O fabricante vende por meio de tantos intermediários quantos forem possíveis. É utilizado quando se tem que ter grande disponibilidade do produto em um grande número de pontos de venda.
Essa popularização é saudável para produtos de alto consumo e pouco valor agregado. Um ótimo exemplo são os produtos de higiene e os alimentícios.
Nesse sistema, os pontos de venda podem ser alcançados por equipes de venda dos próprios fabricantes, por representantes comerciais ou atacadistas distribuidores. Equipes próprias podem ser utilizadas para atender grandes varejistas como hipermercados e redes de supermercados.
Que canal escolher? 
Para definir quais canais de distribuição utilizar em um negócio, é bom começar pela escolha da estratégia mais alinhada ao produto.
A distribuição intensiva deve ser usada se o produto tem baixo valor unitário e alta frequência de compra, pois assim ele será encontrado na maior parte das prateleiras.
Se for um produto que possa ser comparado com outro, é recomendada a distribuição seletiva, pois terá intermediários mais bem preparados para defender da melhor forma a marca.
Se o produto requer um esforço especializado de venda ou investimentos em estoques e instalações específicas, deve-se optar pela distribuição exclusiva. A exclusividade garantirá um apoio adequado ao produto, determinando até mesmo uma imagem de maior valor e luxo.
Seis ações podem ajudar a subsidiar a sua decisão sobre qual tipo de distribuição é mais adequada:
Avaliar mercados, reais e potenciais, a serem trabalhados.
Determinar às características, os comportamentos e as necessidades dos clientes, assim como a quantidade, a dispersão geográfica e a frequência de compra.
Determinar as características essenciais dos produtos quanto à permissibilidade, dimensões e graus de padronização.
Definir as características dos intermediários quanto ao tipo de transporte, ao sistema de equipamentos e armazenagem utilizado, à tecnologia da informação, entre outros.
Avaliar as características ambientais relativas às condições locais, à umidade e à temperatura.
Avaliar as empresas envolvidas quanto à solidez financeira, aos produtos, aos níveis de serviço, ao marketing, à marca, entre outros.
 2. Recomendamos a realização de entrevistas com ao menos 02 dos públicos relacionados abaixo:
Poder ir às compras sem tirar o pijama ou ter a possibilidade de comprar um presente de aniversário enquanto se arruma no salão de beleza são algumas das mordomias que a compra online oferece.
Mas além de facilidade e comodidade, há outros fatores que o consumidor leva em conta na hora de comprar pela internet. Um estudo recente realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostra que, para 50% dos consumidores, melhores preços é um chamariz para o comércio eletrônico.
Já para 33% das pessoas, a economia de tempo é a grande vantagem das compras eletrônicas e, ainda, 27% afirmam que a facilidade para comparar produtos de marcas concorrentes é o que os levam a comprar pela internet.
Facilidade para navegar no site, qualidade e trocas sem burocracia são mais alguns exemplos que podem conquistar o e-consumidor ou espantá-lo para o concorrente.
Veja, abaixo, oito fatores que influenciam na decisão de compra, e mantenha-os sempre no seu radar:
Frete grátis
Ele está no topo da lista de benefícios preferidos dos e-consumidores. De acordo com pesquisa do Boston Consulting Gropu (BCG), 74% dos consumidores afirmam que o “frete grátis” é fator de influência na hora de decidir, ou não, comprar online.
Programe-se para, pelo menos uma vez no ano, oferecer esse benefício ao seu cliente. Aproveite, por exemplo, o gancho do “Dia do Frete Grátis”. No entanto, a ação não pode prejudicar suas finanças, então ela deve ser bem pensada e planejada.
Troca sem complicação
Ficar um mês esperando o retorno de uma loja virtual que levou o produto para troca e ainda não fez a reposição, não rola. De acordo com dados publicados pela consultoria e-Bit, 47% dos consumidores passaram a comprar menos pela internet por causa da complicação nas trocas.
Não perca seu cliente para essa estatística. Facilite as trocas. Comece por deixar claro como funciona o processo, publicando uma política de trocas em seu site, em lugar de fácil visualização.
Analise possibilidades para tornar esse processo menos moroso. Por exemplo, ao retirar, já entregue o novo produto. Além de rapidez, você economiza no frete, poupando uma viagem.
Avaliações de produtos
Uma opinião amiga, ou nem tão amiga assim, também conta na hora de fechar o negócio. Dados da pesquisa do IBOPE e-commerce mostram que mais de 47% das pessoas procuram informações sobre o produto antes de realizar uma compra.
Disponibilize, em sua loja, a opção de avaliar os produtos. Notas ou resenhas, tanto faz, o importante é que haja algum sistema que possibilite ao cliente dar a sua opinião. E mais do que isso, incentive os clientes a comentarem. De nada adianta o espaço, se não houver participação.
Campo de busca eficiente
Sabe quando você começa a procurar algo na bagunça de seu quarto e não acha, e então, você deixa para lá? Pois é, essa mesma “preguiça” pode acometer o cliente que tenta procurar por um produto na sua loja e não encontra. E você já sabe qual é o desfecho dessa história, né? Ele desiste e vai comprar no concorrente.
Dados da SLISystem, empresa especializada em comércio eletrônico, mostram que mais de 34% das pessoas que acessam lojas virtuais utilizam o campo de busca para facilitar a localização dos produtos desejados.
Certifique-se que o seu está funcionando corretamente. Você pode, inclusive, ir além, implantando o sistema que além de resultados precisos, traz os semelhantes. A estratégia pode se converter em vendas.
Navegação intuitiva
Um layout bem planejado e uma navegação eficaz podem ajudar a aumentar suas vendas e impactar na percepção de qualidade de seus serviços.
Nunca é demais lembrar a importância do layout responsivo. A consultoria e-bit estima que os dispositivos móveis irão alcançar uma participação de 10% do mercado até o final de 2015. E se o site de sua loja não suportar esse tipo de navegação, você terá uma significativa perda de clientes.
Estoque sortido
Contar com uma boa variedade de produtos, ainda que com menor quantidade de peças em estoque, também é aconselhável. Assim como em uma loja física, o cliente experimenta dezenas de vestidos até escolher o que lhe caia melhor, no comércio eletrônico ele também quer opções.
Além de evitar que o consumidor vá procurar alternativas no concorrente, você pode aumentar as chances de venda. Afinal, quantas mulheres não entram em uma loja para comprar uma pecinha e saem com um guarda-roupa inteiro?
Novidades
Além de estar por dentro das tendências do mercado, sua loja tem que estar renovando o mix de produtos constantemente. Faça liquidações para esvaziar o estoque a cada estação e renove suas prateleiras sempre que possível.
Formas de pagamento
Você aceita múltiplos meios de pagamento? Dinheiro, cartão, depósito bancário, débito em conta e boleto? Se não, é melhor rever seu sistema. Um estudo realizado pela CyberSource Corp constatou que as lojas virtuais que fornecem quatro ou mais métodos de pagamento têm uma taxa de conversão de vendas 12% maior que aquelas que oferecem apenas uma opção.
Além de alternativas, é importante também disponibilizar o parcelamento das compras. Pesquisa realizada pela e-bit mostra que 64% dos e-consumidores preferem compras parceladas. Sua loja está em dia com todos os quesitos que influenciam as compras pela internet? Arrume a casa e boas vendas!
Alcoa busca a sustentabilidade no setor de mineração(Divulgação)
São Paulo - A maior fabricante de alumínio do mundo, a americana Alcoa, tem se destacado, também, quando o assunto é sustentabilidade no mundo dos negócios. Preocupada em conciliar desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente, ela explora, há pouco mais de um ano, uma mina de bauxita no município de Juriti, no coração da Floresta Amazônica, com técnicas que minimizam os impactos ambientais. O objetivo da empresa é transformar Juriti em referência de atuação socioambiental no setor de mineração. Para isso, a empresa criou um conselho especial para discutir com as comunidades locais e o poder público o desenvolvimento do município, além de um fundo de financiamento de ações sociais na região. Com essas frentes de diálogo, a Alcoa consegue reduzir seu impacto no meio ambiente e garantir benefícios sociais duradouros nas regiões onde atua.
Amanco ineste em materiais de menor impacto ambiental 
(Divulgação)
São Paulo - Em busca de matérias-primas menos poluentes, a fabricante de tubos e conexões Amanco inovou na formulação de seus produtos com o uso de tecnologias mais limpas. Um destaque da empresa foi a substituição do solvente tolueno, que pode causar dependência nos trabalhadores que inalam seu vapor, por outro de menor impacto para a saúde e para o meio ambiente. Pela iniciativa, a empresa ganhou em 2009 o selo Sustentax, que certifica produtos sustentáveis. De lá pra cá, num esforço de engenharia de materiais, a empresa também alternou a fórmula de outros de seus produtos, como os estabilizantes, que deixaram de levar chumbo sua composição, eliminando riscos de intoxicação pelo metal entre seus funcionários.
Anglo American aposta no diálogo com as comunidades 
(Divulgação)
São Paulo - O diálogo com a comunidade é uma das práticas de responsabilidade-social que mais chamam atenção na mineradora Anglo American Brasil. Periodicamente, a empresa realiza encontros com os moradores dos municípios onde está presente. Nas reuniões batizadas de "Fórum Comunitário", que começaram em 2006, são discutidas as aplicações de investimentos em projetos sociais. No ano passado, a Anglo American investiu 5,2 milhões de reais em projetos sociais e 13,2 milhões de reais em projetos de proteção ambiental. No mesmo período, a empresa conseguiu reciclar e reutilizar 83% da água consumida em seu processo produtivo.
Bradesco leva educação financeira à população carente 
(Germano Luders)
São Paulo - Em setembro, o Bradesco lançou com exclusividade no Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro, um serviço que antes era privilégio apenas dos moradores do asfalto: o seguro residencial. Os preços da apólice popular começam em R$ 9,90 e as indenizações chegam a R$10 mil. A ideia é levar a experiência para outra comunidades de baixa renda em todo o Brasil. Dentro de suas ações de responsabilidade socioambiental, o Banco também investiu, em 2009, R$380 milhões em projetos e, em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável, já contribuiu para a preservação de 16,4 milhões de hectares de mata.
Braskem é líder global no uso de materiais renováveis 
(João Mulsa/Divulgação)
São Paulo - A sustentabilidade vem ocupando o cerne dos negócios da Braskem. Pioneira na fabricação de "plástico verde" e uma das maiores petroquímicas do mundo, a empresa tem como meta se tornar referência mundial na produção a partir de matérias-primas renováveis. Para atingir esse objetivo, a Braskem investe pesado em pesquisa e inovação - de seus 6,5 mil funcionários, 300 são cientistas.  Também não faltam investimentos para os centros de desenvolvimento de novas tecnologias. A fábrica de "plástico verde", no Rio Grande do Sul, recebeu 500 milhões de reais. Com a produção de uma tonelada desta matéria-prima renovável, a empresa deixa de emitir 2,5 toneladas de CO2. 
Bunge cria embalagem biodegradável para margarina 
(Clovis Ferreira/Divulgação)
São Paulo - Foram dois anos de intensas pesquisas na subsidiária brasileira da Bunge, uma das maiores empresas de alimentos e de fertilizantes do mundo, para desenvolver uma embalagem feita de material orgânico e biodegradável. O intento, bem sucedido, deu origem a uma embalagem de menor impacto ambiental usada por um dos produtos da empresa, a margarina Cyclus. A empresa também tem atuado na redução de resíduos. No ano passado, diminuiu em 14% o volume de PET usado nas embalagens de óleo vegetal. Outra frente de atuação é no incentivo à reciclagem. A Bunge mantém 60 postos de coleta de óleo em padarias de toda a região metropolitana de São Paulo
CPFL busca alternativas para geração de energia elétrica 
(Alexandre Battibugli)
São Paulo - A CPFL Energia larga na frente nos setor de enrgia pela produção mais limpa. Em meados de 2010, o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro inaugurou uma termelétrica movida a biodiesel no interior paulista. Com potência instalada de 45 MW, a usina que opera a base de bagaço de cana-de-açúcar tem capacidade de atender uma cidade de 200 mil habitantes. A empresa prevê ainda outros quatro empreendimentos de fonte renovável até 2012. No Rio Grande do Norte, a CPFL vem investindo na energia dos ventos, com a construção de oito parques eólicos, que em 2012, devem produzir 218 MW.
EDP investe em postos para reabastecer veículos elétricos 
(Divulgação)
São Paulo - A subsidiária brasileira da EDP, holding de empresas de geração, distribuição e comercialização de energia elétrica, inaugurou no último ano 16 postos de abastecimentos de veículos elétricos, distribuídos por São Paulo, Vitória e Espírito Santo. Para ajudar no desenvolvimento de um mercado brasileiro de carros movidos a eletricidade e, também, o seu próprio negócio, a empresa pretende destinar, anualmente, 100 mil reais para idéias que possam ajudá-la a evoluir na economia de baixo carbono. Além disso, a EDP também investe em parques eólicos que somam 13,8MW de capacidade instalada, energia suficiente para abastecer uma cidade de 40 mil habitantes.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da importância da sustentabilidade para a melhoria da qualidade de vida das gerações presentes e futuras é preciso refletir sobre o consumo sustentável. As empresas expressam que tem integrado preocupações econômicas, ambientais e sociais às operações de seus negócios, buscando alcançar objetivos sustentáveis. Da mesma forma, os consumidores estão buscando mais informações em relação a produtos e práticas sustentáveis. Mas até que ponto esses consumidores possuem uma atitude mais sustentável? Esta pesquisa estudou quatro aspectos relativos ao consumo sustentável: hábitos de compra e consumo, reciclagem, consciência ecológica e economia de recursos. Constatou-se que os consumidores precisam repensar suas práticas de consumo para agirem de forma mais sustentável. Em relação aos hábitos de compra e consumo, os consumidores, na sua maioria compram produtos com embalagens que podem ser recicladas e refis para reaproveitamento das embalagens. Entretanto, a maioria não compra produtos usados e nem manda consertá-los. Em relação à reciclagem observou-se que a maioria dos respondentes apontou que pratica a separação de materiais recicláveis, como objetos de metal, papéis, vidro e plásticos. Quanto a consciência ecológica, alguns aspectos pesquisados apontam que ainda há pouca consciência em relação ao consumo sustentável. Pode-se citar que em torno de 25% dos consumidores não param ou raramente param de comprar de empresas que não respeitam o meio ambiente; que 43,5% dos consumidores nunca ou quase nunca possuem leem os rótulos dos produtos para verificar se há informações relacionadas aos cuidados com o meio ambiente e, 45% dos consumidores nunca utilizam bolsa reciclável para fazer suas compras. Relativamente à economia de recursos, observou-se que a maioria dos consumidores quase sempre ou sempre deixam as torneiras da pia ou do chuveiroligadas quando estão ensaboando objetos ou o corpo e somente 38% apontaram que às vezes e quase sempre evitam o uso de embalagens desnecessárias de papel ou plástico. O consumo sustentável exige uma nova prática, tanto das empresas com dos consumidores. O consumidor mais sustentável é aquele que deve fazer suas escolhas de compra e consumo levando em consideração não somente qualidade e preço, mas o fato de ser ambiental e socialmente correto. Para este consumidor o produto não pode ser prejudicial à sociedade, pois o ato da compra e consumo sem levar os aspectos sociais, ambientais e econômicos em consideração já determina uma atitude negativa em relação à sustentabilidade. O consumidor deve, portanto, analisar os benefícios e malefícios que estará fazendo ao meio ambiente e ao social antes de comprar e consumidor determinado produto. Da mesma forma é preciso que as empresas criem e ofereçam ao mercado produtos mais sustentáveis, estimulando a mudança de hábitos de compra e consumo da população. Os meios de comunicação devem intensificar informações no sentido de que as pessoas incorporem ações ambientalmente e socialmente corretas, realizando práticas como: a reciclagem, reutilização de embalagens, utilização de materiais não degradantes, economia de recursos não renováveis, combate ao desperdício, dentre outras, com vistas ao bem estar da sociedade atual e das gerações futuras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mowen (2003, p. 3).
(CHURCHILL; PETER, 2000). 
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