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10/08/2015 1 ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS @ana.claudia.campos 10/08/2015 2 ANA CLÁUDIA CAMPOS ASSUNTOS: 1. Direito administrativo: conceito, fontes e princípios. 2. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. 3. Organização administrativa da União; administração direta e indireta. 4. Serviço Público 5. Ato administrativo: validade, eficácia; atributos; extinção, desfazimento e sanatória; classificação, espécies e exteriorização; vinculação e discricionariedade. (Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo). 6. Responsabilidade civil do Estado 7. Lei 8.429/92 (improbidade administrativa) ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 3 ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS FONTES: “Local de onde algo provém. No Direito, as fontes são os fatos jurídicos de onde as normas emanam”. (Alexandre Mazza) PRIMÁRIA, MAIOR, DIRETA – Lei. SECUNDÁRIAS, MENORES, INDIRETAS Dourtina, jurísprudência, costumes 10/08/2015 4 ANA CLÁUDIA CAMPOS PRINCÍPIOS: REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO Conjunto formado por todos os princípios e normas pertencentes ao Direito Administrativo, denomina-se tecnicamente regime jurídico-administrativo. (Alexandre Mazza) Princípios podem ser: - Expressos; - Implícitos. ANA CLÁUDIA CAMPOS PRINCÍPIOS: SUPRAPRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO: Supremacia do interesse público sobre o privado Indisponibilidade do interesse público 10/08/2015 5 ANA CLÁUDIA CAMPOS PRINCÍPIOS: Art. 37, CF/88 “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.” ANA CLÁUDIA CAMPOS PRINCÍPIOS: Princípios constitucionais expressos!! LEGALIDADE IMPESSOALIDADE MORALIDADE PUBLICIDADE EFICIÊNCIA 10/08/2015 6 ANA CLÁUDIA CAMPOS SÚMULAS: (STF) SÚMULA VINCULANTE Nº 13 A NOMEAÇÃO DE CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE EM LINHA RETA, COLATERAL OU POR AFINIDADE, ATÉ O TERCEIRO GRAU, INCLUSIVE, DA AUTORIDADE NOMEANTE OU DE SERVIDOR DA MESMA PESSOA JURÍDICA INVESTIDO EM CARGO DE DIREÇÃO, CHEFIA OU ASSESSORAMENTO, PARA O EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO OU DE CONFIANÇA OU, AINDA, DE FUNÇÃO GRATIFICADA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA EM QUALQUER DOS PODERES DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, COMPREENDIDO O AJUSTE MEDIANTE DESIGNAÇÕES RECÍPROCAS, VIOLA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 7 ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/TRE-RR/2015) O Supremo Tribunal Federal, em importante julgamento ocorrido no ano de 2011, julgou inconstitucional lei que vedava a realização de processo seletivo para o recrutamento de estagiários por órgãos e entidades do Poder Público do Distrito Federal. O aludido julgamento consolidou fiel observância, dentre outros, ao princípio da a) motivação. b) impessoalidade. c) segurança jurídica. d) publicidade. e) presunção de legitimidade ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/TRE-RR/2015) O Supremo Tribunal Federal, em importante julgamento ocorrido no ano de 2011, julgou inconstitucional lei que vedava a realização de processo seletivo para o recrutamento de estagiários por órgãos e entidades do Poder Público do Distrito Federal. O aludido julgamento consolidou fiel observância, dentre outros, ao princípio da a) motivação. b) impessoalidade. c) segurança jurídica. d) publicidade. e) presunção de legitimidade 10/08/2015 8 ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/FUB/2015) A administração pública é regida por princípios fundamentais que atingem todos os entes da Federação: União, estados, municípios e o Distrito Federal. Com relação a esse assunto, julgue o item subsecutivo. A pretexto de atuar eficientemente, é possível que a administração pratique atos não previstos na legislação ( )CERTO ( )ERRADO ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/FUB/2015) A administração pública é regida por princípios fundamentais que atingem todos os entes da Federação: União, estados, municípios e o Distrito Federal. Com relação a esse assunto, julgue o item subsecutivo. A pretexto de atuar eficientemente, é possível que a administração pratique atos não previstos na legislação ( )CERTO ( X )ERRADO 10/08/2015 9 ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (IFRS/PROFESSOR/2015) Os atos da Administração Pública obedecem princípios constitucionais que garantem a sua validade. Entre os princípios relacionados abaixo, assinale qual NÃO tem previsão expressa na Constituição Federal: a) impessoalidade. b) publicidade. c) eficiência. d) proporcionalidade. e) moralidade. ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (IFRS/PROFESSOR/2015) Os atos da Administração Pública obedecem princípios constitucionais que garantem a sua validade. Entre os princípios relacionados abaixo, assinale qual NÃO tem previsão expressa na Constituição Federal: a) impessoalidade. b) publicidade. c) eficiência. d) proporcionalidade. e) moralidade. 10/08/2015 10 ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS @ana.claudia.campos 10/08/2015 11 . ANA CLÁUDIA CAMPOS CONCEITO “Conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins”. (José dos santos Carvalho Filho) ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 12 VINCULAÇÃO - Lei não deixa nenhuma margem de liberdade ao administrador DISCRICIONARIEDADE - Lei oferece certa margem de liberdade ao administrador; - Juízo de conveniência e oportunidade; - Possibilidade de controle judicial; - Limites: uso x abuso de poder. ANA CLÁUDIA CAMPOS PODER HIERÁRQUICO - Distribuir e escalonar as funções; - Poder interno (ordem, revisão, coordenar, subordinação) - Poder permanente - Não se aplica ao particular - Delegação x Avocação PODER DISCIPLINAR - Poder interno e não permanente - Aplicar punições aos: agentes públicos e a particulares vinculados à administração ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 13 PODER DE POLÍCIA - Limitar o interesse individual em prol do coletivo; - Preventivo ou repressivo - normativos / concretos (consentimento, fiscalização, sanção) - Atributos: Discricionariedade, Autoexecutoriedade e Coercibilidade. - Indelegável ao particular PODER REGULAMENTAR/NORMATIVO - Regulamento executivo: Fiel execução à lei. - Regulamento autônomo: Art. 84, VI, a, b, CF. ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 14 ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/TRE-RR/2015)A edição de atos normativos de efeitos internos, com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados decorre do poder A) disciplinar. B) regulamentar. C) hierárquico. D) de polícia. E) normativo. ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/TRE-RR/2015) A edição de atos normativos de efeitos internos, com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados decorre do poder A) disciplinar. B) regulamentar. C) hierárquico. D) de polícia. E) normativo. 10/08/2015 15 ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/MPU/2015) O servidor responsável pela segurança da portaria de um órgão público desentendeu-se com a autoridade superior desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e saíssem do imóvel. O ato da autoridade superior foi praticado no exercício de seu poder disciplinar. ( )CERTO ( )ERRADO ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/MPU/2015) O servidor responsável pela segurança da portaria de um órgão público desentendeu-se com a autoridade superior desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e saíssem do imóvel. O ato da autoridade superior foi praticado no exercício de seu poder disciplinar. ( )CERTO ( X )ERRADO 10/08/2015 16 ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (FGV/SSP-AM/2015) Hipótese 1: Governador do Amazonas editou decreto contendo atos gerais para complementar determinada lei estadual e permitir a sua efetiva aplicação. Hipótese 2: Agentes da equipe de fiscalização de postura municipal de Manaus interditaram um mercado que funcionava sem alvará e apreenderam mercadorias impróprias para o consumo. Nos casos apresentados, as providências administrativas adotadas pelos agentes públicos foram calcadas, respectivamente, nos poderes: A) hierárquico e punitivo; B) legislativo e disciplinar; C) hierárquico e disciplinar; D) legislativo e de fiscalização; E) regulamentar e de polícia. ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (FGV/SSP-AM/2015) Hipótese 1: Governador do Amazonas editou decreto contendo atos gerais para complementar determinada lei estadual e permitir a sua efetiva aplicação. Hipótese 2: Agentes da equipe de fiscalização de postura municipal de Manaus interditaram um mercado que funcionava sem alvará e apreenderam mercadorias impróprias para o consumo. Nos casos apresentados, as providências administrativas adotadas pelos agentes públicos foram calcadas, respectivamente, nos poderes: A) hierárquico e punitivo; B) legislativo e disciplinar; C) hierárquico e disciplinar; D) legislativo e de fiscalização; E) regulamentar e de polícia. 10/08/2015 17 ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS @ana.claudia.campos 10/08/2015 18 . ANA CLÁUDIA CAMPOS CONCEITO: “Organização administrativa é o capítulo do Direito Administrativo que estuda a estrutura interna da Administração Pública, os órgãos e pessoas jurídicas que a compõem”. (Alexandre Mazza) ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 19 UNIÃO AUTARQUIAS ESTADOS FUNDAÇÕES PÚBLICAS DF EMPRESAS PÚBLICAS MUNICÍPIOS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA ANA CLÁUDIA CAMPOS DESCONCENTRAÇÃO - Uma única pessoa jurídica - Mera repartição interna de competência - Órgãos - Teoria do órgão (imputação volitiva. Otto Gierke) DESCENTRALIZAÇÃO - Estado desempenha suas atividades por meio de outras pessoas e não pela adm. Direta. - descentrtalização por outorga, técnica, funcional, por serviÇo - descentralização por delegação, colaboração. ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 20 AUTARQUIAS: - Criadas por lei; - regime de direito público; - imune a impostos; - Bens públicos; - praticam atos admiministrativos; - celebram contratos administrativos; - exercem funções típicas da fazenda pública. - autonomia: gerecial, orçamentária e patrimonial; - somente podem desempenhar serviço público; ANA CLÁUDIA CAMPOS FUNDAÇÕES PÚBLICAS: - Regime de Direito Público; - Regime de Direito Privado; ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 21 EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PRIVADO PRIVADO AUTORIZADA POR LEI AUTORIZADA POR LEI CAPITAL 100% PÚBLICO MAIORIA DO CAPITAL PÚBLICO FORMA ORGANIZACIONAL LIVRE SOCIEDADE ANÔNIMA ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 22 ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/SEFAZ-PI/2015) Considere as seguintes afirmações sobre Administração Direta e Indireta: I. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, que desempenham serviço público descentralizado, com capacidade de auto-administração. II. Sociedades de economia mista submetem-se ao regime jurídico de direito público e têm por objeto, exclusivamente, o exercício de atividade econômica em regime de competição no mercado. III. Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado que podem desempenhar apenas serviços públicos ou atividade econômica em regime de monopólio. Está correto o que se afirma APENAS em a) II. b) I. c) I e III. d) II e III. e) III. ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/SEFAZ-PI/2015) Considere as seguintes afirmações sobre Administração Direta e Indireta: I. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, que desempenham serviço público descentralizado, com capacidade de auto-administração. II. Sociedades de economia mista submetem-se ao regime jurídico de direito público e têm por objeto, exclusivamente, o exercício de atividade econômica em regime de competição no mercado. III. Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado que podem desempenhar apenas serviços públicos ou atividade econômica em regime de monopólio. Está correto o que se afirma APENAS em a) II. b) I. c) I e III. d) II e III. e) III. 10/08/2015 23 ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/MPU/2015) A criação de autarquia é uma forma de descentralização por meio da qual se transfere determinado serviço público para outra pessoa jurídica integrante do aparelho estatal. ( )CERTO ( )ERRADO ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/MPU/2015) A criação de autarquia é uma forma de descentralização por meio da qual se transfere determinado serviço público para outra pessoa jurídica integrante do aparelho estatal. ( X )CERTO ( )ERRADO 10/08/2015 24 ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (FGV/SSP-AM/2015) Integra a Administração Pública Direta e exerce, de forma centralizada, atividade administrativa do Estado, uma: a) autarquia, que presta serviço público de guarda municipal para proteção de bens, serviços e instalações municipais; b) fundação pública, que presta serviço público de segurança e inteligência de pessoas e bens, no âmbito do Estado; c) empresa pública, que presta serviço relacionado à atividade econômica e o lucro é repassado ao poder público; d) delegacia de polícia civil, que presta serviço público de apuração de infrações penais; e) empresa concessionária de serviço, que presta serviço ANACLÁUDIA CAMPOS 3. (FGV/SSP-AM/2015) Integra a Administração Pública Direta e exerce, de forma centralizada, atividade administrativa do Estado, uma: a) autarquia, que presta serviço público de guarda municipal para proteção de bens, serviços e instalações municipais; b) fundação pública, que presta serviço público de segurança e inteligência de pessoas e bens, no âmbito do Estado; c) empresa pública, que presta serviço relacionado à atividade econômica e o lucro é repassado ao poder público; d) delegacia de polícia civil, que presta serviço público de apuração de infrações penais; e) empresa concessionária de serviço, que presta serviço 10/08/2015 25 ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS @ana.claudia.campos 10/08/2015 26 ANA CLÁUDIA CAMPOS CONCEITO: “Toda atividade prestada pelo Estado ou por seus delegados, basicamente sob o regime de Direito Público, com vistas a satisfação de necessidades essenciais e secundárias da coletividade”. (José dos santos Carvalho Filho) “Toda atividade material ampliativa, definida pela lei ou pela constituição como dever estatal, consistente no oferecimento de utilidades e comodidades ensejadoras de benefícios particularizados a cada usuário, sendo prestada pelo Estado ou por seus delegados, e submetida predominantemente aos princípios e normas de direito público”.(Alexandre Mazza) ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 27 FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL: Art. 175, CF/88: Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço adequado. ANA CLÁUDIA CAMPOS CLASSIFICAÇÃO: A) SERVIÇOS PÚBLICOS PROPRIAMENTE DITOS. Ex: defesa nacional, polícia, água, saneamento básico SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA Ex: telefonia, transporte, energia elétrica B) SERVIÇOS PRÓPRIOS DO ESTADO Ex: saúde e segurança pública SERVIÇOS IMPRÓPRIOS DO ESTADO Ex: telefonia ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 28 CLASSIFICAÇÃO: C) SERVIÇOS UTI UNIVERSI OU GERAIS Ex: polícia, iluminação pública, calçamento SERVIÇOS UTI SINGULI OU INDIVIDUAIS Ex: telefone, água e energia elétrica domiciliares D) SERVIÇOS EXCLUSIVOS Ex: serviço postal, telecomunicações, energia elétrica SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS Ex: saúde, previdência, educação ANA CLÁUDIA CAMPOS CONCESSÃO PERMISSÃO RESULTA DE UMA DELEGAÇÃO RESULTA DE UMA DELEGAÇÃO LICITAÇÃO (modalidade concorrência) LICITAÇÃO (qualquer modalidade) OBRA e/ou SERVIÇO PÚBLICO SERVIÇO PÚBLICO PODEM PARTICIPAR: PESSOAS JURÍDICAS OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS PODEM PARTICIPAR: PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS CONTRATO ADMINISTRATIVO CONTRATO DE ADESÃO ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 29 FORMAS DE EXTINÇÃO DA CONCESSÃO: A) Advento do termo contratual B) Encampação C) Caducidade D) Rescisão E) Anulação F) Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular. ANA CLÁUDIA CAMPOS OUTROS CONCEITOS: A) AUTORIZAÇÃO: “A autorização constitui ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de bem público, o desempenho de atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos” (Di Pietro) ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 30 OUTROS CONCEITOS: A) LICENÇA: "Licença é o ato vinculado, unilateral, pelo qual a Administração faculta a alguém o exercício de uma atividade, uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento dos requisitos legais exigidos". (Celso Antônio Bandeira de Melo) ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 31 ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/MPE-SE/2014) O Município de Aracajú pretende delegar à iniciativa privada a prestação do serviço municipal de transporte coletivo de passageiros. Após estudos técnicos-econômico- financeiros, resolveu fazê-lo por meio de concessão comum de serviço público, disciplinada pela Lei no 8.987/1995. Para tanto, é necessário, entre outras providências, a) realizar procedimento licitatório, em qualquer modalidade, havendo, no entanto, necessidade de justificar a escolha. b) realizar procedimento licitatório, na modalidade concorrência, com participação restrita a pessoas jurídicas. c) realizar procedimento licitatório, na modalidade concorrência, do qual poderão participar pessoas físicas e pessoas jurídicas. d) firmar contrato escrito, por prazo determinado, não sendo obrigatória a realização de licitação, por se tratar de concessão, não de permissão de serviços públicos. e) firmar contrato escrito, por prazo determinado, sendo obrigatória a realização de procedimento licitatório, na modalidade leilão. ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/MPE-SE/2014) O Município de Aracajú pretende delegar à iniciativa privada a prestação do serviço municipal de transporte coletivo de passageiros. Após estudos técnicos-econômico- financeiros, resolveu fazê-lo por meio de concessão comum de serviço público, disciplinada pela Lei no 8.987/1995. Para tanto, é necessário, entre outras providências, a) realizar procedimento licitatório, em qualquer modalidade, havendo, no entanto, necessidade de justificar a escolha. b) realizar procedimento licitatório, na modalidade concorrência, com participação restrita a pessoas jurídicas. c) realizar procedimento licitatório, na modalidade concorrência, do qual poderão participar pessoas físicas e pessoas jurídicas. d) firmar contrato escrito, por prazo determinado, não sendo obrigatória a realização de licitação, por se tratar de concessão, não de permissão de serviços públicos. e) firmar contrato escrito, por prazo determinado, sendo obrigatória a realização de procedimento licitatório, na modalidade leilão. 10/08/2015 32 ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/TC-DF/2014) De acordo com o princípio da continuidade, os serviços públicos, compulsórios ou facultativos, devem ser prestados de forma contínua, não podendo ser interrompidos mesmo em casos de inadimplemento do usuário. ( )CERTO ( )ERRADO ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/TC-DF/2014) De acordo com o princípio da continuidade, os serviços públicos, compulsórios ou facultativos, devem ser prestados de forma contínua, não podendo ser interrompidos mesmo em casos de inadimplemento do usuário. ( )CERTO ( X )ERRADO 10/08/2015 33 ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (FEPRESE/PROCURADOR/2014) Assinale a alternativa correta em matéria de Direito Administrativo. a) Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção, quando fundamentada a decisão em oportunidade e conveniência do poder concedente. b) Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade,efciência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. c) A precariedade da delegação do serviço público por meio de permissão afasta a necessidade da utilização do procedimento licitatório para a escolha do permissionário. d) Apenas a concessão precedida da execução de obra pública será formalizada por meio de contrato. e) Na concessão de serviço público ocorre a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo indeterminado. ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (FEPRESE/PROCURADOR/2014) Assinale a alternativa correta em matéria de Direito Administrativo. a) Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção, quando fundamentada a decisão em oportunidade e conveniência do poder concedente. b) Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, efciência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. c) A precariedade da delegação do serviço público por meio de permissão afasta a necessidade da utilização do procedimento licitatório para a escolha do permissionário. d) Apenas a concessão precedida da execução de obra pública será formalizada por meio de contrato. e) Na concessão de serviço público ocorre a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo indeterminado. 10/08/2015 34 ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS @ana.claudia.campos 10/08/2015 35 . ANA CLÁUDIA CAMPOS CONCEITO “Toda manifestação expedida no exercício da função administrativa, com caráter infralegal, consistente na emissão de comandos complementares à lei, com a finalidade de produzir efeitos jurídicos”. (Alexandre Mazza) ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 36 REQUISITOS/ELEMENTOS: 1. COMPETÊNCIA 2. FINALIDADE 3. FORMA 4. MOTIVO 5. OBJETO ANA CLÁUDIA CAMPOS ATRIBUTOS/CARACTERÍSTICAS: 1. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 2. IMPERATIVIDADE 3. AUTOEXECUTORIEDADE - Exigibilidade - Executoriedade 4. TIPICIDADE ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 37 ESPECIES: ATOS NORMATIVOS: 1) Decretos e regulamentos; 2) Regimentos; 3) Deliberações; 4) Resoluções; 5) Instruções normativas. ANA CLÁUDIA CAMPOS ESPECIES: ATOS ENUNCIATIVOS: 1) Certidão; 2) Atestado; 3) Parecer; 4) Apostila; ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 38 ESPECIES: ATOS PUNITIVOS: 1) Multa; 2) Interdição de atividade; 3) Destruição de coisas. ANA CLÁUDIA CAMPOS ESPECIES: ATOS ORDINATÓRIOS: 1) Instruções; 6) Ofícios; 2) Circulares; 7) Despachos; 3) Avisos; 4) Portarias; 5) Ordens de serviço; ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 39 ESPECIES: ATOS NEGOCIAIS: 1) Licença; 6) Visto; 2) Autorização; 7) Homologação; 3) Permissão; 8) Dispensa 4) Aprovação; 9) Renúncia 5) Admissão; 10) Protocolo Adm. ANA CLÁUDIA CAMPOS EXTINÇÃO: ANA CLÁUDIA CAMPOS REVOGAÇÃO ANULAÇÃO Motivo = Conveniência e oportunidade Motivo = ilegalidade Competência = só a administração Competência = administração + judiciário Efeito = ex nunc Efeito = ex tunc (regra) Decisão discricionária Decisão vinculada Atinge = Atos discricionários Atinge = Atos vinculados + Discricionários. Prazo = Não tem Prazo = 5 anos, salvo má-fé. 10/08/2015 40 CONVALIDAÇÃO: “ A convalidação constitui meio para restaurar a juridicidade. O fundamento da convalidação é a preservação da segurança jurídica e da economia processual. O objeto da convalidação é um ato administrativo, vinculado ou discricionário, possuidor de vício sanável ensejador de anulabilidade. Atos inexistentes, nulos ou irregulares nunca podem ser convalidados”. (Alexandre Mazza) ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 41 ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/TRE-RR/2015) Paola, servidora pública estadual, praticou ato administrativo com vício em seu motivo (indicação de motivo falso). Carlos, particular interessado no aludido ato, ao constatar o vício, requereu a aplicação da teoria dos motivos determinantes, sendo seu pleito prontamente acolhido pela Administração pública. Nesse caso, o ato administrativo praticado por Paola a) poderá ser convalidado por outro ato administrativo. b) será válido, independentemente do vício narrado, haja vista o direito adquirido e o ato jurídico perfeito. c) será nulo. d) poderá ser convalidado pelo mesmo ato administrativo. e) será válido, desde que corrigido integralmente o vício. ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/TRE-RR/2015) Paola, servidora pública estadual, praticou ato administrativo com vício em seu motivo (indicação de motivo falso). Carlos, particular interessado no aludido ato, ao constatar o vício, requereu a aplicação da teoria dos motivos determinantes, sendo seu pleito prontamente acolhido pela Administração pública. Nesse caso, o ato administrativo praticado por Paola a) poderá ser convalidado por outro ato administrativo. b) será válido, independentemente do vício narrado, haja vista o direito adquirido e o ato jurídico perfeito. c) será nulo. d) poderá ser convalidado pelo mesmo ato administrativo. e) será válido, desde que corrigido integralmente o vício. 10/08/2015 42 ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/AUDITOR-PI/2015) A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais. ( )CERTO ( )ERRADO ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/AUDITOR-PI/2015) A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais. ( )CERTO ( X )ERRADO 10/08/2015 43 ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (FGV/SSP-AM/2015) Os atos administrativos são emanados de agentes dotados de parcela do Poder Público e, por isso, estão revestidos de certas características que os tornam distintos dos atos privados em geral. Nesse contexto, é correto citar o atributo da: A) retroatividade, que faz com que o ato retroaja à data em que ocorreu o fato que motivou sua edição; B) imperatividade, que faz com que o ato seja cogente somente em relação às pessoas que forem intimadas do ato; C) autoexecutoriedade, por meio do qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário; D) autotutela, por meio do qual o ato administrativo somente pode ser imputado ao particular a partir de decisão judicial que ratifique a legalidade do ato; E) continuidade, por meio do qualo ato administrativo não pode sofrer interrupção a partir do momento em que o administrado for intimado de sua prática. ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (FGV/SSP-AM/2015) Os atos administrativos são emanados de agentes dotados de parcela do Poder Público e, por isso, estão revestidos de certas características que os tornam distintos dos atos privados em geral. Nesse contexto, é correto citar o atributo da: A) retroatividade, que faz com que o ato retroaja à data em que ocorreu o fato que motivou sua edição; B) imperatividade, que faz com que o ato seja cogente somente em relação às pessoas que forem intimadas do ato; C) autoexecutoriedade, por meio do qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário; D) autotutela, por meio do qual o ato administrativo somente pode ser imputado ao particular a partir de decisão judicial que ratifique a legalidade do ato; E) continuidade, por meio do qual o ato administrativo não pode sofrer interrupção a partir do momento em que o administrado for intimado de sua prática. 10/08/2015 44 ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS @ana.claudia.campos 10/08/2015 45 ANA CLÁUDIA CAMPOS CONCEITO: “No âmbito do direito público, temos que a responsabilidade civil da Administração Pública evidencia-se na obrigação que tem o Estado de indenizar os danos patrimoniais ou morais que seus agentes, atuando em seu nome, ou seja, na qualidade de agentes públicos, causem a esfera juridicamente tutelada dos particulares. Traduz-se, pois, na obrigação de reparar economicamente danos patrimoniais, e com tal reparação se exaure”. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo) ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 46 EVOLUÇÃO HISTÓRICA: 1. Teoria da irresponsabilidade estatal; Estados Absolutistas “The king can do no wrong”. 2. Teoria da responsabilidade subjetiva; Teoria da responsabilidade com culpa; Teoria civilista; requisitos: a)ato; b)dano; c)nexo causal; d)dolo ou culpa. ANA CLÁUDIA CAMPOS EVOLUÇÃO HISTÓRICA: 3. Teoria da responsabilidade objetiva; Teoria da responsabilidade sem culpa; Teoria publicista; Fundamenta o dever de indenizar na noção do risco; Requisitos: a)ato; b)dano; c)nexo causal. 3.1 – Teoria do risco integral. 3.2 – Teoria do risco administrativo. ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 47 RESPONSABILIDADE OBJETIVA: Art. 37, §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. ANA CLÁUDIA CAMPOS RESPONSABILIDADE OBJETIVA: EXCLUDENTES: 1. Culpa exclusiva da vítima; 2. Força maior; 3. Culpa de terceiro. ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 48 DANOS POR OMISSÃO: “ Celso Antonio bandeira de Mello vem sustentando há vários anos que os danos por omissão se submetem à teoria subjetiva. Atualmente, é também o entendimento adotado pelo STF e pela doutrina majoritária. Em linhas gerais, sustenta-se que o Estado só pode ser condenado a ressarcir prejuízos atribuídos a sua omissão quando a legislação considera obrigatória a prática da conduta omitida. Assim a omissão que gera responsabilidade é aquela violadora de um dever de agir”. (Alexandre Mazza) ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 49 ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/AUDITOR-PI/2015) Determinado servidor da Secretaria da Fazenda inseriu informações falsas sobre cidadão, seu desafeto, no cadastro de contribuintes do Estado, fazendo com que o referido cidadão passasse a figurar no cadastro de inadimplentes. Diante dessa situação, o cidadão, que é um pequeno empresário, sofreu diversos prejuízos morais e patrimoniais, especialmente em decorrência de restrições de crédito. A responsabilidade do Estado pelos danos sofridos ao cidadão é: a) subjetiva, dependendo, pois, da prévia responsabilização do agente público em processo disciplinar ou administrativo. b) objetiva, dependendo, para efeito do dever de indenizar o cidadão, da comprovação do nexo de causalidade entre a conduta do servidor e os danos sofridos. c) afastada, se comprovada culpa exclusiva do agente público, o qual responde civilmente perante o cidadão prejudicado e administrativamente por falta disciplinar. d) condicionada à comprovação de dolo do servidor, circunstância que, se presente, obriga o Estado a indenizar os danos patrimoniais e morais sofridos pelo cidadão. e) decorrente da prestação do serviço público, não estando presente na ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/AUDITOR-PI/2015) Determinado servidor da Secretaria da Fazenda inseriu informações falsas sobre cidadão, seu desafeto, no cadastro de contribuintes do Estado, fazendo com que o referido cidadão passasse a figurar no cadastro de inadimplentes. Diante dessa situação, o cidadão, que é um pequeno empresário, sofreu diversos prejuízos morais e patrimoniais, especialmente em decorrência de restrições de crédito. A responsabilidade do Estado pelos danos sofridos ao cidadão é: a) subjetiva, dependendo, pois, da prévia responsabilização do agente público em processo disciplinar ou administrativo. b) objetiva, dependendo, para efeito do dever de indenizar o cidadão, da comprovação do nexo de causalidade entre a conduta do servidor e os danos sofridos. c) afastada, se comprovada culpa exclusiva do agente público, o qual responde civilmente perante o cidadão prejudicado e administrativamente por falta disciplinar. d) condicionada à comprovação de dolo do servidor, circunstância que, se presente, obriga o Estado a indenizar os danos patrimoniais e morais sofridos pelo cidadão. e) decorrente da prestação do serviço público, não estando presente na 10/08/2015 50 ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/CGE-PI/2015) De acordo com a teoria do risco integral, é suficiente a existência de um evento danoso e do nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano para que seja obrigatória a indenização por parte do Estado, afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade. ( )CERTO ( )ERRADO ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/CGE-PI/2015) De acordo com a teoria do risco integral, é suficiente a existência de um evento danoso e do nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano para que seja obrigatória a indenização por parte do Estado, afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade. ( X )CERTO ( )ERRADO 10/08/2015 51 ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (CAIPE/GESTOR-SP/2015) Complete as lacunas abaixo com a alternativa correta. As pessoas ___________ de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços _____________ responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de ______________ contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. a) jurídicas / privados / progresso b) físicas / públicos/ regresso c) jurídicas / públicos/ regresso d) físicas / privados / regresso ANA CLÁUDIACAMPOS 3. (CAIPE/GESTOR-SP/2015) Complete as lacunas abaixo com a alternativa correta. As pessoas ___________ de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços _____________ responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de ______________ contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. a) jurídicas / privados / progresso b) físicas / públicos/ regresso c) jurídicas / públicos/ regresso d) físicas / privados / regresso 10/08/2015 52 ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS ANA CLÁUDIA CAMPOS @ana.claudia.campos 10/08/2015 53 ANA CLÁUDIA CAMPOS CONCEITO: A improbidade administrativa caracteriza a conduta inadequada de agentes públicos, ou de particulares envolvidos, que por meio da função pública: A) enriqueçam ou obtenham alguma vantagem econômica de forma indevida; B) causem dano ao patrimônio público; C) violem os princípios da administração pública. ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 54 SUJEITO PASSIVO: 1) Administração Direta; 2) Administração Indireta; 3) Entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício proveniente de órgão público; 4) Empresas incorporadas ao patrimônio público ou entidades cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual; 5) Entidades cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual ANA CLÁUDIA CAMPOS SUJEITO ATIVO: Art. 1°, LIA - Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não... Art. 2°, LIA - Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 55 SUJEITO ATIVO: Art. 3°, LIA - As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Art. 8°, LIA - O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. ANA CLÁUDIA CAMPOS DISPOSIÇÕES GERAIS: Art. 4°, LIA - Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos. Art. 5°, LIA - Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. Art. 6°, LIA - No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 56 DISPOSIÇÕES GERAIS: Art. 7°, LIA - Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. ANA CLÁUDIA CAMPOS ATENTADO CONTRA OS PRINCÍPIOS Art. 11, LIA: I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; IV - negar publicidade aos atos oficiais; V - frustrar a licitude de concurso público; VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 57 ANA CLÁUDIA CAMPOS IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Lei 8.429/92) ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (ART. 9º) PREJUÍZO AO ERÁRIO (ART. 10) ATENTADO - PRINCÍPIOS (ART. 11) Perda dos bens acrescidos ilicitamente Perda dos bens acrescidos ilicitamente (quando houver) ________ Ressarcimento integral do dano (se houver) Ressarcimento integral do dano Ressarcimento integral do dano (se houver) Perda da função pública Perda da função pública Perda da função pública Multa: Até 3x o valor do enriquecimento Multa: Até 2x o valor do dano Multa: Até 100x o valor da remuneração Suspensão dos direitos políticos: 10 – 8 anos Suspensão dos direitos políticos: 8 – 5 anos Suspensão dos direitos políticos: 5 – 3 anos Proibição de contratar com o poder público por: 10 anos Proibição de contratar com o poder público por: 5 anos Proibição de contratar com o poder público por: 3 anos ANA CLÁUDIA CAMPOS 10/08/2015 58 ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/TRE-RR/2015) Nos termos da Lei n o 8.429/92, é ato de agente público que caracteriza ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração pública: a) frustrar a licitude de concurso público. b) conceder benefício administrativo sem a observância das formalidades legais. c) realizar operação financeira sem a observância das normas legais. d) permitir que terceiros enriqueçam ilicitamente. e) ordenar a realização de despesas não autorizadas em lei ANA CLÁUDIA CAMPOS 1. (FCC/TRE-RR/2015) Nos termos da Lei n o 8.429/92, é ato de agente público que caracteriza ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração pública: a) frustrar a licitude de concurso público. b) conceder benefício administrativo sem a observância das formalidades legais. c) realizar operação financeira sem a observância das normas legais. d) permitir que terceiros enriqueçam ilicitamente. e) ordenar a realização de despesas não autorizadas em lei 10/08/2015 59 ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/FUB/2015) Suponha que determinado servidor público federal tenha permitido, de forma culposa, a realização de despesas não autorizadas em lei. Nessa hipótese, embora tenha sido cometido ato de improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário, nos termos da lei, não se exige o ressarcimento integral do dano, haja vista a inexistência de dolo na conduta do servidor. ( )CERTO ( )ERRADO ANA CLÁUDIA CAMPOS 2. (CESPE/FUB/2015) Suponha que determinado servidor público federal tenha permitido, de forma culposa, a realização de despesas não autorizadas em lei. Nessa hipótese, embora tenha sido cometido ato de improbidade administrativa quecausou prejuízo ao erário, nos termos da lei, não se exige o ressarcimento integral do dano, haja vista a inexistência de dolo na conduta do servidor. ( )CERTO ( X )ERRADO 10/08/2015 60 ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (CETRO/IPHAN/2015) Sobre o sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, de acordo com o disposto na Lei nº 8.429/1992, assinale a alternativa correta. a) Ato de improbidade praticado contra o patrimônio de entidade que recebe incentivo fiscal de órgão público também está sujeito às penas da Lei de Improbidade Administrativa. b) Para efeito de improbidade administrativa, considera-se agente público apenas o servidor que ocupa cargo ou função em um dos órgãos ou entidades da Administração Pública direta da União. c) Aquele que não é considerado agente público, ainda que concorra para a prática de ato de improbidade, está eximido de ser penalizado. d) Em havendo enriquecimento do agente público, ele perderá não só os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio como os bens que anteriormente já detinha. e) Um estagiário não remunerado do IPHAN não pode ser sujeito ativo de um ato de improbidade administrativa, dado que não se trata de agente público, bem como pela gratuidade de sua relação contratual. ANA CLÁUDIA CAMPOS 3. (CETRO/IPHAN/2015) Sobre o sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, de acordo com o disposto na Lei nº 8.429/1992, assinale a alternativa correta. a) Ato de improbidade praticado contra o patrimônio de entidade que recebe incentivo fiscal de órgão público também está sujeito às penas da Lei de Improbidade Administrativa. b) Para efeito de improbidade administrativa, considera-se agente público apenas o servidor que ocupa cargo ou função em um dos órgãos ou entidades da Administração Pública direta da União. c) Aquele que não é considerado agente público, ainda que concorra para a prática de ato de improbidade, está eximido de ser penalizado. d) Em havendo enriquecimento do agente público, ele perderá não só os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio como os bens que anteriormente já detinha. e) Um estagiário não remunerado do IPHAN não pode ser sujeito ativo de um ato de improbidade administrativa, dado que não se trata de agente público, bem como pela gratuidade de sua relação contratual.
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