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HISTORIA Aula Fundamentos1

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11ªª Aula TeAula Teóórica de Fundamentos Histrica de Fundamentos Históóricos, ricos, 
FilosFilosóóficos e Sociolficos e Sociolóógicos da Educagicos da Educaççãoão
A História da Educação ao Longo 
dos Tempos... Uma viagem 
histórica!
Profª. Cláudia T. Nascimento
Introdução
� Parte I - Educação Grega
� Parte II - Educação Romana
� Parte III – Educação na Idade Média
� Parte IV – Educação na Idade Moderna
� Parte V – Educação na Idade 
Contemporânea
Parte I - Educação Grega
�Contexto Histórico:
- Origem: civilização que se desenvolveu 
no início do 2º milênio a. C., formada
por diferentes povos.
- - Não formava unidade política = 
regiões autônomas = cidades-estado = 
ainda assim civilização!
- - Se diferenciam dos povos bárbaros = 
chamavam sua pátria de Hélade e a si 
mesmos de helenos (Hélade = pátria; 
Helenos = povo)
- Se estabelece, primeiro, em regime 
de comunidade primitiva
- - Depois, formam uma aristocracia 
militar = figura do guerreiro é muito 
importante
�Séc. VIII - VI a. C. = grandes 
transformações sócio-políticas com 
as cidades-estado (escrita, moeda, 
lei, pólis)
Na cidade-estado 
tudo gira em torno 
do cidadão.
Cidades-estado!
Período Helenístico: 
Séc. III - II a.C. = decadência 
política (conquistada, 
levando à fusão das culturas 
= cultura helenística).
A educação homérica
�Aristocracia guerreira
� Ideal de educação: formação 
cortês do nobre
�Virtudes do guerreiro bom e belo
� Ideal cavalheiresco = criança nobre 
(7 anos enviada aos palácios ou 
preceptores)
A educação espartana
�Valorização das atividades 
guerreiras.
�Educação: severa para formação 
militar; corpo valorizado
�Criança até os 7 anos = família
�Após 7 anos = Estado (educação 
pública e obrigatória)
�Até 12 anos = atividades lúdicas
�Jovens = verdadeiro treino militar 
com educação moral
A educação ateniense
� Atenas = centro de cultura!
� Concepção diferente de Esparta.
� Educação: formar o cidadão da pólis
(educação física + formação intelectual)
� Ensino - iniciativa particular
�Meninas: permanecem no lar
�Meninos: educação física, musical, 
alfabetização = formação integral
� Pedagogo (‘aquele que conduz a 
criança’) levava a criança à prática de 
exercícios físicos.
A educação no período helenístico
� Decadência das cidades-estado (fim do
séc. IV a.C.).
� Cultura helênica se funde à cultura das 
civilizações dominantes, formando o
helenismo.
� Educação geral/ enciclopédica.
� Sete artes liberais: gramática, retórica, 
dialética (humanísticas) e aritmética, 
música, geometria, astronomia 
(científicas).
� Contexto histórico:
� Remonta segundo milênio a.C., povoada
por povos chamados de itálicos.
�Ocupam as colinas do Lácio, onde mais 
tarde é fundada a cidade de Roma.
� República (509 - 27 a.C.): Luta entre 
patrícios e plebeus; Camadas da plebe 
enriquecem (comércio) - direitos;
Parte II - Educação Romana
- Nova aristocracia: não mais de nascimento 
mas pela riqueza);
- Plebeus pobres continuam à margem do 
processo político;
- Grande expansionismo militar;
- Transformação da cultura devido à
influência do helenismo;
- Expansão do comércio / enorme máquina 
burocrática - Direito Romano;
- Surgimento do cristianismo;
- Decadência do Império (séc. II d.C.);
- - Onda de invasões - Guerreiros bárbaros;
- Em 395 é dividido em Império Ocidental 
(Roma) e Império Oriental (Constantinopla).
Educação heróico-patrícia
� Educação visava perpetuar valores da 
nobreza de sangue e cultuar os 
ancestrais familiares.
� Meninas (7 anos): mãe - aprendem 
serviços domésticos
� Meninos (7 anos): assumido pelo pai -
educação - consciência histórica e 
patriotismo
� Cuidar da terra; ler, escrever e contar; 
manejo das armas, luta; preparação do 
guerreiro.
� 15 anos - assuntos públicos e privados -
praça central - civismo
� 16 anos - função militar ou política -
caráter moral e menos intelectual.
Educação cosmopolita
� Na República - outro tipo de educação
� Escolas elementares particulares: ler, 
contar e escrever; mestres mal pagos
� Séc. III e II aC - aprendizagem do grego; 
educação bilingüe; escolas dos 
gramáticos (12-16a); clássicos gregos e 
disciplinas reais (geografia, aritmética, 
geometria, astronomia) - educação 
enciclopédica.
� Escola do retor: retórica - discurso 
(política, direito e filosofia) - educação
aristrocática.
Educação dos plebeus e patrícios
� Os cidadãos livres se dividiam em 
patrícios e plebeus. 
� Patrícios eram os descendentes das 
famílias dos antigos chefes tribais. No 
início da República, eles constituíam a 
classe dirigente = aristocratas de 
nascimento - sangue nobre. 
� Plebeus não tinham linhagem aristocrática 
e não possuíam direitos políticos = não 
tinham linhagem nobre. 
� No século III a.C., após as guerras, surgem 
novas camadas sociais: plebeus 
enriquecidos (comércio).
� A organização social já não se estabelecia 
em função do nascimento, mas sim da 
riqueza.
� Plebeus começam a exigir a educação 
aristocrática dos patrícios.
Pedagogia Romana
� Modelo da romanitas = papel de
romanização e unificação atribuído à
escola = classes dirigentes
� Perpetuam Roma enquanto império -
desenvolvem concepção de império
� Período de decadência: educação cristã 
- teólogos adaptam textos clássicos à
‘verdade’
Parte III – Educação na Idade 
Média
�A Idade Média teve início na Europa com 
as invasões germânicas/bárbaras, no 
século V, sobre o Império Romano. 
�Essa época estende-se até o século XV, 
com a retomada comercial e o 
renascimento urbano. 
�Caracteriza-se pela economia ruralizada, 
enfraquecimento comercial, supremacia 
da Igreja Católica, sistema de produção 
feudal e sociedade hierarquizada.
�Prevaleceu na Idade Média as 
relações de vassalagem e 
suserania.
�Todo os poderes jurídico, 
econômico e político 
concentravam-se nas mãos 
dos senhores feudais, donos 
de lotes de terras (feudos).
�A nobreza feudal era 
detentora de terras e 
arrecadava impostos dos 
camponeses. O clero tinha um 
grande poder.
�A economia feudal baseava-se 
principalmente na agricultura.
�As trocas de produtos e mercadorias 
eram comuns na economia feudal. 
�O feudo era a base econômica deste 
período, pois quem tinha a terra possuía 
mais poder. 
Educação Medieval
�A educação era para poucos, pois 
só os filhos dos nobres estudavam. 
�Esta era marcada pela influência da 
Igreja, ensinando o latim, doutrinas 
religiosas e táticas de guerras. 
�Grande parte da população 
medieval era analfabeta e não tinha 
acesso aos livros.
A Escolástica
�A Escolástica representa o 
último período do pensamento 
cristão, que vai do começo do 
século IX até o fim do século XVI, 
isto é, da constituição do sacro 
romano império bárbaro, ao fim 
da Idade Média, que se assinala 
geralmente com a descoberta da 
América (1492). 
�Este período do pensamento cristão 
se designa com o nome de 
escolástica, porquanto era a filosofia 
ensinada nas escolas da época, pelos
mestres, chamados, por isso, 
escolásticos. 
�As matérias ensinadas nas escolas 
medievais eram representadas pelas 
chamadas artes liberais, divididas em
trívio - gramática, retórica, dialética - e
quadrívio - aritmética, geometria, 
astronomia, música.
�A tendência mística põe, acima e 
contra a razão e o intelecto, uma outra 
forma de conhecimento, de 
experiência do Divino: o sentimento, a 
fé, a vontade, o amor.
� Como já foi citado quem controlava a 
educação era o clero católico. 
� No século IX, fundaram-se escolas 
junto as catedrais. Logo em seguida, 
vieram as universidades. Sendo que 
algumas delas são conhecidas até hoje, 
com exemplo:Oxford e Cambrigde. 
�Mas em todas as faculdades da época , 
a influência da igreja era forte. As 
aulas eram ministradas em latim, e 
algumas das matérias de estudo eram: 
teologia, letras, direito e medicina.
�No final do curso , os alunos já podiam 
se preparar profissionalmente nas 
“escolas de artes liberais”, ou 
continuar nas áreas da medicina, 
direito ou teologia.
�As universidades tinham vários 
privilégios como: ensinar seus 
graduados, isenção de impostos , 
isenção do serviço militar, além do 
direito de julgamento especial em 
foro acadêmico para seus membros. 
�Estas vantagens eram sempre 
garantidas ou pelo imperador ou pelo 
Papa, que na época eram as maiores 
autoridades.
Parte IV – Educação na Idade 
Moderna
�A Idade Moderna ou Renascença é o 
período histórico compreendido entre 
os séculos XV e XVI, marcado pelos
seguintes acontecimentos:
�Grandes invenções (pólvora, papel)
�Grandes descobertas (caminho das 
Índias, América)
�Revolução comercial (ocupação 
burguesa, capitalismo, decadência do 
feudalismo)
�Formação das monarquias nacionais 
(aliança entre banqueiros e reis)
�Reforma e Contra-reforma (espírito 
inovador a favor da crítica à estrutura 
autoritária e decadente da Igreja)
�Humanismo (procura da nova imagem 
do homem e da cultura em 
contraposição aos ideais teológicos)
Iluminismo – Revolução Intelectual
�O progresso intelectual dos séculos 
XVII e XVIII deveu-se a fatores 
decorrentes dos movimentos 
econômicos e culturais da história 
européia desde o fim da Idade Média. 
�As conquistas da filosofia e da ciência, 
juntamente com as novas atitudes que 
daí resultaram, constituem a Revolução 
Intelectual.
� A Revolução Intelectual teve uma tríplice 
paternidade: Descartes, Newton e Locke.
O Renascimento
�O Renascimento foi uma nova visão de 
mundo estimulada pela burguesia em 
ascensão. 
�Suas principais características eram o
racionalismo (em oposição à fé), o
antropocentrismo (em oposição ao
teocentrismo) e o individualismo (em 
oposição ao coletivismo cristão).
A Educação na Renascença
�A educação tornou-se moda e fonte de 
preocupação;
�Exigência diante da nova concepção de 
homem;
� Ideal de cortesia e de cultura literária 
típica do humanismo;
�Não ocorre preocupação com a 
expansão de escolas populares. É o 
homem da nobreza e da burguesia que 
quer ser educado.
�Aparecimento de colégios é
fenômeno de uma nova imagem da 
infância e da família.
�Esboços de uma teoria da 
educação, com fragmentos de 
reflexão pedagógica.
�No Brasil, há a chegada dos jesuítas 
e de seu ensino voltado à
catequisação dos índios.
�A educação na colônia assume 
papel de agente colonizador.
Parte V – Educação na Idade 
Contemporânea
�A revolução industrial começou no séc. 
XVIII e alterou a fisionomia do mundo 
do trabalho e o séc. XIX mostra todo 
esse impacto.
�É a era das máquinas, das alterações 
nas relações de produção, 
desenvolvimento do sistema fabril, 
ferrovias, navio a vapor.
�Cidades – grandes concentrações ...
�A partir de 1870, o grande aumento da 
produção altera o antigo capitalismo 
liberal, para o moderno capitalismo dos 
monopólios.
�É iniciada a fase do imperialismo 
colonialista que retalha as colônias.
�Séc. XIX é o período da consolidação 
do poder da burguesia.
�Proletariado surge como nova classe 
revolucionária.
�Surgem teorias socialistas fortes.
Educação Contemporânea
�Com a urbanização acelerada, surge 
nova expectativa em relação á
educação, pois a complexidade maior 
do trabalho exige melhor qualificação 
da mão-de-obra.
�Estado estabelece a escola elementar, 
universal, leiga, gratuita e obrigatória.
�Reorganização da escola secundária 
em clássica e propedêutica para elite, 
e técnica para formação do 
trabalhador.
�Ensino universitário é ampliado e 
reformulado e surgem escolas 
politécnicas.
�Surgem as ciências humanas 
enquanto área de estudo, em especial 
a Psicologia.
�Surgem as escolas normais para 
preparação ao magistério.
Próximo encontro...
�Educação no Séc. XX
�Tendências Pedagógicas
Referências Bibliográficas:
ARANHA, M. L. A. História da Educação. São 
Paulo: Moderna, 1993.
CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: 
UNESP, 1999.
FONTANA, H. A. Fundamentos Históricos, 
Filosóficos e Sociológicos da Educação I. 
EAD, Curso de Educação Especial, UFSM, 1ª
ed., 2005.
GILES, T. R. História da Educação. São Paulo: 
EPU, 1987.

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