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Fisiologia Cardiovascular

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FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Profª MSc. Tássia Virgínia 
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COMPONENTES DOS SISTEMA
CORAÇÃO
VASOS SANGÜÍNEOS
VASOS LINFÁTICOS
SANGUE
LINFA
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Sangue 
É composto por elementos (células e elementos figurados) suspensos em um liquido denominado plasma;
As células são as hemácias (glóbulos vermelhos) e os leucócitos (glóbulos brancos), e os fragmentos celulares são as plaquetas;
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Sangue
Mais de 99% das células do sangue constituem – se de hemácias, que transportam oxigênio. 
Os leucócitos protegem contra infecção e câncer, e as plaquetas funcionam na coagulação sanguínea; 
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 Dupla
 Fechada
 Completa
 Pequena circulação
 Pulmonar
 Grande circulação
 Sistêmica
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
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FUNÇÕES
Transporte de O2 e CO2
Transporte de Nutrientes
Distribuição de Hormônios
Termorregulação
Manter pressão arterial
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ANATOMIA
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CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
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ANATOMIA
É formado por duas bombas distintas 
 
2 câmaras separadas (átrios e ventrículos) 
 
4 Válvulas 
2 A/V – Tricúspide (3 abas fibrosas) e mitral ou bicúspide (2 abas) 
2 Semilunares – 
Aórtica e pulmonar - 
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Parede das câmeras cardíacas
Estriado
Involuntário (marcapasso – contração - SNA).
 Tecido Muscular Cardíaco
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O MÚSCULO CARDÍACO COMO UM SINCÍCIO
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O CORAÇÃO
 - Músculo com 250 -350g ( 0,5% do peso corporal)
 Contrai-se 3 bilhões de vezes durante a vida 
 Alto gasto energético (possue 10x mais mitocondrias que o Músculo esquelético)
 Utiliza multiplas fontes de energia (ácidos graxos, glicose, ácido lático)
 Celulas que não se regeneram durante a vida.
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DESENCADEAMENTO DO P.A.
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AD
VT
VP
AP
VP
AE
VM
VE
VAO
AORTA
VCS
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SISTEMA EXCITO-CONDUTOR
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 Músculo cardíaco especializado
 Nó sinoatrial
 Nó Atrioventricular
 Feixe de Hiss
 Ramos direito e esquerdo
 Fibras de Purkinje
 Influência do SNA
COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO
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SISTEMA DE PURKINJE
  
A ritmicidade própria do coração, assim como o sincronismo na contração de suas câmaras, é feito graças um interessante sistema condutor e excitatório presente no tecido cardíaco: 
Este sistema é formado por fibras auto-excitáveis e que se distribuem de forma bastante organizada pela massa muscular cardíaca.
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Sistema de Purkinje: 
                                                           
Nodo SA
Nodo AV
Feixe AV
Ramos D e E
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tempo
potencial de membrana
TODO O SISTEMA CONDUTOR TEM AUTO-DESPOLARIZAÇÃO
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 Sons: “LUB” e “DUB”
 Primeira bulha: “LUB” (fechamento das válvulas AV)
 Segunda bulha: “DUB” (fechamento das válvulas aórtica e pulmonar)
BULHAS CARDÍACAS
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ELETROCARDIOGRAMA
Registro da atividade elétrica do coração obtido a partir da colocação de eletrodos na superfície da pele.
Representa múltiplos potenciais de ação ocorrendo no músculo cardíaco em dado período de tempo e obtido na superfície corporal.
Walter Einthoven (1887) – Triângulo de Einthoven
Eletrodos nos braços (D e E) e na perna (E)
Lados do triângulo numerados – derivações
 Cada componente do ECG representa a despolarização ou a repolarização de determinada parte do coração
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TRIÂNGULO DE EINTHOVEN
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ELETROCARDIOGRAMA
Componentes principais no ECG
Onda P: despolarização dos átrios
Complexo QRS: despolarização ventricular
Onda T: repolarização ventricular
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ELETROCARDIOGRAMA
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CICLO CARDÍACO
Período compreendido entre o início de um batimento cardíaco e o início do batimento subsequente 
Fases do ciclo cardíaco
Sístole: período de tempo o qual o coração está contraído
Diástole: período de tempo o qual o coração relaxa
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CICLO CARDÍACO
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EVENTOS DO CICLO CARDÍACO
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VOLUME DE EJEÇÃO
Volume bombeado por um ventrículo
VE= volume de sangue nos ventrículos antes da contração (VDF) - volume de sangue nos ventrículos após a contração (VSF).
VE= VDF-VSF 		135- 65=70 ml/batimento(repouso)
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DÉBITO CARDÍACO
Quantidade de sangue ejetada por um ventrículo por unidade de tempo
DC= frequência cardíaca x volume de ejeção
DC= 72 x 70= 5040 ml/min;5 l/min (repouso)
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RETORNO VENOSO
Quantidade de sangue que retorna ao coração pela circulação venosa
Fatores que afetam o retorno venoso
Bomba muscular (coração periférico) – comprime as veias e empurra o sangue em direção ao coração.
Bomba respiratória – movimento do tórax durante a inspiração – aumenta a pressão sobre a veia cava inferior – mais sangue desemboca no AD
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BOMBA MUSCULAR
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RETORNO VENOSO
Quantidade de sangue que retorna ao coração pela circulação venosa
Fatores que afetam o retorno venoso
Válvulas unidirecionais das veias – sentido distal para proximal;
Pressão Intra-atrial – a pressão no átrio direito é próxima a zero e serve de local de atração para drenagem sanguínea, favorecendo o retorno venoso;
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RETORNO VENOSO
As câmaras direitas do coração operam em baixa pressão, enquanto que as esquerdas em alta pressão;
VD – 8 mmHg
VE – 140 mmHg
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PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO
Inotropismo Contração
Cronotropismo Frequência 
Dromotropismo Condução
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REGULAÇÃO DA ATIVIDADE
 CARDÍACA
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REFLEXOS CARDÍACOS
Efeito de Starling – Aumento da força de contração 
quando ocorre um aumento do retorno venoso (pré-carga).
Efeito de Anrep – Aumento da força de contração 
quando ocorre um aumento na pressão aórtica (pós-carga).
Efeito Bowdich – Aumento da forca de contração quando ocorre aumento da freqüência cardíaca.
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PRÉ e PÓS-CARGA CARDÍACAS
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Lei de Frank-Starling: 
 Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso. 
 Podemos então concluir que o coração pode regular sua atividade a cada momento, seja aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de acordo com a necessidade. 
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O coração, num adulto jovem saudável e em repouso ejeta, a cada minuto, aproximadamente 5 litros de sangue através de cada câmara ventricular. 
Em determinados momentos, com atividade física intensa, o volume de sangue que retorna ao coração chega até a aproximadamente 25 litros por minuto e, ainda assim, muitas vezes o coração é capaz de bombear todo este volume. 
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Controle da Atividade Cardíaca
 
 O controle da atividade cardíaca se faz tanto de forma intrínseca como também de forma extrínseca.
 
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ATIVIDADE ELÉTRICA NO CORAÇÃO
(Controle intrínseco)
Atividade rítmica independente
NÓDULO SINOATRIAL ou MARCAPASSO
Controle da freqüência cardíaca
SISTEMA DE PURKINJE 
Sistema especial de condução do impulso
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CONTROLE NERVOSO DO CORAÇÃO
(Controle extrínseco)
Regulado pelo SNC
FIBRAS NERVOSAS SIMPÁTICAS – noradrenalina + adrenalina 
PARASSIMPÁTICAS - acetilcolina
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 Controle cardíaco pelos nervos Simpáticos e parassimpáticos
 Distribuição dos nervos
Débito Cardíaco
Força de contração
Fluxo coronariano
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Modulação Autonômica do Coração
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Divisão Simpática
As fibras nervosas se originam na medula espinhal 
entre os segmentos T1 e L1
 Aumento FC, PA
 Força de contração 
 Fluxo sanguíneo 
Exercício, doença, 
calor excessivo 
Adrenalina e noradrenalina
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S.N.A. Simpático
(catecolaminas:noradrenalina + adrenalina )
Efeitos
 força de contração
 freqüência cardíaca
 velocidade de condução
 “auto-excitabilidade” das fibras de Purkinje
 do tempo do P.A.
Causas
 condutância ao Ca++
outras condutâncias iônicas e de retículo sarcoplasmático ainda não esclarecidas
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Divisão
Parassimpática
As fibras saem do sistema nervoso 
central seguindo vários nervos cranianos, 
do 1°, 2°,3° e 4° nervos espinhais sacrais
Diminuição FC, força de contração, 
 e velocidade de condução
Acetilcolina (colinérgico) 
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S.N.A. Parassimpático (acetilcolina)
Efeitos
 força de contração
 freqüência cardíaca
 velocidade de condução AV
Causas
 condutância ao K+  hiperpolarização
 condutância ao Ca++
outros
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Córtex
Hipotálamo 
Médula oblonga 
Medula espinhal 
Barorrecptores 
Quimiorrecptores 
 FC
 FC
Constrição 
Dilatação 
Posterior - PA,FC
Anterior - PA,FC
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Receptores Periféricos 
Barorreceptores
1- Localizados no arco aórtico e seios carotídeos 
Monitoram a PA gerada pelo VE
2- Localizados nas paredes dos átrios e nas 
grandes Veias torácicas e pulmonares 
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Os Barorreceptores arteriais e venosos de baixa 
pressão regulam o volume plasmático
- Atividade nervosa simpática renal
 - Liberação de hormônio anti-diurético (ADH) Vasopresina 
- Sistema renina- angiotensina – aldosterona
O ADH e a Aldosterona ----- retenção de sódio e H2O 
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Regulação Hormonal 
Células justaglomerulares (nefron)
Renina 
Angiotensina I 
Angiotensina II 
Potente vasoconstritor 
RV
PA
Supra Renal - libere 
Aldosterona --- reabsorção de 
sal e água --- DC e PA
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Simpático
Parassimpático
Barorreceptores
Bulbo
 FC,  força de contração, 
 DC
 PA
Simpático
Vasos
 PA
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Simpático
Parassimpático
Barorreceptores
Bulbo
 FC,  força de contração, 
 DC
Simpático
Vasos
 PA
 PA
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MUDANÇA POSTURAL
 PA
Ativação barorreceptores
 Descarga simpática
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 A disfunção barorreflexa tem sido demonstrada em situações clínicas.
 Hipertensão arterial;
 ICC;
 Diabetes Mellitus.
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Quimiorreceptores 
Localizados no arco aórtico e seios carotídeos
São fortemente estimulados pelo tensão de
 O2 e Alterações de Ph.
Principais efeitos de sua estimulação:
Vasocontricção 
Aumento da FC.
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HEMODINÂMICA
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PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
 MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULAÇÃO
A pressão hidrostática capilar oriunda da pressão sanguínea, 
que tende a movimentar o fluxo sanguíneo através da membrana 
capilar em direção ao interior do interstício.
A pressão oncótica capilar das proteínas do interior dos vasos
sanguíneos que tende a reter o fluido da circulação.
A pressão hidrostática intersticial, que tende a movimentar o fluido de volta para a circulação.
A pressão oncótica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulação em direção ao interstício.
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Qual o conceito de pressão arterial?
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PAS = pressão arterial sistólica
PAD = pressão arterial diastólica
PAM = Pressão Média 
PAM = PAD + [ (PAS - PAD) / 3 ]
Ex: Indivíduo normotenso Indivíduo hipertenso
120 x 80 mmHg 140 x 100 mmHg
120 - 80 = 40 140 - 100 = 40
40 / 3 = 13,3 40 / 3 = 13,3
13,3 + 80 13,3 + 100
PAM = 93,3 mmHg PAM = 113,3 mmHg
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Aferindo a pressão arterial
Paciente sentado, relaxado 
Braço apoiado e palma da mão para cima
Silêncio ambiente
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Aferindo a pressão arterial )
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Valores: PAS = --------
 PAD = --------
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