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1.. A Justiça Federal de 1ª instância proferiu sentença em ação na qual se discutia a guarda de um menor, filho de pai estadunidense e de mãe brasileira, que se casaram e passaram a residir no estado americano de Nova Jérsei. Posteriormente, a mãe veio ilicitamente com o menor para o Brasil, onde conseguiu judicialmente a guarda do filho. Após o falecimento da genitora, seu pai no prazo de 48 (quarenta e oito horas), decisão que foi objeto de apelação e de Mandado de Segurança, ambos dirigidos ao TRF da 2ª Região. Ao mesmo tempo, o Partido Progressista (PP) ajuizou uma ADPF perante o STF, argumentando lesão a preceitos fundamentais da Constituição brasileira, notadamente ao princípio da dignidade humana e do melhor interesse do menor, que teria manifestado seu desejo de permanecer no Brasil. Comente a admissibilidade desta ADPF à luz da disciplina processual brasileira.
Resposta – STF, ADPF 172. 
PODER DE CAUTELA - JUDICIÁRIO. Além de resultar da cláusula de acesso para evitar lesão a direito - parte final do inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal -, o poder de cautela, mediante o implemento de liminar, é ínsito ao Judiciário. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - SUBSIDIARIEDADE. Ante a natureza excepcional da arguição de descumprimento de preceito fundamental, o cabimento pressupõe a inexistência de outro meio judicial para afastar lesão decorrente de ato do Poder Público - gênero. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - LIMINAR - INSUBSISTÊNCIA. Uma vez assentada a inadequação da arguição de descumprimento de preceito fundamental, fica prejudicado o exame da medida acauteladora deferida.
2.. A respeito do Conselho Nacional de Justiça é correto afirmar que: 
pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de Tribunais julgados há menos de um ano. 
3.. A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, significa que: 
 somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. 
4.. Em relação à inovação da ordem constitucional que instituiu anmina da Súmula Vinculante, é correto afirmar que: 
a proposta para edição da Súmula pode ser provocada pelos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. 
5.. Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a inconstitucionalidade de lei o u ato normativo federal em face da Constituição do Brasil, caberá 
 ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, conforme o caso, desde que a decisão do Supremo Tribunal Federal seja definitiva.
6.. Assinale a opção correta a respeito da medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe a Lei n.º 9.868/1999. 
O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do advogado -geral da União e do procurador-geral da República, sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.
7.. Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas, quando exista, com relação a elas, controvérsia atual, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos.
8.. No que concerne ao controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
 Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade, destacam-se a supremacia da CF e a rigidez constitucional.
9.. Relativamente à organização e às competências do Poder Judiciário, assinale a opção correta. 
 O Conselho Nacional de Justiça, órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura, é composto por membros do Poder Judiciário, do MP, da advocacia e da sociedade civil. 
10.. A respeito da arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), assinale a opção correta.
A ADPF, criada com o objetivo de complementar o sistema de proteção da CF, constitui instrumento de controle concentrado de constitucionalidade a ser ajuizado unicamente no STF.
11.. Com respeito a o modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar:
 A declaração de inconstitucionalidade in abstracto de lei, no modelo brasileiro, possui caráter retro ativo. (efeitos ex tunc) 
12..Sobre controle de constitucionalidade, assinale a única opção correta.
É requisito de admissibilidade da ação declaratória de co nstitucionalidade a demonstração 
de existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação 
declaratória.(art. 14,III lei 9868/99)
13.. Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar:
as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
14.. Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
 Tanto na ação direta de inconstitucionalidade como na ação declaratória de constitucionalidade, as decisões do STF possuem força vinculante em relação aos demais tribunais e à administração pública federal, independentemente de a decisão ter sido sumulada.
15.. O sistema de fiscalização da constitucionalidade adotado pela Constituição Federal de 1988 não compreende a possibilidade de
controle político -preventivo e jurisdicional, e x e r c ido pelo presidente da República, que sub me te o sprojetos de lei suspeitos de inconstitucionalidade ao S T F
16..A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle de constitucionalidade brasileiro , significa que 
somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especialpoderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público 
17.. João ingressa com ação individual buscando a repetição de indébito tributário, tendo como causa de pedir a inconstitucionalidade da Lei Federal "X", que criou o tributo. Sobre a demanda, assinale a afirmativa correta.
O órgão colegiado, em sede de apelação, não pode declarar a inconstitucionalidade da norma, devendo submeter a questão ao Pleno do Tribunal ou ao órgão especial (quando houver), salvo se já houver prévio pronunciamento deste ou do plenário do STF sobre a sua inconstitucionalidade.
18....Acerca dos princípios que regem o controle de constitucionalidade no Estado brasileiro, assinale a única opção correta:
Somente após o surgimento das ações declaratórias de inconstitucionalidade surgiu a possibilidade de concessão de medida cautelar em sede de controle abstrato de constitucionalidade
19.. De acordo com entendimento consolidado do STF e da doutrina, qual, dentre os órgãos e entidades listados abaixo, NÃO precisa demonstrar pertinência temática como condição para ajuizar Ação Direta de Inconstitucionalidade? 
Conselho Federal da OAB.
21.. Em decorrência de aparente inconstitucionalidade encontrada em norma legal integrante do ordenamento jurídico do Distrito Federal, decidiu o Governador do Estado de Tocantins pela propositura de ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal. Tendo ......acerca d os limites e das possibilidades concernentes ao objeto da ação e à legitimaçãopara a sua propositura. A resposta deverá ser integralmente fundamentada.
Haja vista que os legitimados para a propositura de ação de 
inconstitucionalidade, previsto no Artigo 103, paragrafo único da CF, 
declarar que o governador do distrito federal é legitimado para dar 
propositura ao STF acerca de algum ato ou lei, neste caso há essa 
possibilidade sim.
Haja vista que os legitimados para a propositura de ação de 
inconstitucionalidade, previsto no Artigo 103, paragrafo único da CF, 
declarar que o governador do distrito federal é legitimado para dar 
propositura ao STF acerca de algum ato ou lei, neste caso há essa 
possibilidade sim.
Haja vista que os legitimados para a propositura de ação de 
inconstitucionalidade, previsto no Artigo 103, paragrafo único da CF, 
declarar que o governador do distrito federal é legitimado para dar 
propositura ao STF acerca de algum ato ou lei, neste caso há essa 
possibilidade sim.
Resposta: Haja vista que os legitimados para a propositura de ação de 
inconstitucionalidade, previsto no Artigo 103, paragrafo único da CF, 
declarar que o governador do distrito federal é legitimado para dar 
propositura ao STF acerca de algum ato ou lei, neste caso há essa 
possibilidade sim.
Haja vista que os legitimados para a propositura de ação de 
inconstitucionalidade, previsto no Artigo 103, paragrafo único da CF, 
declarar que o governador do distrito federal é legitimado para dar 
propositura ao STF acerca de algum ato ou lei, neste caso há essa 
possibilidade sim.
Haja vista que os legitimados para a propositura de ação de inconstitucionalidade, previsto no Artigo 103, paragrafo único da CF, declarar que o governador do distrito federal é legitimado para dar propositura ao STF acerca de algum ato ou lei, neste caso há essa possibilidade sim.
O Estado do Rio de Janeiro, diante das crescentes taxas de violência, decide elaborar 
uma lei ordinária estadual que prevê a majoração das penas de diversos crimes e a 
redução da maioridade penal para 16 anos. Robson Braga, deputado estadual de 
oposição, decide consultá-lo(a), na qualidade de advogado(a), acerca da 
constitucionalidade da referida lei. Formule a resposta a ser dada a Robson, 
destacando se há vício de inconstitucionalidade e, em caso afirmativo, como ele 
pode ser classificado.
22.. O Estado do Rio de Janeiro, diante das crescentes taxas de violência, decide elaborar uma lei ordinária estadual que prevê a majoração das penas de diversos crimes e a redução da maioridade penal para 16 anos. Robson Braga, deputado estadual de oposição, decide consultá-...... vício de inconstitucionalidade e, em caso afirmativo, como ele pode ser classificado.
Resp. Diante o caso concreto, é claro existência de um vicio de constitucionalidade 
formal e material, pois vejamos, segundo o artigo 22,I da constituição federal é 
competência privativa da união legislar sobre matéria penal, logo jamais uma lei 
estadual poderá regular esse tipo de assunto. Em segundo lugar a menoridade penal 
pode-se ser considerada cláusula pétrea, pois segundo o artigo 60, parágrafo 4º,inciso 
IV os direitos e garantias individuais não poderão ser projetos de proposta legislativas 
que diminuam ou possam abolir. Contudo, a seguinte lei estadual possui 
flagrantemente vícios de inconstitucionalidade de cunho material e formal. 
Sendo assim, ressalta-se que por sua vez, surge quando os procedimentos adotados na 
elaboração de um ato se chocam com a Constituição, ainda que seu conteúdo final 
possa ser compatível. O nível formal inclui não apenas vícios no procedimento em si, 
mas também vícios de competência: se uma norma for criada por alguém que a Lei
 Diante o caso concreto, é claro existência de um vicio de constitucionalidade formal e material, pois vejamos, segundo o artigo 22,I da constituição federal é competência privativa da união legislar sobre matéria penal, logo jamais uma lei estadual poderá regular esse tipo de assunto. Em segundo lugar a menoridade penal pode-se ser considerada cláusula pétrea, pois segundo o artigo 60, parágrafo 4º,inciso IV os direitos e garantias individuais não poderão ser projetos de proposta legislativas que diminuam ou possam abolir. Contudo, a seguinte lei estadual possui flagrantemente vícios de inconstitucionalidade de cunho material e formal. Sendo assim, ressalta-se que por sua vez, surge quando os procedimentos adotados na elaboração de um ato se chocam com a Constituição, ainda que seu conteúdo final possa ser compatível. O nível formal inclui não apenas vícios no procedimento em si, mas também vícios de competência: se uma norma for criada por alguém que a Lei Maior não disse ser competente para tanto, temos aí também uma inconstitucionalidade formal.
3.. O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo Congresso Nacional. Como deverá ser respondida a consulta? Resposta: Art. 60, parágrafo 4°. 
Na hipótese, a norma é materialmente inconstitucional pois fere os Direitos e Garantias Fundamentais dispostos na CRFB/88. Seu controle será preventivo, pois ocorrerá ainda no processo legislativo, antes da publicação da lei. 
Apesar de o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar -se, via de regra, em caráter repressivo, ou seja, após a entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma possibilidade de questionamento preventivo: Trata-se do MS que, neste caso, só poderá ser impetrado por outro membro do Congresso Nacional (titular do direito líquido e certo à observância do devido processo legislativo) e, necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto ser convertido em lei (sob pena de tornar o MS um substitutivo da ADI). 
23.. O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a ......decidida a ação? 
Segundo o entendimento do STF, os direitos coletivos são gêneros que tem como subespécies os direitos coletivos em sentido estrito e direitos individuas homogêneos portanto, os direitos homogêneos são constitucionais, assim como o art. 129, III, da CF, abrange tal subespécies, por fim, entende-se, desde que a Ação Civil Pública seja proposta atendendo aos seus fins, e não como uma manobra para substituir o controle direto de constitucionalidade, no seu manejo é possível, sim, a discussão incidental de inconstitucionalidade, pela via do controle difuso.
24.. Em decorrência de aparente inconstitucionalidade encontrada em norma legal integrante do ordenamento jurídico do Distrito Federal, decidiu o Governador do Estado de Tocantins pela propositura de ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal. Tendo em consideração o balizamento do instituto à luz da dogmática constitucional bem como da jurisprudência da Corte Suprema, discorra acerca dos limites e das possibilidades concernentes ao objeto da ação e à legitimação para a sua propositura. A resposta deverá ser integralmente fundamentada.
Os legitimados para a propositura da ADI estão estabelecidos no art. 103 da CF. Dentre eles, existe a previsão do Governador de Estado poder propor ao STF uma ADIN acerca de algum ato ou lei. Trata se de lei distrital ente hibrido, tanto de competência de município quanto de estado art 32 §1º CF. pode o governador do estadode Tocantins propor ADIN contra um alei distrital feita pelo distrito federal desde que prove a pertinência temática, se aquela lei distrital de alguma forma influenciar o estado dele ele poderá propor ADIN, mas ele terá que provar a pertinência temática, pois governador é legitimado especial. Com relação ao objeto da ação cabe ADIN de lei distrital uma vez que essa lei distrital regular assunto cuja a competência é do estado, logo o ministro relator recebera a ADIN, pois a lei foi feita na competência ESTADUAL. Se fosse municipal não poderia.
25..O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado competência da União (arts . 21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas funções exercidas por tal carreira aos agentes penitenciários integrantes da carreira da polícia civil. 
Citado na forma do art. 103, § 3°, CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou-se pela procedência da ação, pedindo, consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade da referida lei distrital. Diante de tal situação, responda, justificadamente: Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo impugnado? 
Sim, eventualmente poderia, existem 2 entendimento quanto a essa questão, no entendimento mais restrito a AGU funciona com o curador de defesa e segundo o entendimento mais recente a AGU poderia deixar de proceder a defesa opinando pela procedência da ADIN desde que esta seja mais favorável a União, ou seja a AGU está ali para defender a União e não o ato normativo. Embora o art. 103 §3º da CF afirme quando o Supremo Tribunal Federal aprecia a inconstitucionalidade em tese de norma legal o ato normativo citara previamente, o advogado geral da união, que defendera o ato ou texto impugnado, entendimento do STF de acordo com o informativo nº 562 que o 103 §3º da CF concede a AGU o direito de manifestação haja vista que exigir dela defesa em favor do ato impugnado em casos como o presente, em que o interesse da União coincide com o interesse autor, implicaria retira-lhe sua função primordial que é defender os interesses da União ao (CF art 131). Alem disso o despeito de reconhecer que nos outros casos a AGU devesse exercer esse papel de contraditória no processo objetivo, constatou-se um problema de ordem pratica, qual seja a falta de competência da corte para impor-lhe qualquer sanção quando assim não procede em razão da inexistência de previsão constitucional para tanto.
26... O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de ....município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto, responda aos itens a seguir. 
A) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal?  
A norma é formalmente inconstitucional, pois deveria ter sido iniciada pela Câmara Municipal, conforme determina o Art. 29, inciso V, da CRFB/88. Além disso, também há inconstitucionalidade material na lei municipal, pois o vício de iniciativa ofende, em consequência, o princípio da separação dos poderes, previsto no Art. 2º da CRFB/88. Por outro lado, em relação ao valor fixado, não há vício de inconstitucionalidade, pois está de acordo com o Art. 37, inciso XI, da CRFB/88, que limita o subsídio dos prefeitos ao teto constitucional.
B) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta?
O vereador não possui legitimidade para ajuizar Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal e a norma municipal não pode ser objeto de ADI, conforme estabelecem o Art. 102, inciso I, alínea a, e o Art. 103, ambos da CRFB/88. 
27.. Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X, no qual é apurada a prática de crime de estupro, por João, que se encontra preso, contra a menor M, de 13 anos de idade. No curso do inquérito, a menor se retratou da acusação de estupro, mas Paulo não comunicou tal fato ao juiz de direito competente para proceder ao arquivamento do inquérito, razão pela qual foi aberta, a pedido do Ministério Público, ....situação hipotética, indique, com a devida fundamentação legal, a medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o objetivo pretendido, bem como o órgão do poder judiciário competente para julgá-la.
A medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o objetivo pretendido é o HABEAS CORPUS uma vez que o objetivo deste é trancar a ação penal e não comparecer à audiência e o HC serve para trancar a ação penal e impedir o comparecimento em audiência se daí puder resultar em pena privativa de liberdade e o órgão do poder judiciário competente para julgá-lo é o Tribunal de Justiça local, pois a súmula 690 do STF estabelece a competência do tribunal de justiça local para julgar as decisões das turmas recursais criminais.

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