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UNESA, NOVA IGUAÇU, RJ. 02 de abril de 2018. Alunos: André Luís Lopes Barbosa de Souza – 201502265061 Beatriz de Oliveira da Cunha – 201702391736 Beatriz Viana de Souza Alves – 201703059671 Dennis Dauttmam Borges dos Santos – 201702394352 Professora: Marilza Pereira da Silva Roco. TURMA: 3025 RELATÓRIO DO CASO CONCRETO 5: Trata-se do caso de Banco do Estado Rio Grande Sul, acusado de constrangimento contra Iolanda de Araújo Nogueira, aposentada, 72 anos, no dia 09 de fevereiro de 2015, numa agência localizada na cidade de Pelotas, onde a aposentada foi privada, por pouco mais de uma hora, de usar o banheiro da agência por não haver funcionários disponíveis para acompanha-la. No dia 09 de fevereiro de 2015, Iolanda de Araújo, senhora aposentada e portadora de uma doença degenerativa, dirigiu-se a agência do Banco do Estado Rio Sul, na cidade de Pelotas, com um propósito de sacar dinheiro para custear seu tratamento médico. Enquanto aguardada o atendimento na fila durante 1 hora e 31 minutos, sentiu-se mal e foi acometida por forte diarreia. Sendo assim, pediu à uma estagiária do banco, acesso ao banheiro. Porém, foi informada de que os banheiros destinados aos clientes passavam por reformas e os banheiros dos funcionários não poderiam ser emprestados. Sentindo fortes dores abdominais, Iolanda Araújo explicou à gerente, que prometeu acesso ao banheiro privativo assim que dispusesse de uma funcionária para acompanha-la. Passando-se alguns minutos sem que nenhuma providência fosse tomada, a aposentada pediu a um dos vigilantes da agência, o telefone da prefeitura e o número da Lei de Filas. Após ser ignorada pelo vigilante, decidiu, então ligar para a Brigada Militar. Ao relatar o que havia ocorrido para o atendente, este desligou o telefone sem dar explicações. Somente após uma hora aguardando, a senhora Iolanda foi conduzida ao banheiro por uma estagiária chamada Helena Miranda. Em seguida saiu da agência acompanhada de Hilda Thomás dos Santos, secretária, 29 anos, cliente que também se encontrava no interior da agência durante os fatos aqui expressados e que prontificou-se a ser testemunha do constrangimento que a senhora Iolanda havia sofrido, que logo registrou Boletim de Ocorrência, no qual informou o quanto se sentiu constrangida, humilhada e desrespeitada por ter de expor seu problema físico sem que nenhuma providência fosse tomada. Ao ser interrogada sobre, a gerente da agência bancária, Matilde Correa alegou que a situação ocorrida foi devido à impaciência da cliente, num dia em que a agência encontrava-se cheia e com falhas na climatização do ambiente. Explicou também que, ter alguém para acompanha-la até o banheiro privativo era necessário por questão de segurança, visto que o trajeto que havia de ser feito passava pelo cofre do Banco. Eis o relatório.