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PTI MONIQUE

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Faculdade Anhanguera de Tecnologia EAD Santa Cruz
TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL
MONIQUE CERESER ANDRADE
 Gestão Contemporânea
Inovação e Crescimento
Rio de janeiro 
2018
MONIQUE CERESER ANDRADE
 Gestão Contemporânea
Inovação e Crescimento
Trabalho apresentado ás disciplinas de Modelos de Gestão, Gestão de Projetos, Empreendedorismo, Homem Cultura e Sociedade e Legislação Social e Trabalhista do curso de Tecnologia em Gestão Comercial da Faculdade Santa Cruz.
Tutor: 
Professor Antonio João Ferreira Junior. 
Professores: Maria Luisa Sarábia Cavenaghi; Marco Ikuro Hisatomi; Patrícia Graziela Gonçalves; Janaina Carla da Silva Vargas Testa e Henry Nonaka.
Rio de Janeiro
 
2018
11
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	04
MODELOS DE GESTÃO	05
GESTÃO DE PROJETOS	07
3 EMPREENDEDORISMO	09
4 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	11
5 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA	12
CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	14
 INTRODUÇÃO
A produção textual interdisciplinar realizada é apresentada como parte dos requisitos de avaliação do semestre do curso de Tecnologia em Gestão Comercial, da Universidade Anhanguera EAD, esta tem por objetivo aplicar a experiência e o conhecimento de forma prática gerando um aprofundamento nos conteúdos disciplinares do semestre.
           Em vista da proposta da situação geradora de aprendizagem, o presente trabalho nos leva a conhecer os modelos de gestão e como podem ser aplicados, geridos no projeto da empresa de Móveis Hemejan. Compreender aspectos humanos, socioambientais, culturais, trabalhistas e legislativos que influenciam a dinâmica social e empreendedora no âmbito organizacional. A sobrevivência e crescimento da organização num período explícito de concorrência acirrada no ambiente atual, que as obrigam administrar todas as suas áreas de maneira mais eficaz e com igual prioridade, de modo a otimizar o uso de todos os seus recursos, que são de suma importância para aplicabilidade do projeto de mudança no modelo de gestão burocrático da Móveis Hemejan.
	
1. MODELOS DE GESTÃO
A empresa Móveis HEMEJAN tem o modelo burocrático, onde possui a bagagem do próprio nome, que é um modelo excessivamente administrativo e esse excesso interrompe ações que, normalmente, deveriam ser rápidas. Algumas das características de uma empresa burocrática é o formalismo, não o formalismo no cumprimento e no trato entre as pessoas, mas o formalismo no sentido do “engessamento da autonomia”. No formalismo não há espaço para autonomia, e sim para a centralização do poder, com regras e diretrizes. Em uma empresa burocrática, todas as decisões são tomadas por um superior e tudo é decidido via diretriz rígida e incapaz de fugir ao planejamento rígido. Além do formalismo, outra característica do sistema burocrático e é consequência do formalismo é a impessoalidade. As pessoas não se relacionam entre si, o relacionamento ocorre entre cargos e funções.
A questão talvez mais relevante sobre os efeitos negativos da burocracia nas empresas é o fato dela comprometer a inovação já que processos inovadores, via de regra, se desenvolvem em ambientes com maior liberdade, liberdade de experimentar, onde é possível validar novos arranjos produtivos e novas formas de organização do trabalho.
Além disso, a gestão burocrática inibe a iniciativa das pessoas e das equipes, que perdem sua motivação para arriscar e empreender. A dificuldade em mudar qualquer coisa leva os colaboradores a se acomodarem em processos obsoletos e numa estrutura organizacional engessada determinada pelo excesso de formalismos e geralmente com muitos níveis hierárquicos.
Segundo Weber, o modelo burocrático era sinônimo de eficiência pois ele detalha nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas na organização. 
Uma organização burocrática é essencialmente autoritária e hierarquizada. Há divisão sistêmica do trabalho de forma que cada um possui cargos e funções específicas, de competências e responsabilidades distintas. Cada membro do processo deve saber exatamente qual posição ocupa e que trabalho realiza. Dessa maneira, as atribuições administrativas são altamente especializadas e distribuídas de acordo com os fins que se pretende alcançar.
As principais características do sistema burocrático são: Autoridade; Hierarquia e divisão do trabalho; Formalidade nos atos e comunicações; Especialização dos funcionários; Impessoalidade nas relações.
Após a análise podemos ver que o modelo de gestão mais apropriado para a empresa é o Modelo contemporâneo. Pelo simples fato de fazer com que os colaboradores tenham autonomia e sintam-se coproprietários dos processos organizacionais. Esta autonomia reflete em responsabilidade, comprometimento. O ambiente fabril comprometido com os resultados torna-se mais produtivo, mais amistoso, mais sociável e não menos responsável.
Além disso, o ambiente contemporâneo favorece a inovação. Sabemos que muitos fatores inibidores à inovação ainda existem – tais como chefias contrárias às mudanças, cultura da empresa, recursos escassos, falta de visão da empresa, missão conflitante, entre outros. Porém a inovação apenas ocorre em ambientes favoráveis que, como vimos é o ambiente contemporâneo, pois onde todos estão comprometidos com os objetivos da empresa, torna-se mais produtivo. E comprometimento traduz-se em atitude de aprendizado, liderança, trabalho em equipe, comunicação participativa e, principalmente em prazer ao realizar o trabalho. 
 A base da pirâmide de, que é o pessoal operacional, tem muito mais autonomia para trabalharem e, com isso, as empresas ganharam em flexibilidade e agilidade nos processos. Neste modelo, a atuação em equipes é privilegiada e a autonomia dos colaboradores é muito maior. Autonomia maior significa comprometimento maior com a empresa, refletindo na produtividade e nos resultados de uma forma geral.
Uma das maiores vantagens de se adotar a gestão orientada para resultados é o fato de que os colaboradores se sentem mais motivados, pois estão envolvidos em todo o processo e sabem que sua participação realmente faz diferença para o alcance das metas. Isso sem contar que a comunicação também melhora, com a boa interação entre os membros da equipe surgindo como fundamental para o sucesso do empreendimento. O comprometimento do time e sua produtividade também aumentam, uma vez que cada um passa a ter clareza do seu papel para chegar aos resultados. Assim a sensação de pertencimento é maior e o engajamento e a produção consequentemente melhoram e motivam um envolvimento maior entre os gestores e os colaboradores da empresa. 
GESTÃO DE PROJETOS
 Nesse processo de mudança, e visando a competitividade e abertura de novas filiais, podemos afirmar que A EAP é uma poderosa ferramenta para o gerenciamento do projeto, e seu desmembramento em partes menores e de gerenciamento mais simples. Realizando-a com eficiência, auxilia a equipe de projetos na identificação de tarefas não críticas permitindo que sejam realizadas alterações no escopo do projeto, assim como controlar o andamento de cada tarefa, o colaborador responsável, os custos e o cronograma.
Uma estrutura possível para o plano de recursos humanos conforme o Guia PMBOK, seria a matriz RACI, onde conseguimos atribuir as atividades a cada membro do projeto dentro da empresa, visando acelerar o processo de produção.
	COLABORADOR
	CARGO
	RESPONSABILIDADES
	HABILIDADES
	Sr. Rubens
	Diretor Geral
	Gerir a empresa em conjunto com os chefes de setores.
	Decisivo
Comunicativo
Competente
	Márcio
	Financeiro
	Cuidar da saúde financeira da empresa. Apresentar dados e projeções.
	Lealdade
Comprometimento
Responsabilidade
	Juliana
	Marketing
	Pesquisa de mercado, levantamento de informações, novos projetos.
	Agilidade
Criatividade
Atualizada
	Alberto
	Produção
	Acertar dentro das metas de produçãoo desenvolvimento do cronograma do projeto
	Conhecimento, resolução de problemas e dinâmico.
	Lauro
	RH
	Desenvolver planos de gestão, palestrar motivacionais de aumento de desempenho, processos de seleção e desligamento.
	Comunicativo
Moderno
Dinâmico
A (EAP) Estrutura Analítica do Projeto designado para a HEMEJAN será utilizada para executar o processo de fabricação dos móveis:
A gestão dos riscos consiste na identificação e definição das estratégias de tratamento dos mesmos. Sendo assim, veremos abaixo a lista de classificação dos riscos.
	Lista de Classificação dos Riscos
	Risco
	Descrição
	P
	I
	Prioridade
	1
	Não aceitação do mercado nas novas filiais
	Baixa
	Alto
	Investimento no marketing e novas tendências
	2
	Equipe desmotivada
	Baixa
	Médio
	Trabalhar com a gestão de pessoas de forma dinâmica e moderna
	3
	Dificuldades governamentais
	Média
	Médio
	Levantar os documentos e licenças em tempo hábil
	4
	Atraso no Cronograma
	Média
	Baixo
	Trabalho na solução de problemas e otimização das ações do projeto.
	5
	Fatores Climáticos
	Média
	Médio
	Estudo preciso das cidades onde se instalara a nova filial
P= Probabilidade I= Impacto
 
EMPREENDEDORISMO
 Nessa fase de transição do grupo HEMEJAN a empresa pode se deparar com alguns fatores positivos e outros que chamamos de limitantes.
A principal recomendação dos especialistas para melhoria das condições de empreendedorismo no Brasil se refere à redução da burocracia. Trata-se de uma medida que terá grande impacto nas organizações, por simplificar e agilizar os aspetos fiscais e jurídicos em geral, reduzindo a estrutura de custos.
Outro aspecto, alterado a pouco tempo, eram as leis trabalhistas, consideradas excessivamente severas em comparação com outros países. Essa questão produz grande impacto empresarial, em termos de custos com mão de obra, controle administrativo e processos jurídicos.
Por fim, a última medida é a de redução da carga tributária, que afeta os resultados de muitos negócios, e teria grande impacto direto sobre os lucros.
A cultura de inovação tem como objetivo promover a competitividade neste cenário atual aonde vai se destacar quem inovar, a cultura de inovação da à empresa mais agilidade para se alcançar metas e objetivos.
É preciso compreender a inovação como fator condicional para criar, manter e prosperar em mercados cada dia mais exigentes. Esta ideia, forte e condicional, tem sido o elemento fundamental da cultura organizacional das grandes empresas, que a cada dia se reinventam e descobrem novas formas de se manter e ampliar sua participação mercadológica.
Uma das definições para esta terminologia é “inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar, quer no campo artístico, quer no científico” (HOUAISS, 2009).
Criatividade, do ponto de vista organizacional é a capacidade de construir alternativas mercadológicas, seja através dos compostos de marketing ou através de intervenções na organização a fim de resolver problemas em sua gestão ou conturbações nos ambientes interno e externo.
Ser criativo está fortemente vinculado à capacidade de compreender o mercado e propor soluções que mantenham e valorizem uma marca, que a façam capitalizar e obter lucro. É importante salientar que as novas tendências de mercado, preocupadas com a responsabilidade social e ambiental, enfatizam o papel estratégico da criatividade como sendo a capacidade de alinhar os interesses econômicos das empresas com o desenvolvimento socioambiental.
A gestão da inovação é essencial para as empresas que objetivam se tornar líderes de seus setores. As organizações que possuem a inovação como base do seu desenvolvimento se torna mais preparadas gerar produtos e serviços mais competitivos e sustentáveis. O segredo para se manter no papel de líder do mercado está em investir na cultura de processos inovadores.
 Podemos dizer de uma forma mais livre, que a cultura de inovação nada mais é do que estar inserido num ambiente profícuo, que permita o surgimento e manifestação de ideias sem que sejam impostas barreiras naturais para tal comportamento. Além disso, o ambiente organizacional deve oferecer as ferramentas necessárias para que os colaboradores desenvolvam esses pensamentos e ideias na prática.
HOMEM CULTURA E SOCIEDADE
Primeiramente, vamos entender qual é o conceito de ÉTICA. Em termos simples, a Ética orienta o comportamento do indivíduo para a vida em sociedade.
No contexto organizacional, os conflitos existem e são passíveis de resolução. Como exemplo de um conflito interno (nas organizações), podemos citar: discussão entre dois funcionários para decidir quem irá fazer um orçamento para a compra de insumos administrativos.
De acordo com as ideias de Jurgen Habermas, o grande valor da Ética é a comunicação ou o diálogo entre as pessoas. No exemplo apresentado, a comunicação saudável pode ser usada para resolver tal conflito.
Um dos grandes pontos chaves da Teoria do Agir Comunicativo, apresentado por Jürgen Habermas, se refere ao estabelecimento de um equilíbrio às interações sociais.
Em relação a uma harmonia de conflitos na administração de empresas, o autor nos mostra que o grande objetivo desta teoria não é de fato promover a paz, porém promover o direito de que cada um tem em demonstrar seus interesses de forma não coercitiva comunicação ou o diálogo entre as pessoas.
Conforme os estudos realizados, Kant (1724-1804) foi um dos maiores filósofos de todos os tempos. Este filósofo alemão contribui com muitas correntes de pensamento, incluindo o conceito da autonomia.
Com base nas ideias de Kant, a autonomia representava a liberdade para agir ou fazer algo, de forma determinada. No contexto da Administração, esta ideia é usada na prática diariamente. Como o Administrador é uma pessoa que toma decisões a todo o momento, é importante que ele tenha a autonomia necessária para tal.
Como já referenciado, Kant concebe uma razão pura que é prática, isto é, dotada de causalidade em relação a seus objetos. E a ação é livre quando decorre exclusivamente da razão. Ou seja, a razão prática da qual fala, não pode estar contaminada de influxos dos sentidos, juízos e direções vindas de fora. A razão deve sim, nas palavras de Kant considerar-se como autora de seus princípios e livre, significando que a vontade de um ser racional “apenas pode ser uma vontade própria mediante a ideia da liberdade, e, além disso, uma tal vontade, deve ser, do ponto de vista prático, atribuída a todos os seres humanos”
5. LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA
De acordo com a lei trabalhista vigente, o contrato em regime de Home Office ou tele trabalho, a jornada de trabalho para esse tipo de trabalho é diferente, pois o trabalhador não é sujeito ao controle de ponto, logo não recebe hora extra, mas por outro lado também não sofre descontos, suspensões ou advertências por atrasos, no regime de tele trabalho;
 Em relação á terceirização de 30% dos marceneiros, seria sim possível. De acordo com o PL 4302/98 aprovado em 2017 se tornando a Lei 13.429/17, a terceirização da atividade-fim da empresa pode ser sim realizada. Antes dessa Lei apenas a atividade-meio podia ser terceirizada;
A modalidade de trabalho intermitente consiste na contratação dos trabalhadores por meio de convocação, em outras palavras, apenas quando for necessário. 
O pagamento ao trabalhador ocorre de acordo com as horas de trabalho realizadas, lembrando que a hora nunca será menor de que ao correspondente de um salário mínimo.
A forma de estabelecimento do vínculo empregatício é feita por escrito e registrados na carteira de trabalho. Nesses documentos consta o valor pago pela a hora de trabalho, além da identificação e assinatura do domicílio de ambos, empregado e empresa.
A modalidade de trabalho intermitente consiste na contratação dos trabalhadores por meio de convocação, em outras palavras, apenas quando for necessário.O pagamento ao trabalhador ocorre de acordo com as horas de trabalho realizadas, lembrando que a hora nunca será menor de que ao correspondente de um salário mínimo.
A forma de estabelecimento do vínculo empregatício é feita por escrito e registrados na carteira de trabalho. Nesse documento consta o valor pago pela a hora de trabalho, além da identificação e assinatura do domicílio de ambos, empregado e empresa.
CONCLUSÃO
	Conforme apresentado em questões anteriores do trabalho, a Hemejan precisa atuar em duas frentes para ser bem-sucedida: aprimoramento de processos (especialmente aqueles associados à inovação de sua linha de produtos e ao recrutamento e gestão de pessoas) e gestão de projetos, aspecto crítico para seus planos de expansão de filiais.
Sendo assim, será essencial que ela possua uma estrutura robusta de monitoramento e controle e que estabeleça mecanismos de adaptação que possibilitem uma gestão de mudanças adequada e alinhada com sua cultura interna.
Por fim, ela dependerá de uma visão atenta às oscilações de mercado para que seu processo de aprimoramento interno não desvie o foco do grande objetivo de todo negócio: o retorno consistente para o investimento realizado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Adaptação de Bresser Pereira (1998); Pacheco (2003);Matias-Pereira (2005) (apud MATIAS-PEREIRA, 2008, p. 20)
GUIMARÃES, Dayani Adionel. Como funcionam a Motivação e a Liderança 
Em Organizações Burocratizadas? Minas Gerais, 2000. 
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK). Saraiva; Edição: 5ª (19 de dezembro de 2012).
SLACK, N., BRANDON-JONES A. and JOHNSON R.. Administração da produção. Atlas; 4ª ed 2015.
VALERIANO, D. Moderno Gerenciamento de Projetos – 2ª Ed, Pearson – São Paulo, 2015.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. 5. ed. Lisboa, Editorial Presença, 1991. 174 p.
FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: UFMG, 1990. 256 p.

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