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UNIVERSIDADE PAULISTA Bárbara José RA: 2044638 Camila Vieira RA: 2029672 Fabiana Gonçalves RA: 2034599 Liliene Moreira RA: 2016305 Manuelle Nascimento RA: 2048406 Luana Leite RA: 2047300 Natura Cosméticos PIM IV Osasco 2020 UNIVERSIDADE PAULISTA Bárbara José RA: 2044638 Camila Vieira RA: 2029672 Fabiana Gonçalves RA: 2034599 Liliene Moreira RA: 2016305 Manuelle Nascimento RA: 2048406 Luana Leite RA: 2047300 Natura Cosméticos PIM IV Projeto Integrado Multidisciplinar IV para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Roberta Osasco 2020 RESUMO Este projeto tem como foco a relação do indivíduo e as organizações. Iremos disseminar as disciplinas; Suprimento de mão de obra, que tem como objetivo planejar, analisar e selecionar as melhores pessoas, o desenvolvimento de recursos humano, que busca facilitar e ajudar no desempenho das organizações através das pessoas, pôr fim a dinâmica das relações interpessoais, que visa e investe num ambiente coorporativo mais harmonioso. Empregamos para o nosso projeto a empresa Natura Cosméticos S/A, fundada em 1969, é uma empresa multinacional brasileira de cosméticos, produtos de higiene e beleza. Além do Brasil a empresa também é implantada em países como a Argentina, Bolívia, Chile, México, Peru, Colômbia, Estados Unidos e França. Através das análises, observamos que ao longo da sua trajetória, a Natura vem aprimorando e conhecendo o seu cliente interno. Os seus projetos têm como finalidade, a capacitação, o aprendizado, a valorização e a liderança compartilhada. O “Bem estar Bem”, é a relação harmoniosa, agradável, do indivíduo consigo mesmo. Estar bem é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte e com o todo. Esperamos que contemple esse projeto e que ele atenda suas necessidades de esclarecimento e expectativas de crescimento educacional. Palavra – chave: Suprimento de mão de obra, desenvolvimento e liderança. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 01 2. SUPRIMENTO DE MÃO DE OBRA ..................................................................... 03 3. DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS .......................................... 07 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ................................................ 21 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 34 6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 36 1 1. INTRODUÇÃO Introdução Pim IV (Projeto integrado Multidisciplinar) une as disciplinas: Suprimento de mão de obra, desenvolvimento de recursos humanos e dinâmica das relações interpessoais A missão Natura Cosméticos S/A é voltado à construção do Bem-Estar Bem – que se manifesta nas relações harmoniosas que um indivíduo estabelece consigo mesmo, com os outros e com a natureza. A trajetória que transformou a Natura na maior multinacional brasileira de cosméticos começou em 1969, quando Luiz Seabra inaugurou uma pequena fábrica em São Paulo. E busca constantemente melhorar a qualidade de tudo que faz, com uma equipe unida e bem preparada, que busca melhorias tecnológicas e de investimentos internacionais para consolidar a 4° maior grupo do mundo do segmento de beleza. Chegando a mais de 100 milhões de consumidores por meio de diversos canais. O principal deles é a venda direta, que conta com cerca de 1,7 milhão de consultoras no Brasil, na Argentina, no Chile, na Colômbia, no México e no Peru. · Denominação e forma de constituição; segundo as informações da Receita Federal do Brasil, a empresa Natura Cosméticos S.A mesmo estando no mercado há mais de quatro décadas, só foi constituída como empresa S.A (Sociedade Aberta) em 1993, conforme o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica. · Ramo de atuação; A empresa atua no setor de produtos cosméticos, perfumaria e higiene pessoal. · Informações sobre o porte da empresa; uma empresa de grande porte, com mais de 1,5 milhão de consultoras Natura só no Brasil. Fundada em 1969, possui atualmente quase 7 mil colaboradores diretos · Relação das filiais, caso haja; · Número de funcionários; 7 mil colaboradores, 1,7 milhão de consultoras e consultores Natura, além de fornecedores e parceiros. · Principais produtos; Tratamento corporal; Tratamento corporal; Tratamento facial; Desodorantes; Barba; Perfumaria; Maquiagem; 2 · Principais fornecedores, principais insumos, matérias-primas e serviços por eles fornecidos; Matéria-Prima: Insumo utilizado para fabricação de produtos cosméticos. Exemplo: Tensoativos e Fragrâncias; Embalagem e Materiais gráficos: Insumo utilizado como embalagem primária ou secundária de um produto e/ou que sejam disponibilizados diretamente ao consumidor. Exemplos: Frascos de Plástico, Vidros, Válvulas, Cartuchos e Sacolas de Presente; Terceiristas: Fornecedores que manufaturam produtos acabados. Exemplo: Sabonetes, Perfumes, Maquiagem, Montagens, Retrabalhos de manufaturas; Brindes: Acessórios e Materiais de Apoio. Exemplos: Costurados, Itens da linha Crer para Ver e materiais impressos (folhetos) Fornecedores de serviços de armazenagem e distribuição (operadores logísticos); Fornecedores de transporte de produtos para consultoras e para consumidores, cujo site exista manuseio e/ou armazenagem de carga (Frete Distribuição); Fornecedores de transporte produtos e insumos entre sites Natura e Fornecedores (Frete Abastecimento). · Principais concorrentes da organização e aspectos relevantes; A Avon: líder mundial em vendas diretas de cosméticos, com 3,9 milhões de revendedores independentes espalhados em mais de cem países. Os revendedores Avon vendem os produtos nos Estados Unidos desde 1886. A empresa está presente no Brasil há 44 anos, possui uma rede de aproximadamente 800.000 representantes de vendas e possui no país sua segunda maior unidade mundial. 3 2. SUPRIMENTO DE MÃO DE OBRA Recrutamento Podemos afirmar que é um ato de atrair candidatos, avalia-los de acordo com as necessidades, atrelando aos planos de desenvolviemento e crescimento da organização. “ Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos pontencialmente qualificados em ocupar e procurar empregados para organização, a fim de prender vagas em vários departamentos e setor.” ( CHIAVENATO, 1994) Seleção Realizar um funil ( penerar as opções). Escolher dentro das oportunidades atraidas no processo de recrutamento, a que mais se encaixa para os cargos disponíveis, o que será mais benéfico ao cargo e ao que a empresa busca. Quando se referimos a suprimentos de mão de obra, estamos falando exatamente do papel de recrutamento e seleção, que é de poder fornecer pessoas exatas e suprir as necessidades da empesa de acordo com o que é exigido, para que elas possam fornecer bons frutos de trabalho, agilidade e desenvolvimento. Planejamento de Pessoal Ao abordamos o planejamento de pessoas estamos voltados ao foco total que é ter eficiência, atrair talentos, ter como base o planejamento de forma estratégica e atrair perfis alinhados ao que a empresa busca, dentro do setor, equipe, cargo. O planejamento não é algo fácil, é um momento em que os profissionais de recursos humanos vão determinar quem, como e onde os perfis irão agregar em valor e dentro da organização, issodeve estar relacionado a gestão de pessoas, e alinhado a filosofia da empresa. 4 É realizado um levamento junto ao setor de onde se encontra uma oportunidade em aberto, aos gestores da área, e ao cargo que precisa ser preenchido. Planejamentos de recursos humanos, são realizados quando se tem bastante informações do que se pode realmente fazer ou não, respeitando as condições da organização, tudo precisa estar em total sintonia ao que a empresa pede, pode, e está disposta investir em seu pessoal. Por se tratar de uma empresa com grande expansão no mercado, a Natura também realiza seus recrutamentos externos, tendo como principal objetivo atrair candidatos que desejam fazer parte da companhia, crescer e trazer novas ideias a instituição que cresce a cada ano em respeito e ética aos seus funcionários. Através de sua plataforma fica disponível um portal direcionado a (trabalhe-conosco), onde os candidatos podem selecionar a vaga e cargo mais atrativa ao que busca, e de acordo com seu perfil. Por ser uma empresa que respeita as diferenças, dentre as vagas em aberto existe diversas oportunidades, para diferentes tipos e estilos de perfis. Priorizam um planejamento organizado dentro da área de recursos humanos, a Natura consegue avaliar não somente as experiências profissionais, mas também as de vida. A Natura abre uma variedade de oportunidades (Jovem aprendiz, programas de estágios, consultores de vendas presenciais e online). Existe também o quadro da empresa que é necessário contrações em determinadas épocas do ano, neste caso estamos tratando de novas contratações de pessoal para um determinado período, neste caso tratamos da sazonalidade que é, por período indeterminado no caso da ampliação de quadro da empresa. Ao utilizar-se de planejamento de pessoas, o não se refere apenas a chamar a atenção dos referidos candidatos para instituição através dos planos, benefícios e clima organizacional, mas também o que aqueles perfis selecionados irão trazer de benefícios para o quadro de funcionários e desenvolvimento da instituição. A empresa se diferencia no quesito de oportunidades, como o exemplo para ser um consultor online, basta apenas seguir todos requisitos básicos para se tornar um, e realizar um cadastro no portal específico para consultores Natura (ccounts.natura.com/queroserconsultora), que além de excelentes ganhos, conta também com praticidade de poder trabalhar com os produtos da empresa e obter altos ganhos. 5 Com suas estratégias grandiosas de planejamento de pessoas, e uma abrangente realização de modo de trabalho na área de recursos humanos, seu modo de atrair colaboradores e motivar os que já fazem parte a empresa Natura conta benefícios diferenciados e atrativos, que fazem dela uma empresa que se destaque entre os demais no mercado de trabalho. Benefícios fornecidos; • Participação nos lucros e resultados • Décimo quarto salário • Comissionamento por vendas • Auxílio Creche • Ônibus Fretado • Estacionamento na Empresa • Refeições disponíveis dentro do Restaurante da Empresa • Convênio Médico • Convênio Odontológico • Descontos em produtos Natura • Desconto em farmácias • Cesta de Natal • Day Off A Natura busca valorizar a diversidade, com intuito de estimular as contribuições dadas por pessoas de diferentes culturas, raças, religiões, sexo e experiências anteriores, sendo pessoais ou profissionais. Priorizando o recrutamento interno, procura valorizar, motivar, desenvolver e oferecer oportunidades de crescimentos para os colaboradores. Quando necessário o recrutamento externo, em 2017, o RH da Natura, começou a mapear e a experimentar plataformas digitais para otimizar os processos seletivos, que levavam o tempo médio de dez a 15 dias, com um volume de 120 a 150 oportunidades mensais. Para isso, pesquisaram no mercado o que o mundo está fazendo de inovação , com intuito deixar de atuar no modelo manual tradicional – com triagens, pré-entrevistas por telefone, entres outras etapas – para trazer 6 agilidade e uma jornada digital, com uso de inteligência artificial, tanto para o time de recrutamento e seleção de recursos humanos (RH) quanto para os candidatos. E com a parceria da empresa Connekt, a startup uni todos os sites de oportunidades e, a partir daí, encontra os candidatos, por meio de perguntas específicas para cada vaga, testes, entrevistas por vídeo, entre outros recursos. Iniciou o desenvolvimento desta plataforma em janeiro de 2019, em apenas três meses, os resultados foram visíveis em relação à operacionalização da equipe de recrutamento. O tempo para fechar uma vaga, por exemplo, passou de 15 para cinco dias. Durante a etapa inicial, concluiu um total de 23 vagas e na época, com 35 em andamento. Como resultado principal, apontamos a melhora na experiência, segundo os candidatos, principalmente em relação aos feedbacks. Agora, com a inteligência artificial, a ferramenta dá um retorno (positivo ou negativo) para cada etapa em até 48 horas, seguindo cuidados primordiais, com uma mensagem acolhedora e sem más notícias em fins de semana e feriados. 7 3. DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos Estados Unidos como consequência das conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. (CHIAVENATO, 2000) A origem da Teoria das Relações Humanas a necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano. O desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e suas primeiras aplicações a organização industrial. As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram capitais para o humanismo na administração. As conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria das Relações Humanas. (CHIAVENATO, 2000) "O modelo tradicional de gestão de recursos humanos configura uma gerência burocrática e conservadora que não busca proximidade com seus subordinados, não busca ouvi-los, discutir o seu trabalho e não sabe lidar com as competências de cada um". (ORLICKAS, 1998, p.l0) A atual Gestão de Pessoas teve seu início no final do século XIX com o movimento da administração científica, que foi marcada por Frederick W. Taylor (1856-1915) e Henri Fayol (1841-1925). Esse movimento tinha como objetivo proporcionar fundamentação científica para a padronização das atividades administrativas, para que a improvisação e o empirismo fossem substituídos, fazendo com que a falta de processos organizacionais fosse eliminada. Por meio da técnica de observação, Taylor concluiu que os operários produziam muito menos do que poderiam. Partindo desse pressuposto, desenvolveu seu sistema de Administração Científica, que tinha como fundamento a racionalização do trabalho, que buscava na redução do tempo a simplificação dos movimentos necessários para a execução das tarefas, tornando-as mecânicas e repetitivas. Logo após o movimento da administração cientifica iniciou-se a escola das 8 relações humanas, um movimento que surgiu com a necessidade de comprovar que o produto final sofria alterações de acordo com as influências sofridas no ambiente de trabalho pelos trabalhadores, ou seja, dependendo das condições de trabalho como, a iluminação, exposição a riscos, e até mesmo as condições psicológicas dos trabalhadores o resultado do produto final poderia sofrer alterações. A descoberta da relevância do fator humano na empresa veio proporcionaro refinamento da ideologia da harmonização entre capital e trabalho definidas pelos teóricos da Administração Científica. A partir da segunda guerra mundial (década de 40), a administração de pessoal passou a se preocupar mais com as condições de trabalho e com os benefícios disponibilizados aos seus empregados. Os estudos sobre o comportamento humano nas organizações aumentam em número e importância e incluem temas como motivação, liderança, participação nas decisões, resolução de conflitos, saúde e lazer (TONELLI; LACOMBE; CALDAS, 2002). A Administração de Recursos Humanos tem como objetivo oferecer para a organização uma visão sistêmica de seu pessoal. O impacto dessas influências pode ser sentido pelas pessoas e gestores que procuram apoio e suporte em uma gestão de pessoas mais estratégica e menos centralizadora. Nesta nova era da informação, as equipes de gestão de pessoas passam a assumir atividades estratégicas de orientação global que substituem os antigos departamentos de RH. As tarefas operacionais e burocráticas são transferidas para terceiros enquanto a gestão é focada no gerenciamento com e para as pessoas, considerando colaboradores como sujeitos dotados de talento, capacidade, habilidades e atitudes capazes de gerar sucesso organizacional. O PDRH – Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos - é um processo institucionalizado pela Natura para identificar, adquirir e desenvolver competências necessárias aos recursos humanos. E está inserido no planejamento estratégico, além de ser ferramenta para o desenvolvimento de sucessores dentro da empresa. Seus funcionários são considerados parceiros estratégicos na superação das metas por ela definidas. Este dado indica uma característica fundamental da gestão por competências, representa o alinhamento dos funcionários às estratégias da empresa. 9 O PDRH da Natura é composto por: • Desenvolvimento organizacional; • Processo de gerenciamento de desempenho; • Treinamento & desenvolvimento; • Recrutamento & seleção. Numa ação para o desenvolvimento organizacional, por meio do PDRH, a Natura anualmente analisa e define o melhor desenho organizacional, identifica suas competências atuais e futura, verifica seus processos, políticas e sistemas de gestão, com a intenção de buscar o processo mais adequado na busca de seus objetivos. Processo de Gerenciamento de Desempenho, além de acompanhar o desempenho e crescimento profissional do colaborador busca o alinhamento contínuo com o planejamento da empresa, identificando a performance diferenciada dos profissionais da empresa para estimular uma cultura de alto desempenho na Natura. A gestão por competências traz inúmeras vantagens às empresas e aos seus colaboradores: define perfis de profissionais que favorecem a produtividade, desenvolve equipes orientadas pelas competências, obtém a conscientização dos funcionários para o atingimento dos objetivos da empresa, com isso tanto as empresas como os funcionários têm suas expectativas atendidas e enfim, permite a gestão empresarial com base em critérios mensuráveis e passíveis de observações. A Natura é um exemplo de empresa que comprova o sucesso de sua participação no mercado. Recomendações para trabalho futuro: seria interessante que outros pesquisadores estudassem outros modelos de gestão. Comparando-os com o modelo por competências, que fossem avaliadas outras organizações, promovendo assim, o desenvolvimento e aprimoramento do tema. 10 Vamos falar sobre atuação estratégica, tática e/ou operacional segundo Maximiano (2005): Planejamento estratégico – é elaborado no âmbito institucional envolvendo a organização como um todo e definindo seus rumos, no longo prazo. Cinco estágios envolvem este planejamento: - Análise Externa do Ambiente (oportunidades e ameaças do mercado) - Análise Interna do Ambiente (forças e fraquezas) - Formulação das alternativas estratégicas e escolha da estratégia a ser utilizada para alcançar os objetivos organizacionais - Desenvolvimento de planos táticos e operacionais 11 Planejamento tático – refere-se aos planos estratégicos visando a eficiência, melhor utilização dos recursos e foco nos resultados, no médio prazo. Planejamento operacional – planejamento focado no curto prazo e na rotina, buscando garantir a eficácia nas operações. Voltando agora para a área de Recursos Humanos, atribui-se a ela algumas denominações, com as mesmas terminologias: Recursos Humanos Estratégico – Conhece o negócio e o mercado, pensa na projeção do seu futuro e tem lugar no comitê de articuladores, coordenado pela alta direção. Este RH é visto como moderno e precisa ter habilitação em algumas competências para atuar neste “cenário”: foco em resultado, visão sistêmica, domínio de métricas da área, habilidade política para transitar nos diversos níveis. Recursos Humanos Operacional – mais conhecido como Departamento Pessoal, com foco nos processos burocráticos e administrativos da área. Recursos Humanos Tático – envolve a articulação de um conjunto de áreas com maior integração na busca de qualidade, melhor performance, com controle de indicadores e orientação da liderança. Em 2017 a empresa NATURA anunciou uma mudança organizacional: “A área de Recursos Humanos desempenha um papel fundamental no gerenciamento de profissionais, desde a atração de talentos, aliando processos educacionais e de 12 desenvolvimento, gestão do clima organizacional, até a remuneração, aplicando práticas gerenciais inovadoras e reconhecendo talentos. Nossos colaboradores são considerados parceiros estratégicos na superação das sempre ousadas metas definidas pela Natura e nosso principal desafio tem sido a manutenção deste importante capital - o ser humano.” (http://www2.natura.net/Web/Br/Inst/HResources/rh_gestao.asp) A Natura adotou o método ESTRATEGICO, adotando uma rotina mais focada no futuro, uma pouco mais moderna e flexível. Conforme podemos analisar nos estudos disponibilizados no site da empresa. “A Natura é formada por pessoas comprometidas com os projetos da empresa e determinadas a realizar com sucesso suas metas. Elas buscam realização na participação ativa dos processos da empresa e procuram conquistar novos horizontes. A Natura sempre mantém um processo dinâmico e constante de comunicação em diversas áreas, e está empenhada em transmitir e expressar informações, conhecimentos, ideias, emoções, planos, objetivos e resultados de forma clara e transparente. É compromisso da empresa garantir o alinhamento e comprometimento de todos em relação aos desafios do trabalho, manter um nível de relacionamento positivo e transparente entre a empresa e seus colaboradores, clientes e fornecedores, evitar o retrabalho e garantir a disseminação do conhecimento.” (http://www2.natura.net/Web/Br/Inst/HResources/rh_gestao.asp) O que é clima organizacional? Clima organizacional pode ser caracterizado como um conjunto de percepções compartilhadas por trabalhadores sobre diferentes aspectos do ambiente organizacional, sendo um dos construtos mais investigados no campo do Comportamento Organizacional. O presente trabalho objetivou sistematizar parte dos conhecimentos produzidos sobre clima organizacional ao longo dos anos, ao estabelecer um ordenamento histórico das pesquisas sobre o tema em três momentos: de 1930 a 1960, estudo da taxonomia, contexto e estrutura do construto; de 1970 a 1980, diferenciação entre os conceitos de clima e cultura organizacionais; e de 1990 a atualidade, estudos empíricos para testar a validade discriminante do clima organizacional em relação a outros construtos e desenvolvimento de novos 13 métodos de análise. Ressalta-se a premência pelo desenvolvimento de novos modelos teóricos que integrem o conjunto de descritores dos modelosjá existentes e uma maior aplicação de técnicas psicométricas para validação desses modelos. Biografia do Autor Igor Gomes Menezes, Universidade Federal da Bahia Coordenador do Núcleo de Instrumentos e Medidas (ISP/UFBA). Ana Cristina Passos Gomes, Universidade Federal da Bahia Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (UFBa) A empresa avalia o clima? “Acreditamos que um bom clima organizacional é fator fundamental para o sucesso da nossa organização, pois é através dele que podemos vivenciar a nossa razão de ser "Bem estar Bem" e criar condições para o alinhamento e comprometimento de todos os colaboradores em torno de nossos desafios.” (Fonte:natura.net – RH www2.natura.net/Web/Br/Inst/HResources/rh_gestao.asp) Como se dá o processo de pesquisa de clima organizacional? A análise do clima organizacional apresenta- se como uma alternativa que permite conhecer o ambiente de trabalho e o nível de qualidade praticado nas instituições de ensino superior, por meio de um instrumento que identifique suas características e que possibilite diagnosticar as percepções e aspirações das pessoas que fazem parte da instituição (RIZZATTI, 2002). Estudiosos de diversas áreas ocuparam- se da pesquisa sobre o comportamento humano nas organizações, a interação entre indivíduos, fatores que impulsionavam ou desestimulavam a realização das atividades, e a influência do fator humano na produtividade e no desempenho organizacional. A preocupação e, sobretudo, a valorização das pessoas como um dos elementos 14 mais importantes da estrutura organizacional abriu caminho para uma série de investigações comportamentais, conduzidas nos anos 1930 pela Escola das Relações Humanas. Com foco nessa temática surgiram as primeiras pesquisas que buscavam avaliar a percepção dos indivíduos sobre os elementos e as condições de trabalho aos quais estavam submetidos, sobre a influência do ambiente e das relações na realização das atividades, entre outras implicações. Tais investigações conduziram a uma nova área de pesquisa, denominada "clima organizacional". Entre os principais trabalhos desenvolvidos com foco no diagnóstico do clima organizacional destacam- se as investigações conduzidas por Forehand e Gilmer (1964), Litwin e Stringer (1968), Campbell et al (1970), Kolb, Rubin e McIntyre (1971), as quais simbolizaram um marco para a evolução do campo e para a valorização do clima organizacional como um fator indispensável para a efetividade organizacional. Por clima organizacional compreende- se "o conjunto de características que (a) descrevem a organização e a distingue de outras, (b) são relativamente duradouras ao longo do tempo e (c) influenciam o comportamento das pessoas nas organizações" (FOREHAND; GILMER, 1964, p. 362 apud KUNDU, 2007, p. 101). Litwin e Stringer (1968) apresentam um conceito que posteriormente foi popularizado no meio acadêmico, pois definem que o clima organizacional é formado por fatores do ambiente de trabalho que podem ser medidos, que são capazes de interferir no comportamento e na motivação dos indivíduos, e que podem ser observados diretamente por estes. A pesquisa de clima organizacional apresenta como vantagem a possibilidade de analisar diversos fatores que dizem respeito ao ambiente de trabalho e às condições laborais existentes (dificuldades, pontos fortes ou fracos), com base na percepção dos colaboradores, que são os principais agentes afetados ou beneficiados por tais condições. Outro aspecto que merece destaque é a pertinência da pesquisa de clima organizacional associada aos processos de garantia da qualidade. Gonzalez (2000) 15 afirma que o clima organizacional poderia ser a porta de entrada para os processos de certificação de qualidade, pois o êxito deste tipo de projeto depende da participação comprometida e responsável dos indivíduos, os quais, por sua vez, são também os responsáveis pelo cumprimento das normas e standards estabelecidos, o que implica em uma mudança de cultura e na forma de realizar as atividades. Da mesma forma, mediante a análise de clima organizacional é possível detectar as forças e fraquezas da instituição, o que denota uma oportunidade para a participação dos colaboradores no processo, no desenho e implantação de soluções, e também cria condições para a motivação pessoal, o que, por sua vez, contribuirá para o cumprimento das metas estabelecidas no processo de garantia da qualidade e, diretamente, terá reflexos na satisfação dos clientes e no êxito das companhias (GONZALEZ, 2000). A aplicação da pesquisa de clima organizacional em instituições de ensino superior foi apresentada nos anos 1980 por Moran e Volkwein (1988), em um trabalho que visava contribuir para a formação de uma teoria sobre a construção do clima organizacional em instituições de ensino superior, por meio da análise da instituição como um todo, bem como das unidades menores que a compõem. Destacam- se também os trabalhos realizados por Rizzatti (1995; 2002) no Brasil, no sentido de desenvolver um instrumento para a análise do clima organizacional em instituições de ensino superior. O autor Gerson Rizzatti desenvolveu um estudo em 1995, resultado de sua dissertação de mestrado, denominado "Análise de fatores significativos do clima organizacional da UFSC: contribuição para implantação do programa de qualidade", por meio do qual propõe categorias para a análise do clima organizacional na Universidade Federal de Santa Catarina. Posteriormente, em 2002, o autor amplia sua pesquisa e apresenta uma proposta que tem por objetivo estabelecer e validar um conjunto de componentes e seus respectivos indicadores com a finalidade de compor as categorias de análise do clima organizacional, no âmbito das universidades federais da região sul do Brasil. Rizzatti (2002) apresenta como conclusões do estudo a validação de 12 categorias, com seus respectivos componentes e indicadores, propostos para a análise do clima 16 organizacional em universidades federais, e destaca que as informações geradas pela pesquisa podem servir de referências para estudos posteriores e para a melhoria dos diversos processos que compõem as instituições estudadas. A exemplo disso, Silva (2003) desenvolve um estudo visando identificar e apresentar fatores para orientar a implementação da avaliação do clima organizacional na UNEB - União Educacional de Brasília, uma instituição de ensino superior privada de Brasília. Apesar de basear- se em um caso específico, a investigação de Silva (2003) fomenta a discussão sobre a análise do clima organizacional em instituições de ensino superior, e sobre a contribuição dos estudos deste caráter para a melhoria da qualidade, tanto da educação superior quanto das instituições de ensino, as quais são beneficiadas com uma ferramenta que permite realizar um diagnóstico do ambiente interno, a fim de corrigir possíveis falhas e deficiências, e fortalecer os pontos fortes da instituição. Chiang et al (2005) realizaram uma investigação com o intuito de analisar as relações entre o clima organizacional e a auto- eficácia em grupos de trabalho formados por professores de instituições de ensino superior. O estudo comparou universidades chilenas e espanholas, entre públicas e privadas, e destacou que o clima organizacional afeta a auto- eficácia, à medida que os professores que sentem um clima de maior liberdade na instituição, possuem maior interesse pela investigação, sentimento de afiliação, e sentem- se melhor capacitados para a realização de suas tarefas (auto- eficácia). Mejías et al (2006) desenvolveram um instrumento específico, denominado CLIOUNing, com o objetivo de medir o clima organizacional em instituições de ensino superior e prepará- las para a posterior implantação de um Modelo de Sistemade Gestão da Qualidade. O modelo foi aplicado e validado em instituições educativas e, segundo os autores, mostrou- se válido e eficiente para a análise do clima universitário bem como em apoio à gestão da qualidade nas instituições de ensino superior. Brito e Jiménez (2009) adaptaram a escala CLIOUNing de Mejías et al (2006) para a aplicação em uma Instituição venezuelana, com o objetivo de avaliar o clima organizacional na Faculdade de Engenharia da Universidade de Carabobo e assim 17 identificar oportunidades de melhoria de desempenho institucional. Com a realização do estudo, os autores apresentaram um novo modelo para a avaliação do clima organizacional e comprovaram a confiabilidade do instrumento, salientando ainda que os resultados encontrados possibilitaram a elaboração de planos de ação, os quais auxiliaram as autoridades e contribuíram para a melhoria do desempenho institucional na faculdade pesquisada. Já os autores Mujica de González e Pérez de Maldonado (2007) apresentaram um ensaio com o objetivo de descrever a gestão do clima organizacional como uma ação desejável na universidade. Como forma de justificar tal premissa os autores abordam a temática sob três enfoques distintos. O primeiro enfoque refere- se às pesquisas que conduzem ao conceito de clima organizacional como uma percepção coletiva e compartilhada que os indivíduos possuem sobre o ambiente de trabalho. O segundo destaca as dificuldades de gestão enfrentadas pelas instituições, principalmente no que tange ao clima laboral acadêmico como, por exemplo, o funcionamento interno, ambiente de trabalho inadequado, entre outros. Já o terceiro enfoque salienta a importância da gestão do clima organizacional como uma atividade contínua e favorável na universidade, para que, assim, todos aqueles que a compõe alcancem a máxima qualidade e produtividade no trabalho. Os autores defendem a gestão do clima organizacional nas IES como uma referência para o processo de gestão universitária, pois, segundo eles, os indicadores ou dimensões abordadas pela análise de clima organizacional fornecem 18 informações que são fundamentais a qualquer nível gerencial, e as percepções e sugestões dos indivíduos tornam- se a base de dados que retroalimenta o sistema institucional. Segundo Mujica de González e Pérez de Maldonado (2007) a gestão do clima organizacional é uma necessidade para as universidades, a fim de que sejam atingidos tanto os objetivos organizacionais como individuais, os quais serão alcançados mediante uma ruptura paradigmática que promova câmbios gerenciais e propicie a inclusão de padrões de desempenho para a valorização dos estilos gerenciais. Para Hoffmann e Leal (2009) as instituições de ensino que propiciem condições de trabalho adequadas, oportunidades de desenvolvimento e boas relações interpessoais, consequentemente, apresentarão um clima organizacional satisfatório e favorável ao cumprimento dos objetivos estabelecidos. Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas) Print version ISSN 1414-4077 Modelos de planejamento de pessoal. Exemplos Desenvolvimento Organizacional Por meio do PDRH, a Natura anualmente analisa e define o melhor desenho organizacional, identifica suas competências atuais e futuras, define e verifica seus processos, políticas e sistemas de gestão, com a intenção de buscar o processo mais adequado na busca de seus objetivos estratégicos. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1414-4077&lng=en&nrm=iso 19 PGD - Processo de Gerenciamento de Desempenho É uma abordagem dinâmica e contínua voltada ao planejamento, desenvolvimento e acompanhamento do desempenho do colaborador e do seu crescimento pessoal e profissional. Ele se baseia em mapear os recursos humanos da empresa, para identificar performances diferenciadas e estimular uma cultura de alto desempenho na Natura. Os principais produtos do PGD são: • Direcionamento e construção dos Planos de Desenvolvimento • Acompanhamento do desenvolvimento profissional do colaborador • Avaliação anual do seu desempenho face aos objetivos negociados • Avaliação comparativa dos recursos humanos da companhia • Feedback constante com foco no desenvolvimento Treinamento e Desenvolvimento Acreditamos que a evolução contínua dos indivíduos é fundamental para o crescimento e, por isso, investimos em treinamento e desenvolvimento profissional e pessoal de nossos colaboradores com programas e ferramentas específicos a cada realidade. Oferecemos a todos os nossos colaboradores um guia informatizado (GAN - guia de aprendizagem Natura) disponível na Intranet com sugestão de cursos/programas de formação, literatura de diversos 20 temas, sites e orientações que contribuem para o plano de autodesenvolvimento. Recrutamento e Seleção A formação de um quadro de pessoal competente, motivado e alinhado com nossas diretrizes e valores é responsabilidade primordial dos gestores de pessoas. O Recrutamento e Seleção é um dos pilares para melhor disponibilizar esses recursos humanos. Nossos processos de Recrutamento e Seleção valorizam a diversidade como forma de estimular as contribuições dadas por pessoas de diferentes culturas, raças, religiões, sexo e experiências anteriores, sejam elas pessoais ou profissionais. Priorizamos o recrutamento interno como forma de valorizar, motivar, desenvolver e oferecer oportunidades de crescimento a nossos colaboradores. Todos os cargos devem ter um perfil definido pela empresa, para que sejam ressaltadas as competências essenciais e funcionais. O recrutamento interno ou externo deve respeitar esse perfil, principalmente no que refere às competências essenciais da Natura. 21 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS Você já deve ter ouvido a seguinte frase: “Lidar com pessoas é muito complicado”. E de fato é mesmo. Sabemos que cada ser humano é único, pois eles agem, pensam e comportam-se de formas diferentes, ou seja, cada indivíduo traz consigo sua personalidade, crenças, valores e culturas e da mesma forma que ele é influenciado pelo meio, ele também influência aqueles com quem convive. Todavia o ser humano é, por natureza, um ser social, e isso implica em lidar constantemente com diferentes personalidades. Sendo assim, conduzir as relações interpessoais, não é uma tarefa fácil, já que os comportamentos alheios podem nos afetar de formas negativas ou positivas, dependendo do momento e de outros fatores. Presumo definir, que as relações interpessoais dentro do ambiente organizacional, merece uma atenção, já que os resultados que uma empresa obtém dependem diretamente do relacionamento entre os seus colaboradores, assim sendo, quando as equipes trabalham de forma sintonizada e harmoniosa, certamente os efeitos na produtividade e na qualidade dos resultados serão percebidos, é aí que entra a liderança. Num mundo social e corporativo a palavra liderança sempre se destaca, mais o que é liderança? Para Robbins (2002), a liderança, corresponde a um processo de influência pelo qual os indivíduos, com suas ações facilitam o movimento de um grupo de pessoas rumo a uma meta comum ou compartilhada. E qual seria a diferença entre liderança e líder? Confesso que a distinção é confusa, porque o líder é o indivíduo e a liderança é a função ou atividade que o indivíduo executa. Liderança está relacionada a lidar com as mudanças, os líderes estabelecem a direção mediante a formulação de uma visão do futuro associam-se as pessoas, comunicando-lhes essa visão e inspirando-as a superar barreiras. Para Vergana (2003), a liderança envolve a capacidade de exercer influência sobre o indivíduo e grupos e acrescenta que nem todo chefe é líder, e nem todo líder é chefe. 22A verdadeira função da liderança é desenvolver o objetivo e o comprometimento da sua equipe. Entretanto, fatores que facilita o comprometimento e o alcance dos objetivos é a predominância da existência de um bom processo de comunicação, transparência, empatia e a postura correta e coerente por parte do líder. O líder precisa transmitir a sua equipe confiança, entusiasmo, credibilidade, honestidade, competência e habilidade para transmitir inspiração, à vontade e a garra de fazer sempre o seu melhor. Quando a equipe confia no seu líder, ela não tem medo de expor suas ações, criatividades e ideias, porque acreditam que serão ouvidos, seus direitos e interesses não serão esquecidos. Estilos de Liderança – Autocrático, Democrático e Liberal. Para Chiavenato (2002), a teoria que explica a liderança por meio de estilos de comportamento, sem se preocupar com as características pessoais do líder, menciona aquela que divide a liderança em três grupos, as quais relaciono abaixo; - Liderança Autocrática. Imagine você como líder, designado a realizar um projeto, e nele foram inseridos novos funcionários, sem experiência anterior. O projeto é composto por prazos, entregas de excelências em qualidade e quantidade, para completar vamos inserir clientes rigorosamente exigentes. Você sentiria segurança de deixar todo o projeto por conta da equipe, possivelmente, sua afirmação foi negativa. É aí que entra a liderança autocrática, estamos falando em centralizar todos os processos e todas as decisões, não deixando que outros membros da equipe exerçam influência na ação. Ponto negativo, esse tipo de liderança pode ser visto como alguém opressor, que não confia na equipe, e pode até causar medo e insegurança aos seus subordinados. 23 Ressalto, porém, que é importante esclarecer que é possível praticar esse tipo de liderança, e ao mesmo tempo inverter essa sensação negativa, estou falando do reconhecimento, seja ele por atuação coletiva ou individual da equipe, o cumprimento das promessas, a clareza na comunicação, a transparência, podem conquistar a confiança e a estima da equipe. - Liderança Democrática. Conhecida como liderança participativa ou compartilhada, é um estilo no qual os membros do grupo assumem um papel mais participativo no processo de tomada de decisão. Ou seja, o líder envolve os colaboradores em quase todos os planos, discussões e procedimentos, as responsabilidades dadas são distribuídas conforme as habilidades de cada membro da equipe. O ponto forte desta liderança, é a comunicação, onde a liberdade de expor ideias, criatividade e elaboração de novos processos de como executar e como atingir a meta, pode melhorar os resultados independentemente de onde elas vierem. Ponto negativo, nessa liderança nem sempre a melhor ideia vence, pois a mesma vai depender do consenso, nem sempre a decisão da maioria é a melhor. No entanto, a liderança proporciona o aumento da inovação, da criatividade e da troca de conhecimento, pois sabemos que os ambientes onde todos podem opinar é onde as ideias mais inovadoras e inspiradoras acontecem. - Liderança Liberal. Você como integrante de uma equipe, e o líder apresenta um projeto novo, nele ele expõe, como executar, qual a meta deve ser alcançada e determina o prazo de entrega. Contudo ele deixa bem claro, que todo o projeto será de responsabilidade da equipe, dando assim a oportunidade para que os colaboradores tomem as decisões. 24 Defino assim, que a liderança liberal é a ausência de influência direta do líder na evolução dos seus colaboradores, deixando que a equipe tomem as decisões com liberdade, participando apenas quando for requisitado, ou seja o gestor liberal tem a função de ser um facilitador das atividades da sua equipe, fornecendo informações e estimulando seus colaboradores. Ponto negativo, esse tipo de liderança pode ocasionar o enfraquecimento da figura do líder, pois ela pode dar a impressão de que só os colaboradores estão envolvidos no projeto e os créditos sobre a perfeição da meta atingida fica toda por conta do líder. Em contra partida, o líder estimula a autonomia da equipe, e faz com que ela tenha maior conhecimento da organização como um todo. As Estruturas organizacionais. A estrutura organizacional é o elemento essencial para que uma empresa mantenha o foco nos seus objetivos, nelas podem incluir a missão, a visão, os valores e as estratégias do mercado que transportarão como base para a formulação. Posso concluir, que é conjunto ordenado de encargos, autoridades, comunicações e decisões, e está diretamente ligada à estratégia da organização. Com esse embasamento as estruturas são compostas por três tipos; Estrutura Simples. É caracterizada pelo baixo grau de departamentos, grande amplitude de controle, e uma alta autoridade centralizada e pouca formação. O que eu quero dizer, é que a autoridade é centralizada em uma única pessoa, como uma pequena loja de comércio, onde a estrutura é composta apenas por dois níveis hierárquicos, em que os responsáveis (proprietário, gestor, patrão), numa empresa privada ou pessoas com poderes delegados em qualquer outro tipo de organização. Estrutura Burocrática. É conhecida como a padronização de habilidades, rotinas, a implantação de normas, ou seja, os famosos procedimentos. 25 A característica predominante nessa estrutura é que como as atividades são padronizadas, elas são concluídas de forma mais eficiente e com qualidade. Porém há uma observação, certamente já deparamos com uma situação em que o processo de uma empresa mais parece uma gincana, onde eles não fazem o maior sentido, é que na época da implantação foram eficientes, mais com o passar dos anos esses processos não foram sendo aperfeiçoados, atualizados e um bom exemplo disso foi a entrada da era digital e tecnológica, a internet, onde muitos procedimentos foram sendo realizados e armazenados de forma tecnológica e informatizada. Processos excessivamente burocráticos têm um impacto pesado sobre a empresa, pois afeta de forma direta a produtividade, traduzindo melhor: a ineficiência. Estrutura Matricial. É a uma estrutura que descentraliza a responsabilidade e a autoridade, além de formar equipes com membros de diversas especialidades. Ela é adequada para empresas que precisam de uma organização mais fluída e dinâmica, com uma funcionalidade menos enrijecida ou burocrática. A estrutura possibilita que cada gestor de projeto possua uma equipe com funcionários de diferentes departamentos, facilitando a comunicação e o desenvolvimento dos processos. “Cada pessoa é um mundo. E todo mundo importa”. Natura 2019. A empresa Natura Cosméticos S/A, ao longo dos seus 51 anos (completados em agosto de 2020), vem se aprimorando no conceito de entender o seu cliente interno. Aprendemos até aqui que, as relações interpessoais dentro de uma empresa, merecem uma prevenção, e onde os resultados obtidos dependem inteiramente do bom relacionamento entre os seus colaboradores. E que a atuação de um líder, precisa ser de credibilidade e inspirador. Sendo assim, a Natura desenvolveu em 2011, o projeto Cosmos, onde tem como finalidade formar líderes dentro do seu quadro de colaboradores, mantendo assim os valores e a missão da empresa. Esse projeto veio para estimular os colaboradores a terem uma visão de credibilidade e de reconhecimento junto à empresa. Já que cada indivíduo possui necessidades e objetivos diferentes, esse projeto em contrapartida faz uma pesquisa para identificar o que motiva uma equipe, quais são os seus valores, e o que de alguma maneira te 26 direciona a tua atuação no mundo. E entender se os seus valores têm aderência à essência e a cultura da empresa. O “bem estar bem” significa que é preciso você estar bem com você mesmo para depois estar bem com o mundo. É preciso entenderpara poder mudar e inovar. Com o projeto Cosmos, pude identificar a estrutura Matricial, o programa veio para diminuir o espaçamento entre os departamentos, pois a formação de líderes possibilita a interação de vários departamentos, facilitando assim a comunicação, a criatividade, à troca de conhecimentos e o desenvolvimento dos processos como um todo. Identifiquei também, que a valorização interna é um cenário mais produtivo e econômico para empresa, pois mesma não precisaria sempre recorrer ao mercado externo para atrair novas ideias e inovações. As belas inovações e as melhores ideias podem estar bem perto, basta apenas acreditar e investir num processo de oportunidade, crescimento social e profissional. No relatório anual de 2019, observei que a liderança democrática é vivenciada na empresa é chamada de liderança distribuída, todos participam do crescimento da empresa, seja ela interna, ou externa (as consultoras). A empresa foca numa atuação mais ágil e descomplicada, valoriza a inovação e o empreendedorismo que geram mais impactos positivos. Com esse tipo de liderança, os colaboradores contribuirão para o alcance da estratégia da empresa, que posiciona a Natura cada vez mais como uma empresa omnicanal, global e digital. Esse conjunto de comportamento já está coligado aos processos de desenvolvimento, aprendizagem e a avaliação de equipe. “A inovação diferencia um líder de um seguidor.” Steve Jobs. A interação diária com líderes, equipes, fornecedores e clientes é intensa e desafiadora. Por nem sempre serem pessoas compatíveis, em meio a isso ocorrem os conflitos. Que nada mais é que “abranger o comportamento organizacional, que impacta as pessoas e seu desenvolvimento.” Não lute apenas para ter grandes clientes, trabalhe para conquistar bons e fieis amigos, sim, pois no mundo organizacional tem muito isso, pessoas que querem ter 27 um desenvolvimento maior, que não é errado, e acaba esquecendo que nas entidades o Companheirismo é primordial, pois com essa ligação é mais fácil alcançar metas e objetivos. Mesmo que o conflito seja algo “importante” em relação a uma oportunidade de melhoria, o líder tem de ser muito maduro, pois ele é uma peça fundamental nessa situação conflituosa. Por mais que o ambiente se encontre pesado, cabe ao líder inverter a situação para que tenha funcionários extremamente profissionais e assim o ambiente fique mais harmônico, sendo que os líderes e os colaboradores que querem a melhoraria obtenham melhor alinhamento na área e na empresa. Os conflitos possuem efeitos construtivos e destrutivos, exatamente, a diferença entre um e outro é a maneira que lidamos com eles. As pessoas são diferentes, tem desejos, expectativas e histórias de vida diferentes. Portanto, quando reunidas, é natural que os conflitos apareçam. Sempre vai haver dificuldades dos próprios “líderes” em lidar com a adversidade, porem eles têm de ser muito maduro, a reação mais comum é: “abafar” ou ignorar a situação. É aí que o líder acolhe as ideias, para a solução de problemas. Reconhecer as diferenças entre as partes e focar na solução dos problemas, são estratégias para transformar conflitos, potencialmente destrutivos, em construtivos. • Conflitos construtivos É um método moderno, no qual os líderes e as organizações usam, para que assim seja construído algo em cima dessa situação. O conflito é uma forma de alimentar sentimentos e estimular energias, para que o indivíduo encaixe seus pensamentos no que é certo e não no que está errado. É um algo muito bom, pois os colaboradores em meio a situação, tende se mostrar excelentes funcionários e capacitados para resolver seus desentendimentos, com maturidade e ainda mostrar compromissos com a entidade e seus deveres. mesmo que haja discussão, há sempre uma percepção de fazer algo melhor em relação ao o ocorrido, A chave não é evitar conflitos e fechar os olhos aos fatos, mas saber administrar o grupo de maneira eficaz e produtiva. Os líderes tem que ser eficiente ao contribui para a comunicação adequada e acima de tudo se mostrar seguro em meio a situação e permite aos membros a flexibilidade de ouvir outros pontos de vista quando necessário para mudar suas mentes e em meio a situação 28 conflituosa, para que haja um lugar harmônico no ambiente organizacional. Com o profissionalismo acima de qualquer conflito, tende ser um lugar com resultados bem mais positivos, quando os conflitantes resolvem seus desentendimentos com maturidade. • Conflitos destrutivos É um método antigo, onde destrutivo é totalmente destrutivo, não tem argumento para resolver. Onde brigas, hostilidades e ansiedade, são colocadas em meio a tudo. há uma divisão no grupo, as pessoas geram sentimentos de frustação e não tem o modo de separar o conflito, com o trabalho. Em meio a tudo isso, o conflito acaba gerando consequências prejudicial a entidade, no qual os colaboradores deixam de lado o profissional e frisam no pessoal, aumentando a pressão, objetivos e metas, não só é prejudicado o indivíduo, como também os demais e até mesmo a empresa. Mesmo sabendo que não há possibilidade de ter contato, convívio humano sem conflitos ou diferenças. isso é normal, não tem como fugir. Os conflitos destrutivos não apenas nos delimitam a limites estreitos, mas também dominam nossos sentimentos. Quando esses conflitos se estendem ao ambiente empresarial, eles podem promover o comprometimento do próprio destino da organização. O resultado dos conflitos destrutivos infelizmente vai sempre a favor da pessoa, sendo em segundo lugar o trabalho, o líder é uma peça fundamental, pois ele tem que inverter a situação para que ela seja a favor da empresa e o Trabalho possa ser priorizado e não a situação conflituosa e assim o relacionamento entre as pessoas volte a ser saudável e sua equipe volte a ser comprometidas. No mês de julho de 2020, a empresa Natura, fez uma campanha apoiando o movimento LGBT, com uma campanha de Dia dos Pais, causando muitos conflitos nas redes sociais, o público apontou a marca com diversos argumentos sobre o ocorrido, a empresa usou seu marketing para inverter a situação e assim ter um equilíbrio de opiniões sobre a campanha. A marca diz que a existências, corpos, afetos e expressões são resistência, um ponto de excelência para alguns e de diferença a outros. Em meio a repercussão do assunto, com o marketing trabalhando para a resolução do suposto problema, o conflito pareceu destrutivo, pois as redes sociais 29 atacaram a imagem da empresa e causaram muita controvérsia em torno da propaganda da empresa Natura, pois foi usada a imagem de Thammy Miranda, uma pessoa transexual. A Natura é uma empresa de porte grande, tendo assim uma resolução maior que imaginamos, ela não faria algo para perde e sim para ganhar, usando a imagem de um transexual só aumentaria seu público, tanto aos Setores ligados ao movimento LGBT, quanto ao público da diversidade em geral, pois sairiam do Normal, convencional e partiriam a fazer algo novo. Com esse conflito e polêmica, houve um impacto elevando a receita e o valor líquido da empresa, gerando um disparo e aumentando as vendas, todo esse resultado depois da campanha de Thammy. Mesmo com os resultados positivos da marca, não poderia ter deixado de falar sobre os comentários preconceituosos que foram gerados depois da campanha, isso acaba causando desanimo aos colunistas que estão por trás dessa nova forma, com isso os lideres apoiando e incentivando foi algo de mera importância para os colaboradores e para a empresa, funcionários felizes produzem mais. A empresa natura, tem o objetivo ético de construir um público mais justo através de suas campanhas, sendo assim, usando sempre imagens de todas as formas em seus catálogos, do Branco aos Afros, e inovou usando uma imagem transexual, que para a sociedadeainda tenha essa divisão, a empresa luta pela igualdade e participativa e democrática, valorizando a honestidade e transparência em todas as suas atividades e negócios. Para que isso mantenha priorizado na empresa, todos os colaboradores devem ter segurança sobre o que podem ou não fazer e denunciar práticas que não estejam em conformidade com os pilares e normas da companhia. A importância do gestor de Recursos Humanos em desenvolver formas participativas e consensuais da força de trabalho, na produção inclui as funções de análise. São os resultados dos conflitos, pois cada conflito tem seu grau de importância e o gestor tende a se destacar em meio a essa situação, o colaborador por sua vez trata o problema com caso de extrema negatividade, cabe ao gestor mostrar que os conflitos podem sim ser construtivos, assim despertará os estímulos de interesse entre ambas as partes e curiosidade. O gestor tem que ser motivador em meio aos conflitos, e sempre que ocorrer algo do tipo ter a coesão e a estratégia, para sair dessa situação da maneira adequada e assim manter o equilíbrio com sua equipe. 30 O bom planejamento permite a empresa alcançar níveis satisfatórios de qualidade, sendo assim diminuindo as frustações, hostilidades e a ansiedade em meio ao grupo organizacional, fazendo com que os colaboradores em meio aos conflitos trabalhem com total profissionalismo e priorizando o trabalho, dando retornos positivos e aumentando a lucratividade do negócio, e assim em meio a esse processo diretamente com a gestão que a empresa realiza seus objetivos e metas. Gerenciar pessoas em uma empresa é saber o que fazer e como fazer, de maneira eficiente e madura no mundo organizacional. Cada pessoa tem seu modo de vida e sua criação, o gestor de recursos humanos atua como um estrategista, disposto a fazer processos, desenvolvendo os colaboradores e mensurando os resultados obtidos. Em termos de gestão de pessoas, uma empresa forte no mercado é aquela que permite que os parceiros se dediquem aos seus valores e propósito. Porém, infelizmente, muitas organizações apresentam problemas na gestão de seus colaboradores, devido ao clima organizacional criado pelas lideranças. Porém, nem tudo está perdido. Isso pode sim ter uma alteração, e a empresa pode ser uma referência em meio as demais entidades. Profissionais trabalhando em equipe e cada um fazendo seu papel na empresa, poderá fluir e vir retornos e feedback positivos, como por exemplo o papel de um líder, independentemente da posição, é orientar e orientar os seguidores para completar seu trabalho, proporcionando assim uma experiência que pode aumentar o valor de sua carreira e conquistando uma equipe perfeita. Para gerenciar pessoas em uma empresa é preciso priorizar esses cinco principais pilares importantes. • Motivação; A motivação é um dos mais importantes, ter um colaborador engajado, esforçado e compromissado com a empresa, significa sucesso e comprometimento na execução de atividades e processos. Para isso, é necessário que o gestor entenda o perfil de cada colaborador e descubra qual o seu principal motivador. Seja o financeiro salários, benefícios etc. seja os princípios pessoais com os propósitos da entidade, ou o 31 crescimento pessoal e profissional adquirido em um plano de carreira estimulado pela empresa, a gestão precisa conhecer esse motivador. • Comunicação; Em uma empresa não é aconselhável que exista barreiras para a comunicação entre colaboradores e gestores, se essa barreira for rompida haverá uma facilidade muito grande de retornos positivos na empresa. A comunicação é um pilar extremamente importante para que as atividades possam fluir dentro da companhia e, por isso, precisa ser encorajada. Nesse ponto, a transparência no diálogo faz com que o trabalho aconteça em conjunto e com as melhores entregas possíveis. • Trabalho em equipe; Motivação e comunicação vão impactar diretamente no trabalho em equipe. Portanto, independente do modelo de negócios, as pessoas sempre devem trabalhar em equipe dentro de qualquer empresa, setores, diretorias, grupos e times. Por isso, é necessário ter o controle, o equilíbrio de atividades e processos que estão sendo executados, bem como o rendimento e eficiência que as equipes estão tendo. Como resultado, ter um rendimento baixo, é um alerta de que algo pode estar acontecendo, seja a dificuldade no processo ou com as pessoas. As sugestões sempre devem ser levadas em consideração, pois são elas que vão guiar o que é necessário para exercer uma liderança saudável. Por fim, é de mera importância que não nos esqueçamos, a gestão é de pessoas, e assim como todas as pessoas, os colaboradores precisam de momentos de diversão fora do trabalho. • Habilidades e competências; 32 As organizações buscam por colaboradores que tenham competências e habilidades específicas que agreguem no trabalho cotidiano. Dessa forma, ao iniciar a contratação de pessoas e a realização de processos seletivos, a avaliação de candidatos de forma rigorosa para contratação que mais se adequa ao cargo oferecido é muito importante. E já que o mercado cresce e evolui rapidamente, é importante construir um ambiente de busca rotineira por conhecimentos novos. Com isso, inovação e mudança não deve ser um medo para a empresa e sim, uma oportunidade de crescimento. • Capacitação e crescimento. Proporcionar aos colaboradores o crescimento pessoal e profissional é uma vantagem competitiva frente ao mercado. Uma vez que, ter colaboradores buscando por inovação é uma chance de alavancar modelos de negócio. Fazer avaliações de desempenho é uma ótima oportunidade de identificar quais os melhores cursos e treinamentos seus colaboradores precisam, investir nos colaboradores sempre será uma boa estratégia. Por fim, o crescimento pessoal também é importante, investir em autoconhecimento. Os colaboradores precisam estar bem consigo mesmo para trabalhar. Mostrar essa preocupação com eles demonstra a preocupação da gestão, fazendo com que os colaboradores se esforcem e mantenham o foco. Relacione critérios universalistas de seleção e avaliação e as diferenças étnico-raciais e afrodescendência. Este fato, com a importância que assumem no contexto organizacional, na medida em que as situações se agravam efetivamente definem os princípios nos quais os padrões em relações de trabalho são constituídos, e atendem aos objetivos de crescimento e às necessidades de manutenção da reprodução da força de trabalho alocada, direta ou indiretamente. 33 Por outro lado, em A Integração do Negro na Sociedade, o crescimento econômico estimulou muitas empresas, em todas as categorias econômicas, a aplicarem, com maior rigor, técnicas racionais de seleção, de supervisão e de promoção de pessoal. Ao tomarem-se como padrões não somente os trabalhadores em geral, mas especialmente a grande massa de trabalhadores negros no mercado de trabalho brasileiro, era facilmente observável que as técnicas de seleção, recrutamento, treinamento, avaliação de cargos e remuneração era influenciada não apenas pelas variáveis sociais, mas também pelas variáveis étnicas e de raça. Em outras palavras, as técnicas tidas como racionais na administração da força de trabalho, não têm conseguido romper com a discriminação em relação aos trabalhadores negros no mercado de trabalho e pelo desenvolvimento econômico brasileiros, tem se ajustado e conformado aos padrões raciais existentes em nossa sociedade. Além disso, enquanto parte da administração de recursos humanos, contribuem para a reprodução das situações de subordinação dos trabalhos não brancos. Se realmente queremos construir uma sociedade igualitária, é necessário compreender qual o papel que cada estrutura socioeconômica desempenha na reprodução do racismo, a fim de desenharestratégias eficazes para o seu enfrentamento. 34 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluímos através deste projeto, a importância do investimento nas relações interpessoais, administrativas e humanas dentro da organização. O saber administrar não se refere só a construir retornos grandiosos financeiros e administrativos, partes que são fundamentais de alicerce para uma empresa ter sucesso, mas ter um foco principal para que tudo isso seja alcançado, que são as pessoas que fazem parte dela. Uma empresa para que cresça deve haver não só atratividade no mercado, mas bons relacionamentos, oportunidades, saber lidar com pessoas, trazer motivação e investir pesado em tudo que está por trás dela. Ao decorrer dos assuntos abordados neste trabalhos, se deparamos com a menção segundo Chiavenato (2008), com o desenvolvimento tecnológico e a globalização nos negócios, ocasionaram em altos impactos de mudanças em quesitos de qualidade e produtividade organizacional, trazendo à tona a confirmação que para uma empresa ter uma grande vantagem e diferencial comparada as demais, são as pessoas que nela trabalham. A empresa objeto de pesquisa sabe lidar com seu desenvolvimento, dando liberdade para que os setores e gestores possam trabalhar de forma coerente, trazendo e investindo para um crescimento como todo. Os trabalhos do campo de suprimentos de mão de obra, trazem um recrutamento e seleção bem preparado, para suprir tanto as necessidades da empresa, como do funcionário. Trazem diferenciais, que elevam a empresa dentro da competividade no mercado de trabalho. No desenvolvimento de pessoas, a empresa trabalha em conjunto de uma avaliação organizacional, trazendo oportunidades internas, treinamentos, motivação e gestão com planejamento estratégico para um que todos tenham um bom desempenho. Na relação interpessoais, a empresa sabe lidar em não colocar barreiras dentro da organização, lida com transparência, trazendo avaliações e feedback, interações e 35 movimento motivacional de reconhecimento, fazendo da empresa um ambiente agradável, respeitoso, organizado e dinâmico. Os gestores sabem ter comunicação com o colaborador, sabendo corrigir possíveis falhas de forma distinta, trazendo uma boa relação entre líderes e equipe. Conseguimos através desse projeto constar nossos objetivos e hipóteses, que para que uma empresa cresça e tenha sucesso em sua organização, é necessário que ela tenha pessoas motivadas, engajadas, valorizadas e reconhecidas, para que consigam ser comprometidas com a missão e valores da empresa para qual prestam seus serviços. Uma empresa bem organizada gera melhores resultados, aumento em sua produtividade, valoriza os setores e serviços prestados, e elevam o colaborador e a empresa a um nível elevado de sucesso e destaque. 36 6. REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 9ªed.p70,66 editora Elsevier/2009-RJ CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas .3ªed. p..62 editora Elsevier/2010-RJ BREALEY & MYERS, Financiamento e Gestão de Riscos, p.13 editora Bookmam/2003- SP Chiavenato, Idalberto. (1999). 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