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UNIP Universidade Paulista DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. (3)

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Leituras obrigatórias 
 
GRIFFA, M. C. - Maturidade, Vida Adulta, Velhice in Chaves para a psicologia do desenvolvimento, Tomo
2. São Paulo: Paulinas, 2001.
 
KOVÁCS, M. J. Representações de Morte in A Morte e o Desenvolvimento Humano. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 4ed, 2002.
 
KOVÁCS, M. J. Morte, Separação, Perdas e o Processo de Luto in A Morte e o Desenvolvimento Humano.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 4ed, 2002.
 
 
Leituras para aprofundamento:
 
BROCHSZTAIN, C. O susto ao espelho. In: Revista Kairós: gerontologia / Núcleo de Estudos e Pesquisa
do Envelhecimento - PUC-SP. Ano I, nº1, 1988, São Paulo: EDUC.
 
 
 
1. Mudanças Físicas e Cognitivas
 
Uma dos maiores objetivos da gerontologia é o envelhecimento bem-sucedido, ou seja, a meta é extrair
mais da vida.
Rosenthal comemorou seu 70 anos com um bar mitzvah – cerimônia do 13.º ano judeu.
Ele, que se aposentou aos 65 anos, afirmou que o fundamental na vida é “livrar-se de tudo que não é
importante e gastar tempo com que interessa”.
 
 
Apesar da maioria dos idosos serem saudáveis e ativos, há um declínio das capacidades físicas e da
saúde. Pode-se afirmar que, após 65 anos, se inicia um declínio mais intenso da reserva orgânica, do
sistema imunológico e da força muscular. Isto pode desencadear uma grande suscetibilidade às
doenças crônicas, agudas, bem como ao câncer e problemas cardíacos.
Cabe destacar, no entanto, que os cuidados com a saúde e a qualidade da assistência médica podem
interferir de forma a minorar estas ou outras doenças.
Outro aspecto a ser considerado diz respeito à necessidade de sono, que tende a diminuir, bem como
podem aparecer disfunções sexuais e, por outro lado, as habilidades lingüísticas tendem a aumentar até
a idade muito avançada.
No entanto, o sistema nervoso tende a ficar mais lento, devido à perda de substância cerebral, como
também há um aumento no tempo de processamento e de reação.
Assim, é freqüente ocorrer falhas na memória, embora isto esteja mais relacionado a alguns aspectos e
neste sentido, a memória de longo alcance é mais durável, enquanto que a operacional ou curta é a
primeira a desacelerar.
A demência é uma doença que pode aparecer na velhice, principalmente nos mais idosos. O Alzheimer, a
depressão ou as drogas podem desencadear a demência.
Algumas teorias ou modelos do envelhecimento destacam os aspectos biológicos. Segundo Griffa
(2001) são elas:
a) Teorias Genéticas: consideram o ciclo vital como determinado;
b) Teoria da Mutação somática: apontam a existência de um acúmulo gradual de células modificadas,
que não funcionam mais normalmente;
c) Teorias Biológicas: evidenciam o acúmulo progressivo de elementos tóxicos em células e órgãos;
d) Teorias Imunológicas: indicam que os anticorpos perdem a capacidade de distinguir proteínas
próprias e estranhas, atacando-as.
Outras mudanças físicas podem ocorrer como a perda de pigmentação, textura e elasticidade da pele; os
pelos tornam-se mais finos e brancos, diminuição da estatura; rarefação dos ossos e as modificações
corporais são mais notórias entre os 75 e 80 anos de idade.           Essas mudanças podem provocar no
indivíduo sentimentos de inferioridade frente a uma sociedade que nega a velhice e cultiva o corpo
jovem.
Por outro lado, percebe-se que mesmo que a inteligência e a memória sofram desgastes, a maioria dos
idosos encontra formas compensatórias, intensificando seus interesses, valores filosóficos ou estéticos,
e o mais importante é manter a cognição funcionando.
 
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos referentes ao
período estudado.
 
2) Pesquise em livros ou bases de dados relevantes, informações sobre como as pessoas em idade
avançada estão vivendo e quais as tendências e fatores que têm interferido no envelhecimento da
população e no rápido crescimento da expectativa de vida.
 
3) Reflita no exemplo de exercício a seguir:
 
“ Nossos órgãos dos sentidos e músculos enfraquecem com a idade. Presumivelmente, as mudanças no
sistema nervoso explicam porque há séculos os idosos são descritos como esquecidos, confusos, tolos
e distraídos. Não há óculos e cadeiras de rodas para essas deficiências, mas um ambiente
cuidadosamente planejado pode torná-las menos perturbadoras.O esquecimento é provavelmente o
sintoma mais óbvio. O que acontece fica mais claro quando tentamos fazer algo que aprendemos
quando crianças- dobraduras de papel em forma de chapéu, ou a seqüência de posições no jogo de
barbante. Quando falhamos dizemos –Isso não volta mais! No mesmo sentido, as palavras não voltam
quando tentamos relembrar um poema, nem as notas musicais ao tentarmos tocar algo de memória,
num instrumento musical.”
Viva bem a Velhice - Skinner e Vaughn (1985)
 
Com base no texto acima, sobre a velhice, é correto dizer que:
 
I- O declínio das funções sensoriais é observado na velhice. A preocupação com o corpo e o declínio
físico manifesta-se claramente nas conversas das pessoas idosas.
II- A perda de memória mais significativa nesta fase relaciona-se com a memória imediata. Por exemplo,
alguns não conseguem se lembrar do que comeram no jantar, mas retêm a informação mnemônica do
acontecido muitos anos antes.
III- A inteligência cristalizada é mais prejudicada nesta fase, onde se incluem as habilidades de
vocabulário e compreensão da linguagem.
IV- A capacidade de aprender está preservada no idoso, apesar de que muitos podem perder essa
capacidade, porque se fecham a novas experiências com medo da frustração.
Alternativas:
 
Apenas I e III estão corretas.
Apenas II e IV estão corretas.
Apenas I, II e III estão corretas.
Apenas II, III e IV estão corretas.
Apenas I, II e IV estão corretas.
 
 
A alternativa correta é (E). Justificativa: as medidas de inteligência cristalizada (dependente do
conhecimento acumulado), bem como as habilidades lingüísticas aumentam até a idade muito
avançada.
 
 
 
2. Mudanças Psicossociais
 
“...O tempo é implacável. A cada segundo que passa nos tornamos alguém diferente. Presente vira passado,
futuro vira presente. TIC-TAC. Surgem problemas, surpresas, emoções, realidade, desejos e seguimos em
frente, tomando decisões, trilhando caminhos, transformando e sendo transformados, muitas vezes sem
perceber. TIC-TAC. Alguns amadurecem jovialmente, outros envelhecem imaturos. TIC-TAC. Fazemos
planos, lutamos para colocá-los em prática, comemoramos êxitos, desistimos de tudo, sofremos derrotas,
juntamos os cacos, reconstruímos a partir do zero. TIC-TAC...”
“Espetáculo do Tempo” (Dílson Branco)
 
 
O fenômeno de envelhecimento demográfico e as demandas sociais específicas dele decorrentes
tornaram a velhice um tema privilegiado de investigação no mundo contemporâneo.
Questões como “se muda a personalidade” das pessoas na terceira idade, são evidenciadas.
Entre outros, Erikson se debruça sobre a personalidade, dentro de uma perspectiva psicossocial e propõe
a velhice como a oitava crise. Nela, ou seja, no último estágio psicossocial, o indivíduo se depara com
uma opção entre a integridade do ego e o desespero ou desesperança e a partir dessa avaliará a própria
vida.
É muito comum nesta etapa da vida que a maioria das pessoas examinem, reflitam e façam um último
“balanço” sobre a própria vida. Se diante dessa análise, o indivíduo sentir-se satisfeito com a vida que
viveu, estiver em paz consigo mesmo, ou seja, apresentar um sentimento de realização e satisfação,
achando que lidou de maneira adequada com os acertos e erros da vida, pode-se dizer que ele tem a
integridade de ego e conquistou a virtude da sabedoria, aceitando o seu lugar e o seu passado.
Caso contrário, quando a pessoa se depara com um sentimento de frustração, porque perdeu
oportunidades e se arrepende de seus erros, percebe que não há mais tempo para corrigi-los, então se
sentirá desesperançada.
Ainda segundo o referido autor, as pessoasidosas precisam fazer mais do que refletir sobre o passado,
precisam continuar ativas, participantes, buscando desafios e estímulos no seu ambiente.
Portanto, como afirmado anteriormente, a força básica associada a essa fase final do desenvolvimento é
a sabedoria que, derivada da integridade do ego, é expressa na preocupação desprendida com o todo da
vida. Ela é transmitida às próximas gerações numa integração de experiências que é mais bem descrita
pela palavra “herança”.
Outro aspecto a ser destacado é que muitos idosos param de se preocupar com uma série de
convenções sociais, com as repercussões do que “pensa, fala, sente e faz” e muitos afirmam que isso é
algo permitido nesta idade.
Os relacionamentos sociais são muito importantes para os idosos, embora a freqüência do contato
social decline na velhice. Em muitos casos, a rede social do idoso fica esgarçada, já que ocorrem muitas
perdas e rupturas.   
Com a perda de pessoas significativas como os cônjuges, parentes e amigos, alguns papéis sociais
deixam de ser exercidos e muitos dos idosos recorrem à religião como forma de transcendência e
encontram nela novas possibilidades de compreensão da vida, de esperança e alegria.
Griffa (2001) descreve algumas das principais teorias ou modelos do envelhecimento destacando os
aspectos psicossociais. Entre elas, a teoria personal-espiritualista propõe que o idoso espera cada vez
menos da vida e, portanto, intensifica sua sensação de transitoriedade, ficando cada vez menos
impressionado com os acontecimentos, isto é, não leva-os tanto a sério, em função da sabedoria
recentemente adquirida. Alguns estudos indicam que a religiosidade e a espiritualidade se relacionam
com a saúde e bem estar e diminuição de mortalidade.
Outras teorias sobre o envelhecimento apontadas pela autora mencionada, são, o Desapego, que nos
informa que há uma diminuição do interesse por atividades e objetos, um abandono dos papéis. Nesta
perspectiva, envelhecer bem é desapegar-se das coisas ao seu redor. Ocorre, então, uma libertação da
busca de conquistas, como a dos bens materiais e do status, desacelera-se a corrida por ascensão e o
ego preenche-se com o que está próximo, no presente, sem urgências.
O modelo da Atividade, que relaciona o envelhecer bem a um envelhecer ativo e; a Teoria dos Novos
Papéis, em que a ênfase é na diminuição da atividade, com conseqüente busca de novos papéis, que no
momento não são mais impostos; mas consideram as motivações pessoais e a capacidade física.
De acordo com o modelo da Continuidade, o melhor envelhecimento é aquele em que a pessoa
envelhece como viveu, e; a da Teoria da Descontinuidade, entende exatamente de forma contrária, as
mudanças podem gerar novas formas de envelhecer bem.
Cabe encerrar, lembrando que muitas pessoas nesta fase, ainda sofrem de forma intensa com o
preconceito e estigmas, fruto de uma sociedade que valoriza o novo. As singularidades da vivência do
velho apontam a falência do projeto de vida que a ideologia defende, justifica e vende. 
Alguns autores afirmam que o preconceito contra a velhice é mais forte do que o preconceito racial,
porque é incorporado sem crítica, envolve toda a sociedade e é aceito pelas próprias pessoas de idade. 
Muitas vezes, a velhice é temida, pois o idoso nos lembra de nossa própria fragilidade e da enfermidade
de nossa existência. 
Finalmente, parece que um envelhecer criativo implica no desenvolvimento de uma filosofia adequada de
vida ao longo do processo evolutivo, tanto quanto a manutenção de uma identidade psicológica que
permita ao indivíduo considerável autonomia funcional.   
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos referentes ao
período estudado.
 
2)  O SESC tem um programa direcionado à terceira idade que é renomado e reconhecido nacionalmente.
Pesquise na mídia eletrônica este e outras ações que atendam a terceira idade. Em seguida, analise os
programas ou atividades, confrontando com as teorias ou modelos de envelhecimento abordados por
Griffa (2001).
 
3) Reflita no exemplo de exercício a seguir:
 
Leia o trecho da música, a seguir:
 
O homem velho deixa vida e morte para trás
Cabeça e prumo segue rumo e nunca, nunca mais.
O grande espelho que é o mundo ousaria refletir os seus sinais
O homem velho é o rei dos animais.
Os filhos, filmes, livros, ditos como um vendaval.
Espalham-no além da ilusão do seu ser pessoal
Mas ele dói e brilha único, indivíduo, maravilha sem igual.
“O Velho Homem” (Caetano Veloso)
 
 
A partir dos versos lidos e das reflexões propostas por Griffa (2001), analise as proposições abaixo:
 
I- Erikson enfatiza a culminação do processo de separação/individuação e substituição do vínculo de
dependência simbiótica com a temporalidade; seu limite é poder romper com o tempo.
II- Nesta fase do desenvolvimento humano, Erik Erikson afirma que duas virtudes são adquiridas:
renúncia e sabedoria, “uma preocupação informada e imparcial com a própria vida diante da própria
morte”.
III- Nesta fase do desenvolvimento humano, Erik Erikson postula que há a visão retrospectiva e avaliação
da própria vida, a integridade de ego é alcançada quando há a aceitação das limitações e frustrações nas
fases anteriores, ou seja, ocorre a ressignifição da própria vida.
 
Assinale a alternativa correta:
 
(A) Apenas I está correta.
 
(B) Apenas III está correta.
 
(C) Apenas I e III estão corretas.
 
(D) Apenas II e III estão corretas.
 
(E) Todas as alternativas estão corretas
 
 
 
 
A alternativa correta é a letra (D) Justificativa: Neste período, a maioria das pessoas percebe-se
submetidas à temporalidade; e o limite é não poder romper com o tempo.
 
 
 
 
3. A morte nas diferentes etapas do desenvolvimento humano: representações históricas, sociais e
culturais.
 
Um Cavaleiro e seu Escudeiro voltam das Cruzadas. O país está assolado pela peste. Eles se encontram
com a morte e o Cavaleiro faz um trato com ela: enquanto conseguir contê-la numa partida de xadrez, sua
vida será poupada. Na viagem pela terra natal, encontram artistas, fanáticos, ladrões, patifes, mas por toda
parte a presença da morte, empenhada em ganhar o jogo por meios lícitos e ilícitos. No fim, todos, menos
os artistas, são arrebanhados por ela.(*)
 
Desde os tempos remotos o homem se intriga com a morte e busca vencê-la. A partir da consciência de
sua mortalidade, de sua finitude, o homem tenta encontrar meios para conseguir a vida eterna, ou melhor,
a juventude eterna.
A imortalidade, por outro lado, também é alvo de heróis, artistas, etc.
Outra forma de lidar com a morte podem ser os mecanismos de defesa: negação, deslocamento,
racionalização. E há outras pessoas que já estão mortas, estando vivas, é a chamada morte em vida.
Ao nascer, já se morre um pouco quando, por exemplo, a mãe se afasta, é a morte como ausência, perda,
separação.
Para a criança, definir a morte é algo complexo, porque ao mesmo tempo em que ela percebe o não-
movimento, a possibilidade de reversão está presente. Tal fantasia, também está no imaginário de outras
pessoas, exemplo disso são os jovens ou adolescentes que tentam o suicídio, acreditando poder morrer
só um pouco.
À medida que a criança cresce, seus animais, alguns parentes e mesmo os amigos morrem; na televisão
a violência, o sangue e a morte são evidenciados e passa-se a conviver com a idéia de que a morte só
ocorre com o outro.
Outro fator presente na infância é o sentimento de culpa pela morte do outro, ao vincular seus desejos à
morte de fato.
Para muitos adultos, isto também acontece; mais no plano emocional do que racional. Os adolescentes
se sentem fortes e distantes da morte. Para eles, a morte dos amigos em acidentes, uso indevido de
drogas entre outros, representa o fracasso, a fraqueza e a imperícia. No entanto, se nessa fase ela
parece estar tão distante, eles desafiam-na constantemente.
Na fase adulta, alguns motivosde morte são os ataques cardíacos fulminantes e, na fase seguinte, no
balanço de ganhos e perdas, emerge a possibilidade de “minha morte”, que neste momento pode
engendrar a ressignificação da vida.
Na terceira idade, com as perdas corporais, financeiras, separações, etc, há que se fazer uma escolha: a
ênfase será na vida ou na morte?
Segundo Kovács (2002) a morte numa perspectiva biológica é o fim da existência e não da matéria e, do
ponto de vista da medicina, é a interrupção completa e definitiva das funções vitais.
Algumas pessoas já viveram situações muito próximas da morte e relataram questões como: sensação
de paz, experiência extracorpórea, encontros com seres-iluminados.
Muitas pessoas buscam na experiência religiosa uma forma de obter um conforto maior para lidar com a
morte, vista como finitude.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos referentes à
morte.
 
2)  No início da discussão sobre a morte, encontra-se uma parte da sinopse (*) do filme O Sétimo Selo, de
Ingmar Bergman. Assista ao filme e, em seguida, relacione a trama aos conceitos abordados por Kovács,
sobre a morte.
 
3) Reflita no exemplo de exercício a seguir:
 
Autora consagrada, Maria Júlia Kovács (2002) contribui significativamente para a compreensão sobre as
questões relativas às atitudes diante da morte, dentro da perspectiva histórica, social e cultural. Sobre o
tema, reflita nas afirmações a seguir e assinale a afirmação falsa:
 
a) A consciência da própria morte é uma importante conquista constitutiva do homem
b) MORIN (1970) afirma que é nas atitudes e crenças diante da morte que o homem exprime o que a vida
tem de mais fundamental
c) MELTZER (1984) afirma que a morte é o inimigo que os vivos passam suas vidas tentando superar e
derrotar para sempre, sem idéia da conseqüência disso
d) Segundo VOVELLE (1985) as representações da morte são culturais e envolvem o imaginário coletivo
e) MORIN (1970) faz uma análise das crenças, dos ritos, das magias e da religião e conclui que nenhum
desses fatores estão associados às representações da morte.
 
 
A afirmação falsa é (E) Justificativa: Todos estes aspectos desempenham um importante papel. Ritos,
práticas e crenças representam o setor mais primitivo de nossa civilização. À religião cabe socializar e
dirigir os ritos de morte. O sacrifício liga a vida e a morte, sendo a força da vida resultante dos aspectos
fecundos da morte. Os ritos levam para uma vida nova, passando pela morte e separação, pois
representam um renascimento e uma reintegração na sociedade.
 
 
 
 
4- A Morte, a separação, as perdas e o processo de luto.
 
 
Carruagem da Morte (Face da Morte)
A carruagem de fogo começa a viajar 
Você não pode ver não pode ao menos tocar 
Na carruagem da morte todos vai ter que embarcar 
O seu destino é incerto depende do condutor 
Pode subir ao céu ou queimar eternamente 
Fulano até que era gente 
Mas conduziu muito mal 
Pelo caminho do crime 
O destino é sempre fatal 
Caiu na cadeia então difícil acreditar 
Quatro portões pra passar 
O mano vai se fechar 
Não adianta tentar 
Não da pra escapar...
Disponível em:
<http://www.vagalume.com.br/face-da-morte/face-da-morte-carruagem-da-morte.html#ixzz1I1b7nyn9>
Acesso em 25 de mar. 2011.
 
 
Se por um lado, a morte se associa com sentimentos como dor, tristeza, medo, perda, ruptura e
interrupção, por outro lado, permite que a pessoa entre em contato como a sua potência, capacidade de
amar, de se vincular e estar vivo.
O grande historiador francês Philippe Ariés, mencionado por Kovács (2002), descreveu várias
representações da morte. A Morte Domada, em que há o lamento da vida, a busca do perdão dos
companheiros e a absolvição sacramental. O medo com o que vem após a morte, inferno, castigo eterno,
entre outros caracterizam a Morte de Si Mesmo.
Com o avanço da medicina, emergem questões como os segredos da vida e da morte do cadáver, que
providencia matéria-prima para alguns remédios, fertiliza a terra e transmite vida, é a chamada Vida no
cadáver, Vida na Morte.
A Morte do Outro representa a possibilidade de evasão, liberação, fuga para o além; mas também a
ruptura insuportável e a separação e, no mundo contemporâneo, temos a Morte Invertida, é a morte como
fato que não deve ser percebido, é vergonhoso e representa o fracasso.
O Luto é entendido como um processo que congrega uma série de reações diante de uma perda.
Segundo Bowlby (1985) o processo de luto contempla quatro fases. Na primeira, o enlutado vive uma
sensação de entorpecimento diante da notícia da perda, que pode ser acompanhado de tensão, raiva ou
pânico. Chama-se fase de choque.
Em seguida, pode ocorrer ao enlutado que tudo é uma ilusão ou um pesadelo. A pessoa tem a sensação
de que o morto pode voltar, ou tudo não passou de um sonho, porque há um anseio por reencontrar a
pessoa morta, é a fase de desejo e busca da figura perdida.
Na fase de desorganização e desespero, o enlutado se depara, ou constata com a perda como definitiva,
emerge o desespero de sobreviver sem a pessoa perdida. E, finalmente, a última fase de alguma
organização, o enlutado aceita a perda se conscientiza da necessidade de reconstrução e continuidade
de sua vida. Geralmente, há uma diminuição da depressão e da desesperança, um investimento afetivo
na vida, e muitas vezes, as pessoas precisam fazer adaptações, como por exemplo, aprender ou
desenvolver novas habilidades que antes eram exercidas pela pessoa que morreu.
Segundo Kovács (2002), durante o período de elaboração do luto podem ocorrer distúrbios alimentares
ou de sono. Um número grande de enlutados apresenta quadros somáticos e doenças graves depois do
luto. O tempo de luto é variável e em alguns casos, podem durar anos, em outros nunca termina.
De acordo com Bowlby (1979), um luto torna-se patológico quando há dificuldade de expressar
abertamente todos os sentimentos envolvidos na situação de perda e quando a pessoa manifesta as
características do enlutamento de forma prolongada e severa.
Bowlby (1979) destaca alguns aspectos que interferem no processo de elaboração de luto. A identidade
e papel da pessoa morta; a idade e o sexo do enlutado; as causas e circunstâncias da perda; as
circunstâncias sociais e psicológicas do enlutado, na época e após a perda e; a personalidade do
enlutado.
O luto antecipatório, diz respeito ao processo de luto que ocorre com a pessoa ainda viva, mas que, por
uma doença grave ou incapacitação parou de exercer papéis ou funções. Essas perdas já têm que ser
elaboradas, com ela ainda viva, de ambos os lados. Nesses casos, é comum a morte ser vista como um
alívio, mas também, pode eliciar sentimentos de culpa.  
Quanto ao luto infantil, Kovács (2002), afirma que sofre influências do processo de luto dos adultos e
também do nível de informação que a criança recebe. Informações sonegadas e confusas, como dizer
que a pessoa foi morar no céu ou que a fada veio buscar, atrapalham o processo de luto. Respostas que
escamoteiam o caráter de permanência da morte, como, por exemplo, dizer que a pessoa foi viajar,
acaba por não permitir que a elaboração da perda ocorra, porque a criança vai esperar a volta do morto.
Outro aspecto a ser destacado é o fato de alguns pais esconderem os seus sentimentos para não
entristecer a criança. Isso pode causar mais problemas, pois ela sente que também não deve manifestar
seus sentimentos.
A criança passa pelas mesmas fases do luto que o adulto, conforme elucidado acima, choque; desejo e
busca da pessoa; desorganização e desespero e; alguma organização. Isto é possível, desde que ela
esteja de posse dos esclarecimentos de que necessita e que devem ser fornecidos levando-se em conta
o seu nível cognitivo e sua capacidade de compreensão. A continência e apoio são extremamente
importantes.
A separação é uma experiência universal que todos conhecem e vivem desde a infância, masnem por
isso, é uma vivência fácil.
Na separação dos casais, uma das maiores dificuldades é elaborar o divórcio emocional, ou seja, é
preciso matar o outro dentro de si e aceitar que se morreu dentro do outro. Envolve vários sentimentos
ambivalentes como, amor e ódio.  Nesses casos, há também uma série de outras mortes presentes e
lutos a serem elaborados, como: alteração no padrão social e econômico, eventuais mudanças de
residência, alterações nas redes sociais e de identidade, entre outros.
Segundo Kovács (2002), alguns mecanismos de defesa podem ser acionados em caso de separação,
tais como: agressividade (ódio, raiva, desvalorização), indiferença (pouco importa); fuga para adiante
(mantendo várias atividades profissionais, de lazer, ou sociais); estoicismo (conformação, resignação).
O luto tem que ser elaborado no processo de separação, do contrário, os casais não conseguem se
separar de fato e, muitas vezes, passam a viver a morte em vida, já que ficam estagnados e não se
reorganizam frente à nova situação.  Muitas disputas judiciais, na área de família, são alicerçadas em
lutos não resolvidos.
Além desses, a doença pode propiciar o contato do indivíduo com a sua finitude, embora nem sempre
corresponda com a realidade. A morte pode aparecer também, enquanto diminuição das funções,
dificuldade para a realização de atividades ou interrupção de carreira.
A morte social pode ser vivida a partir do afastamento dos amigos que por não saberem conviver com
uma determinada limitação, se afastam.
A hospitalização, por si só, pode ser sentida como uma morte ligada ao afastamento da casa, da família,
e sentida como uma invasão de privacidade e solidão.
É importante destacar que a expressão de sentimentos, desidentificação e reinvestimento quando
ocorrem numa ambiente acolhedor, como a psicoterapia, pode contribuir grandemente no processo de
experiências com a morte.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os principais aspectos referentes à
morte.
 
2)  Conheça na íntegra o rap “Carruagem da Morte”, entrando no site acima mencionado. Em seguida,
faça uma relação teórico-prática com a teoria estudada sobre a morte, em Kovács (2002).
 
3) Reflita no exemplo de exercício a seguir:
 
Analise as afirmações abaixo sobre o processo de luto a partir da obra de Kovács (2002):
 
I - O processo de luto é um conjunto de reações diante de uma perda. Inclui fases como: choque; desejo
e busca da figura perdida; desorganização e desespero; fase de alguma organização.
II - O tempo de luto é variável e em alguns casos pode durar anos. O traço mais permanente no luto é um
sentimento de solidão.
III - Para realizar-se o processo de luto é necessário: uma desidentificação e um desligamento dos
sentimentos em relação ao morto; aceitação da inevitabilidade da morte; quando possível um substituto
para a libido desinvestida.
IV - Luto antecipatório refere-se ao processo de perda de pessoas muito jovens e que, portanto, invertem
o padrão natural dos acontecimentos vitais.
V - No luto patológico há a exacerbação dos processos presentes no luto normal, com uma duração
muito longa e com características de obsessividade.
 
Assinale a alternativa correta:
 
a) Apenas as afirmações II e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
c) Apenas as afirmações I, II, III e V estão corretas.
d) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
e) Apenas as afirmações III, IV e IV estão corretas.
 
 
 
A alternativa correta é a (C) – Justificativa: Alternativa IV está errada porque o luto antecipatório refere-se
ao processo que ocorre com a pessoa ainda viva e de ambos os lados, as perdas (atividades, do parceiro
sexual, colega de trabalho) tem de ser elaboradas. 
 
 
Exercício 1:
“Eu acho que já estou num ponto mais crítico, porque começo a conviver com as perdas dos amigos, 
pessoas mais próximas. Você vai caminhando para o início de uma coisa derradeira.
Já começo a falar do passado, já começo a contar história sem precisar ler, história minha mesmo. Já 
tenho a contar. Eu acho que eu fico... eu acho até... que dá pra ser uma pessoa diferente. É interessante.
Interessante para as outras pessoas, eu acho que, para mim mesma, eu tenho dificuldade de aceitar isso,
de viver tranquilamente nessa idade.
Eu acho que as coisas nessa idade, com essa idade, elas começam a perder a tonalidade, perder o 
gosto, perder a cor. Ah, não tenho uma visão boa, não tenho mesmo. As coisas, às vezes, parecem 
cair no marasmo, coisa ambivalente, falta sentido para as coisas, parecem que caem no vazio, ficando 
sem graça mesmo. E cada vez mais a perspectiva da morte. Sei lá, tenho a impressão que vou ficar 
só calculando o tempo de vida. Talvez faltem apenas uns 15 anos. É tenebroso! E a família. Filhos, 
netos, todos com a vida organizada. Nem sempre a gente se encontra, se fala. Será que quando eu 
não puder mais viver sozinha eles vão querer ou deixar [...] que eu more com eles? Tenho medo, a 
vida deles é tão diferente da minha [...]”
       
Considerando o relato acima, no que diz respeito à velhice, pode-se afirmar que
 
A)
no texto explicitam-se aspectos de ordem biopsicossociais como: a redefinição da identidade, 
autoconceito e autoestima.
 
B)
no texto explicita-se uma degeneração dos órgãos, alterações fisiológicas e perda das 
capacidades habituais, como a visão.
 
C)
no texto explicita-se a crise de geratividade versus estagnação na qual o indivíduo realiza um 
"balanço de vida "buscando o sentido da sua existência frente à possibilidade de morte.  
 
D)
no texto explicita-se a redução do investimento psíquico fora do eu, diminuição nas trocas 
relacionais por desinteresse, ou ausência de estímulos. Crise de integridade de ego versus 
desesperança.
 
E)
no texto explicita-se a crise de identidade versus confusão de papéis, porque ocorrem conflitos 
frente à revisão de papéis e a redefinição de identidade, depois do "ninho vazio".
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
A) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
B) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
C) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
D) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
Exercício 2:
Há diversos fatores que influenciam negativamente o processo de envelhecimento, entre os quais é
incorreto afirmar que
 
A)
lentidão das funções psíquicas e medo diante da aproximação da morte. 
 
B)
doenças físicas e enfraquecimento corporal.
 
C)
privação de uma atividade ocupacional.
 
D)
diminuição ou exclusão das atividades prazerosas e agradáveis da vida.
 
E)
superproteção familiar e impotência sexual.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
B) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
C) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
D) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
E) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
Exercício 3:
Tão Sutilmente
(Lya Luft)
 
Tão subtilmente em tantos breves anos 
 Foram se trocando sobre os muros 
 Mais que desigualdades, semelhanças 
 que aos poucos dois são um, sem que no entanto 
 deixem de ser plurais: 
 talvez as asas de um só anjo, inseparáveis. 
 Presenças, solidões que vão tecendo a vida, 
 O filho que se faz, uma arvore plantada, 
 O tempo gotejando no telhado.Beleza perseguida a cada hora, para que não baixe 
 O pó de um cotidiano desencanto.. 
 Tão fielmente adaptam-se as almas destes corpos 
 Que uma em outra pode se trocar, 
 Sem que alguém de for a o percebesse nunca.
Fonte: Disponível em: <http://usuarios.cultura.com.br/migliari/br_ll05.htm> 
 
 
Considerando o texto acima e a teoria estudada, analise as seguintes afirmativas sobre a velhice:
 
I - Um dos fatores negativos é o medo diante da morte. 
II - É uma segunda infância já que uma série de comportamentos são trazidos à tona novamente.
III - A lentidão das funções psíquicas pode influenciar negativamente sobre a experiência da velhice.
IV - A experiência da velhice em cada sujeito é determinada por fatores biológicos, dada sua condição 
passível de maiores problemas de saúde.
V  -No século XXI a velhice pode ser adiada por meio de tratamentos hormonais. 
 
Está correto o afirmado em
 
 
A)
I e III.
 
B)
II e V.
 
C)
I, III e IV.
 
D)
I e II.
 
E)
I e IV.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
Exercício 4:
O adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles:
 
A)
Luto pelos ganhos infantis; luto pelo papel e a identidade infantis; luto pelos pais infantis.
 
B)
Luto pelo corpo infantil; luto pela personalidade infantil; luto pelos pais da infância.
 
C)
Luto pelo corpo infantil: luto pelo papel e a identidade infantis; luto pelos pais da infância.
 
D)
Luto pelos ganhos infantis; luto pela personalidade infantil; luto pelos pais infantis.
 
E)
Luto pela dissolução da simbiose parental; luto pelos amigos da infância; luto pelas transformações
corporais.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
B) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
D) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
C) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
Exercício 5:
Sofrer uma perda de uma pessoa com quem se criou vínculos não é um momento facil na vida de
qualuqer pessoa. Sobre o processo de luto é possível afirmar que:
 
I - Luto antecipatório refere-se ao processo de perda de pessoas muito jovens e que, portanto, invertem 
o padrão natural dos acontecimentos vitais.
II -
O relacionamento do sobrevivente com o morto influi no processo de luto. Relacionamentos carregados 
de hostilidade, ressentimento e mágoa são mais difíceis de ser elaborados.
III - O processo de luto é um conjunto de reações diante de uma perda. Inclui fases como: choque; desejo
e busca da figura perdida; desorganização e desespero; fase de alguma organização.      
 
É correto o que se afirma em:
 
A)
I, II e III.
 
B)
I. 
 
C)
II. 
 
D)
I e II. 
 
E)
II e III.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
B) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
C) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
D) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
E) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
Exercício 6:
De acordo com Bowlby (in Kovács,1992) alguns aspectos podem afetar o processo de luto e podem 
facilitar a evolução de um quadro patológico, a saber:
 
 
I - a personalidade do enlutado, especialmente a sua capacidade de amar e responder a situações 
estressantes; as circunstâncias sociais e psicológicas que afetam o enlutado, na época e após a perda.
II - as causas e circunstâncias da perda; a idade e o sexo do enlutado; a identidade e o papel da pessoa 
que foi perdida.
III - a religião do enlutado; a doação imediata dos pertences do morto.
           
Está correto o que se afirma em:
 
A)
I, II e III.
 
B)
I.
 
C)
II.
 
D)
I e II.
 
E)
II e III.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
A) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
B) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
C) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
E) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
D) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
Exercício 7:
Inês é uma mulher de 78 anos de idade, mora sozinha e é independente financeiramente. Após a 
morte de seu primeiro e único marido, há 8 anos, Inês vem manifestando interesse em voltar a namorar.
Para isso, tem saído constantemente com as amigas da vizinhança. Seus filhos, Francisco, de 47 anos 
e Fátima de 52, não se conformam com a atitude da mãe. Acreditam que Inês está “agindo como
adolescente” e que, provavelmente, esteja manifestando problemas psicológicos visto que acreditam 
não existir interesses sexuais reais nesta fase da vida. Em reuniões familiares, vivem a ridicularizar 
a decisão da mãe, que por sua vez, não desiste de arrumar um namorado.
Quanto a atitude dos filhos é possível afirmar que:
 
I - Francisco e Fátima estão corretos: na idade de Inês os desejos sexuais são suprimidos em prol de 
interesses mais virtuosos, como ajudar o próximo, fazer caridades etc.
II - Francisco e Fátima estão errados, é necessário aos idosos o namoro e a prática sexual ativa, caso 
contrário, eles apresentarão dificuldades de relacionamentos afetivos.
III - Os filhos de Inês estão sendo preconceituosos, pois o idoso mantém tanto o interesse e o desejo
sexual quanto a possibilidade de atividade sexual, embora com menor intensidade e frequência.        
IV - Francisco e Fátima estão errados, pois além dos interesses e atividades sexuais não cessarem 
com o avanço da idade, qualquer pessoa, até o final da vida, é capaz de amar e ser amada.
V  - Os filhos de Inês equivocam-se quanto à capacidade sexual da mãe; no entanto, é correto
afirmar que a possibilidade de amor autêntico extingue-se com a impossibilidade do contato
corporal acarretado pelas limitações físicas da velhice.
 
Está correto o afirmado em
 
A)
I. 
 
B)
III. 
 
C)
II e V. 
 
D)
III e IV. 
 
E)
II, III e IV. 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
B) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
C) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
D) adolescente realiza três lutos fundamentais, são eles: A Luto pelos ganhos infantis; luto pelo 
Exercício 8:
Depois de alguns anos de vida em comum, Antônio e Rosa separaram-se: ambos têm que 
elaborar seus próprios lutos.
 
Antônio sai com os amigos, busca se divertir – bebe bastante e envolve-se em relacionamentos 
pouco duradouros. Para todos afirma estar muito bem e sempre fala mal de Rosa, atribuindo-lhe 
qualidades extremamente negativas.
Rosa, por sua vez, passa o dia mergulhada no trabalho. Nas suas folgas, vai à academia cuidar do 
corpo e matriculou-se em um curso de inglês. Afirma que agora vai cuidar de si, e que tem muito 
ainda por fazer – pretende viajar, conhecer lugares que sempre almejou.
 
Conforme Kovács (1996) essa situação descreve: 
 
A)
lutopor morte concreta. Antônio usa a indiferença como defesa; Rosa usa a fuga para adiante.
 
B)
luto por morte psíquica: a defesa de Antônio é a agressividade; a de Rosa é o estoicismo.
 
C)
luto por morte entre vivos: a defesa de Antônio é a agressividade; a de Rosa, fuga para adiante.
 
D)
luto por morte entre vivos: a defesa de Antônio é o estoicismo, a de Rosa a indiferença.
 
E)
luto por morte ligada a estágios da evolução humana: a defesa de Antônio é a agressividade; a de 
Rosa, a fuga para adiante.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) Antônio sai com os amigos, busca se divertir – bebe bastante e envolve-se em relacionamentos
pouco duradouros. Para todos afirma estar muito bem e sempre fala mal de Rosa, atribuindo-lhe 
E) Antônio sai com os amigos, busca se divertir – bebe bastante e envolve-se em relacionamentos pouco
duradouros. Para todos afirma estar muito bem e sempre fala mal de Rosa, atribuindo-lhe 
D) Antônio sai com os amigos, busca se divertir – bebe bastante e envolve-se em relacionamentos
pouco duradouros. Para todos afirma estar muito bem e sempre fala mal de Rosa, atribuindo-lhe 
C) Antônio sai com os amigos, busca se divertir – bebe bastante e envolve-se em relacionamentos
pouco duradouros. Para todos afirma estar muito bem e sempre fala mal de Rosa, atribuindo-lhe 
Exercício 9:
(ENADE) A discussão sobre o envelhecimento tem sido retomada a partir do aumento da 
expectativa de vida, demandando políticas públicas que orientem e articulem os diferentes segmentos 
de atendimento a esses grupos, seja na família, na escola, no trabalho, nos serviços médicos ou 
assistenciais.
 
Quanto às contribuições da psicologia do envelhecimento, são feitas as seguintes afirmativas:
 
I  -
A teoria psicológica dispõe de conceitos e de modelos explicativos adequados para tratar do processo 
de envelhecimento na contemporaneidade.
II - Uma abordagem renovadora implica compreender o envelhecimento como etapa final do ciclo de 
vida, incorporando contribuições de outras ciências.
III - O estudo do envelhecimento deve incorporar as novas dimensões tecnológicas que incrementam 
a qualidade de vida e a longevidade.
IV - A pesquisa em psicologia deve ampliar os estudos sobre a memória, já que é uma das funções 
que sofre maior desgaste durante o envelhecer.
 
Está correto o que se afirma em:
 
A)
I e II.
 
B)
I e III.
 
C)
II e III.
 
D)
II e IV.
 
E)
III e IV.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) Antônio sai com os amigos, busca se divertir – bebe bastante e envolve-se em relacionamentos pouco
duradouros. Para todos afirma estar muito bem e sempre fala mal de Rosa, atribuindo-lhe

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