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Leishmania

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 Digenéticos (heteróxenos) 
 Formas promastígota e paramastigota: 
flagelados livres ou aderidos ao trato digestivo 
dos hospedeiros invertebrados 
 Forma amastígota: forma intracelular 
 Replicação clonal (divisão binária) 
 Mais comum entre roedores e canídeos 
 Fêmeas de insetos hematófagos 
(flebotomíneos): únicos hospedeiros 
invertebrados responsáveis pela transmissão do 
agente 
Forma Amastígota: 
 Ovais, esféricos ou fusiformes 
 Núcleo grande e arredondado 
 Cinetoplasto 
 Vacúolos 
 Invaginação com bolsa flagelar 
Forma Promastígota: 
 Flagelo livre e longo (2x comprimento do corpo) 
 Núcleo arredondado ou oval 
 Cinetoplasto 
 É a forma infectando do hospedeiro vertebrado 
Forma Paramastígota: 
 Flagelo curto 
 Hemidesmossomos (para adesão ao epitélio do 
trato digestivo do vetor) 
 Cinetoplasto 
 
 Promastígotas metacíclicos são inoculados 
pelas fêmeas de flebotomíneos durante o 
repasto sanguíneo. 
 Flebotomíneos: aparelho bucal curto e rígido, 
dilacera tecidos com saliva anticoagulante, 
vasodilatadora (maxadilan) e antiagregador 
plaquetário. 
 Promastígota metacíclica resistente à lise 
pelo complemento, devido LPG 
(lipofosfoglicano) e gp63 (metaloprotease). 
 Internalização se faz por opsonização , também como 
mecanismo de defesa. 
 Se transformando rapidamente em amastígota no 
vacúolo fagocitário. 
 Amastígota se divide sucessivas vezes até a lise dos 
macrófagos. 
 O inseto se infecta durante o repasto em indivíduo ou 
animal infectado. No intestino do flebotomíneo 
ocorre a transformação de amastígota para 
promastígota. Mas uma vez o LPG e a GP63 auxiliam o 
parasito a não ser destruído no intestino do inseto e 
ao flagelo aderir-se às microvilosidades intestinais. 
 
 A migração do parasito até a probócide do 
inseto é seguida pelas formas: promastígotas 
curtas e largas na luz do intestino; 
paramastígotas arredondadas, fixadas pelo 
flagelo à cutícula através de 
hemidesmossomos; promastígotas 
metacíclicas. 
 Leishmania donovani: causadora das formas 
de leishmaniose visceral em todo o mundo 
 Leishmania braziliensis: 05 subespécies 
responsáveis pelas diferentes formas clínicas 
da leishmaniose tegumentar americana. 
 Leishmania tropica:02 subespécies, 
responsáveis pelas formas cutâneas de 
leishmaniose do Velho Mundo. 
 Enfermidade zoonótica polimórfica de pele e 
de mucosas: 
 FORMA CUTÂNEA 
 FORMA CUTANEOMUCOSA 
 FORMA DISSEMINADA OU DIFUSA 
 Doença antiga, conhecida como botão-do-
oriente (Leishmania tropica). No Brazil era 
conhecida como Úlcera de Bauru. 
 Gaspar Viana (1911) nominou a L. braziliensis. 
 OMS (2010): 12 milhões de casos no mundo e 
350 milhos de pessoas em áreas de risco. 
 Uma das 06 doenças mais importantes do 
mundo. 
 Dos 88 países onde a doença ocorre, 76 são 
subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. 
Agente Etiológico: 
 Diferentes espécies do gênero Leishmania, 
entre elas: L. braziliensis; L. guyanensis; L. 
amazonensis. 
Morfologia: 
 Forma Amastígota 
 Forma Promastígota 
 Forma Paramastígota 
 
Reprodução: 
 Divisão binária: primeiro flagelo, depois 
núcleo em seguida o cinetoplasto. 
Hospedeiros: 
 Invertebrado: 
 Flebotomíneos do gênero: Lutzomyia 
 Vertebrado: 
 Roedores, canídeos, primatas... 
 Infecção da fêmea do flebotomíneo durante 
do repasto sanguíneo. 
 Entram no estômago do vetor na forma 
amastígota (dentro do macrófago) sofrendo 
divisão binária e transformando-se em 
promastígotas antes do rompimento da 
membrana peritrófica. 
 Ciclo completo em aproximadamente 5 a 7 
dias. 
 Durante a alimentação do flebotomíneo 
infectado, em 08 horas os flagelados não 
interiorizados pelos macrófagos da pele. E, 
em 24 horas já é possível existir amastígotas. 
 Ocorre uma reação inflamatória no local da 
picada. 
 Mosquito-palha, birigui, tatuquira. 
 Células destruídas pela probóscida e saliva do 
inseto atraem macrófagos para a derme. 
 Apenas histiócitos não estimulados 
estabelecem a infecção. 
 Lesão inicial é um infiltrado inflamatório 
composto de linfócitos e de macrófagos. 
 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 
 02 semanas a 03 meses. 
 Leishmaniose cutânea: L. braziliensis, L. 
amazonensis, L. guyanensis 
 
 
 Leishmaniose mucocutânea: 
 L. braziliensis 
 
 
 Leishmaniose cutânea difusa: 
 L. amazonensis 
 
 
 Leishmaniose cutânea: L. braziliensis, L. 
amazonensis, L. guyanensis 
 - Infecção confinada na derme, com epiderme 
ulcerada 
 - Lesão indolor 
 - Úlceras de bordas elevadas e fundo 
granuloso e úmido. 
 
 
Leishmaniose Mucocutânea: 
 Infecção na derme (ulceras), invasão de 
mucosa e destruição da cartilagem 
mucocutânea: 
Leishmaniose Cutânea Difusa: 
 Infecção confinada na derme, formando 
nódulos não ulcerados. Disseminação por 
todo o corpo. 
 Associado a deficiência imunológica do 
paciente. 
 
• Exame direto de preparações coradas: 
 Mais apropriado nos casos de leishmaniose cutânea causada pela 
L. (L.) amazonensis Amastigotas 
 As amostras de lesão podem ser obtidas por: 
 - Escarificação 
 - Biópsia com impressão por aposição 
 - Aspiração (punção) 
 
• Exame histopatológico HE 
 
• Cultura: Meios NNN ou LIT (27ºC), 1 semana Promastigotas 
 Métodos bioquímicos e imunológicos identificação de espécie 
 
• Inoculação de animais (hamsters) observar aparecimento de 
lesões (~ 1 mês) 
 Intradermorreação de Montenegro (IRM) 
 Princípio: teste de hipersensibilidade 
 Técnica: inoculação de um extrato antigênico de 
promastigotas na face anterior do antebraço 
 Leitura: após 48 horas medir o diâmetro da 
induração 
 Interpretação: 
 • Reação Negativa: ausência de qualquer sinal 
no local de inoculação ou presença de uma 
pápula com diâmetro < 5 mm 
 • Reação Positiva: presença de pápula ou nódulo 
com diâmetro > ou = 5 mm 
 
Droga de primeira escolha: 
 Antimoniais pentavalentes (Glucantime, 
Pentostam) 
 Aplicação: i.v. ou i.m. diária (20 a 28 dias) 
 Mecanismo de ação: inibem a via glicolítica e 
a oxidação de ácidos graxos amastigota 
 Contra-indicações: mulheres gestantes e 
pacientes cardíacos 
 Profilaxia 
• Uso de repelentes, telas de proteção 
• Borrifação frequente de ambientes 
• Tratamento de sintomáticos e assintomáticos em 
regiões com alta incidência de flebotomíneos 
• Educação Sanitária 
• Combater o inseto 
• Tratar o doente 
Definição: 
 - É uma antroponose crônica e infecciosa, 
causada por um protozoário do gênero 
Leishmania (L.) infantum chagasi. 
 
Epidemiologia: 
 - Incidência no Brasil: 3000 casos/ano. O 
Nordeste possui 70 a 90% da população 
brasileira infectada. 
 
 Visceralização das amastígotas para órgãos 
linfóides. 
 Sinais gerais1 Sinais viscerais2 
 
 
 
 ÓBITO 
 
 
1. Febre, anemia, leucopenia, enfraquecimento, 
etc. (detecção de amastigotas na medula óssea) 
2. Hepatomegalia e esplenomegalia. 
3. Patogenia 
CÉLULA T 
Ta = CD 4 Tc = CD 8 
Ta1 = Th1 Ta2 = Th2 
Ativação de 
macrófagos 
Hipersensibilidade 
tardia 
Linfócitos B 
Imunoglobulinas 
Resposta 
celular viral 
IL-2 e INF- γ 
IL-4 e IL-10 
IL-12 
Período de incubação: 10 dias a 24 meses (média 2 a 6 
meses) 
Manifestações Clínicas: 
Febre irregular e de longa duração 
Hepatoesplenomegalia (↑ volume abdominal) 
Linfoadenopatia 
Emagrecimento 
Edema 
Palidez 
Astenia 
Anorexia 
Caquexia e morte se não for tratado 
Cílios longos e cabelos secos 
 
Infecção assintomática: 
 30% adultos em áreas endêmicas tem teste 
intradémico de Montenegropositivo. 
Forma oligossintomática 
 Forma mais comum da doença (pouco 
diagnosticada) 
 Sinais e sintomas inespecíficos (febrícula, tosse 
seca, adinamia, diarréia, sudorese, 
hepatomegalia discreta) 
 60 a 70% evoluem com resolução espontânea do 
quadro. 
FORMA AGUDA: 
 Manifesta-se com febre alta, calafrios, 
diarréia, tosse 
 História imprecisa não ultrapassando 2 meses 
de evolução 
 Hemograma tende para pancitopenia (HG 
<10g/dL, leucometria entre 2000-4000/mm³, 
plaquetometria <200000/mm³). 
 Elevação de globulinas com grande 
quantidade de Ac específicos IgM e IgG anti-
leishmania 
 Parasitismo hepatoesplenico intenso 
FORMA CRÔNICA: 
 Predomina em pacientes < 10 anos ou 
imunodeprimidos. 
 Curso prolongado e insidioso (período de 
incubação médio 3-8 meses). 
 Febre, tosse seca, mal estar, astenia, sintomas 
gastrointestinais, perda ponderal. 
 Palidez, desnutrição, alteração na coloração da 
pele, abdome volumoso ( hepatoesplenomegalia 
maciça) edema mãos e pés. 
 Epistaxes, gengivorragias, amenorréia. 
FORMA CRÔNICA: 
 Achados laboratoriais: 
1. Pancitopenia em grau variado: HG <9 g/dL, 
leucometria <3000/mm³, plaquetometria 
<100000mm³. 
2. VHS elevado 
3. Hipoalbuminemia e hipergamaglobulinemia 
4. Discreta elevação das transaminases 
Fase Aguda Fase Final 
 
CALAZAR E HIV: 
 70% casos de calazar em adultos associados 
ao HIV 
 Indivíduos infectados ou recém infectados 
 90% casos a contagem CD4 inferior a 
400/mm³ 
 Febre, emagrecimento, 
hepatoesplenomegalia, linfoadenomegalia 
(60%) 
 Não é incomum comprometimento 
pulmonar, pleural, gastrointestinal, cutâneo 
Laboratório: 
 -Pancitopenia 
 -Hipergamaglobulinemia 
 -Hipoalbuminemia 
 -Aumento do VHS 
 -Diminuição da atividade de protrombina 
 -Aumento de TGO e TGP 
 Complicações: 
 Infecções bacterianas secundárias (PNM, 
sepse, otite média, dermatite infecciosa, 
diarréia) 
 
Epidemiologia e quadro clínico; 
Pesquisa do parasita: hemocultura (30% são 
positivas), mielograma (75% são positivas) e 
aspirado de baço; 
Pesquisa do anticorpo, por meio de IFI ou 
ELISA. 
 
→ Antimonial pentavalente (Glucantime) 
primeira escolha 
→ Anfotericina-B: casos de falha terapêutica 
com antimônio 
 
 Diagnóstico e tratamento dos doentes. 
 Eliminação dos cães com sorologia positiva. 
 Vacinação dos cães com sorologia negativa. 
 Combate às formas adultas do inseto vetor.

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