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Define-se como aço a liga ferro-carbono na qual a porcentagem deste último pode ir de 0,05% a 2%. Uma porcentagem superior já é característica do ferro fundido, ou do ferro-gusa. Aço-liga é um tipo de aço com a adição de algum elemento químico acima da quantidade de carbono encontrados no aço-carbono comum (até 2% de carbono, a qual acima desta quantidade seria o aço muito duro e com pouca resistência à tração) sendo utilizado com o objetivo de melhorar alguma propriedade física, química ou físico- química, por exemplo, na resistência à abrasão, à corrosão, ao choque, entre outros. O boro é caracterizado por aumentar a temperabilidade. É utilizado para revestimentos de superfície e para retratar o envelhecimento do aço. [3] Também, quando adicionado em pequenas quantidades, melhora a temperabilidade do aço, diminui a tendência a trincas de têmpera, distorções durante o tratamento térmico e melhora as propriedades de conformação mecânica. Cromo Este elemento químico é conveniente pelo aumento da temperabilidade e para retratar o desgaste e no aumento da dureza.[5] Com estas virtudes é usados em matrizes, rolamentos, limas e ferramentas, aços inoxidáveis, aços-rápidos, lâminas de turbinas e compressores, molas, eixos e hélices de bombas, hastes de válvulas, parafusos, porcas , cutelaria, instrumentos cirúrgicos, molas, mancais antifricção, tratamento de superfície e outros equipamentos. Manganês Como o manganês ocasiona o aumento da temperabilidade e reduz a temperatura de austenitização, ele é útil na produção de aços-ferramentas, na produção do aço austenitícos[8]. É utilizado na construção de vigas para a construção cívil [9] e este elemento químico com cromo, formando o aço cromo-manganês é utilizado na parafusos, semieixos, pinos e nas molas semielípticas e helicoidais para veículos. Na necessidade de produção de têmperas é um dos meios mais econômicos e na melhoria da usinabilidade. Níquel O níquel é utilizado por aumentar dureza do aço, sua resistência ao impacto e ductilidade.[11] É útil na produção de aços inoxidáveis austentíticos e na produção de ligas compostas o aço cromo-níquel-molibdênio, usado para cementação na fabricação de engrenagens, eixos, cremalheiras, terminais, cruzetas, entre outros (limite de resistência do núcleo entre 70 e 110 kgf/mm²). O aço cromo-níquel-molibdênio de média temperabilidade, usado em eixos, pinhões, bielas, virabrequins, chavetas e peças de espessura média. Como o aço cromo-níquel- molibdênio para cementação que alia alta temperabilidade e boa tenacidade. Também é usado em coroas, pinhões, terminais de direção, capas de rolamentos (limite de resistência do núcleo entre 80 e 120 kgf/mm²), entre outros e o aço cromo-níquel- molibdênio de alta temperabilidade é usado em peças de seções grandes como eixos, engrenagens, componentes aeronáuticos e peças para tratores e caminhões. Silício É caracterizado por aumentar a resistência em aços pobres e produz forte dureza, resistência ao desgaste e aos ácidos. Tem boa permeabilidade magnética, por isso é usado em motores, alternadores, transformadores e outros equipamentos elétrica, tubulações, molas para tratores , caminhões e na produção de ligas de fundição semicondutoras. Recozimento é um Tratamento térmico que tem por finalidade eliminar a dureza de uma peça temperada ou normalizar materiais com tensões internas resultantes do forjamento, da laminação, da trefilação.[1] No aquecimento de aços de baixo carbono (0,030%) ocorrem formações de partículas ultrafinas de austenita à medida que atingem e ultrapassam a menor temperatura crítica (Ac1). À medida que a temperatura sobe, o excesso de ferrita continua a se dissolver, finalmente desaparecendo no ponto crítico superior (Ac3).[2] A estrutura resultante do recozimento é a normal ou seja: ferrita mais perlita, se o aço for hipoeutetóide, perlita mais cementita, se o aço for hipereutetóide e somente perlita, se for eutetóide. Endurecimento por têmpera é um processo mecânico pelo qual ligas de aço e ferro fundido têm sua dureza aumentada. Isso é feito aquecendo-se o material até certa temperatura, a qual depende do material, e resfriando-o em seguida. Isso produz um material mais duro, seja pelo endurecimento superficial ou profundo, variando conforme a taxa de resfriamento. É comum que se submeta o material ao processo de revenimento, para reduzir as tensões e a fragilidade provenientes do processo de têmpera. Peças normalmente temperadas são, entre outras, engrenagens, eixos e blocos de desgaste. Oxidação – Todos os metais podem sofrer o processo de oxidação. O motivo mais comum é o contato direto do metal desprotegido (sem pintura, por exemplo) com o ar, vapor d’água ou água. A oxidação é o início do processo de degradação do metal e deve ser tratada logo no início, para não dar origem à corrosão e ferrugem no caso dos metais ferrosos. Corrosão – A corrosão é o desgaste do metal a partir da oxidação. Em um ciclo vicioso, ocorre um maior desprendimento do metal, que vai ficando cada vez mais exposto aos danos causados pelo contato com a atmosfera. Se o metal contar com ferro em sua composição – como aço e ferro fundido – dá-se início à ferrugem. Ferrugem – Quando estão oxidados e corroídos, os metais ferrosos começam a gerar o hidróxido de ferro, a camada avermelhada conhecida como ferrugem. A ferrugem destrói a resistência do metal e, dependendo de sua amplitude, inviabiliza a recuperação.
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