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Questões resolvidas

Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva:
a) ação ou omissão voluntária
b) nexo de causalidade
c) dano
d) culpa.
e) ato ilícito.

São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
Dano
Nexo causal
Ato ilícito
Culpa
Fato de terceiro

(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.

(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil.
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita.
A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa.
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica.
De acordo com a teoria perte d’une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes.

São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
Conduta comissiva ou omissiva.
Dolo ou culpa em sentido estrito.
Dano
Dano moral.
Nexo de Causalidade

Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta.
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição.
Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição.
Ricardo não responde por qualquer dano.
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato.
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.

Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
na verdade, todas as alternativas estão incorretas;

O abuso de direito acarreta:
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.

(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta:
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.

(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato:
ilícito, apurando-se o dolo do agente.
abusivo, ainda que sem culpa do agente.
ilícito, apurando-se a culpa do agente.
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.

(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.

(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
I e III.
I e IV.
II e V.
III e V.
II e IV.

Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.

Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.

Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
Culpa não concorrente.
Culpa comum.
Culpa de terceiro.
Força maior ou caso fortuito.
Culpa exclusiva da vítima.

Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.
Somente a I e III estão corretas.
Todas estão corretas.
Somente a II e III estão corretas.
Somente a I e II estão corretas.

Marque a alternativa correta:
Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT);
Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado;
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva;
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda.

(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.

(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado.
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.

(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulação de pedidos.
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.

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Questões resolvidas

Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva:
a) ação ou omissão voluntária
b) nexo de causalidade
c) dano
d) culpa.
e) ato ilícito.

São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
Dano
Nexo causal
Ato ilícito
Culpa
Fato de terceiro

(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.

(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil.
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita.
A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa.
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica.
De acordo com a teoria perte d’une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes.

São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
Conduta comissiva ou omissiva.
Dolo ou culpa em sentido estrito.
Dano
Dano moral.
Nexo de Causalidade

Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta.
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição.
Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição.
Ricardo não responde por qualquer dano.
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato.
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.

Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
na verdade, todas as alternativas estão incorretas;

O abuso de direito acarreta:
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.

(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta:
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.

(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato:
ilícito, apurando-se o dolo do agente.
abusivo, ainda que sem culpa do agente.
ilícito, apurando-se a culpa do agente.
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.

(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.

(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
I e III.
I e IV.
II e V.
III e V.
II e IV.

Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.

Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.

Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
Culpa não concorrente.
Culpa comum.
Culpa de terceiro.
Força maior ou caso fortuito.
Culpa exclusiva da vítima.

Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.
Somente a I e III estão corretas.
Todas estão corretas.
Somente a II e III estão corretas.
Somente a I e II estão corretas.

Marque a alternativa correta:
Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT);
Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado;
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva;
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda.

(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.

(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado.
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.

(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulação de pedidos.
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.

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1a Questão 
 
 
 Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
 
 e) ato ilícito. 
 c) dano 
 d) culpa. 
 a)ação ou omissão voluntária 
 b)nexo de causalidade 
 
 
Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a 
conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, 
parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, 
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de 
outrem. 
 
 
 
 
Ref.: 201403015442 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 Dano 
 Fato de terceiro 
 Nexo causal 
 Ato ilícito 
 Culpa 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da 
responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. 
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
 
Ref.: 201403180327 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 (TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
 
 no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a 
quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
 
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. 
 no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros 
cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
 o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a 
capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão 
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e 
periodicamente. 
 
 
Explicação: 
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-
se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
 
 
 
 
Ref.: 201404689733 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 (CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à 
responsabilidade civil. 
 
 De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas 
deverá responder por danos emergentes. 
 A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. 
 No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita. 
 A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de 
pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão 
de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 
 
Explicação: 
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de 
Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide 
desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012). 
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a partir 
do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza de que o dano efetivamente 
existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, 
visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização. 
 
 
 
 
Ref.: 201403010155 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 Nexo de Causalidade 
 Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 Conduta comissiva ou omissiva. 
 Dano moral. 
 Dano 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da 
responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. 
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201403295552 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo 
(30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo 
antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de 
Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 
de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A 
perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não 
tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 Ricardo não responde por qualquer dano. 
 Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada 
conforme previsto no contrato. 
 Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o 
perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. 
 Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista 
que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. 
 
 
Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de vício oculto 
preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão do carro, obrigação por ele 
assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e ainda indenizar Juliana por perdas e danos, nos 
ditames do art. 443 do CC. 
 
 
 
 
Ref.: 201403266296 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: 
 
 na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou 
morais eventualmente sofridos; 
 é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
 
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
 
 
 
 
Ref.: 201403189402 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelojuiz 
 consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
 apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de 
decisão judicial. 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o 
indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o 
exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com 
freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório 
que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de um dano, 
mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto 
caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, 
porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua 
utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿ 
 
 
 1a Questão 
 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio 
fraudulento ou simulado. 
 somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte 
prejudicada, independentemente de decisão judicial. 
 indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
Ref.: 201403183099 
 
 2a Questão 
 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por 
ato: 
 
 abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 ilícito, apurando-se o dolo do agente. 
 lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos 
especificados em lei. 
 ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-
se risco ao direito de outrem. 
 
 
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201403180318 
 
 3a Questão 
 
 
 
(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio 
fraudulento ou simulado. 
 somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte 
prejudicada, independentemente de decisão judicial 
 indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
Ref.: 201403180319 
 
 4a Questão 
 
 
 
(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na 
contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual 
que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender 
uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no 
acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva 
 tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de 
culpa concorrente. 
 ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual 
 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, 
não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do 
motorista da ambulância. 
 
 
Explicação: 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
 
 
 
Ref.: 201403182486 
 
 5a Questão 
 
 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. 
Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. 
A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode 
ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a 
omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas 
decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao 
contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A 
responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é 
objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos 
profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS 
estão corretas. 
 
 I e III. 
 III e V. 
 II e IV. 
 II e V. 
 I e IV. 
 
 
Explicação: 
II e IV. 
 
 
 
 
Ref.: 201402999736 
 
 6a Questão 
 
 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e 
atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é 
correto afirmar: 
 
 Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de 
necessidade; 
 Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 Nenhuma das alternativas. 
 Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
 
 
Explicação: 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
 
 
 
Ref.: 201402943628 
 
 7a Questão 
 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia 
não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o 
parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu 
que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
 
 Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou 
extrajudicialmente. 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de 
força maior. 
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que 
os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo 
ajustado. 
 Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no 
termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. 
 
 
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava 
vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor 
ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, 
com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma 
automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno 
direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, 
ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o 
devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento 
posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de 
isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse 
cumpridaoportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora 
responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de 
caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar 
isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse 
oportunamente desempenhada. 
 
 
 
 
Ref.: 201403192801 
 
 8a Questão 
 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um 
atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um 
grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de 
necessidade. 
 não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito 
externo. 
 
 
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
Ref.: 201402963368 
 
 1a Questão 
 
 
 
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. 
Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: 
 
 Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| 
 O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho 
remunerado, não é indenizável. 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do 
mesmo fato. 
 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de 
sua redução pela via da equidade. 
 
 
Explicação: 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
 
 
 
Ref.: 201403240432 
 
 2a Questão 
 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o 
produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A 
imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a 
elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma 
excludente de nexo de causalidade: 
 
 Culpa comum. 
 Culpa não concorrente. 
 Culpa de terceiro. 
 Força maior ou caso fortuito. 
 Culpa exclusiva da vítima. 
 
 
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, 
parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a 
obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados 
em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o 
fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência 
previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento 
danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e 
assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e 
imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não 
ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não 
concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa 
concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o 
nexo de causalidade. 
 
 
 
 
Ref.: 201402261149 
 
 3a Questão 
 
 
 
Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de 
responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o 
dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o 
dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São 
excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e 
força maior. 
 
 Somente a I e III estão corretas. 
 Todas estão corretas. 
 Somente a II e III estão corretas. 
 Somente a I e II estão corretas. 
 
 
Explicação: 
As afirmações são auto explicativas. 
 
 
 
 
Ref.: 201402999752 
 
 4a Questão 
 
 
 
Marque a alternativa correta: 
 
 Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a 
indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); 
 Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, 
seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; 
 
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo 
causal; 
 
É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais 
e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja 
responsabilidade é subjetiva; 
 A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar 
que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. 
 
 
Explicação: 
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo 
causal; 
 
 
 
 
Ref.: 201403189412 
 
 5a Questão 
 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma 
avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular 
da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A 
responsabilidade civil do acidente deve ser imputada 
 
 ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no 
acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. 
 ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do 
motorista da ambulância. 
 tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de 
culpa concorrente. 
 ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, 
não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
 
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o 
fundamento da responsabilidade civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou 
incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano 
ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa 
única.Na culpa exclusiva da vítima, haverá o afastamento por completo da 
responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não houve qualquer conduta da 
Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente 
público. (http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-
noticia.php?id=7940 
 
 
 
 
Ref.: 201402969404 
 
 6a Questão 
 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à 
responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: 
 
 Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento 
danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o 
acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. 
Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em 
estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, 
embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da 
responsabilidade pela reparação do prejuízo causado. 
 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação 
de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde 
que exista umarelação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela 
indenização. 
 não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em 
processo criminal, por insuficiência de prova. 
 A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de 
trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos 
danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de 
reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que 
exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela 
indenização. 
 
 
 
 
Ref.: 201403183089 
 
 7a Questão 
 
 
 
(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à 
responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. 
 
 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os 
danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, 
pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 
 A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por 
animais 
 O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que 
razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação 
desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-
se a recomposição do patrimônio lesado 
 Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao 
postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 
 
 
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
 
 
 
Ref.: 201403180328 
 
 8a Questão 
 
 
 
(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, 
assinale a alternativa correta. 
 
 Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, 
pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado 
 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os 
danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior 
 Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao 
postulado na inicial implica em sucumbência recíproca 
 A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por 
animais. 
 No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro 
veda expressamente a cumulação de pedidos. 
 
 
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
 
 
Ref.: 201402779762 
 
 1a Questão 
 
 
 
(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a 
responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: 
 
 O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma 
só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. 
 O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a 
responsabilidade dos pais ou responsáveis. 
 
Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício 
ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das 
despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá 
pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da 
depreciação que ele sofreu. 
 Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria 
coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo 
considerado o preço de afeição. 
 Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos 
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor 
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
 
Explicação: 
Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou 
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das 
despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá 
pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da 
depreciação que ele sofreu. 
 
 
 
 
Ref.: 201403015411 
 
 2a Questão 
 
 
 
Sobre o dano moral, é correto afirmar: 
 
 Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. 
 
Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 
 Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano 
moral, decorrentes de um mesmo evento. 
 Pessoa jurídica não sofre dano moral. 
 Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. 
 
 
Explicação: 
Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 
 
 
 
 
Ref.: 201403229554 
 
 3a Questão 
 
 
 
Sobre dano moral, é correto afirmar: 
 
 A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 
 O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos 
humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em 
dano moral da pessoa jurídica. 
 O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor 
fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. 
 Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima 
obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo 
de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. 
 
A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que 
justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de 
compensação por tal espécie de dano. 
 
 
Explicação: 
A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de 
compensação por tal espécie de dano. 
 
 
 
 
 
Ref.: 201402258917 
 
 4a Questão 
 
 
 
(PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. 
 
 De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos 
dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. 
 O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da 
causalidade. 
 
De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá 
influenciar na quantificação do prejuízo. 
 A indenização mede-se pela extensão do dano. 
 A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil 
brasileiro. 
 
 
Explicação: 
De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá 
influenciar na quantificação do prejuízo. 
 
 
 
 
Ref.: 201402884276 
 
 5a Questão 
 
 
 
(Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi 
contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser 
¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria 
a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua 
imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com 
um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a 
Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a 
afirmativa CORRETA: 
 
 Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu 
violaçãoem seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, 
somente. 
 
A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente 
imagem de pessoa sem a sua autorização. 
 Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas 
S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade 
empresária em questão. 
 
Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu 
violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais 
e patrimoniais. 
 A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à 
privacidade de Maria. 
 
 
Explicação: 
A lesão não se limita a gerar prejuízo material à vítima. Mesmo que seja atriz 
ou qualquer categoria de pessoa notória, a utilização indevida da imagem 
atinge a pessoa na sua dignidade, lesando sua esfera existencial. Não se trata, 
portanto, de apenas reparar o prejuízo patrimonial sofrido pela falta de cachê, é 
necessário indenizar o dano moral sofrido, conforme o enunciado de súmula n. 
403 do STJ. 
 
 
 
 
Ref.: 201402969432 
 
 6a Questão 
 
 
 
(TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) De acordo com o Código Civil, 
assinale a opção CORRETA: 
 
 por expressa disposição, a configuração do abuso do direito demanda a 
comprovação de culpa. 
 os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem somente nos 
casos de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. 
 a regra geral é a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a 
responsabilidade subjetiva. 
 
o incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar. 
 
a ofensa à boa-fé objetiva, quando implicar danos, dá azo a obrigação de 
indenizar. 
 
 
Explicação: 
Nos casos de abuso de direito não há necessidade de comprovação de culpa. 
A responsabililidade civil subjetiva será ultizada sempre que não for o caso de 
responsabilidade objetiva, por isso, não é uma situação excpecional e sim residual. 
O incapaz pode responder pelos prejuízos que causar estando diante do que 
determina o art. 928 do CC. 
Os empresários irá responder independentemente de culpa, ou seja, trata-se de 
responsabilidade civil objetiva. 
É importante saber que tanto a boa-fé objetiva quanto a boa-fé subjetiva dá margem 
a indenização. É a opção correta. 
 
 
 
 
Ref.: 201402884299 
 
 7a Questão 
 
 
 
(Ano: 2015; Banca: MPE-BA; Órgão: MPE-BA; Prova: Promotor de Justiça Substituto). 
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a responsabilidade civil, segundo o Código 
Civil Brasileiro: 
 
 Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. 
 Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago 
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, 
absoluta ou relativamente incapaz. 
 
O incapaz pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar se as pessoas por 
ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios 
suficientes. 
 
O direito de exigir a reparação se transmite com a herança, mas não a obrigação 
de prestá-la. 
 A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar 
mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas 
questões se acharem decididas no juízo criminal. 
 
 
Explicação: 
A questão da transmissibilidade da indenização por dano moral vem sendo muito 
discutida nos tribunais brasileiros. É difícil identificar uma corrente unânime sobre o 
assunto, havendo muita divergência entre tribunais. O Superior Tribunal de Justiça, 
apesar de já ter entendido que o dano moral é intransmissível, atualmente firmou 
entendimento de que o dano extrapatrimonial é transmissível aos herdeiros da vítima, 
independente da propositura da ação por esta quando viva. 
Segundo Ripert (1999, p. 342-343) a ação possui caráter pessoal, assim o prejuízo 
sendo puramente moral desaparece com a pessoa que o sofreu, caracterizando a 
intransmissibilidade desse direito. Acrescenta que tendo em vista o caráter punitivo 
da indenização por dano moral, esta seria intransmissível à medida que ¿em todo o 
caso qualquer reparação por prejuízo moral, desde que não foi liquidada, desaparece 
com a vítima; é uma prova de que a vítima tem menos em vista a reparação dum 
prejuízo, do que exercer um direito de punição¿. 
O Superior Tribunal de Justiça, apesar de não ser o entendimento majoritário, já 
entendeu que se aplica a intransmissibilidade do dano moral (STJ, 2001, REsp n. 
302.029/RJ). 
 
 
 
 
 
Ref.: 201403074104 
 
 8a Questão 
 
 
 
Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o 
direcionamento abaixo descrito. 
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e 
pretoriano dominante, é devida quando: 
 
 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as 
coisas seguissem normalmente. 
 
a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro 
do profissional. 
 a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que 
ocorreria se as coisas seguissem normalmente. 
 possa importar na mitigação do nexo de causalidade. 
 a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. 
 
 
Explicação: 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as 
coisas seguissem normalmente 
Ref.: 201402261143 
 
 1a Questão 
 
 
 
Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: 
 
 existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a 
responsabilidade civil extracontratual. 
 não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. 
 existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. 
 existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. 
 
 
Explicação: 
Não há vínculo prévio entre aquele causau o dano e a pessoa que sofreu o dano. 
 
 
 
 
Ref.: 201402188790 
 
 2a Questão 
 
 
 
O veículos de Carlos, adquirido da Besouro-Barra Ltda (concessionária), zero 
quilômetro, incendiou-se após seis meses de uso e ficou totalmente destruído. A 
Concessionária recusa-se indenizar Carlos alegando ser da Volkswagem do Brasil a 
eventual responsabilidade e ainda por não ter ficado provada a causa do incêndio. A 
Volks, por sua vez, alega ser da concessionária a eventual responsabilidade e que já 
teria ocorrido a decadência. 
No caso pode-se afirmar: 
 a) a ação indenizatória deverá ter por fundamento o art. 12 do CDC( fato do 
produto); 
b) responsáveis solidários pela indenização serão a Volkswagem do Brasil e a 
concessionária Besouro-Barra; 
c) a Volkswagem do Brasil só excluirá a sua responsabilidade se provar que o 
incêndio do automóvel não decorreu de defeito do produto; 
d) como o prazo decadencial é de 90 dias para coisas duráveis, a decadência já 
ocorreu; 
e) aplica-se ao caso o art. 931 do C.Civil. 
 
 todas as afirmativas são corretas; 
 estão incorretas as afirmativas das letras b, d e e; 
 todas as afirmativas são incorretas; 
 estão corretas as afirmativas das letras a, b e c; 
 
 
Explicação: 
Não há a decadência pois a mesma só começa a ser varificada do momento em que o 
defeito é descoberto, ou seja da explosão, matendo-se a responsabilidade da 
fabricante do veículo 
 
 
 
 
Ref.: 201403180326 
 
 3a Questão 
 
 
 
(TRT/ 6ª REGIÃO/2012 ) - Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos 
causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes 
competir, ou em razão dele, 
 
 só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa. 
 não será obrigadoa indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, 
em processo criminal, por insuficiência de prova. 
 só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado 
for condenado no processo criminal. 
 é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa. 
 a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano 
 
 
 
 
Ref.: 201402715892 
 
 4a Questão 
 
 
 
(Advogado ¿ URBS ¿ Urbanização de Curitiba S.A. - 2014 ¿ PUC/PR) Sobre as regras 
gerais de responsabilidade civil no direito brasileiro, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 O incapaz, por faltar-lhe capacidade de fato, não pode ser compelido a responder 
pelos prejuízos que causar a terceiros, ainda que as pessoas por ele responsáveis 
não disponham de maios suficientes para fazê-lo. 
 
A responsabilidade civil do detentor do animal pelos danos por este causados é 
objetiva. 
 O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la são direitos 
intransmissíveis com abertura da sucessão por morte. 
 
O ascendente que ressarcir o dano causado por seu descendente, absoluta ou 
relativamente incapaz, pode dele reaver o que houver adimplido, mediante ação 
regressiva própria. 
 A responsabilidade civil é absoluta e intrinsecamente dependente da criminal, de 
modo que, após o trânsito em julgado, não se pode mais questionar fatos, provas 
ou consequências jurídicas já definidas na seara penal. 
 
 
 
 
Ref.: 201403172659 
 
 5a Questão 
 
 
 
São responsáveis pela reparação civil, apenas se houver culpa de sua parte: 
 
 o autor do dano, quando a atividade por este normalmente desenvolvida 
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime até a 
concorrente quantia. 
 
os motoristas de veículos automóveis que se envolverem em colisão em via 
pública ou particular. 
 o empregador ou comitente pelos atos praticados por seus empregados, serviçais 
e prepostos, no exercício do trabalho que a eles competir, ou em razão dele. 
 os pais, pelos atos praticados pelos filhos menores que estiverem sob a sua 
autoridade e em sua companhia. 
 
 
Explicação: A responsabilidade propriamente dita, a extracontratual, que também é 
denominada de aquiliana, tem por fonte deveres jurídicos originados da lei ou do 
ordenamento jurídico considerado como um todo. O dever jurídico violado não está 
previsto em nenhum contrato e sem existir qualquer relação jurídica anterior entre o 
lesante e a vítima; o exemplo mais comum na doutrina é o clássico caso da obrigação 
de reparar os danos oriundos de acidente entre veículos. 
 
 
 
 
Ref.: 201402971912 
 
 6a Questão 
 
 
 
A responsabilidade objetiva do estado, conforme a jurisprudência dominante, não 
abrange o ato praticado. 
 
 por empresa privada, concessionária de serviço público. 
 or empresa pública, prestadora de serviço público. 
 pelo poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional. 
 pelo poder Legislativo, no exercício de função administrativa. 
 por autarquia, incumbida de poder de polícia. 
 
 
 
 
Ref.: 201403162524 
 
 7a Questão 
 
 
 
(XV Exame Unificado/16/11/14 - adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do 
sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. 
Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável 
distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de 
rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia 
seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o 
carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade 
civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este 
deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo 
 Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos 
danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos 
 
Caberá apenas a Tatiana indenizar Ricardo e Sandro pelos prejuízos causados. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e 
Ricardo. 
 Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 
 
 
 
Ref.: 201402963374 
 
 8a Questão 
 
 
 
2014 - Banca: VUNESP - Órgão: Câmara Municipal de Sertãozinho - SP - Prova: 
Procurador Jurídico Legislativo - O caso fortuito e a força maior são excludentes da 
responsabilidade civil por inexistência do seguinte requisito: 
 
 nexo de 
causalidad
e. 
 ato ilícito. 
 ação 
humana. 
 dano. 
 culpa 
Ref.: 201403183093 
 
 1a Questão 
 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Maria, menor com 14 anos 
de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia 
Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano 
causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação 
hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto 
ao prejuízo causado. 
 
 A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação 
de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou o ato doloso em face de 
outrem. 
 
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja 
provado que tiveram culpa pelo dano. 
 
Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de 
meios suficientes para tanto. 
 Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de 
deveres na ordem civil. 
 A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo 
prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. 
 
 
 
 
Ref.: 201403179992 
 
 2a Questão 
 
 
 
Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na 
morte de Pablo. Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou 
ação compensatória de danos morais contra Mara e Júlio, em decorrência da conduta 
praticada por seu filho. Durante a instrução processual, Júlio demonstrou que não 
mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e que o menor estava coabitando com 
a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas não estava em sua 
companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado 
uma arma, de forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com 
referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação 
aplicável ao caso, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do 
STJ. 
 
 O pleito de Joana deve ser julgado improcedente em relação a Júlio, pois o 
contexto fático demonstrou situação que exclui sua responsabilidade. 
 Há presunção absoluta do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, 
decorrente do poder familiar. 
 A responsabilidade de Lucas é objetiva, assim como a de seus pais, Mara e Júlio. 
 Há presunção relativa do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, 
decorrente do poder familiar. 
 O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não é extensivo a seus 
pais, devido ao princípio da reparação integral do dano. 
 
 
Explicação: R: ¿No presente caso, sem adentrar-se no exame das provas, pela 
simples leitura da decisão recorrida, tem-se claramente que a genitora assumiu o 
risco da ocorrência de uma tragédia, ao comprar, três ou quatro dias antes do fato, o 
revólver que o filho utilizou para o crime, arma essa adquirida de modo irregular e 
guardada sem qualquer cautela (fls. 625/626). IV- Essa realidade, narrada no voto 
vencido do v. acórdão recorrido, é situação excepcional que isenta o genitor, que não 
detém a guarda e não habita no mesmo domicílio, de responder solidariamente pelo 
ato ilícito cometido pelo menor, ou seja, deve ser considerado parte ilegítima. ¿V - 
Recurso especial desprovido. (STJ - REsp: 777327 RS 2005/0140670-7, Relator: 
Ministro MASSAMI UYEDA, Data de Julgamento: 17/11/2009, T3 - TERCEIRA TURMA, 
Data de Publicação: DJe 01/12/2009). (grifo nosso). 
 
 
 
 
Ref.: 201403266307 
 
 3a Questão 
 
 
 
O Dono do veículo emprestado que se envolve em acidente causado pelo seu 
condutor: 
 
 responde pelos fatos com base na teoria do guarda; 
 responde pelos fatos porque deveria ter evitado o acidente; 
 não responde pelos fatos já que não se pode exigir que tenha previsibilidade 
sobre os fatos; 
 não responde pelos fatos porquanto não há elemento de culpa de sua parte; 
 não responde pelos fatos porquanto equiparável ao caso fortuito ou força maior; 
 
 
Explicação: Fundamento da responsabilidade 
 
 
 
 
Ref.: 201402880347 
 
 4a Questão 
 
 
 
XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO A responsabilidade civil dos fornecedores de 
serviços e produtos, estabelecida pelo Código do Consumidor, reconheceu a relação 
jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, devendo ser observados 
os princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. 
A respeito da temática, assinale a afirmativa correta. 
 
 A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se 
houver demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de 
causalidade que justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor, salvo nos 
casos de inversão do ônus da prova. 
 A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o 
comerciante é identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do 
produto, cabendo ao segundo a responsabilidade civil objetiva 
 A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a 
comprovação da existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, 
mediante comprovação da culpa, invertendo-se o ônus da prova no que tange ao 
resultado danoso suportado 
 A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem 
pública e de imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória 
frente ao consumidor, em razão da responsabilidade civil objetiva. 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade pelo fato do produto está disciplinada pelo artigo 12 do Código de 
Defesa do Consumidor, que estabelece o seguinte: ¿O fabricante, o produtor, o 
construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador, respondem independentemente 
da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por 
defeitos [¿], bem como por informações insuficientes ou inadequados [¿]¿. 
Através da regra legal citada, verifica-se que fato do produto é um acontecimento 
que decorre de um defeito do produto causando dano material ou moral ao 
consumidor, desta forma, entende-se que o fato gerador será sempre o defeito do 
produto. 
A responsabilidade do fornecedor é objetiva, ou seja, independente da existência de 
culpa. Para que haja a reparação do dano, basta a demonstração do evento danoso, 
do nexo de causalidade, do dano e sua extensão. 
Segundo Maria Helena Diniz a responsabilidade objetiva é aquela ¿fundada no risco, 
sendo irrelevante a conduta culposa ou dolosa do causador do dano, uma vez que 
bastará a existência do nexo causal entre o prejuízo sofrido pela vitima e a ação do 
agente para que surja o dever de indenizar." 
O fornecedor de produtos responde objetivamente, devendo indenizar o dano que foi 
causado ao consumidor decorrente do acidente de consumo devido ao defeito do 
produto. 
 
 
 
 
Ref.: 201403183097 
 
 5a Questão 
 
 
 
( FGV - 2013 - OAB - XII Exame da Ordem Unificado - ADAPTADA) - Pedro, dezessete 
anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se 
desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo 
após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos 
pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução 
do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro 
que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, 
provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende 
ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento 
de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da 
responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. 
 
 Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados 
pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos 
indenizáveis a Manoel. 
 
Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a 
indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e 
equitativamente pelos danos causados a Manoel. 
 Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho 
a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores 
 
Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, 
inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do 
cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão. 
 Os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva e subsidiária pelos danos 
causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in 
vigilando e o dolo dos genitores 
 
 
 
 
Ref.: 201403266341 
 
 6a Questão 
 
 
 
A responsabilidade dos Educadores diz respeito a fatos ocorridos: 
 
 é subjetiva dependendo de apuração em processo judicial assegurado o exercício 
do contraditório e da ampla defesa; 
 e) ( ) nenhum das alternativas está correta; 
 
diz respeito somente a fatos ocorridos dentre dos limites da instituição de ensino; 
 tanto no interior do estabelecimento de ensino como fora desde que em 
atividades desenvolvidas pela instituição, exceto durante o transporte para tal 
finalidade; 
 
tanto no interior do estabelecimento de ensino como fora dele desde que em 
atividades desenvolvidas pela instituição, bem como por aqueles ocorridos 
durante o transporte; 
 
 
Explicação: Hipótese de responsabilidade dos educadores 
 
 
 
 
Ref.: 201403182489 
 
 7a Questão 
 
 
 
(TRT 6ª 2012 - FCC) - Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos 
causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes 
competir, ou em razão dele, 
 
 a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano 
 não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, 
em processo criminal, por insuficiência de prova. 
 
é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa. 
 só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa. 
 só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado 
for condenado no processo criminal. 
 
 
 
 
Ref.: 201402969261 
 
 8a Questão 
 
 
 
(CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem) Acerca da responsabilidade civil por fato de 
outrem, assinale a opção CORRETA: 
 
 De acordo com o 
regime da 
responsabilidade 
civil traçado no 
Código Civil 
brasileiro, 
inexistem causas 
excludentes da 
responsabilidade 
civil objetiva para 
condutas de 
terceiros. 
 Em razão da 
inexistência de 
relação de 
preposição, 
empresa locadora 
de veículos nãopossui 
responsabilidade 
sobre danos que o 
locatário cause a 
terceiros no uso 
do carro locado. 
 Para 
responsabilizar os 
pais por atos 
lesivos causados 
por filho menor, a 
vítima necessita 
demonstrar a 
culpa in vigilando 
desses pais. 
 O simples 
afastamento do 
filho menor da 
casa dos pais 
exime-os da 
responsabilidade 
pelos atos lesivos 
que ele venha a 
praticar. 
 O empregador é 
responsável por 
dano causado por 
empregado seu, 
ainda que 
praticado com 
desvio de 
atribuição, caso o 
ofendido não 
tenha 
conhecimento 
desse desvio. 
 
 
Explicação: 
O afastamento do filho menor de casa não afasta a responsabilidade dos pais. 
Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002 não há mais que se falar na análise de 
culpa nos casos de responsabilidade civil dos incapazes. A responsabilidade civil passou 
a ser objetiva. 
A empresa locadora de automóveis é responsável pelos danos causados por seus 
locatários. 
As excludentes de responsabilidade abrangem os casos envolvendo responsabilidade 
civil objetiva. 
O empregador é responsável pelos danos causados por seus empregados ¿ atr. 932, III 
do CC é a única opção correta. 
 
Ref.: 201404943075 
 
 1a Questão 
 
 
 
(Exame de Ordem Unficado/XIX/2016 - adaptada) - Amadeu, aposentado, aderiu ao 
plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de 
sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da 
mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por 
Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da 
mudança de faixa etária do aposentado. 
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 
O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser 
utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o 
Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que 
envolvam pessoa idosa. 
 
O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, 
mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva 
interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso. 
 O aumento do preço não é abusivo, mas o microssistema consumerista e a 
legislação civil não devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em 
colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina 
aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa. 
 O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos 
serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade 
excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se 
tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas. 
 O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de 
preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, 
motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro 
para os reajustes econômicos. 
 
 
Explicação: 
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano 
de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 
9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem 
este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de 
reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe 
tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do 
plano de saúde há mais de 10 anos. 
Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se 
trata de contrato firmado antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso. 
Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas 
faixas anteriores aos 60 (sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) 
do valor anteriormente pago, caracteriza-se a abusividade na cobrança, possibilitando 
a revisão judicial do valor. 
 
 
 
 
Ref.: 201404943082 
 
 2a Questão 
 
 
 
(CESGRANRIO/Petrobras /2017) - De acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores 
alterações, cabe às operadoras de plano de assistência à saúde oferecer qualquer 
modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de 
cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras 
características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como: 
custeio de despesas; oferecimento de rede credenciada ou referenciada; reembolso 
de despesas; mecanismos de regulação; qualquer restrição contratual, técnica ou 
operacional para a cobertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido 
pelo consumidor; e vinculação de cobertura financeira à aplicação de conceitos ou 
critérios médico- -assistenciais. 
O ente público competente para normatizar e fiscalizar o cumprimento do dispositivo 
legal é o(a): 
 
 Associação dos agentes nacionais de saúde 
 Conselho federal de medicina 
 Agência nacional de saúde suplementar 
 Agência nacional de vigilância sanitária 
 Sindicato dos trabalhadores da categoria 
 
 
Explicação: 
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora vinculada 
ao Ministério da Saúde responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil. 
Promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular 
as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações 
com prestadores e consumidores - e contribuir para o desenvolvimento das ações 
de saúde no país. 
A ANS tem por valores institucionais a transparência e ética dos atos, o conhecimento 
como fundamento da regulação, o estímulo à inovação para busca de soluções e 
sustentabilidade setorial e o foco no compromisso social. 
 
 
 
 
Ref.: 201404932604 
 
 3a Questão 
 
 
 
(XIX Exame Unificado - Prova aplicada em 03/04/2016/adaptada) - Amadeu, 
aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve 
vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 
60- anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o 
que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que 
o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado. 
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos 
serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade 
excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se 
tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas 
 O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de 
preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, 
motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro 
para os reajustes . 
 O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser 
utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o 
Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que 
envolvam pessoa idosa.. 
 O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista e a lei civil 
vigente devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de 
normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às 
relações jurídicas que envolvam pessoa idosa,como cláusula geral. 
O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, 
 mesmo em se tratando de plano de saúde coletivoe, principalmente, que envolva 
interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso. 
 
 
Explicação: 
Para o Estatuto, é considerado idoso aquele que tem 60 anos ou mais. Dentre as suas 
medidas protetivas está a vedação de práticas discriminatórias a idosos nos planos 
de saúde. Assim determina o artigo 15, § 3º: ¿É vedada a discriminação do idoso 
nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade¿. 
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano 
de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 
9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem 
este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de 
reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe 
tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do 
plano de saúde há mais de 10 anos. 
 
 
 
 
Ref.: 201404940864 
 
 4a Questão 
 
 
 
Doença ou lesão preexistente é a patologia que o consumidor que deseja 
contratar um plano de saúde tem conhecimento de ser portador ou sofredor à 
época de ingresso no plano. A terminologia: doença preexistente não é um 
conceito médico mas apenas um conceito que visa atender à necessidade dos 
planos de saúde no tocante à atualização do cálculo atuarial. Desta forma 
indaga-se, caso o associado não tenha declarado sua doença, nem o plano 
realizado exames prévios, se o atendimento for negado com esta base oque 
você orientaria ao seu cliente? 
 
 deve ser intentada apenas uma obrigação de fazer do plano de saude e não mais, 
pois não é caso de responsabilidade civil, pois não há dano com o simples não 
atendimento. 
 
Deve ser intentada uma ação juducial, pois devido a negligência do plano de 
saúde ele não pode alegar esta excludente, doença pré-existente, para o não 
atendimento, e deve o plano de saúde prestar o serviço para o qual foi 
contratado, devendo inclusive indenizar eventuais prejuízos. 
 Nada deve ser feito, pois o associado deve ou declarar a doença pré-existente e 
pagar o valor correspondente fixado pelo plano de saúde, ou aguardar o período 
de carência, como ele não realizou nehuma das duas ações, não possui direito a 
ser juridicamente reivindicado. 
 Nada deve ser feito, pois o cliente é que agiu com dolo ao não declarar a sua 
doença, sendo este dolo excludente da culpabilidade do plano de saúde 
 o plano de saúde não pode ser juridicamente obrigado a realizar o atendimento, 
mas pode haver um eventual dano e o respectivo dever de indenizar, desta forma 
a orientação deveria ser apenas uma eventual ação de indenização 
 
 
Explicação: 
A orientação deve ser no sentido de que o plano de saúde não pode negar o 
antendimento pois, ele foi negligente ao não realizar os exames que são suas 
responsabilidades. Desta forma deve ser judiciamente compelido a realizar a ação de 
atendimento, bem como indenização por eventuais danos sofridos pelo cliente. 
 
 
 
 
Ref.: 201404940824 
 
 5a Questão 
 
 
 
Em janeiro de 2018 Anna Maria Silva e Silva compareceu a um hospital credenciado a 
seu plano de saúde Vida Saudável para a realização de uma consulta previamente 
agendada com o médico cardiologista Rodolfo Coração. Ocorre que a consulta não foi 
permitida por falta de autorização do referido plano de saúde. Em razão desta 
conduta e do não atendimento, Anna não teve o devido acompanhamento de sua 
cardiopatia e veio a sofrer um infarto ficando impedida de trabalhar por 55 dias. 
Diante disso indaga-se se há dever de inedenizar por parte do plano de saúde e qual 
a indenização que deve ser prestada. 
 
 Não há o dever de indenizar uma vez que não há nexo de causalidade 
 Há o dever de indenizar mas a indenização se dará apenas por dano moral, 
situação vexatória de não ser atendida 
 Não há o dever de indenizar pois não há dano 
 Há o dever de indenizar, desde que se demonstre que a cardiopatia não era 
anterior a consulta 
 
há o dever de indenizar por dano material, incluindo o que gastou no tratamento 
e o que deixou de auferir como renda devido ao tempo que não pode trabalhar 
 
 
Explicação: 
Na presente questão há o dever de indenizar posto que o não autorização de 
atendimento imotivado por parte do plano de saúde fez com que as condições de 
saúde da paciente não fosse acompanhada e com isso houveso um agravamento da 
mesma com a consequente necessidade desta gastar com o tratamento do infarto e 
deixasse de tabalhar por diversos dias diminuindo sua renda 
 
 
 
 
Ref.: 201404932313 
 
 6a Questão 
 
 
 
Assinale a alternativa que se refere ao seguinte conceito legal: "prestação continuada 
de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por 
prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a 
assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou 
serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, 
contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, 
a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante 
reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor" : 
 
 Carteira 
 Operadora de Plano de Assistência à Saúde 
 Plano Privado de Assistência à Saúde 
 Regulamentação da ANS 
 Sistema Único de Saúde 
 
 
Explicação: 
art. 1º, I da Lei 9656/98 
 
 
 
 
Ref.: 201404940844 
 
 7a Questão 
 
 
 
O termo responsabilidade tem sua etimologia no verbo latino respondere, dai a sua 
significação ser: a obrigação de que alguém terá que assumir com as consequências 
jurídicas de sua atividade,onde qualquer dano deve ser resarcido. 
Diante disso indaga-se o plano de saúde ao abrir um hospital próprio, a fim de 
optimizar seus serviços e diminuir os custos maximizando seus lucros é responsável 
pelos danos que atingirem os paciente em razão de qual teoria da respnsabilidade 
civil? 
 
 teoria da causalidade adequada 
 teroia do risco do empreendimento 
 teroria da responsabilidade objetiva irrestrita 
 teoria das causas diretas e imediatas 
 teroria civilista da culpa 
 
 
Explicação: 
Pela teoria do risco do empreendimento, diz Cavalieri: ¿todo aquele que se 
disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o dever de 
responder pelos eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços fornecidos, 
independentemente de culpa¿. 
Ou seja, qualquer pessoa que pretenda fornecer bens de produção ou serviços 
ao mercado, com habitualidade, deve ter consciência de que, por ser ¿o titular 
do conhecimento técnico acerca do que lança no mercado de consumo, assume 
posição de superioridade técnica em relação aos consumidores que desfrutam 
de seu produto ou serviço¿. (Antonio Carlos Efing) 
Em suma, os riscos do empreendimento correm por conta do fornecedor (de 
produtos e serviços) e não do consumidor. O fornecedor só afasta a sua 
responsabilidade se provar (ônus seu) a ocorrência de uma das causas que 
excluem o próprio nexo causal, enunciadas no § 3º do art. 14, do CDC: 
inexistência do defeito e culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 
 
 
 
 
Ref.: 201404940830 
 
 8a Questão 
 
 
 
Os planos de saúde poem escolher funcionar no modelo de livre escolha de médicos e 
hospitais. Nesta forma de contratação indaga-se, caso Maria Guilhermina não ficasse 
satisfeita com o atendimento do Dr Avelino Silva e Silva ela poderia acionar o plano de 
saúde? 
 
 Não, pois não 
há nexo de 
causalidade e 
consequenteme
nte não se pode 
responsabilizar 
o plano de 
saúde pela 
desídea domédico. 
 Não, pois não 
se pode 
considerar que 
a insatisfação e 
o 
descontentame
nto seja motivo 
de indenização, 
vez que nesta 
modalidade de 
responsabilidad
e civil não se 
admite dano 
moral 
 Sim, mas 
apenas o 
hosital, 
credenciado 
direto do 
hospital, pois o 
médico só possi 
relação 
empregatícia 
com o hospital 
e não com o 
plano de saúde 
 Sim, mas 
apenas o 
médico, 
responsável 
direto pelo 
atendimento, 
pois só ele é 
preposto do 
plano de saúde 
 Sim, pois o 
médico é o 
preposto do 
plano de saúde 
asssim como o 
hospital, 
devendo a 
paciente 
realizar o 
processo com 
litisconsórcio 
passivo 
obrigatório 
 
 
Explicação: 
As ações ineficientes por parte do médico ou do hospital não são de responsabilidade 
do plano de saúde pela lei 9656/98 
 
Ref.: 201404986824 
 
 1a Questão 
 
 
 
O Decreto nº 8.771, de 11 de maio de 2016, regula a Lei 12.965 de 2014, para 
estabelecer parâmetros para fiscalização e apuração de infrações e outras medidas. O 
mencionado decreto prevê expressamente a atuação de algumas entidades na 
fiscalização, transparência e apuração de infrações. Dentre elas, podemos citar: 
 
 Secretaria Nacional do Consumidor e Sistema Brasileiro de Defesa da 
Concorrência 
 Delegacia do Consumidor e PROCOM 
 Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e Juizados Especiais Cíveis 
 Anatel e Juizados Especiais Cíveis 
 Secretaria Nacional do Consumidor e Delegacia do Consumidor 
 
 
Explicação: 
DECRETO Nº 8.771, DE 11 DE MAIO DE 2016 
Art. 18. A Secretaria Nacional do Consumidor atuará na fiscalização e na apuração de infrações, 
nos termos da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990. 
Art. 19. A apuração de infrações à ordem econômica ficará a cargo do Sistema Brasileiro de 
Defesa da Concorrência, nos termos da Lei no 12.529, de 30 de novembro de 2011 
 
 
 
 
Ref.: 201404986822 
 
 2a Questão 
 
 
 
Podem ser conceituadas como tecnologias e ações online empregadas por pessoas 
(naturais ou jurídicas), com fins de publicizar ou propagar conteúdos (imagens, textos 
etc). Gerando a disseminação de conhecimento, visualização, opiniões e perspectivas: 
 
 Mídias Sociais 
 Operadora de Internet 
 Responsabilidade Civil 
 Operadora de Telecomunicações 
 Rede de Computadores 
 
 
Explicação: 
 Mídias sociais são:tecnologias e ações online empregadas por pessoas (naturais ou 
jurídicas), com fins de publicizar ou propagar conteúdos (imagens, textos etc). 
Gerando a disseminação de conhecimento, visualização, opiniões e perspectivas 
 
 
 
 
Ref.: 201403295560 
 
 3a Questão 
 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia 
não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o 
parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu 
que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Diante do fato narrado, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 Nenhuma das alternativas é correta. 
 Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou 
extrajudicialmente. 
 Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no 
termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. 
 Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de 
força maior. 
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que 
os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo 
ajustado. 
 
 
 
 
Ref.: 201402191048 
 
 4a Questão 
 
 
 
(OAB/MG-Agosto /2008) Sobre a OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR assinale a opção 
INCORRETA: 
 
 A responsabilidade civil é independente da criminal 
 A cobrança de dívida já paga gera o direito de indenização equivalente ao dobro 
do valor exigido, salvo se houve prescrição 
 O direito de exigir reparação pelo dano causado transmite-se com a herança. 
 O detentor de animal ressarcirá o dano por este causado mesmo que a vítima 
tenha culpa exclusiva no evento 
 
 
Explicação: 
A culpa exclusiva da vítima isenta o autor do dano do dever de indenizar. O mesmo 
se verifica no caso do animal, em regra o dono responde pelos danos causados por 
este, contudo se o dano se perpetrou por ato exclusivo da vítima, ou seja o dono 
tomou todas as precausoes necesárias, mas mesmo assim o dano se verificou por um 
ato de total responsabilidade da vítima, ele dono, não é mais responsabilizado pelos 
eventuais prejuízos. 
 
 
 
 
Ref.: 201404986823 
 
 5a Questão 
 
 
 
Com base na lei 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014, que estabelece princípios, 
garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil, a disciplina do uso da 
internet no Brasil tem os seguintes princípios, exceto: 
 
 Proteção da privacidade 
 Garantia da liberdade de expressão 
 Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet 
 Preservação e garantia da neutralidade de rede; 
 Proteção dos dados pessoais, na forma da lei 
 
 
Explicação: 
de acordo com a o dispositivo legal a únca alternativa errada é a 
assinalada: Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet 
Art. 3o A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios: 
I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos 
da Constituição Federal; 
II - proteção da privacidade; 
III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei; 
IV - preservação e garantia da neutralidade de rede; 
V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas 
técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas; 
VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei; 
VII - preservação da natureza participativa da rede; 
VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com 
os demais princípios estabelecidos nesta Lei. 
Parágrafo único. Os princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no ordenamento 
jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a República 
Federativa do Brasil seja parte. 
 
 
 
 
Ref.: 201405009658 
 
 6a Questão 
 
 
 
(INSTITUTO AOCP/2017) - Acerca dos direitos e deveres consagrados pelo art. 5º da 
Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta. 
 
 Aos autores, pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução 
de suas obras, direito este de caráter personalíssimo, sendo intransmissível, 
mesmo aos herdeiros. 
 É livre a manifestação do pensamento, sendo autorizado o anonimato. 
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de 
sua violação. 
 É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização 
por dano material, não comportando, no entanto, indenização por dano moral ou 
à imagem. 
 É plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter 
paramilitar. 
 
 
Explicação: 
A doutirna ao analisar a regra do artigo 5º, inciso V da CRFB/88, teoriza que a 
imagem pode ser de dois tipos: a ¿retrato¿, que é literalmente o aspecto físico da 
pessoa; e a ¿atributo¿, que corresponde à exteriorização da personalidade do 
indivíduo, a forma como a pessoa é vista socialmente. Quanto à sua violação, tanto a 
sua utilização indevida quanto o desvio de finalidade de seu uso autorizado 
caracterizam-na. Pode ser melhor entendido se o inciso anterior de tal dispositivo for 
levado em consideração.De maneira simples, a pessoa que se sentiu de alguma 
forma prejudicada com a livre manifestação do pensamento de outrem, pode, mover 
o judiciário de modo a valer-se do inciso V para defender-se utilizando o direito de 
resposta e podendo ser indenizado com a responsabilização penal e cível dos autores. 
Ementa: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. OFENSA REALIZADA 
POR MENSAGEM ELETRÔNICA. DANO MORAL INEXISTENTE. LIBERDADE DE 
EXPRESSÃO DO PENSAMENTO. LIMITES NÃO ULTRAPASSADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO 
AOS DIREITO DA PERSONALIDADE DO RECORRENTE. A leitura da mensagem 
eletrônica faz concluir que a figura do síndico-recorrente não teve sua honra abalada. 
Seu nome não foi citado, nem tampouco narrado fato concreto que pudesse causar 
lesão aos direitos da sua personalidade. Direito fundamental à preservação da honra 
e imagem tem sua aplicação de forma compatível e ponderada com o direito 
fundamental à livre manifestação e expressão do pensamento, nos termos do art. 5º 
inciso IV e V da Constituição Federal: ?V - é assegurado o direito de resposta, 
proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;? No presente 
caso, as afirmações do recorrido, pela sua absoluta falta de fundamento e 
inconsistência são insusceptíveis de causar qualquer dano moral ao autor. O 
recorrente agiu corretamente em cumprimento do seu dever na defesa do 
condomínio, do qual é síndico, ao obter um exitoso acordo em reclamatória, sem 
custos, devidamente homologado pelo Juízo Trabalhista. RECURSO CONHECIDO E 
DESPROVIDO. Honorários pelo recorrente, na forma do art. 55 da Lei n. 9099/95, no 
valor de R$ 100,00 (cem reais), mais custas. Decisão proferida nos termos do art. 46 
da Lei n. 9099/95. 
 
 
 
 
Ref.: 201404986826 
 
 7a Questão 
 
 
 
Joaquim foi moralmente ofendido em uma determinada rede social, com palavras de 
baixo calão, agressões psicológicas, morais, xingamentos, etc por um perfil "fake", 
isto é, por um perfil anônimo, cuja identidade precisa é impossível de se determinar. 
Visando obter uma compensação pelo dano moral experimentado, Joaquim ingressa 
com a competente ação judicial cível, peticionando ao juiz da causa que fosse 
requisitado ao responsável pela guarda dos dados as informações relativas aos 
registros de conexão, registros de acesso a aplicações de internet, e demais 
documentos necessários para a formação do conjunto probatório. Diante da situação 
hipotética narrada, assinale a opção correta: 
 
 A requisição em processo judicial, conforme o caso apresentado, se dá, 
unicamente, em caráter autônomo 
 
Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob 
pena de inadmissibilidade, o período ao qual se referem os registros 
 O requerimento judicial não precisa contes justificativa motivada da utilidade dos 
registros solicitados para fins de investigação ou instrução probatória, tendo em 
vista, o princípio da repartição dos Poderes 
 Apenas admite-se a requisição deste tipo de informação em processos judiciais 
penais 
 Nas ações onde há a requisição dessas informações, não é possível a decretação 
do segredo de justiça 
 
 
Explicação: 
 è necessária a paresentação do período que se deseja as informações para que só 
seja divulgado o que está sob amparao judicial e a privacidade dos demais períodos 
seja respeitada 
 
 
 
 
Ref.: 201405009308 
 
 8a Questão 
 
 
 
É correto afirmar que os provedores de internet deverão informar à autoridade 
administrativa os dados que permitam a identificação da autoria de publicação que seja 
tipificada como ilícita? 
 
 Sim, 
dependendo 
única e 
exclusivamen
te da 
autorização 
do titular das 
informações 
 Não, pois o 
provedor não 
possui estes 
dados, as 
contas são 
anônimas por 
premisa legal 
 Sim, 
mediante 
requisição de 
autoridade 
administrativ
as 
competentes 
ou ordem 
judicial 
 Sim, 
mediante 
apenas 
ordem 
judicial 
 Não, pois é 
assegurado o 
sigilo 
absoluto 
destes dados 
 
 
Explicação: 
 
Lei nº 12.965 de 2014: 
Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que 
trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à 
preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente 
envolvidas. 
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, 
filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal 
para a sua requisição. 
 
Decreto nº 8.771 de 2016: 
Art. 11. As autoridades administrativas a que se refere o art. 10, § 3º, da Lei nº 12.965, de 2014, indicarão 
o fundamento legal de competência expressa para o acesso e a motivação para o pedido de acesso aos 
dados cadastrais. 
§ 1º O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando 
desobrigado de fornecer tais dados. 
§ 2º São considerados dados cadastrais: 
I - a filiação; 
II - o endereço; e 
III - a qualificação pessoal, entendida como nome, prenome, estado civil e profissão do usuário. § 3º Os 
pedidos de que trata o caput devem especificar os indivíduos cujos dados estão sendo requeridos e as 
informações desejadas, sendo vedados pedidos coletivos que sejam genéricos ou inespecíficos. 
 
Art. 15. Os dados de que trata o art. 11 da Lei nº 12.965, de 2014, deverão ser mantidos em 
formato interoperável e estruturado, para facilitar o acesso decorrente de decisão judicial ou determinação 
legal, respeitadas as diretrizes elencadas no art. 13 deste Decreto. 
 
 
Ref.: 201405017674 
 
 1a Questão 
 
 
 
(Procurador da República/24º concurso/adaptada) - COM O CRESCENTE 
DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E BANCÁRIAS, COMPLEXAS E DINÂMICAS, 
CRIARAM-SE OS CHAMADOS REGISTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, NELES FIGURANDO 
INFORMAÇÕES NEGATIVAS DE INADIMPLENTES CONTUMAZES. O PRAZO PRESCRICIONAL 
PARA A MANUTENÇÃO DESSES REGISTROS DE CONSUMIDORES EM DÉBITO, SEGUNDO O 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA É: 
 
 de 05 (três) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205) 
 é o mesmo do prazo previsto para a ação de execução. 
 trienal (Código Civil, art. 206, parágrafo 3º, inciso VIII) 
 de 5 (cinco) anos 
 de 10 (dez) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205) 
 
 
Explicação: 
 A pretensão de cobrança de dívida decorrente de contrato particular prescreve em 5 
(cinco), nos termos do art. 206 , § 5º , I do Código Civil , sendo este também o prazo 
de permanência de informações negativas em bancos de dados e cadastros de 
consumidores, consoante o art. 43 , § 1º do Código de Defesa do Consumidor . Em 
conformidade com o teor da Súmula n. 323 do Superior Tribunal de Justiça, a 
inscrição do nome do devedor pode ser mantida por tal prazo nos serviços de 
proteção ao crédito, independentemente da prescrição da execução. 
 
 
 
 
Ref.: 201404932318 
 
 2a Questão 
 
 
 
Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, temos que o 
Código de Ética e Autorregulação é um sistema de autodisciplina complementar às 
normas já existentes. A seguir, assinale a opção que não apresenta um de seus 
princípios fundamentais: 
 
 a expansão sustentável do número de portadores de cartões no mercado 
brasileiro e de estabelecimentos credenciados 
 o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o 
aumento social 
 a transparência das relações 
 a liberdade de iniciativa, livre concorrênciae função social 
 a adoção de comportamento ético e compatível com as boas práticas comerciais 
 
 
Explicação: 
o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento 
social 
 
 
 
 
Ref.: 201405017646 
 
 3a Questão 
 
 
 
(BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vista o vigente entendimento dos Tribunais 
Superiores, marque a única resposta CORRETA. 
 
 A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no 
regime da comunhão universal de bens, implica a ineficácia total da garantia. 
 A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no 
regime da comunhão parcial de bens, não implica a ineficácia total da garantia. 
 É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos 
celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 
31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP nº 2.170-36/2001), 
desde que expressamente pactuada. 
 
Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros 
efetivamente contratada ¿ por ausência de pactuação ou pela falta de juntada do 
instrumento aos autos ¿ aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Banco 
Central do Brasil, praticada nas operações da mesma espécie, salvo se a taxa 
cobrada for mais vantajosa para o devedor. 
 As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos outros 
encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas 
que integrem o Sistema Financeiro Nacional. 
 
 
Explicação: 
Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos pelas 
instituições financeiras, o Banco Central do Brasil (BC) apresenta a média de juros e 
outros encargos praticados pelo o mercado. Esse dado tem sido utilizado pela Justiça 
para constatação de abusividade de cobrança de juros. 
Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o Poder 
Judiciário pode revisar a taxa se no caso concreto houve manifesta discrepância em 
relação àquela que em média se aplica no mercado, com base nos 
art. 39, V, 51 caput e § 1º, III do CDC. 
Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do REsp. 
1.061.530/RS, Relatora Ministra Nacy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), 
a taxa de juros prevista no contrato não pode ser superior ao dobro da média do 
mercado, pois configura abusividade por parte do fornecedor sobre a desvantagem 
do consumidor. 
Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo Banco 
Central, deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
 
 
Ref.: 201404986831 
 
 4a Questão 
 
 
 
Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, assinale a 
opção correta: 
 
 contrato de empréstimo é aquele em que o banco registra, em contabilidade 
própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante 
verificar o saldo a qualquer tempo 
 O entendimento que sempre foi firmado nos tribunais, mesmo os superiores, é de 
que o CDC é aplicável às instituições financeiras, inclusive com relação à 
volatilidade do mercado (juros) 
 Na forma do art. 3º, §2º do CPDC, serviço é qualquer atividade fornecida no 
mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as de natureza bancária, 
financeira, de crédito e securitária, e as decorrentes das relações de caráter 
trabalhista 
 
A instituição financeira não poder ser considerada como consumidor, na forma do 
caput do art.3º do CDC, tendo em vista a expressa omissão da previsão atividade 
financeira e de crédito em tal dispositivo legal 
 
O entendimento sumulado do STJ defende que o código de defesa do consumidor 
é aplicável às instituições financeiras 
 
 
Explicação: 
A Corte Especial e a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (¿STJ¿) vêm 
editando várias súmulas envolvendo, essencialmente, matéria relativa às operações 
bancárias. Entre essas súmulas, em 9/9/2004, foi publicada no Diário da Justiça a Súmula 
297, cujo texto estabelece que ¿o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às 
instituições financeiras¿, com a finalidade de cristalizar o entendimento adotado em 
reiteradas decisões oriundas da Terceira e Quarta Turmas, que compõem a Segunda 
Seção do STJ. 
A edição da Súmula 297 baseia-se numa série de julgados da Segunda Seção (RESP nº 
298.369-RS, RESP nº 387.805-RS, RESP nº 106.888-PR, RESP nº 175.795-RS e RESP 
nº 57.974-RS), nos quais foi adotado o entendimento de que o Código de Defesa do 
Consumidor (¿CDC¿) aplica-se às atividades bancárias. A análise desses precedentes, e 
outros neles mencionados, mostra que os Ministros têm entendido que a relação entre 
instituições financeiras e pessoas físicas ou jurídicas se subsume ao CDC pelo simples 
fato de as personagens dessa relação jurídica se enquadrarem no conceito de 
¿fornecedora¿ e ¿consumidora¿, segundo as definições do CDC. 
 
Não se discute a aplicação do CDC às instituições financeiras. Isso se explica não só pelo 
fato do legislador ter expressamente incluído as instituições financeiras como 
fornecedoras, nos termos do artigo 3º do CDC, mas também por existirem dispositivos 
legais que tratam de questões tipicamente relacionadas às atividades bancárias, como a 
concessão de empréstimo, financiamento e fixação de juros, como estabelece, por 
exemplo, o artigo 52 do CDC. 
 
 
 
 
Ref.: 201404986832 
 
 5a Questão 
 
 
 
Paulo recebeu em sua residência, sem qualquer requisição prévia, um cartão de 
crédito do Banco ROUBAMAIS S/A. Diante da situação hipotética narrada, assinale a 
opção correta: 
 
 Ainda que não tenha solicitado, Paulo deverá arcar com o pagamento da 
anuidade do cartão, até a data de seu efetivo cancelamento 
 A entrega de produto, sem a solicitação prévia, não poderá ser equiparada à 
amostra grátis 
 
É vedado, com base no CPDC, o envio, sem solicitação prévia, de qualquer 
produto, ou fornecer qualquer serviço 
 A prática realizada pelo Banco é comumente aceita e não pode ser considerada 
como abusiva 
 Paulo poderá desbloquear o cartão e utilizá-lo sem a necessidade de arcar com 
qualquer custo, tendo em vista, tratar-se de uma amostra grátis 
 
 
Explicação: 
Prevê o artigo 39, inciso III: ¿É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre 
outras práticas abusivas, enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, 
qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço¿. 
O inciso descrito é complementado pelo parágrafo único, que determina que ¿os 
serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese 
prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de 
pagamento¿. 
Rizzato Nunes analisa essa prática abusiva da seguinte maneira:¿A norma é taxativa 
em proibir o envio ou a entrega ao consumidor sem que este tenha previamente 
solicitado qualquer produto ou serviço. O parágrafo único sanciona a violação à 
proibição, dispondo que o produto e o serviço enviado ou entregue sem solicitação 
tornem-se gratuitos, equiparando-se às conhecidas ¿amostras grátis¿ que os 
fornecedores utilizam para promover seus produtos e serviços.¿ 
Tal prática, conforme constatado também pelo doutrinador, infelizmente, é uma 
prática muito comum no meio social brasileiro na atualidade, o que por diversas 
vezes já movimentou o Poder Judiciário. 
O julgado recente do Superior Tribunal de Justiça, confirma o entendimento de que o 
envio de cartão de crédito sem prévia solicitação de fato é uma prática abusiva e 
enseja a condenação a danos morais: 
RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ENVIO DE CARTÃO DE 
CRÉDITO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. ABUSO DE DIREITO 
CONFIGURADO.1. O envio do cartão de crédito, ainda que bloqueado, sem pedido 
pretérito e expresso do consumidor, caracteriza prática comercial abusiva, violando 
frontalmente o disposto no artigo 39, III, do Código de Defesa do Consumidor. 2. 
Doutrina e jurisprudência acerca do tema. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (STJ, 
REsp 1199117/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, 
julgado em 18/12/2012, DJe 04/03/2013) 
 
 
 
 
Ref.: 201404986834 
 
 6a Questão 
 
 
 
A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), cumprindo sua vocação de 
representar o setor bancário e de fortalecer sua relação com a sociedade, liderou, em 
conjunto com os maiores bancos do país, a criação do sistema brasileiro de 
autorregulação bancária. Com base na premissa acima, assinale a opção incorreta: 
 
 O conteúdo das gravações das ligações efetuadas pelo consumidor para o SAC, 
sempre que solicitado, será disponibilizado, a seu critério e sem quaisquer ônus, 
por meio eletrônico, correspondência ou pessoalmente, sendo disponibilizadas em 
até 10 (dez) dias da sua solicitação 
 
Nas praças que não possuam regulamentação por lei estadual ou municipal, o 
tempo máximo de espera para atendimento nos guichês de caixa será de até 30 
(trinta) minutos em dias normais 
 
A autorregulação possibilitará aos bancos, em conjunto com a sociedade, 
harmonizar o sistema bancário, suplementando as normas e os mecanismos de 
controle já existentes 
 O SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor - tem por objetivo ser um canal 
especializado na solução de problemas dos consumidores 
 Baseado em princípios como ética e legalidade, respeito ao consumidor, 
comunicação eficiente e melhoria contínua, o SARB constitui um verdadeiro 
"Manual de Conduta" a ser seguido por todas as instituições bancárias que fizerem 
parte dele, de forma voluntária 
 
 
Explicação: 
o tempo de espera deveri ser de no máximo 20 min em dias normais e não 30, por 
esta razão a questão está equivocada 
 
 
 
 
Ref.: 201404986829 
 
 7a Questão 
 
 
 
Consoante magistério do Prof. Carlos Roberto Gonçalves, "_________ é aquele em 
que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os 
saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo. Os depósitos são 
escriturados em conta individual dos depositantes. As partes são o banco e o 
correntista e os depósitos denominam-se remessas". Assinale a opção correta que 
completa a frase: 
 
 contrato de seguro 
 contrato de conta-corrente 
 contrato de empréstimo 
 contrato de mútuo 
 contrato de previdência privada 
 
 
Explicação: 
A definição de contrato conte corrente é: aquele em que o banco registra, em 
contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o 
depositante verificar o saldo a qualquer tempo. Os depósitos são escriturados em 
conta individual dos depositantes. As partes são o banco e o correntista e os 
depósitos denominam-se remessas 
 
 
 
 
Ref.: 201405017670 
 
 8a Questão 
 
 
 
(CESGRANRIO/2010) - José é correntista do Banco da Brasil há dois anos e tem 
crédito disponível para utilização no cheque especial. No mês de dezembro, José 
ultrapassou seu limite de crédito. Seu nome, após prévia notificação, foi inscrito em 
cadastro restritivo de crédito e seu contrato foi encaminhado ao Jurídico para a 
propositura de ação judicial, quando o advogado reparou que os juros eram 
superiores a 12% ao ano. Nesse caso, há alguma ilegalidade, de acordo com o 
Código de Defesa do Consumidor? 
 
 A inscrição em cadastro restritivo de crédito foi ilegal, pois há apenas o direito 
de cobrar o crédito, mas não o de negativar o nome do consumidor. 
 Os juros superam o valor máximo de 1% ao mês previsto na legislação, o que 
configura ilegalidade. 
 Os juros cobrados e a negativação são ilegais frente ao Código de Defesa do 
Consumidor. 
 Não há ilegalidade alguma no caso descrito. 
 A cláusula de juros é abusiva e a notificação configura cobrança por meio 
indevido, sendo, portanto, ilegal. 
 
 
Explicação: 
O Sisbacen faz parte de um sistema de informações sobre crédito mantido pelo Banco 
Central. Há informações negativas e positivas a respeito de consumidores. Por isso é 
chamado de ¿sistema múltiplo¿. No caso das informações restritivas, é o Serviço de 
Risco de Crédito (SRC) quem presta o serviço aos bancos. 
 Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR) é um banco de dados 
sobre operações e títulos com características de crédito e respectivas garantias 
contratados por pessoas físicas e jurídicas perante instituições financeiras no País. 
O SCR é alimentado mensalmente pelas instituições financeiras, mediante coleta de 
informações sobre as operações concedidas. Atualmente, são armazenadas no banco 
de dados do SCR as operações dos clientes com responsabilidade total igual ou 
superior a R$ 200, a vencer e vencidas, e os valores referentes às fianças e aos avais 
prestados pelas instituições financeiras a seus clientes. 
O SCR não é um cadastro restritivo, porque há informações tanto positivas quanto 
negativas. O SCR apresenta valores de dívidas a vencer (sem atraso) e valores de 
dívidas vencidas (com atraso), ou seja, na grande maioria dos casos é uma fonte de 
informação positiva, pois comprova a capacidade de pagamento e a pontualidade do 
cliente. Portanto, estar no SCR não é um fato negativo em si e não impede que o 
cliente pleiteie crédito nas instituições financeiras, podendo, inclusive, contribuir 
positivamente na decisão da instituição em conceder o crédito. 
 
 
Ref.: 201404986838 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
 
Acerca da contratação dos serviços de telecomunicações (SMP-¿ Serviço Móvel 
Pessoal, SCM - Serviço de Comunicação Multimídia e STA - Serviço de TV por 
Assinatura), com base nos postulados legais, resoluções da ANATEL e 
posicionamentos jurisprudenciais, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta: 
I -Considera-se como USUÁRIO a pessoa natural ou jurídica que se utiliza do SMP, 
independentemente de contrato de prestação de serviço ou inscrição junto à 
prestadora; 
II - Os Usuários do SMP têm direito a transferência de titularidade de seu Contrato de 
Prestação do SMP; 
III - Considera-se como PRESTADORA a pessoa natural ou jurídica que mediante 
autorização presta o SCM; 
IV - Não é obrigatório constar no contrato de prestação do SCM a descrição do 
procedimento de contestação de débitos; 
V - É direito do ASSINANTE do STA: o restabelecimento da prestação dos serviços em 
até 48 (quarenta e oito) horas, contadas a partir da quitação dos débitos pendentes; 
ou em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir da comprovação da quitação ou de erro 
de cobrança nos termos da legislação vigente 
 
 As afirmativas I, II e V estão corretas 
 As afirmativas II e IV estão corretas 
 As afirmativas I, IV e V estão incorretas 
 As afirmativas II, III e IV estão corretas 
 As afirmativas I, II e III estão incorretas 
 
 
Explicação: 
As afirmativas I, II e V estão corretas 
 
 
 
 
Ref.: 201405009348 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos 
praticados pela iniciativa privada. Desta forma elas criam parâmetros para a 
prestaçãodos serviços de telecomunicações. Diante disso indaga-se são funções das 
agências reguladoras que visam impedir ou minimizar danos aos consumidores e s 
consequentes ações de responsabilidade civil, EXCETO: 
 
 Elaboração de normas disciplinadoras para o setor regulado e a fiscalização 
dessas normas 
 Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e 
desenvolvendo mecanismos desuporte à concorrência 
 Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados 
 
 definição do valor do dano depois de que ele é verificado 
 Defesa de direitos do consumidor 
 
 
Explicação: 
O equívoco da questão está no falto da Agência Reguladora não se responsável pela 
verificação e quantificação do dano, esta função é do judiciário 
 
 
 
 
Ref.: 201404986837 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
A Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997, em seu artigo 19, define as competências da 
ANATEL. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do 
interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras. São 
previsões de atuação da ANATEL, exceto: 
 
 compor administrativamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço 
de telecomunicações 
 expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e 
normas por ela estabelecidos 
 expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, 
sendo vedada a aplicação de sanções 
 reprimir infrações dos direitos dos usuários 
 implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de 
telecomunicações 
 
 
Explicação: 
expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, sendo 
vedada a aplicação de sanções 
 
 
 
 
Ref.: 201404932319 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 
As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos 
praticados pela iniciativa privada. Além de controlar a qualidade na prestação do 
serviço, estabelecem regras para o setor. Além disso, devem garantir a participação 
do consumidor nas decisões pertinentes do setor regulado. Elas são criadas por leis e, 
entre as principais funções de uma agência reguladora, estão, exceto: 
 
 Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e 
desenvolvendo mecanismos de suporte à concorrência 
 Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados 
 Defesa dos direitos do consumidor 
 Elaboração de leis gerais para o setor regulado 
 Fiscalização das normas disciplinadoras 
 
 
Explicação: 
Tem por objetivo elaborar as leis gerais. 
 
 
 
 
Ref.: 201405009366 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 
Os contratos de serviço de comunicação multimídia devem conter, EXCETO: 
 
 a descrição do sistema de atendimento ao Assinante e o modo de proceder em 
caso de solicitações ou reclamações; 
 
 a descrição do seu objeto, dos direitos e obrigações da Prestadora 
 
 as hipóteses de rescisão do Contrato de Prestação do SCM e de suspensão dos 
serviços a pedido ou por inadimplência do Assinante; 
 
 os direitos e deveres dos Assinantes e os encargos moratórios aplicáveis ao 
Assinante; 
 
 a descrição do impedimento de contestação de débitos, pois os débitos sempre 
devem ser integramente pagos; 
 
 
 
Explicação: 
Resolução ANATEL nº 614 de 2013 - SCM 
Art. 39. Deve constar do contrato de prestação do serviço com o Assinante: 
I - a descrição do seu objeto; 
II - os direitos e obrigações da Prestadora, constantes do Capítulo III deste Título; 
III - os direitos e deveres dos Assinantes, constantes do Capítulo V deste Título; 
IV - os encargos moratórios aplicáveis ao Assinante; 
V - a descrição do sistema de atendimento ao Assinante e o modo de proceder em 
caso de solicitações ou reclamações; 
VI - o número do Centro de Atendimento da Prestadora, a indicação dos endereços 
para atendimento por correspondência e por meio eletrônico, e os endereços dos 
Setores de Atendimento da Prestadora, quando existirem, ou a indicação de como o 
Assinante pode obtê-los; 
VII - as hipóteses de rescisão do Contrato de Prestação do SCM e de suspensão dos 
serviços a pedido ou por inadimplência do Assinante; 
VIII - a descrição do procedimento de contestação de débitos; 
IX - os critérios para reajuste de preços, cuja periodicidade não pode ser inferior a 
doze meses, a menos que a lei venha regular a matéria de modo diverso; 
X - os prazos para instalação e reparo. 
 
 
 
 
Ref.: 201405024978 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 
(FUMARC/2016/CEMIG) - A organização e a exploração dos serviços de 
telecomunicações competem: 
 
 Aos Territórios. 
 Aos Estados. 
 À União. 
 Aos Municípios. 
 Ao Distrito Federal. 
 
 
Explicação: 
A Emenda Constitucional nº 8, de 15 de agosto de 1995, que altera a Constituição 
brasileira no tocante à competência para a exploração de serviços de 
telecomunicações, tem o seguinte teor: "Art. lI!. O inciso Xl e a alínea "a" do inciso 
XIl do artigo 21 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação: 
"Art. 21. Compete à União: XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, 
concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que 
disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros 
aspectos institucionais; XII - explorar diretamente ou mediante autorização, 
concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;" 
Art. 21!. É vedada a adoção de medida provisória para regulamentar o disposto no 
inciso Xl do artigo 21 com a redação dada por esta emenda constitucional." A leitura 
desta Emenda Constitucional evidencia, desde logo, que a exclusividade conferida à 
União para explorar todo e qualquer serviço de telecomunicações continua a existir. 
Prevê a Emenda Constitucional que explorar serviços públicos essenciais (dentre os 
quais os telefônicos, telegráficos e de transmissão de dados) deixou de ser matéria 
constitucional. Agora, estes serviços, como quaisquer outros, poderão continuar a ser 
explorados pela União, mas também poderão ser delegados à iniciativa privada, 
mediante concessões, permissões ou autorizações. A Emenda Constitucional poderia 
dizer apenas isto, repetindo a redação que fora adotada pela Constituição de 1967 e 
mantida pelo texto de 1969, verbis: "Art. se. Compete à União: xv - explorar, 
diretamente ou mediante autorização ou concessão: a) os serviços de 
telecomunicações." 
 
 
 
 
Ref.: 201402191050 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 
(OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da 
responsabilidade civil, assinale a opção correta. 
 
 O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, 
estando o lesado dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e 
que a necessidade dessas reparações é manifesta 
 Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, 
no exercício de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o 
empregador infringiu o dever de vigilância. 
 
No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não 
tem direito de ser indenizado das despesas dos lucros cessantes. 
 
O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos 
danos causados pelos produtos postos em circulação. 
 
 
Explicação: 
As empresas são responsabilizadas pelos danos que seus produtos causem, pois ao 
realizarem o desenvolvimento do mesmo buscando um lucro estão sujeitas ao risco 
do empreendimento, ou seja, possuem o direito de lucrar com o que produzem mas 
também são responsáveis por todos os danos que eventualmente causem. 
 
 
 
 
Ref.: 201404986836 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 
Paulo, consumidor do serviço de telecomunicação com a empresa X, faz uma 
reclamação junto a ANATEL. Diante da premissa acima fixada, assinale a opção 
correta: 
 
 A ANATEL não possui poderes de outorga 
 Os direitos previstos no CPDC excluem outros decorrentes de regulamentos 
expedidospelas autoridades administrativas competentes, em virtude da 
hierarquia das leis 
 
A ANATEL apenas poderá aplicar qualquer sanção administrativa à empresa X, 
após autorização judicial 
 
Os regulamentos expedidos pela ANATEL poderão se sobrepor às normas do 
CDC se mais benéficos ao consumidor 
 A ANATEL apenas possui poder de fiscalização 
 
 
Explicação: 
Os regulamentos expedidos pela ANATEL poderão se sobrepor às normas do CDC se 
mais benéficos ao consumidor

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