Buscar

01 Esquematização de Assunto Teoria Geral do Estado-Soberania/Separação dos Poderes/Elemento humano do estado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
Departamento de Ciências Jurídicas – DCJur
Curso De Direito Disciplina: TGE e CP
Emerson Quirino
Esquematização de Assunto TGE e CP
Avaliação 24/04
Teoria Geral do Estado:
Pode-se dizer que ela é uma disciplina de síntese, que sistematiza conhecimentos jurídicos, filosóficos, sociológicos, políticos, históricos, antropológicos, econômicos, psicológicos, valendo-se de tais conhecimentos para buscar o aperfeiçoamento do Estado, concebendo-o ao mesmo tempo, como um fato social e uma ordem, que procura atingir os seus fins com eficácia e com justiça. Dallari
TGE passou a ser reconhecida como disciplina, a parte do século 19, porem encontrasse na história relatos de que a mesma já se fazia pressente desde muito antes. A exemplo dos escritos de: Platão, Aristóteles e Cicero; assim também como os relatos de Santos Agostino e Santos Tomas de Aquino. 
O surgimento desse estudo tem como primeiro grande propulsor, Maquiavel. O mesmo dá início ao abandono dos fundamentos teológicos, promovendo a revolução nos estudos políticos. Tais pensamentos estabelecidos pelo mesmo podem ser visto de forma clara em sua obra: O Príncipe, onde ele escreve com textos límpidos uma obra clássica, fundadora da ciência política, que é ainda uma esplendida meditação sobre o funcionamento do estado. 
Vieram, depois, autores como HOBBES, MONTESQUIEU, ROUSSEAU, influenciados pela ideia de um Direito Natural, mas procurando o fundamento esse direito, assim como da organização social do poder político, na própria natureza humana e na vida social, como verdadeiros precursores da antropologia cultural aplicada ao estudo do Estado.
Finalmente, no século XIX vai desenvolver-se especialmente na Alemanha, um trabalho de sistematização jurídica dos fenômenos políticos. A criação de uma Teoria Geral do Estado, como disciplina autônoma, tendo por objeto o conhecimento do Estado, deve-se a GEORG JELLINEK. A obra fundamental de JELLINEK intitulada precisamente "Teoria Geral do Estado", foi publicada pela primeira vez no ano de 1900, alcançando, desde logo, notável repercussão.
No Brasil, os estudos relativos ao Estado foram primeiramente incluídos como parte inicial da disciplina Direito Público e Constitucional. Por volta do ano de 1940 ocorreu o desdobramento em Teoria Geral do Estado e Direito Constitucional.
Objeto da Teoria Geral do Estado: 
Pode-se dizer, de maneira ampla, que é o estudo do Estado sob todos os aspectos, incluindo a origem, a organização, o funcionamento e as finalidades, compreendendo-se no seu âmbito tudo o que se considere existindo no Estado e influindo sobre ele. O Estado, podendo ser abordado de diferentes perspectivas, apresenta-se como um objeto diverso, segundo o ponto de vista do observador.
ALEXANDRE GROPPALI, que, com clareza e precisão, indica o objeto da Doutrina do Estado através de uma tríplice perspectiva, que, segundo ele, compreende três doutrinas que se integram compondo a Doutrina do Estado e que são as seguintes:
 a) doutrina sociológica, que estuda a gênese do Estado e sua evolução;
b) doutrina jurídica, que se ocupa da organização e personificação do Estado; 
c) doutrina justificativa, que cuida dos fundamentos e dos fins do Estado.
Assim, pois, verifica-se que, não obstante a possibilidade de se destacar, para fins meramente didáticos, um ou outro aspecto do Estado, a Teoria Geral do Estado sempre o considera na totalidade de seus aspectos, apreciando-o como um conjunto de fatos integrados numa ordem e ligados a fundamentos e fins, em permanente movimento.
Objeto da Ciência Política:
Estuda a aquisição , manutenção, perda e exercício do poder na sociedade.
Sociedade:
A sociedade é um conjunto de relações intersubjetivas, dotado de continuidade, ordem e objetivos em comum. O que Dallari caracteriza como manifestações de conjuntos ordenados.
Elementos:
Manifestação de Conjunto
Ordenador/Poder/Adequação
Fim Específico: 
Fins Gerais: Políticas
Fins Particulares: Empresariais 
A- Uma Finalidade Ou Valor Social: 
Para os deterministas não há, portanto, um objetivo a atingir, havendo, pelo contrário, uma sucessão natural de fatos, que o homem não pode interromper.
Opondo-se a essa posição determinista encontram-se os autores que podem ser designados como finalistas, por sustentarem que há uma finalidade social, livremente escolhida pelo homem. Essa finalidade deverá ser algo, um valor, um bem, que todos considerem como tal, daí a primeira conclusão de que a finalidade social é o bem comum. Papa João XXIII: "O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana". Ao se afirmar, portanto, que a sociedade humana tem por finalidade o bem comum, isso quer dizer que ela busca a criação de condições que permitam a cada homem e a cada grupo social a consecução de seus respectivos fins particulares.
B-Manifestações de conjunto ordenadas:
Para assegurar a orientação das manifestações num determinado sentido e para que se obtenha uma ação harmônica dos membros da sociedade, preservando-se a liberdade de todos, é preciso que a ação conjunta seja ordenada. Aqui está, portanto, a segunda nota característica da sociedade: as manifestações de conjunto ordenadas. Em face dos objetivos a que elas estão ligadas, e tendo em conta a forma de que se revestem, bem como as circunstâncias em que se verificam, as manifestações de conjunto devem atender a três requisitos:
Reiteração: E indispensável que os membros da sociedade se manifestem em conjunto reiteradamente, pois só através da ação conjunta continuamente reiterada o todo social terá condições para a consecução de seus objetivos. A necessidade de manifestações de conjunto não significa, obviamente, que todos os membros da sociedade devam estar reunidos num só local e ao mesmo tempo, a fim de que sejam praticados os atos exigidos pela busca de sua finalidade. O que verdadeiramente importa é que seus componentes, realize manifestações de conjunto visando à consecução de sua finalidade.
Ordem: 
Adequação: A perda dessa noção de adequação tem levado, não raro, a desvios consideráveis, verificando-se, muitas vezes, que fatores momentâneos ou secundários, ou mesmo fatores relevantes, são considerados como únicos ou absolutamente preponderantes. E a exacerbação desse fator único acaba sendo, inevitavelmente, um obstáculo à consecução do bem comum. Vêm sendo deixados bem para trás setores inteiros da sociedade, constatando-se, então, que o crescimento, que é apenas o aumento das quantidades, não é acompanhado por um desenvolvimento, que exige melhoria qualitativa.
C-O poder social
Um dos problemas fundamentais da Teoria Geral do Estado, é o do poder social.
O problema do poder é considerado por muitos como o mais importante para qualquer estudo da organização e do funcionamento da sociedade, havendo mesmo quem o considere o núcleo de todos os estudos sociais. 
A primeira característica a ser estabelecida é a socialidade, significando que o poder é um fenômeno social.
Outro importante característica é a bilateralidade, indicando que o poder é sempre a correlação de duas ou mais vontades, havendo uma que predomina. É importante que se tenha em conta que o poder, para existir, necessita da existência de vontades submetidas.
Além disso, é possível considerar-se o poder sob dois aspectos: ou como relação, quando se procede ao isolamento artificial de um fenômeno, para efeito de análise, verificando-se qual a posição dos que nele intervêm; ou como processo, quando se estuda a dinâmica do poder.
O anarquismo prevaleceu durante séculos sopre o poder social, fundamentado principalmente nos fatores religiosos e econômicos. 
Contra a propriedade privada, afirma KROPOTKIN que ela é essencialmente injusta, uma vez que as riquezas são criadas pelo esforço conjugado de homens de todas as classes, não se justificando queseus maiores benefícios se dirijam a uma classe menos numerosa, composta, em grande parte, de parasitas que nada produzem.
As sociedades políticas:
os agrupamentos humanos caracterizam-se como sociedades quando têm um fim próprio e, para sua consecução, promovem manifestações de conjunto ordenadas e se submetem a um poder, e no tocante à sociedade humana, globalmente considerada, verificamos que o fim a atingir é o bem comum.
Assim, pois, são sociedades políticas todas aquelas que, visando a criar condições para a consecução dos fins particulares de seus membros, ocupam-se da totalidade das ações humanas, coordenando-as em função de um fim comum.
Mas a sociedade política de maior importância, por sua capacidade de influir e condicionar, bem como por sua amplitude, é o Estado. Chegamos, portanto, à primeira noção de Estado: é uma sociedade política. Mas, evidentemente, isso apenas é muito pouco para que se tenha dele uma ideia precisa.
Teses sobre a sociedade: 
A-Organismo
Entre estas teorias, geralmente designadas como realistas, carecem de importância aquelas que pretenderam ver o Estado como um organismo físico, sustentando o chamado organicismo biológico, comparando o Estado a uma pessoa grande e explicando dessa forma sua personalidade.
O Estado-pessoa jurídica é um organismo, e através de órgãos próprios atua sua vontade. Este se forma e se externa por meio das pessoas físicas que agem como órgãos do Estado.
B-Mecanismo: 
MONTESQUIEU, determinou a criação de um sistema que, consagrando a soberania da vontade popular, adotava ao mesmo tempo um mecanismo de governo que impedia a concentração do poder. Procurou-se, então, impor ao Estado um mecanismo de contenção do poder, destinado a assegurar um mínimo de ação estatal, deixando aos próprios indivíduos a tarefa de promoção de seus interesses
C-Naturalismo
afirma-se a superioridade do indivíduo, dotado de direitos naturais inalienáveis que deveriam receber a proteção do Estado.
D-Contratualismo: 
É a negativa do impulso associativo natural, com a afirmação de que só a vontade humana justifica a existência da sociedade, o que vem a ter influência fundamental nas considerações sobre a organização social, sobre o poder social e sobre o próprio relacionamento dos indivíduos com a sociedade.
Outras Características da Sociedade:
ROUSSEAU: "Há, às vezes, diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta atende só ao interesse comum, enquanto que a outra olha o interesse privado e não é senão uma soma das vontades particulares". Tendo partido da afirmação da existência de uma liberdade natural, que a sociedade visa proteger, não
Estado:
a) Teorias que afirmam a formação natural ou espontânea do Estado, não havendo entre elas uma coincidência quanto à causa, mas tendo todas em comum a afirmação de que o Estado se formou naturalmente, não por um ato puramente voluntário. 
b) Teorias que sustentam a formação contratual dos Estados, apresentando em comum, apesar de também divergirem entre si quanto às causas, a crença em que foi a vontade de alguns homens, ou então de todos os homens, que levou à criação do Estado. De maneira geral, os adeptos da formação contratual da sociedade é que defendem a tese da criação contratualista do Estado
Causas determinantes do aparecimento do Estado
Origem familial ou patriarcal. Estas teorias situam o núcleo social fundamental na família. Segundo essa explicação, defendida principalmente por ROBERT FILMER, cada família primitiva se ampliou e deu origem a um Estado.
Origem em atos de força, de violência ou de conquista. Com pequenas variantes, essas teorias sustentam, em síntese, que a superioridade de força de um grupo social permitiu-lhe submeter um grupo mais fraco, nascendo o Estado dessa conjunção de dominantes e dominados.
Origem em causas econômicas ou patrimoniais "Um Estado nasce das necessidades dos homens; ninguém basta a si mesmo, mas todos nós precisamos de muitas coisas". E logo depois: como temos muitas necessidades e fazem-se mister numerosas pessoas para supri-las, cada um vai recorrendo à ajuda deste para tal fim e daquele para tal outro
Não há, portanto, a influência de fatores externos à sociedade, inclusive de interesses de indivíduos ou de grupos, mas é o próprio desenvolvimento espontâneo da sociedade que dá origem ao Estado
O estado é o ordenamento jurídico 
Sociedade Civil: Usuário do Serviço
Agente do Estado: Presta o Serviço
Formação do estado:
Originario: Formação inicial do estado (Território que se torna um estado/sociedade)
Derivada: Quando acontece o desmembramento ou anexação de um estado (1 se reparte em 2, ou 2 se unifica tornando-se 1)
Reconhecimento Internacional: Um item fundamental para reconhecimento como estado.
Estado Moderno:
Os tratados de paz de Westfália tiveram o caráter de documentação da existência de um novo tipo de Estado
Elementos: 
	Aristóteles
	Kellsim
	Dallari 
	1-Povo
2-Território
3-Governo Soberano
	1-Povo
2-Território
3-Governo Soberano
4-Tempo
	1-Povo
2-Território
3-Governo Soberano
4-Tempo
5Finalidade
 
Secularização:
Monopolização do Estado:
Identidade Nacional:
Estado Absolutista:
Centralização do Poder: Todas as funções do estado (executar, legislar e judiciar) fica nas mãos de uma única pessoa.
Pessoalidade: A vontade do agente, que vigora (desvio de funcionalidade)
Autocracia: Não permite a participação do cidadão
Estado Constitucional: 
Formado por movimentos constitucionalistas 
Poder Político constitucionalizado 
Soberania: 
A soberania é o poder de organizar-se juridicamente e cumprir as decisões institucionais, em seu território conforme acordos pré-estabelecidos e o respeito dos direitos humanos.
Conceito: 
Dallari: O poder soberano não se preocupa em ser legítimo ou jurídico, importando apenas que seja absoluto, não admitindo confrontações, e que tenha meios para impor suas determinações
Miguel Realle: O poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência.
Jean Booin
Rouseau
Contexto:
Múltiplos Poderes-> Centralizado-> Constituído
Titular e Agente
Constituição d 1988
Princípios: 
Limitadores: 
Liberdade
Igualdade
Divisão
Igualdade e não interventor
Classificação: 
Interna: Vinculo com a comunidade nacional
Externa: Vinculo com a comunidade internacional
Característica: 
Una e Exclusiva: Estado Único
Indivisível: Não se Divide
Incaducavel: Não a perda do direito pela falta do exercício
Irrenunciável: Não há prazo para o seu exercício 
Inalienável: Não se transferi a nulidade 
Coativa: Quando não exercida a sanção
Autoexecutoridade: Atos que não tem reservas judicial
Separação dos Poderes: 
LOCKE aponta a existência de quatro funções fundamentais, exercidas por dois órgãos do poder. A função legislativa caberia ao Parlamento. A função executiva, exercida pelo rei, comportava um desdobramento, chamando-se função federativa quando se tratasse do poder de guerra e de paz, de ligas e alianças, e de todas as questões que devessem ser tratadas fora do Estado. A quarta função, também exercida pelo rei, era a prerrogativa, conceituada como "o poder de fazer o bem público sem se subordinar a regras".
Fundamento:
A natureza humana tem problemas que geram consequência na natureza política, sendo a principal o abuso de autoridade.
Como resolver o abuso do poder?
	Limitando o Poder
Dividindo as funções do poder
Funções exercidas por pessoas diferentes
Independência
	
Controle de Poder 
Objetivo do Ato:
Poder Estatuir: Agir, poder de fazer o que cabe ao individuo
Poder Impedir: Controla o Poder
Natureza do Ato:
Ato típico: Funções do Poder 
Ato Atipico: Atos exercidos por determinado poder, que não faz parte do mesmo

Outros materiais