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LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
RESUMO: A constituição que se nomina Democrática de Direito, deve ser respeitada e seguida, por todos oque inclui a sociedade, e a Administração Pública direta, indireta e autárquica, conforme os princípios O tema se desenvolve com uma análise sob os aspectos éticos e morais sobretudo sob os aspectos jurídicos. Discutir sobre o inicio da vida, quando começamos a existir, se a mulher como dona do seu corpo tem direito de abortar, se o nascituro tem direitos, etc. O objetivo é de analisar a autorização do aborto em casos de estupro, e o sugerido o auxílio financeiro para mãe estuprada como forma de compensar ou indenizar a mulher que não poderia mais interromper a gravidez decorrente do estupro. Finalizando com as considerações finais trazendo um entendimento acerca do tema apresentado, bem como suas referências bibliográficas. 
Palavras-chave: Aborto. Legalidade. Direito.
1. INTRODUÇÃO
 Acredita-se ser interessante e importante a abordagem deste tema que, sem dúvidas, é um dos assuntos mais discutidos pela sociedade moderna, não só por representar uma grave ameaça aos princípios éticos e religiosos, mas principalmente porque reproduz um conflito de forças existentes entre o Estado e a sociedade quanto às condutas humanas. Este tema é visto com muito cuidado por vários estudiosos e juristas face sua prática ilegal e, por ser considerado como um crime previsto em lei. Existe toda uma discussão nacional quanto a sua legalização, pois, enquanto parte da sociedade defende a legalização do aborto, ou parte da sociedade acredita que pode oportunizar a sua prática ilegal, e isto tem sido motivo de muitas polêmicas dentro do âmbito do Direito. Toda essa polêmica gira em torno do que este previsto no artigo 5º da Constituição Federal que expressa claramente sobre a inviolabilidade do direito à vida e à liberdade. Sendo assim, este estudo tem o objetivo, dentro da esfera penal, verificar a criminalização da interrupção voluntária da gravidez, sendo previstos dois casos de excludentes de antijuridicidade, em que se afasta, portanto, expressamente, a ilicitude da conduta, a saber: da gravidez decorrente de estupro (aborto humanitário ou sentimental) e da gravidez que Poe em risco a vida da mãe (aborto necessário ou terapêutico ou profilático) são os ditos casos de aborto legal.
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Afirma (MATIELO,1996,pg. 14) que renomados estudiosos Antigos, como Platão e Aristóteles, apoiava a utilidade do aborto como meio conter o aumento populacional. Destarte, Aristóteles sugeria que fosse o aborto fosse feito antes que o feto tivesse recebido sentidos e vida, sem, especificar, contudo, quando se daria este momento. Sócrates, também aceitava o aborto, com a justificativa da própria liberdade de opção pela interrupção da gravidez.
Destaca - se , que o início da civilização romana, a punição em relação ao aborto assumiu caráter privado, já que o poder familiar, ou “pater familiae”, - expressão que designava o pai, como o chefe da família -, atribuía a este o poder absoluto sobre os filhos, inclusive daqueles que ainda estavam por nascer. Aqui, caso a esposa procurasse abortar sem o consentimento do esposo, este poderia puni-la severamente, até mesmo com a morte (Matielo, 1996, pg. 14).
Já no período da República Romana, o aborto foi considerado um ato imoral, todavia teve larga utilização entre as mulheres, principalmente entre aquelas que se preocupavam com a aparência física, o que neste período histórico possuía uma grande importância no meio social (herança do tempo do Império). Assim sendo, cresceu monstruosamente o número de abortos a ponto dos legisladores passarem a considerá-lo um ato criminoso. Como conseqüência a Lei Cornélia punia a mulher com pena de morte se esta consentisse com a prática abortiva. Já em relação a quem praticasse o ato, aplicava-se a mesma sanção, com a possibilidade de abrandamento caso a gestante não falecesse em decorrência das manobras abortivas nela praticadas (Matielo, 1996, pg. 14).
Posteriormente, surgiu o cristianismo que modificou vertiginosamente a visão que existia até então a respeito do aborto. Pois, juntamente com o nascimento do cristianismo vieram à tona diversos prismas na conceituação do aborto e a crença de que o homem possuía uma alma, e que esta era imortal. Narra Matielo, 1996, pg. 15 que “além do mais, sendo o homem criado à imagem e semelhança de Deus, não deveria então, ter o poder de vida e morte sobre os demais, atributo este exclusivamente do Criador”.
O Cristianismo de um modo geral sempre foi contra a pratica de manobras abortivas. Contudo, esta infindável discussão estabeleceu-se entre os filósofos cristãos, os quais estavam mais preocupados a reforçar seus pontos de vista pessoais do que com a própria substância das divergências.
De qualquer sorte, estas residiam fundamentalmente na questão de possuir ou não o feto uma alma dada por Deus. A questão passou a versa sob duas correntes distintas, a primeira afirmava que o feto só adquiria alma no momento em que se separasse completamente do corpo materno, isto é, após findo o parto. A essa exigência acrescia-se que o nascente respirasse, pois a alma entraria em seu corpo, no exato momento. A Segunda corrente por sua vez, afirmavam que o nascituro recebia proteção divina desde o momento da concepção, sendo assim, contrárias as leis permissivas de abortamento. Um renomado pensador desta época, Tertuliano, sustentava que o ser em formação tinha absoluto direito ao batismo, sem o qual não poderia salvar-se para a eternidade nem ingressar no (Matielo, 1996, pg. 15).
No período da civilização romana pré-Cristianismo7, o existir, destarte, a satisfações materiais, o que instigava o egoísmo e suas nefastas conseqüências. Valoravam-se os homens segundo a aparência física, a qualidade intelectual e o status social.
O Cristianismo procurou alterar radicalmente esta triste realidade, condenando a divisão em classes sociais de toda ordem. Dentro desta mesma pretensão se enquadrou o combate radical ao aborto e a insolúvel interrogação a cerca da alma humana.
Embebidos na ânsia de achar resposta para esta difícil indagação, houve quem deu asas a uma teoria, cuja pregação enveredava-se para a conveniência de se diferenciar, para fins de aborto, os fetos em: animados - eram aqueles que possuíam o corpo praticamente formado - e inanimados - eram aqueles cujas partes do corpo ainda não estavam formadas, não se podendo distingui-las. Este não possuiria alma, e, portanto, não gozava de ardorosa defesa como àquele, que por sua vez, possuía alma e, portanto, não deveria sofrer nenhuma agressão, embora fosse veementemente desaconselhada à prática de agressões ao feto inanimado (Matielo, 1996, pg. 15).
Ultrapassada a fase das severas discussões, chegou-se a conclusão de que o feto merecia proteção desde a sua concepção, existindo a obrigatoriedade de se resguardar o nascituro e seu direito a vida, pois sua alma já existiria desde o instante da união do masculino com o feminino.
No fim da idade média, consoante os ensinamentos de Barchifontaine, 1999, pg. 16: “Santo Tomás de Aquino, baseado em conceitos biológicos da época, defendeu a tese de que a animação se dava para o homem em apenas quarenta dias após a concepção, e para a mulher em oitenta dias”. E, fundamentado nesta teoria o aborto passou a ser permitido, nestas condições, visto que o feto ainda não seria um ser humano. Ainda assim, a Igreja Católica não o aprovava por destruir o elo entre a procriação e o sexo.
O conceito acima citado predominou até meados do século XIX, quando foi aceita a teoria do homúnculo e a partir de então o aborto foi terminantemente proibido. De modo que, mesmo quando a vida da gestante corria perigo vital dava-se preferência ao feto, pois se baseavam no argumento de que a mãe já havia recebido o sacramento do batismo, e assim, tinha a possibilidade de alcançar o Reino dos Céus (Barchifontaine, 1999, pg. 16). 
Barchifontaine, 1999, pg. 17 denota que:
No final do século XIX e no iníciodo século XX, surgiu na Europa, com mais força na Inglaterra e França, movimentos feministas, preconizando a anticoncepção e defendendo o direito da mulher ao aborto. Entretanto, a partir da década de 20, nos países escandinavos e socialistas, houve flexibilidade maior na legislação. Na Rússia, com a Revolução de 1917, o aborto deixou de ser considerado crime, legislação que influenciou os demais países socialistas nos anos de 50.
A Suécia e a Dinamarca, países predominantemente protestantes, por volta de 1930, conquistaram com menor dificuldade que os países católicos uma lei a cerca do aborto, embora esta apresentasse restrições.
Nos demais países do Ocidente, explica Maria Carneiro da Cunha, “as leis mais liberais datam do final da década de 60 como a lei inglesa de 1967, e a década de 70, quando o aborto se uma questão política, popularizando as opiniões, com partidos conservadores e democratas-cristãos se opondo nos parlamentos e partidos socialistas, social-democratas e comunistas, a favor”. As manifestações foram tão significativas, que conseguiram a mudar a legislação da Itália sobre o aborto, lugar onde a Igreja Católica tem sua sede e seu representante máximo. E, essa luta política é conseqüência da evolução dos costumes sexuais e do novo papel que as mulheres vieram adquirindo a partir dos anos 60 na sociedade, Na qual passaram a ter uma participação mais ampla e a brigar por seus direitos, dentre eles o de controle sobre seu próprio corpo. (Barchifontaine, 1999, pg. 17).
3. CONCEITO MÉDICO
De acordo com (RIBEIRO,2008) a Organização Mundial da Saúde define abortamento como sendo a interrupção da gestação antes de 20-22 semanas ou com peso inferior a 500 gramas. Subclassifica ainda em precoce, quando ocorre até 12 semanas e tardio quando entre 12 e 20-22 semanas. 
Informa (CARVALHO, 1992) que quando o tempo de gravidez é desconhecido deve-se considerar o peso ou ainda o limite de 16 cm de comprimento, aceito por alguns autores. 
            Alerta ainda que o produto da concepção não é somente o feto, mas também a placenta, membranas amnióticas e cordão umbilical. E que na ocorrência do óbito fetal após as 20-22 semanas, é chamado de Óbito Fetal Intra-útero, sendo sua expulsão o parto de um natimorto. Isso se o feto inviável, porém com mais de 20-22 semanas, nascer com vida e falecer em seguida, falasse em parto prematuro e não em aborto.
4. CONCEITO LEGAL
Conforme (COELHO e JUNIOR, 2008), aborto é definido como sendo a interrupção da prenhez, com a morte do produto, haja ou não expulsão, qualquer que seja o seu estado evolutivo, desde a concepção até o parto. 
Informa ainda que a legislação, ao contrário da medicina, não define tempo limite para a ocorrência de aborto, aceitando a denominação desde a concepção até o termo.
Afirma (Brandão,1993) que o abortamento consiste, em essência, na morte do concepto antes de sua viabilidade. Quando provocado dolosamente, tipifica o crime de aborto, tratado nos artigos 124º e seguintes do Código Penal Brasileiro. 
Por outro lado (FÁVERO,1991) define abortamento como a interrupção da gravidez antes do termo normal, com morte do embrião, sendo indiferente sua expulsão ou não, assim como a viabilidade do produto sobre o qual incidem as manobras. 
   
5. CAUSAS DE ABORTO ESPONTÂNEO
   
Conforme (DAVINI, 2005) o abortamento espontâneo pode ter diversas etiologia sendo as alterações genéticas, em especial e as translocações balanceadas, são as principais responsáveis pelos abortamentos espontâneos que ocorrem até a 12ªsemana de gestação. As modificações genéticas podem determinar alterações químicas no óvulo, as quais serão precursoras de alterações na vascularização placentária e, por conseguinte, aborto.
O óvulo também pode sofrer alterações pela ação de agentes tóxicos (intoxicação exógena), por infecções e por distúrbios metabólicos. 
Alterações anatômicas côo malformações uterinas, vícios de posição do útero, miomas, septos uterinos, sinéquias (aderências), pólipos, incompetência cervical e doenças endometriais são outros fatores etiológicos. As causas habitualmente vistas como alterações anatômicas, em geral, se correlacionam com o abortamento de repetição, isto é, aquele que ocorre por mais de duas gestações consecutivas.
De Acordo com (BARINI, 2000) o Corpo Lúteo é a estrutura ovariana responsável pela produção de progesterona até a 12ª semana de gravidez. A progesterona, por sua vez, é responsável pela sustentação da gestação até este período por ser a principal responsável pela maturação do endométrio. Na chamada Insuficiência do Corpo lúteo, a produção deste hormônio é deficiente ou mesmo ausente. Consequentemente, o endométrio não sofre maturação e é incapaz de supotar a nidação (implantação) e desenvolvimento do embrião. As infecções maternas por agentes como a Chlamydia tracomatis,Citomegalovírus, Toxoplasma gondii, Mycoplasma hominis e Listeria monocytogenes,foram relacionadas ao aborto. 
A investigação da presença de auto-anticorpos maternos associados ao aborto recorrente tem adquirido importância crescente, principalmente no que se refere aos anticorpos antifosfolípides. 
6. CAUSAS DE ABORTO PROVOCADO
Para (DAVINI,2005) A baixa renda per capita, junto com o alto custo de vida e o preço cada vez mais elevado da educação são alegações freqüentes no estudo da causas determinantes do aborto. 
Conforme estudos, foi Verificado uma maior indice de abortos provocados nas populações menos abastadas e ainda nas classes economicamente mais favorecidas quando ocorrem momentos de crise econômica. Assim, a natalidade eventualmente diminui à custa do aumento do número de abortos e não da maior adesão a métodos contraceptivos, como deveria se esperar que fosse.
            Nas populações mais pobres também é maior o número de relações extraconjugais o que leva à mulher a provocar o aborto. O mesmo ocorre com a chamada mãe solteira.
            A jurisprudência não admite a defesa da honra pessoal quando a gravidez é decorrente de relação sexual consciente e voluntariamente desejada. Portanto, em todas as situações acima descritas está configurado o crime de aborto.
            Outras mulheres alegam procurar o aborto por questões estéticas pois acreditam que a gravidez determina o envelhecimento e deformidade da mulher. Alguns autores citam ainda o medo das dores do parto, o que é absolutamente inconcebível uma vez que as dores do aborto são tão intensas quanto as dores do parto, além de somarem-se aos traumas psicológicos. 
Informa (COSTA,2007) que, o chamado aborto eugênico, que se fundamenta na preservação da qualidade de vida da gestante em detrimento do feto com provada má-formação congênita, não é aceita pelo texto legal brasileiro, motivo pelo que deve ser classificado, na realidade como aborto criminoso.
7. MÉTODOS ABORTIVOS E COMPLICAÇÕES CORRELACIONADAS
   	De acordo com (CARVALHO, 2000), a vários métodos abortivos: químicos, medicamentosos, por indução, físicos, cirúrgicos e psíquicos. A variedade de formas buscada para a prática do aborto aumenta os riscos à integridade física e psicológica da gestante além de poder determinar sua morte de forma direta ou não, imediata ou não. As principais complicações são perfuração uterina e de outros órgãos, formação de aderências, esterilidade, infecção, sepses, hemorragias, coagulopatias, intoxicação hídrica, parada cardíaca por reflexo vagal (morte por inibição), embolia aérea e óbito.
As principais complicações, tanto em frequência quanto pelo risco de morte, são a hemorragia e a infecção.
            Os métodos químicos se dão pelo uso de substâncias inorgânicas como o fósforo, arsênico e mercúrio ou orgânicas, como o princípio ativo de algumas plantas, que podem matar o produto da concepção por perigosa intoxicação das gestantes, muitas vezes, colocando em risco a própria vida, agindo, portanto em todo o   organismo da mulher, provocando, por toxicidade, o deslocamento do ovo, seguido do aborto. As substâncias químicas mais utilizadas para finsabortivos são: fósforo amarelo, arsênico, ingestão de mercúrio, antimônio, esporão de centeio, quinina, apiol, jalapa, ópio, estricnina, álcool, óleo de Sabina, chumbo, ferro, cobre, dentre outros.  Substâncias orgânicas animais, como cantáridas e pituitrina também foram usadas. Todas estas substâncias causam intoxicação da gestante. 
            A intoxicação exógena por determinados agentes químicos pode determinar alterações da coagulação sanguínea, com hipofibrinogenemia. Consequentemente, a gestante apresenta graves hemorragias o que pode levar a choque hemorrágico e morte.
            Os métodos medicamentosos ou farmacológicos são utilizados por alguns médicos em situações específicas como por exemplo o aborto retido, situação em que ocorre morte do concepto sem que ocorra sua expulsão naturalmente.. São utilizadas, por exemplo, prostaglandinas, que determinam a contração da musculatura lisa do miométrio, provocando a expulsão do concepto. Podem ser utilizadas endovenosamente, por via oral, vaginal ou retal.
De acordo com (FÁVERO, 1991) o aborto pode ainda ser induzido por punção da cavidade uterina por agulha de 1,5 a 2 mm de diâmetro interno visando a extração de líquido amniótico. O agente injeta um volume de solução glicosada a 50% ou de cloreto de sódio a 20% igual ao retirado, desde que não exceda 200 ml. O tempo médio de latência desde a injeção até a ocorrência de aborto é de 36,5 horas, com limites entre 7 a 114 horas, conforme os diferentes autores. Vale ressaltar que a via de acesso pode ser também a vaginal. A solução hipertônica salina causa contrações extremamente fortes, com risco de rotura uterina, além de predispor a outras complicações como retenção placentária e hemorragias, arritmia, embolia.
            Outras substâncias podem determinar a falta de contração do miométrio (parede uterina), com perda sanguínea substancial e potencialmente fatal. É o fenômeno conhecido por atonia uterina. Nestas circunstâncias, frequentemente é necessário instituir-se transfusão de sangue, uso de drogas que promovem a contração uterina e até a realização de histerectomia (retirada do útero).
 Há relatos de utilização de agentes físicos como o calor ou a eletricidade diretamente sobre o abdômen grávido. Os métodos mecânicos térmicos são as bolsas de água quente, cataplasmas, que podem causar congestão pélvica e consequentemente o aborto. Já o elétrico seria a passagem de corrente elétrica pelo útero.     
Informa (RIBEIRO,2008 e Davini,2005) que traumatismos violentos aplicados diretamente sobre o abdômen grávido, ou em outras regiões do corpo, até extragenitais, podem provocar a interrupção endo-uterina da gravidez, apesar de não frequente. É o caso dos acidentes e violência doméstica, por exemplo. No entanto, não raramente nos deparamos com gestantes que foram atropeladas ou sofreram queda de alturas significativas sem que desenvolvessem qualquer alteração gestacional. 
Para (DAVINI,2005) a mulher que pratica ou sofre o aborto, e sua família ainda restam as consequências psicológicas, como queda na autoestima pessoal pela destruição do próprio filho,  frigidez (perda do desejo sexual), aversão ao parceiro, culpabilidade ou frustração de seu instinto materno, desordens nervosas, insônia, neuroses diversas, doenças psicossomáticas e depressões. 
8. SITUAÇÃO NO BRASIL
De acordo com a pesquisa (IBGE,2013), mais de 8,7 milhões de brasileiras com idade entre 18 e 49 anos já fizeram ao menos um aborto na vida. Destes, 1,1 milhão de abortos foram provocados.
O aborto tem cor e renda. No Nordeste, por exemplo, o percentual de mulheres sem instrução que fizeram aborto provocado (37% do total de abortos) é sete vezes maior que o de mulheres com superior completo (5%).
Entre as mulheres pretas, o índice de aborto provocado (3,5% das mulheres) é o dobro daquele verificado entre as brancas (1,7% das mulheres).
Confira, abaixo, os Gráficos Ilustrando quais são as regiões onde houve mais abortos provocados no Brasil, e o perfil de escolaridade das mães:
a)Gráfico
Gráfico 1
FONTE:IBGE
Gráfico2
FONTE: IBGE
9. OBJETIVIDADE JURÍDICA
Segundo (COELHO e JUNIOR,2008) o aborto provocado é um crime doloso, contra a vida, de ação pública incondicionada, sujeito, portanto, a julgamento pelo tribunal de júri. A lei protege a vida humana, a pessoa humana em formação e não a vida autônoma.
10. OBJETIVIDADE JURÍDICA DESCRIMINALIZAÇÃO X DIREITO A VIDA DESDE A CONCEPÇÃO.
 De Acordo com (ARAÚJO,2000) as proporções do problema no Brasil evidenciam a hipocrisia da proibição. Mantidos os atuais índices, ao longo dos próximos dez anos se terão realizado no nosso País, segundo estimativas otimistas 14 milhões de abortos; e segundo as mais pessimistas 40 milhões. Mesmo atribuindo metade a mulheres reincidentes, isto significa que, de cada quatro brasileiras, no mínimo uma, não-esterilizada e em idade fértil, fará ao menos um aborto na próxima década. Nada menos que 7 milhões de mulheres, pelos dados cruzados do IBGE, Ministério da Saúde e ONU. Projetando as estimativas mais pessimistas, nesse período 70% delas (20 milhões) terão passado pela experiência (dados cruzados do IBGE, Ministério da Saúde e OMS). 
 Ou seja, aborto faz parte do dia-a-dia das brasileiras. Mesmo daquelas que, em princípio, acham a idéia inaceitável.
 Apesar disso, o tema continua tabu, proibido até nas novelas da TV. A Globo chega a ter um censor interno encarregado de impedir qualquer menção ao tema, que o Congresso Nacional menospreza em sua dimensão de problema de Saúde Pública de primeira ordem. Não há outra explicação para as resistências do Congresso em aprovar o projeto que estende a toda a rede pública o serviço de realização de abortos nos dois únicos casos permitidos pelo Código Penal: estupro e risco de vida para a mãe. Mais grave é o Congresso estudar proposta de reforma constitucional (PEC 25) que elimina toda forma de aborto legal em nome do direito absoluto à vida "desde a concepção".
 No mínimo uma contradição para o país que subscreveu a Plataforma de Ação da IV Conferência Mundial sobre a Mulher, documento no qual se comprometeu a estudar a revisão das leis que punem as mulheres que se submetem a abortos ilegais. Ainda, no ano anterior, na Conferência Mundial sobre População, da ONU, o Brasil se comprometeu a não promover o aborto como método contraceptivo. Mais sim a encara-lo como problema de Saúde Pública; e a promover o planejamento familiar e o auxilio às mulheres que tenham uma gravidez indesejada, a fim de evitar os efeitos nocivos dos abortos ilegais. 
 A questão do Aborto no Brasil se pode traduzir por uma cruel equação: falta de apoio social para o exercício da maternidade + falta de um programa de planejamento familiar que eduque, oriente e ponha ao alcance da população métodos anticoncepcionais eficientes. O Resultado é que a maioria das brasileiras se vê diante de uma difícil escolha. Assim temos que ser categóricos: quem quer combater o aborto deveria lutar por uma política democrática de planejamento familiar, contra a discriminação social da grávida solteira, pela manutenção do emprego das grávidas e pelo acesso a um serviço de creche eficiente para as mães que trabalham, alem de proporcionar as mulheres o exercício da cidadania plena. Criminalizar penaliza a vítima. Não acredito que ninguém defenda o aborto em si, a não ser aqueles que enriquecem com a prática clandestina. Acredito também que nenhuma mulher tem prazer em fazer aborto. Para todas é um trauma psíquico, maior ou menor segundo o apoio emocional que recebem. 
11. POSIÇÃO DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO 
PARTE ESPECIAL 
TÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 
CAPÍTULO I- DOS CRIMES CONTRA A VIDA 
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento 
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos. 
Aborto provocado por terceiro 
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimentoda gestante: 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos. 
Art. 126 – Provocar aborto com o consentimento da gestante: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
Parágrafo único - Aplica-se a pena do artigo anterior , se a gestante não é maior de 14 (quatorze) anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência. 
Forma qualificada 
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte. 
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: 
Aborto necessário I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; 
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal
Propostas de Alterações do Código Penal AnteProjeto de Lei Altera o CP :
Insere inciso III ao art. 128 do Decreto-Lei n.º 2.848, de 1940 para
incluir os casos de anencefalia fetal.
Art. 128 – Não se pune o aborto praticado por médico: Art. 128. Não há crime de aborto: 
Aborto necessário
I – se não há outro meio de salvar a vida da gestante; I – se houver risco à vida ou à saúde da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II – se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de
consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu
representante legal.
II – se a gravidez resulta de violação da dignidade sexual, ou do
emprego não consentido de técnica de reprodução assistida;
Aborto no caso de gravidez de feto com anencefalia.
III – se comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de
graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida extrauterina,
em ambos os casos atestado por dois médicos; ou
III – se o feto apresenta anencefalia e o aborto é precedido
de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu
representante legal. (NR)
IV – se por vontade da gestante, até a décima segunda semana da
gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher
não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade.
Parágrafo único. Nos casos dos incisos II e III e da segunda parte
do inciso I deste artigo, o aborto deve ser precedido de
consentimento da gestante, ou, quando menor, incapaz ou
impossibilitada de consentir, de seu representante legal, do
cônjuge ou de seu companheiro. 
12. POSIÇÃO DO JUDICIÁRIO
  	 Para (ARAÚJO,2000) O Poder Judiciário, sempre tido como mais conservador, anda na frente do Legislativo Brasileiro, nesta questão do aborto. Afinal, nos últimos anos juizes de quase todos os Estados emitiram centenas de autorizações para o aborto eugênico, como terapêuticos de fetos com graves problemas de malformação, poupando muitos casais do sofrimento de levar a termo uma monstruosidade. O caso não está previsto no Código Penal, redigido em 1940, quando não existiam diagnósticos pré-natal. Mas quase todos os juizes levam em conta o anacronismo da lei em relação aos avanços da ciência. Talvez os Legisladores e chefe do Executivo devessem aprender com o exemplo dos juizes. 
13. DOUTRINA
Segundo (AMARAL,2016) nosso ainda vigente Código Penal de 1940 prevê duas únicas hipóteses de aborto, praticado por médico, onde não há punição: quando não há outro meio de salvar a vida da gestante (aborto necessário) e se a gravidez resulta de estupro (aborto no caso de gravidez resultante de estupro).
Inovando, o anteprojeto do Código Penal traz outras hipóteses excludentes de antijuridicidade do crime de aborto.
 Feliz o anteprojeto, porque o caso é mesmo de exclusão do crime, como expressamente consigna, e não de exclusão de punibilidade como faz o diploma atual.
Também merece aplauso a comissão que coordenou os trabalhos do anteprojeto, quando elimina a necessidade de o aborto ser praticado obrigatoriamente por médico. O anteprojeto acertadamente sequer faz qualquer menção a esse tipo de interveniente.
 A realidade da saúde pública brasileira na vastidão de nosso País dispensa aqui qualquer comentário. Malgrado todos os esforços e avanços do Poder Público na área da saúde, para muitas gestantes a realidade é desesperadora. Se nem para o parto muitas não conseguem a presença de um médico, quanto mais para a realização do aborto legal.
 As duas primeiras hipóteses de exclusão do crime de aborto no anteprojeto repetem o modelo legal vigente. Quando houver risco à vida ou saúde da gestante e se a gravidez resulta de violação da dignidade sexual. A saúde da mulher, além da própria vida, agora é prestigiada, uma vez que se estiver em risco também autorizará o aborto.
 O anteprojeto não fez emprego da expressão gravidez resultante de estupro, mas, sim, resultante de violação da dignidade sexual - esta hoje é tutelada pelo Código Penal como título que prevê outros crimes além do estupro. Destarte, qualquer deles que resultarem em gravidez autorizará, assim, o aborto, como, p. ex., a violação sexual mediante fraude.
 O emprego não consentido de técnica de reprodução assistida também excluirá o crime de aborto.
 Indo ao encontro de recentes decisões do STF, o anteprojeto finalmente consagra a hipótese de exclusão do crime de aborto se comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida extrauterina, em ambos os casos atestado por dois médicos.
 A demasiada obrigatoriedade de dois médicos para se atestar a anencefalia não se confunde com a exigência de médico para realização do aborto. Em verdade, apenas o médico possui a qualificação técnica especializada e meios próprios para se diagnosticar a anencefalia do feto.
 Outra inovadora hipótese legal de aborto se dará por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade.
 Ausência de condições psicológicas não é a mesma coisa que falta de recursos financeiros ou materiais. Esta poderá contribuir para aquela, além de outros fatores.
Novamente acertado o anteprojeto quando inclui o psicólogo entre os experts que poderão avaliar da falta de condições psicológicas da mulher para arcar com a maternidade. Hoje, felizmente, o Estado vem se aparelhando com psicólogos em todas as suas esferas federativas e áreas de atuação, em todos os Poderes, Ministério Público e Defensoria Pública.
Arremeta o anteprojeto esclarecendo que, nos casos de violação da dignidade sexual, emprego não consentido de técnica de reprodução assistida, anencefalia e risco à saúde da gestante o aborto deverá sempre ser precedido do consentimento da gestante. Se for menor, incapaz ou impossibilitada de consentir, seu representante legal, cônjuge ou companheiro lhe suprirão a manifestação de vontade.
Animado pelo direito da mulher de dispor sobre o próprio corpo e pelo reconhecimento do desgaste e atraso da legislação vigente relativamente à dignidade da pessoa humana no que diz respeito à igualdade de gênero, o anteprojeto tem a ambição de livrar a mulher, definitivamente, desses últimos 72 anos de desrespeito e esquecimento, que resultaram em tantas mortes, mutilações ou sofrimento psíquico de gestantes no País.
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A verdade é a filha do tempo e não da autoridade" (Bertold Brecht), quero concluir com esta frase de Bertold, pois acredito que estamos debatendo um tema muito sério, onde nenhum agente deve ter a arrogância de pensar que está com a verdade. Mas de que está contribuindo para avanço da busca de uma solução definitiva para um problema tão grave.
 Pensamos que o legislador brasileiro deve agir muito rapidamente para alavancar as mudanças que a sociedade clama, pois, quando o direito ignoraa realidade, a realidade se vinga, ignorando o direito (Ripert) e é o que ocorre, em nosso País, milhares de abortos são praticados e milhares de vidas desaparecem por inércia dos agentes públicos.
 Do todo exposto não somos a favor do aborto em si, como ficou explicitado, acreditamos que ninguém em última instância o seja, apenas apina-se, no sentido de que o Estado que não atende as necessidades básicas da população, como prevê a Constituição Federal, também não tem o direito de interferir na decisão de ter ou não filhos.
 No campo jurídico penal, contam os criminalistas que a legislação moderna apresenta diversas soluções, facultando, o aborto, com maior ou menor amplitude, e consignam que as leis muito restritivas são as piores, porque abrem caminho para os abortos ilegais, sumamente perigosos, e, em conseqüência, desacreditam o sistema penal.
 Nesse sentido a Comissão, presidida, pelo insigne Ministro Luiz Vicente Cernichiaro, amplia, com muita propriedade, as hipóteses de aborto legal, atendendo a melhor doutrina, e em consonância com a legislação mais evoluída. 
Defende, incisivamente, no Anteprojeto de Reforma.
 
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, Graduanda em Direito na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).