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GUIA PRÁTICO DE VACINAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
GUIA PRÁTICO DE VACINAÇÃO
LAVRAS – MG
2016
AUTORES:
ADÉLIA FERREIA DARGÈRE
ALESSANDRA SILVEIRA ARANTES
ANA BEATRIZ DE MORAES ROSA
ALEXANDRE SOUZA BURQUE
AMANDA TAUFR CORTELETI
ANA BEATRIZ DE MORAES ROSA
CAMILA LEBANI MALUF
CARLA DE SOUZA RODRIGUES
DAMARIS DE OLIVEIRA DAMASCENO
DIEGO RAIMUNDO RIBEIRO
FRANCIELE DE FARIA LUGLI
FÁBIO PÁDUA ALMEIDA
FELIPE DIAS PEREIRA
FERNANDO MARCOS RUBIM
FRANCIELE DE FARIA LUGLI
GABRIEL JULIANI
GABRIELE DE SOUZA PEREIRA
INGRID SANTOS DA FONSECA
LEANDRO QUINTANEIRO BIZZOTTO
LUAN FRANCISCO DE OLIVEIRA
MARCOS VINICIUS FIGUEIREDO GIACOMINI
RHANNA MARIA DE OLIVEIRA ELLENA
SARAH DE ALMEIDA
TUANE FERRREIRA MELO
1 MANEJO GERAL
INTRODUÇÃO
Vacinas têm em sua composição agentes imunogênicos e outras substancias como suspensão e adjuvantes. Podem ser atenuadas, quando possuem organismos vivos com virulência reduzida, que se multiplicam sem causar doença no animal onde foram inoculados; inativadas, quando os organismos perdem sua capacidade de replicação após o tratamento com substâncias inativantes; de subunidades, que contém apenas partes do microrganismo, sendo essas a que induzem uma maior resposta imunológica, com maior produção de anticorpos e ativação de linfócitos T; de DNA, quando um gene é incorporado ao DNA do receptor e esse passa a expressar a proteína imunógena, com posterior resposta imunológica. 
Os adjuvantes são substâncias que induzem resposta inflamatória local, com isso há ativação do sistema imune inato (imunidade mediada por células) e ele gera maior ativação de linfócitos. Deste modo, o tempo de memória da vacina aumenta. Eles também formam um deposito de antígeno, liberando-o lentamente, o que prolonga a interação com os macrófagos e aumenta a produção de anticorpos. Com tais vantagens, os adjuvantes são uma boa ferramenta para a imunização, apesar de não ser obrigatória sua utilização nas vacinas atenuadas e de DNA.
Todos os tipos de vacinas têm a capacidade de produzir uma resposta imunológica no animal, desde que bem conservadas, aplicadas de maneira correta e que não haja outros estímulos no sistema imune que interfiram em sua eficácia.
 CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO E TRANSPORTE
A temperatura ideal de conservação de vacinas é entre 2°C e 8°C. As vacinas, em geral, não devem ser congeladas. As atenuadas são mais sensíveis a temperaturas elevadas, pois inativam os organismos presentes, prejudicando sua eficácia, não deixá-la em exposição direta a luz solar.
Após o recebimento das vacinas, devem ser verificadas as condições de armazenamento e recebimento das mesmas, como o tipo de transporte, estado do gelo no interior da caixa, os rótulos, prazo de validade, presença de bulas, aspectos físico-químicos. Não utilizar caso um desses itens esteja com alguma alteração.
O refrigerador, onde serão armazenadas as vacinas, deve conter um termômetro em seu interior na parte central para indicar as temperaturas máximas e mínimas, possibilitando a verificação diária; encontrar-se longe de aparelhos que emitam calor; ser ligado na tomada unicamente; ter o termostato regulado para manter a temperatura entre 2°C e 8°C. Utilizá-lo exclusivamente para a conservação das vacinas.
Os frascos ou caixas contendo as vacinas devem ser colocados em uma prateleira do refrigerador, uma vez que, entre elas há diferenças de temperatura. É recomendado um espaçamento entre uma caixa e outra e entre as caixas e a parede do refrigerador. Não armazená-las na porta, pois é o primeiro local afetado pela temperatura ambiente.
Para o transporte de vacinas, deve-se usar caixas térmicas com gelo picado ou gelo reciclável, em quantidade correta para a conservação pelo tempo necessário até sua utilização. A caixa térmica deve ser bem vedada e não exposta ao calor ou luz solar direta, para que não ocorra aumento de temperatura.
1.3 MANEJO PRÉ-VACINAL
O ambiente onde o animal será submetido à aplicação deve ser calmo, livre de fatores estressantes, tanto para o animal quanto para o veterinário, e limpo. O estresse pode prejudicar a resposta imunológica do animal, por isso é importante mantê-lo o mais tranquilo possível antes da vacinação.
É necessário o exame clinico completo do animal antes da vacinação, para averiguar possíveis interferências em sua real imunização. Animais doentes, desnutridos ou que estiveram em contato com agentes estressantes, não devem ser vacinados, o tratamento da enfermidade e melhora da condição corporal devem ser feitos primeiro, para garantir a eficácia da vacina. 
Exame de fezes é recomendado anteriormente, para verificar se há quadro de verminose, uma vez que suas respostas pelo sistema imunológico são diferentes e não ocorrem simultaneamente. Dessa forma, animais infestados por vermes não respondem a vacina. Em casos positivos, a vermifugação deve ser realizada e após 21 dias pode ser feita a vacinação do animal.
1.4 VACINAÇÃO
O médico veterinário que irá realizar a vacinação deve ter conhecimento da via de aplicação adequada para cada tipo de vacina, a idade mínima do animal e as recomendações do fabricante. Antes de iniciar, é necessário fazer a higienização do local de aplicação e das mãos, utilizar materiais descartáveis, agitar o frasco e analisa-lo e verificar o prazo de validade.
Em situações de transporte para aplicação em fazendas ou em domicílio, o veterinário deve ter um planejamento, executando todos os passos necessários antes de abrir a caixa térmica onde as vacinas se encontram. Deste modo, há menor possibilidade de alteração na qualidade e eficácia das mesmas.
1.5 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
A vacina representa o ponto de entrada do antígeno no organismo do animal a ser vacinado. Além do cuidado na preparação da vacina em si e no manejo do animal, a aplicação também exige prudência para que a imunização seja feita de maneira eficiente, segura e confortável. O Médico Veterinário deve instruir-se sobre a via de administração recomendada, escolher o melhor local para aplicação e usar seringas e agulhas adequadas para o produto e o animal. Tomar cuidado para evitar o desconforto à vacinação, pois a dor depende do ponto de aplicação, da composição da vacina e da velocidade com que a solução é injetada. É importante ressaltar que cada vacina tem sua forma de administração indicada e deve ser seguida rigorosamente. As principais vias de administração de vacinas são:
Oral
Feita com vírus atenuado, nas quais há absorção antes de entrar em contato com o sistema imune de mucosa do Trato Gastrointestinal. Deve-se tomar cuidado porque pode causar tolerância, ao invés de ativar o sistema imune. O volume e a dose das vacinas são introduzidas pela boca e apresentados, geralmente, em gotas.
Intradérmica
É a aplicação rente à pele, a agulha não chega a camadas profundas, isto é, a aplicação é feita na derme. Permite o contato amplo com células dendríticas garantindo a sua eficiência, mas é de difícil inoculação. A via intradérmica apresenta absorção lenta. Está em desuso. A agulha deve ser introduzida numa angulação de 15 graus e deve injetar lentamente a dose.
Subcutânea
É aplicação da vacina na hipoderme, camada mais profunda da pele e está abaixo da derme e acima da camada muscular. Em carnívoros, bovinos e equinos, o sítio de inoculação mais comum é a região superior anterior da nuca. Essa via é usada quando absorção da vacina deve ser mais lenta, assegurando uma ação contínua. A agulha deve ser inserida num ângulo de 45 graus, deve injetar a dose lentamente e retirar a seringa com agulha com movimento único e firme, após a aplicação deve fazer compressão no local com algodão seco. 
Intramuscular
É a via mais apropriada quando se trata de vacinas de DNA e vacina com soluções mais irritantes que necessitam ser absorvidas rapidamente, pois a região dentro dos músculos tem menos sensibilidade que as camadas da pele. Também é a via ideal quando hánecessidade de absorção rápida, já que atinge camadas mais profundas. O local apropriado para aplicação intramuscular é crucial para uma administração segura. Na seleção do local deve-se considerar a distância em relação a vasos e nervos importantes, musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento, espessura do tecido adiposo, idade do paciente, irritabilidade da droga e atividade do paciente. A agulha deve ser inserida num ângulo de 90 graus e aspirar, observando se não atingiu algum vaso sanguíneo, caso isso aconteça, retire a agulha e prepare outra dose da vacina. A dose deve ser injetada lentamente e retirar a agulha com movimento único e firme, depois fazer compressão no local com algodão seco.
Escarificação
É um meio de inoculação específico para determinados agentes e é difícil inocular, sendo uma opção para vacinas contra sarnas.
Intranasal
É a via ideal para ativação de um compartimento específico da imunidade de mucosa, mas apresenta dificuldade de administrar a dose correta. É muito usada para infecções pulmonares e do trato respiratório superior.
1.6 MANEJO PÓS-VACINAL
Após o momento da vacinação é de fundamental importância que se tome certos cuidados com os animais para evitar a ocorrência de mais fatores estressantes, devido ao ato da vacinação em si já gerar um grande estresse devido a vários elementos, como: contato com pessoas desconhecidas, contenção necessária para a prática e muitas vezes mudança de ambiente, principalmente quando se trata de animais de companhia.
Nos primeiros vinte à trinta minutos após a vacinação é interessante que o animal fique na clínica/hospital sendo observado pelo médico veterinário responsável, esse tempo é necessário para a observação do animal em relação à possíveis reações, principalmente o choque anafilático, que pode ocorrer nos primeiros minutos após a vacinação. Nesse momento é importante que o médico veterinário lembre o proprietário de ficar atento as datas do reforço vacinal.
Quando o animal for liberado para voltar para casa o proprietário tem que estar ciente das possíveis reações que o animal possa apresentar, tais como: prostração, aumento de temperatura, dor no local em que ocorreu a aplicação da vacina e diminuição do apetite. Todos esses sintomas podem ocorrer até 48 horas após a vacina, e para amenizar os sintomas o médico veterinário pode recomendar a utilização de um anti-inflamatório não esteroidal, lembrando que deve ser utilizado apenas com recomendação do veterinário. 
Algumas raças de cães, tem uma maior predisposição a apresentar um nódulo no local onde ocorreu a vacinação, e recomenda-se que o proprietário faça a utilização de compressas quentes no local, e com o tempo esses nódulos desaparecem. Gatos são mais sensíveis à vacinação, podendo ocorrer queda de pelo local e até o aparecimento de uma neoplasia, o sarcoma de aplicação (apesar de ser raro o aparecimento, o proprietário tem que ser conscientizado do possível acometimento).
Outro fator importante é que os proprietários devem ser recomendados a oferecer um ambiente confortável para os animais, dispondo de água e alimentação à vontade, e evitar de pegar o animal no colo se o mesmo apresentar dor. Gatos são animais mais estressados de natureza, é importante que no primeiro momento ao chegar em casa que sejam mantidos em ambiente fechado, para evitar que ocorra uma fuga devido ao estresse. Devendo evitar também dar banho nos animais nos primeiros 15 dias após a vacinação, assim evitando o aparecimento de outras doenças e estresse desnecessário.
Após que tenha se passado às 48 horas após a vacinação e as reações esperadas não desaparecerem ou que o proprietário observe algum outro sinal de mudança de comportamento do animal é de suma importância que procure por um médico veterinário.
CÃES
O cão é um mamífero canídeo, com expectativa de vida que varia entre dez e vinte anos. Teorias indicam que a espécie surgiu do lobo cinzento asiático, há cerca de 100.000 anos. Com o passar do tempo e com a domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial por aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos. Com isso, hoje temos uma grande variedade de raças caninas, classificadas em diferentes grupos ou categorias.
Cães de idade avançada são mais sujeitos a doenças, dores e alterações comportamentais. Por isso, é importante se atentar às suas novas necessidades, a fim de proporcionar melhores condições de vida ao animal. A vacinação é de suma importância para que os cães possuam uma vida saudável. Porém, proporcionar uma boa qualidade de vida ao longo de toda vida do animal é um ponto indispensável, uma vez que suas atividades e modo de vida irão se refletir quando atingirem a idade senil.
VACINAÇÃO
Para que o organismo responda plenamente à vacinação é necessário que o animal esteja saudável, sem alterações fisiológicas, apresentando boa nutrição e, de preferência, ter sido previamente vermifugado.
Até os 45 dias de vida, o filhote está protegido com anticorpos da mãe, transmitidos a ele através do aleitamento e pela placenta, na gestação. Logo após esse período, o animal deve ser vacinado. Porém, não existe um programa vacinal padrão para cães, mas algumas vacinas são recomendadas. O médico veterinário deve decidir o momento ideal de realizar a vacinação e contra quais doenças, uma vez que ocorrem variações devido a questões do próprio animal e questões regionais.
A vacina múltipla (V8 ou V10) protege basicamente contra Cinomose, Hepatite Infecciosa Canina, Adenovirose, Coronavirose, Parainfluenza, Parvovirose e Leptospirose canina. Ela é obrigatória assim como a antirrábica, e deve ser feita em três doses, com intervalo de 30 dias. Assim, para um filhote, a primeira dose deve ser feita com 45 dias, a segunda com 75 e a terceira com 105 dias de vida. Após 30 dias, a antirrábica deve ser aplicada. O reforço para ambas deve ser feito anualmente. Porém, a antirrábica é aceita com intervalo de três anos, mas alguns municípios ou estados podem solicitar a revacinação com frequências menores. O governo faz um programa de vacinação anual contra o vírus da raiva.
No caso de cães adultos em que for desconhecida sua situação vacinal, o ideal é que seja feito duas doses da vacina polivalente, visto que esses cães já possuem certa imunidade. E deve ser feito uma dose da antirrábica.
Outras vacinas também são importantes, mas cabe ao veterinário definir quais são elas, de acordo com alguns pontos como, por exemplo, a região em que o animal vive. Uma vacina muito importante, principalmente em Minas Gerais, é a que previne contra Leishmaniose. Ela é aplicada em cães a partir dos quatro meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina. O protocolo inclui três doses, com intervalo de 21 dias entre cada aplicação. O intervalo deve ser respeitado pois, se houver atraso em alguma das doses, deve-se iniciar novamente o protocolo. O reforço é anual, contando-se a partir da primeira dose.
Outras vacinas:
Traqueobronquite Infecciosa (“Tosse dos Canis”):
- Pode ser aplicada a partir de oito semanas de idade do cão;
- Segunda dose deve ser aplicada duas a quatro semanas após a aplicação da primeira;
- A imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose;
- Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.
Giardíase:
- Deve ser aplicada em cães a partir de oito semanas de idade e a segunda dose com intervalo de 21 a 28 dias;
- Os cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber duas doses da vacina;
- A proteção se dará após 15 dias da segunda dose da vacina;
- O reforço é anual com apenas uma dose.
Os animais só devem começar a frequentar as ruas após serem devidamente imunizados. Evite contato com animais de procedência desconhecida ou que não estejam vacinados.
PRECAUÇÕES
Seguir as orientações do fabricante, de modo que as vacinas sejam administradas apenas nas doses e pelas vias recomendadase não sejam administradas com frequência maior do que a necessária para uma proteção eficaz. Nenhuma vacina pode provocar vomito e diarreia.Os sintomas são, em geral, dores no local. Febre e mal-estar podem acontecer em alguns casos.
Reações alérgicas podem ocorrer. Os sintomas são rosto inchado e coceira. Quando o animal ainda é filhote, é necessário aguardar pelo menos uma semana depois da última dose para expor o cão ao convívio com outros animais. Esse é o tempo necessário para que a vacina faça efeito (janela imunológica).
GRUPOS ESPECIAIS	
Fêmeas prenhas ou em lactação
A vacina não fará mal ao feto, mas não imunizará a fêmea de forma eficaz. Neste caso, a cadela a ser vacinada estará sofrendo a influência de hormônios, podendo a resposta à vacina não ser 100% ideal. Provavelmente, isso não acarretara uma falha vacinal, mas não é a melhor época para vacinar. O ideal é usar o bom senso, se o animal vai entrar em “desafio” (sair de casa, receber outro animal no canil, etc.), vacinar será a opção. Caso não exista uma situação de risco, esperar será mais indicado.
Animais idosos
O fornecimento de uma alimentação adequada, a prática de exercícios físicos frequentes (tomando os devidos cuidados por se tratar de um cão senil) e a medicina preventiva, se tornam medidas mais eficazes que a vacinação nessa época da vida do animal. A atividade física funciona como um adjuvante para o cão, favorecendo a ativação do sistema imune inato.
2.3.3 Animais imunocomprometidos
Qualquer vacina deve ser administrada quando o cão estiver saudável, não apresentando nenhum sinal clinico, não recebendo nenhum tratamento, se alimentando e ingerindo água adequadamente.
OBSERVAÇÕES
Exigências Sanitárias para permitir a entrada de um animal no Brasil segundo 
o MAPA - Secretaria de Defesa Agropecuária - Coordenação Geral da Vigilância Agropecuária – VIGIAGRO
Os animais com mais de 90 (noventa) dias de vida deverão ingressar imunizados contra a raiva, usando-se, no país de sua aplicação, vacinas autorizadas pela sua Autoridade Veterinária.
Quando se trata de animais primovacinados contra a raiva, a saída do país de origem deverá ser autorizada somente após 21 (vinte e um) dias da aplicação dessa vacina.
Os animais com menos de 3 (três) meses de vida poderão ingressar no Brasil desde que a Autoridade Veterinária do País de origem certifique, em campo do CVI correspondente, que a idade do animal é de menos de 90 (noventa) dias e que ele não esteve em nenhuma propriedade onde tenha ocorrido caso de raiva urbana nos últimos 90(noventa) dias, tendo como base a declaração do proprietário e/ou as informações epidemiológicas oficiais.
O país ou zona de origem que cumpra com o estabelecido no capítulo correspondente do Código Terrestre da Organização Internacional das Epizootias (OIE) para ser declarado oficialmente livre de raiva, ainda que não tenha vacina oficialmente aprovada, estará isento da aplicação da vacina. Nesse caso, o Brasil deverá reconhecer essa condição e a certificação de país ou zona livre deverá ser incluída no certificado.
No CVI deverão constar os dados sobre imunizações vigentes contra outras doenças. Ademais, deverão constar os tratamentos veterinários aplicados nos animais nos últimos 3 (três) meses.
O animal deverá ser submetido, dentro dos 15 (quinze) dias anteriores à data de emissão do CVI, a um tratamento eficaz de amplo espectro contra parasitas internos e externos, utilizando produtos veterinários aprovados pela Autoridade Veterinária do país de origem.
O animal deve ser submetido, dentro dos 10 (dez) dias anteriores à data de emissão do CVI, a um exame clínico realizado por um médico veterinário registrado no País de origem, que ateste que o animal se encontra clinicamente saudável, sem evidências de parasitose e que está apto para sua transferência ao Brasil.
O Brasil poderá não autorizar a entrada em seu território de animais previamente diagnosticados com Leishmaniose.
Carteira de vacinação exigida para a entrada de animais em outros países do MERCOSUL
Para animais com mais de 90 (noventa) dias de idade, é exigido que a vacinação antirrábica tenha sido realizada e encontra-se dentro do período de validade;
No caso de animais primovacinados (vacinados pela primeira vez), a viagem somente será autorizada após transcorridos 21 (vinte e um) dias da aplicação da vacina contra raiva.
Para animais com menos de 3 meses não é exigida Carteira de Vacinação;
Os animais com menos de 3 (três) meses de vida poderão transitar para países do Mercosul quando for comprovado à autoridade veterinária: o que a idade do animal é menor de 90 (noventa) dias; e o que o animal não esteve em nenhuma propriedade onde tenha ocorrido caso de raiva urbana nos últimos 90 (noventa) dias, tendo como base a declaração do proprietário e/ou as informações epidemiológicas oficiais. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Em geral, a via de administração mais utilizada para cães é a via subcutânea pois tem se mostrado eficaz e segura para causar os efeitos desejáveis da vacina. 
Subcutânea:
Essa injeção no tecido subcutâneo (hipoderme) resulta em uma absorção lenta, contínua e segura pelos capilares sanguíneos.
Vantagens:
Provoca pouco trauma tecidual;
Baixo risco de atingir vasos sanguíneos e nervos.	
Contra-indicação:
Nas áreas que estejam inflamadas, edemaciadas, endurecidas, cicatrizadas ou cobertas por uma mancha, marca de nascença ou outra lesão;
Não administrar quando a pele ou tecido subjacente estiver muito adiposo;
Pacientes com coagulação comprometida como doença vascular oclusiva e má perfusão – retarda a absorção.
VACINAÇÃO
2.6.1 Preparação da injeção
Verifique a vacina para ter certeza de que ela foi transportada e armazenada adequadamente, dentro da temperatura estipulada no rótulo. Você pode precisar misturar vacinas. Se for o caso, vai ser preciso misturar dois frascos de acordo com as instruções do rótulo. Depois disso, puxe a solução para dentro da seringa e retire o excesso de bolhas de ar dando batidinhas na lateral da seringa. A agulha deve estar direcionada para cima.
Preparação do animal
Ele deve estar limpo, sem nenhuma sujeira visível na pele. Os pelos devem estar secos antes da vacinação. Levante a pele do cachorro, de modo que uma pequena "tenda" seja formada. Assim, cria-se um pequeno espaço sob a pele dele, onde você deve aplicar a vacina. É indicado utilizar a pele próxima aos membros inferiores do cão.
2.6.3 Aplicação
Segure a seringa na mesma altura da pele do cão e introduza o bisel (a parte achatada da agulha) de modo lateral na pele levantada. Delicadamente, perfure a pele com a agulha e puxe o êmbolo da seringa. Lentamente aperte o êmbolo para administrar a vacina.Se notar sangue na agulha significa que você atingiu um vaso sanguíneo e não poderá dar a vacina em vasos sanguíneos, deverá mudar o local de aplicação.
2.7 PRECAUÇÕES
Não aplique vacina intravenosa.
Não administre vacinas caso seu cão esteja doente ou com o sistema imunológico comprometido. Se ele estiver com diarreia ou vomitando, não o vacine.
Não se esqueça de verificar se todo o material empregado foi esterilizado e é descartável. Nunca utilize materiais que não tenham sido esterilizados.
Compre as vacinas de um revendedor autorizado para ter garantia de que foram armazenadas de forma correta.
Irmãos de ninhada de filhotes afetados (por reações vacinais) devem ser monitorados de perto após receberem vacinas pois eles também correm risco.
2.8 REAÇÕES ADVERSAS
As reações de dor no local de aplicação das vacinas são consideradas normais, sendo esperadas em cerca de 2 a 3% dos casos. Em relação a vacinas acrescidas com adjuvante, pode haver reação inflamatória local e formação de nódulo que tende a desaparecer dentro de 1 a 2 semanas. Vale ressaltar que a formação de abscessos no local de aplicação das vacinas costuma estar relacionada à contaminação do tecido subcutâneo pela inoculação de bactérias da pele no momento da aplicação da vacina.
Acredita-seque fatores individuais em relação à genética e raça podem ter correlação com os sintomas apresentados após uma dose de vacina. Os sinais clínicos relacionados com reações vacinais tipicamente incluem: febre, rigidez, articulações doloridas e sensibilidade abdominal.
FELINOS
O Feliscatus conhecido como gato doméstico é um animal pertencente à família dos felídeos, acredita-se que a primeira associação com humanos ocorreu a cerca de 9500 anos atrás. Existem atualmente cerca de 250 raças, pela sua personalidade independente os gatos estão se tornando cada vez mais presentes como animais de companhia. Com expectativa de vida de 15 a 20 anos, seu peso pode variar de 2,5 a 7 Kg algumas raças podem passar dos 12 Kg, podem ter pelos curtos ou longos e sua coloração é muito variada podendo ser padronizada ou não. Assim como os cães a personalidade dos gatos pode ser prevista pela sua raça variando de animais calmos a agitados. Por isso é fundamental que o proprietário se informe antes de adquirir um gato, levando em consideração que existem diferenças comportamentais individuais.
 VACINAÇÃO
É de extrema importância que os animais sejam vacinas diante uma boa condição sanitária.
Vacinas Polivantes
1 - Triplice felina: Proteção contra calicivirose, rinotraqueíte e panleucopenia.
Protocolo:
Reidratar a vacina liofilizada para 1 mL usando o diluente estéril que a acompanha.
Agitar vigorosamente
Fazer aplicação por via subcutânea.
Observação: Utilizar técnicas assépticas para administrar o produto.
Esquema de vacinação:
Gatos com 60 dias de idade ou mais velhos, deverão receber 2 doses de reforço, com intervalo de 3-4 semanas entre elas.
Gatos com menos de 60 dias de idade deverão receber uma dose a cada 3-4 semanas até completarem 3 meses de idade.
Revacinação anual, com dose única, é recomendada.
Precauções:
Vacinação de gatas prenhes deve ser evitada.
Armazenar o produto à temperatura entre 2 e 8ºC. Não congelar.
Usar todo o conteúdo do frasco imediatamente após a reidratação.
Queimar o frasco e todo o conteúdo não utilizado.
Utilizar seringas e agulhas esterilizadas para administrar esta vacina. Não utilizar desinfetantes químicos para esterilização, pois traços dos desinfetantes podem
inativar a vacina.
Em casos de reações de anafilaxia em seguida ao uso do produto, administrar epinefrina ou equivalente.
Embora este produto tenha se mostrado eficaz, alguns animais podem ser incapazes de produzir uma resposta imunológica eficiente, após a vacinação. Isto
poderá ocorrer se estiverem incubando alguma doença infecciosa, mal nutridos, parasitados ou estressados por condições adversas de manejo.
2- Quadrupla felina: Proteção contra calicivirose, rinotraqueíte, panleucopenia e clamidiose.
Protocolo:
Reidratar a vacina liofilizada para 1 mL usando o diluente estéril que a acompanha. 
Agitar vigorosamente. 
Administrar a dose de 1 mL por via intramuscular ou subcutânea. 
Observação: Utilizar técnicas assépticas ao administrar o produto.
Esquema de vacinação:
Gatos com 60 dias de idade ou mais velhos, deverão receber 2 doses de reforço, com intervalo de 3-4 semanas entre elas. 
Gatos com menos de 60 dias de idade deverão receber uma dose a cada 3-4 semanas até completarem 4 meses de idade. 
Revacinação anual, com dose única, é recomendada.
Precauções: 
Vacinação de gatas prenhes deve ser evitada. 
Armazenar o produto à temperatura entre 2 e 8 ºC. Não congelar. 
Usar todo o conteúdo do frasco imediatamente após a reidratação. 
Queimar o frasco e todo o conteúdo não utilizado. 
Utilizar seringas e agulhas esterilizadas para administrar esta vacina. Não utilizar desinfetantes químicos para esterilização, pois traços dos desinfetantes podem inativar a vacina. 
Contém gentamicina como preservativo. 
Em caso de reações de anafilaxia em seguida ao uso do produto, administrar epinefrina ou equivalente. 
Embora este produto tenha se mostrado eficaz, alguns animais podem ser incapazes de produzir uma resposta imunológica eficiente após a vacinação. Isto poderá ocorrer se estiverem incubando alguma doença infecciosa, mal nutridos, parasitados ou estressados por condições adversas de manejo. 
O uso deste produto pode ser associado com febre, anorexia e letargia em até 1% dos gatos vacinados, frequentemente ocorrendo em grupos de animais que tenham recebido outras vacinas concomitantemente. O começo dos sintomas são tipicamente retardados, até 7-21 dias pós-vacinação e podem persistir por 3-30 dias, com uma duração média de 12 dias após o início. Intervenção veterinária pode ser requerida. 
Se necessário, tratamento de suporte com antibióticos, antiinflamatórios devem ser utilizados. 
3 - Quíntupla felina: Proteção contra calicivirose, rinotraqueíte, panleucopenia, clamidiose e leucemia felina.
Protocolo:
Agite bem.
Aplicar 1 ml por via subcutânea.
Observação: Utilizar técnicas assépticas ao administrar o produto.
Esquema de vacinação:
Gatos com 60 dias ou mais velhos, deverão ser feitas 2 doses de reforço com intervalo de 3 a 4 semanas.
Revacinação anual com dose única é recomendada.
Precauções:
Guardar no escuro a 2 ° a 7 ° C.
Evitar o congelamento. 
Em caso de reação anafilática, administrar epinefrina.
Timerosal, neomicina, polimixina B e anfotericina B adicionados como conservantes.
Vacinas Monovalentes
1 - Antirrábica: Proteção contra o vírus da raiva.
Protocolo:
Aplicar dose única de 1 mL por via subcutânea ou intramuscular.
Esquemavacinal:
Gatos com 4 meses de idade ou mais velhos.
Revacinar anualmente
Precauções:
Utilizar material estéril para a injeção e sem resíduos de antissépticos ou desinfetantes.
Não submeter os animais a esforços físicos importantes durante o período de instalação da imunidade (21 dias).
Tomas as precauções habituais para a manipulação de fêmeas em gestação.
A vacinação poderá causar excepcionalmente uma reação de hipersensibilidade. Neste caso administrar sulfato de atropina.
Algumas vezes, a presença do hidróxido de alumínio pode provocar o aparecimento de nódulos transitórios no local da injeção.
Conservar entre 2°C a 8°C.
Não congelar. 
2 - Vacina contra peritonite infecciosa felina (PIF):
Protocolo:
Reidratar a vacina liofilizada com o diluente estéril fornecido. 
Misture bem.
Inocular passagens nasais com todo o volume da vacina (1/2 do volume em cada passagem nasal). 
Observação:Os gatos podem espirrar ou abanar a cabeça no momento da administração.
Esquema de vacinação:
Gatos com ​​4 meses de idade ou mais velhos devem receber 2 doses de reforço de 3 a 4 semanas de intervalo.
Revacinação anual com uma única dose é recomendada.
Precauções:
Conservar a 2°C a 7 °C. A exposição prolongada a temperaturas mais altas e / ou luz solar direta pode afetar adversamente a potência. 
Não congele.
Usar todo o conteúdo quando abriu pela primeira vez.
Os contentores queimar e todos os conteúdos não utilizados.
Contém gentamicina como conservante.
Tal como acontece com muitas vacinas, anafilaxia pode ocorrer depois do uso. Antídoto inicial de epinefrina é recomendado e deve ser seguido com terapia de suporte apropriado.
Este produto tem sido mostrado para ser eficaz em animais saudáveis. A resposta imunitária protetora pode não ser atingida se os animais estiverem incubando uma doença infecciosa, estiverem malnutridos ou parasitados, ou estressados ​​devido a transporte ou condições ambientais, estão imunocomprometidos ou se a vacina não é administrada de acordo com as instruções do rótulo.
3 - Vacina contra dermatofitose
Protocolo:
Agite bem o frasco contendo a vacina 
Aspire o seu conteúdo com o auxílio de uma agulha e seringa estéreis.
Aplicar 1 mL por via subcutânea. 
Esquemadevacinação:
Gatos com 60 dias ou mais de idade.
De forma preventiva e terapêutica, os animais vacinados pela primeira vez devem receber uma dose de reforço com um intervalo entre 14 e 21 dias.
No caso de vacinação com finalidadeterapêutica, a terceira dose da vacina deve ser aplicada, 18 a 24 dias após a revacinação.
Repetir anualmente.
Precauções:
Limpar a tampa do frasco-ampola, antes de aspirar cada dose. Usar seringa e agulha estéreis e secas. 
Conservar a temperatura adequada até o momento do uso.
Não utilizar vacinas que tenham a data de validade vencida.
As reações locais mediatas (inchaço médio ou pequenas crostas) podem ser notados na área de aplicação subcutânea da vacina, porém estas desaparecem em poucos dias.
Nenhum produto oral ou parental com efeitos antimicóticos deve ser usado ou qualquer outra intervenção imunoprofilática deve ser feita durante o período de 1 semana antes da primeira vacinação e de 2 semanas após a segunda vacinação de forma a não afetar o avanço da imunidade completa após a vacinação.
Não vacinar fêmeas prenhes.
Por ser um produto biológico, apesar de rara, pode ocorrer reação anafilática; sendo recomendável aplicar produtos anti-histamínicos, simpatomiméticos ou glucocorticoides junto com produtos anti-histamínicos. Após a intervenção clássica, recomendada a aplicação de cálcio.
Profissionais que aplicam a vacina não precisam tomar cuidados especiais.
Conservar em geladeira entre 2°C e 8°C, ao abrigo da luz solar. Não congelar.
 GRUPOS DE RISCO
Vacinação em gatos idosos
A Associação Americana de Práticos de Felinos define um gato como idoso (sênior) entre 11 e 14 anos de idade e um gato geriatra a partir dos 15 anos. Existem mudanças fisiológicas em todos os seres vivos que caracterizam o processo de envelhecimento, mas nos gatos isso ainda é pouco estudado.
Não está comprovado se os gatos idosos respondem à vacinação da mesma maneira que os mais jovens, mas é recomendado que esses animais recebam a vacinação de acordo com a região da mesma maneira que os gatos de menor idade.
Vacinação em gatas prenhas
A única vacina que contém um agente que pode causar aborto ou má formação do feto é a vacina de vírus vivo contra a panleucopenia felina. As demais não farão mal ao feto, mas não imunizarão a fêmea de forma eficaz.
Vacinação em gatas em lactação
O animal a ser vacinado está sofrendo influência de hormônios, assim pode ser que a resposta à vacinação não seja a ideal. Provavelmente isso não acarretará uma falha vacinal, mas não é a melhor época para vacinar a gata.
O ideal é usar o bom senso: se o animal vai entrar em "desafio" (sair de casa e/ou entrar em contato com outro animal, por exemplo), vacinar é a opção; caso não exista situação de risco, esperar é mais indicado.
Vacinação em gatos imunocomprometidos
As falhas mais comuns nos programas de vacinação estão relacionadas à vacinação de animais imunocomprometidos, onde há interferência na ação da vacina.
 REAÇÕES ADVERSAS
Sarcomas associados ao local da injeção. A maioria das reações locais às vacinas é resolvida rapidamente em gatos. Tumores podem se desenvolver nos locais da injeção, vários meses após a vacinação. Tumores observados: regiões cervical/Inter capsular e femoral, onde as vacinas são comumente injetadas.
As células desses sarcomas têm alto índice mitótico. Os tumores são, principalmente, fibrossarcomas, histiocitomas malignos e osteossarcomas, e, menos frequentemente, rabdomiossarcomas, hemangiossarcomas, condrossarcomas,lipossarcomas e linfossarcomas.
A primeira aparição destes tumores coincidiu com a introdução de vacinas adjuvantes novas, potentes, inativadas, como as destinadas ao controle da raiva e da leucemia felina.Os gatos que receberam a vacina contra o vírus da leucemia felina (FeLV) apresentam uma probabilidade 5,5 vezes maior de desenvolverem um sarcoma no local da injeção do que aqueles que não recebem a vacina. E a probabilidade foi 2 vezes maior com a vacinação contra a raiva.
Estima-se que a cada 10.000 vacinas administradas contra o FeLV e a raiva, desenvolvem-se de 1 a 3,6 sarcomas. O risco aumenta com o número de doses de vacina administrado: um aumento de 50% após uma dose, 127% após duas doses e 175% após três ou quatro vacinas administradas simultaneamente.
Os sarcomas associados às vacinas tendem a ocorrer nos animais mais jovens e a ser maiores e mais agressivos do que os sarcomas presentes em outros locais. Há metástase em 25 a 70% dos casos. Estima-se que os sarcomas nos locais da injeção se desenvolvem, em média, 26 meses após a última vacinação contra a raiva e 11 meses após a vacinação contra o FeLV. Há de se ressaltar que os riscos de surgimento de sarcomas são consideravelmente menores do que os riscos de que os animais não vacinados desenvolvam a doença.
Reduzindo os riscos associados à vacinação
Selecionar cuidadosamente o protocolo de vacina mais adequado: não existe um protocolo único de vacina adequado para todos os animais, sendo assim, o veterinário deve discutir com o proprietário para escolher um protocolo de vacinação individualizado adequado para o paciente.Fatores a ser considerados: risco de exposição a agentes infecciosos, estilo de vida do animal, se realiza viagens com frequência, seu estado geral de saúde e históricos médicos.
A escolha de vacinas que reduzam o risco potencial de reações e inflamação local pode reduzir a possibilidade de reações adversas pós-vacinais, incluindo reações no ponto de aplicação e a formações de granulomas locais.Novos avanços na tecnologia de produção de vacinas permitiu o desenvolvimento de vacinas recombinantes para gatos sem adjuvantes contra raiva e FeLV, e um sistema único de administração de vacinas sem agulha, com o intuito de minimizar o risco de reações adversas com elevado grau de eficácia e imunização.
Evitar vacinar animais doentes: todos os animais devem ser submetidos ao exame físico completo antes de receberem a vacina, animais letárgicos, febris ou gravemente doentes não devem ser vacinados. As vacinas administradas a animais doentes podem não apenas causar algum mal em potencial a eles, mas também, não serem capazes de desencadear uma resposta imune protetora. Animais imunossuprimidos ou em tratamento quimioterápico devem ter sua vacinação postergada até que estejam em condições de desenvolver uma resposta imune protetora.
Precauções para a vacinação de animais com histórico prévio de reação pós-vacinal
Fazer pré-medicação com anti-histamínicos, corticosteroides (em doses anti-inflamatórias) ou ambos, 12 a 24 horas antes da vacinação.
Manter o animal em observação na clínica por algumas horas após a vacinação, recomendando ainda ao proprietário que mantenha o animal sob observação por algumas horas, de preferência dentro de casa.
Reavaliar o protocolo de vacinação escolhido para determinar quais vacinas podem ser postergadas ou descontinuadas.
EQUINOS
A origem dos equinos está associada com o grupo Hyracotherium, cujas espécies – com tamanho entre 25 e 50 cm e peso de quatro a 16 quilos – registram-se no Eoceno (de 36 a 55 milhões de anos atrás). São mamíferos ungulados de grande porte, com altura de 1,50 a 1,70m, pesando de 450 a 600kg e apresentam pelagem variável dentro da mesma raça.Seu principal alimento é o capim, porém podem ser usados concentrados específicos a eles.
Parâmetros fisiológicos:
Animais adultos: temperatura corpórea de 37,5ºC a 38ºC; frequência respiratória: 10 a 14 m.p.m; frequência cardíaca: 28 a 40 b.p.m.; movimento do ceco (5 minutos): 3 a 7. Animais jovens: temperatura corpórea de 37,5ºC a 38,5°C; frequência respiratória: 10 a 25 m.p.m; frequência cardíaca: até 80 b.p.m.; movimento do ceco (5 minutos): 3 a 6.
Inicialmente utilizados com finalidade de transporte e para ajudar em serviços que exigem força, hoje também possuem importância na prática de esportes, terapia e em alguns países, como França, Itália, Alemanha, no consumo de carne. Uma de suas principais funções, contudo, continua sendo o trabalho diário nas atividades agropecuárias.
O Brasil possui o maior rebanho de equinos na América Latina e o terceiro mundial. Somados aos muares (mulas) e asininos (asnos) são 8 milhões de cabeças, movimentando R$ 7,3bilhões, somente com a produção de cavalos.A maior população brasileira de equinos encontra-se na região Sudeste, logo em seguida aparecem as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte.
Os equinos estão sujeitos a agentes infecciosos que podem causar-lhes doenças e, portanto, levar a perdas e prejuízos na propriedade, além de abalar o bem-estar do animal. Com objetivo de diminuir estas perdas, a vacinação pode ser utilizada como ótimo instrumento de prevenção de doenças. E para que a vacinação tenha boa eficácia é necessário que outras medidas sejam adotadas, como: diminuição da lotação da propriedade, isolamento de animais que estão entrando no rebanho, higiene rigorosa das instalações, nutrição adequada dos animais, controle de ecto e endoparasitas.
 VACINAÇÃO
Raiva
A raiva é uma doença que possui sintomatologia neurológica e não tem cura e é fatal.Causada por vírus do gêneroLyssavirus, acomete todos os mamíferos domésticos e silvestres, inclusive o homem. 
Vacinação exigida pelo Ministério da Agricultura e Secretarias estaduais, em todo o território nacional, a qual está vinculada a emissão de GTA e diversos documentos e certificados.
A imunização dos herbívoros contra a raivapodeserfeita com vacinas a vírus vivo modificadoouvacinasinativadasproduzidasemcultura de células.
Administrada em animais a partir de 4 meses de idade. Em primovacinação, reforço 30 dias após a primeira dose. Revacinar anualmente.
Para a vacinação de equinos, recomenda-se a aplicação pela via intramuscular profunda.
Tétano
É uma doença infecciosa, não contagiosa, altamente fatal, causada pela toxina de uma bactéria chamada Clostridium tetani, que entra no organismo através de uma lesão prévia. É caracterizada por rigidez muscular (tetania), podendo levar à morte por parada respiratória ou convulsões.
Sua administração não é obrigatória oficialmente, porém é bastante importante para os animais, pois os cavalos são bastante susceptíveis a toxina do Clostridium tetani.
Aplicar via intramuscular em animais a partir de 5 meses de idade. Em primovacinação, reforço 30 dias após a primeira dose. Revacinar anualmente.
Encefalomielite Virais
As encefalites virais são transmitidas por mosquitos, que ao picarem aves contaminadas adquirem o vírus do gênero Alphavirus que pode ser transmitidoaos equinos e também ao homem. Uma vez contaminados, os animais apresentam sintomatologia nervosa como incoordenação.
Exigida para animais portadores de passaportes, e para o acesso à maioria dos eventos e estabelecimentos equestres.
Aplicar via intramuscular, em animais a partir de 5 meses de idade. Em primovacinação, reforço 30 dias após a primeira dose. Revacinar anualmente.
Influenza (gripe equina)
É umadoença infecciosa do sistema respiratorio dos equinos, muares e asininos provocada por diferentes estirpes do virus Influenza A. Também é conhecida como gripe ou tosse cavalar, assemelha-se à gripe humana e é comum onde há aglomeração de animais.
Vacinação exigida para admissão em estabelecimentos equestres e em eventos com aglomeração de equinos, a critério das autoridades sanitárias.
Administrada via intramuscular, em animais a partir de 3 meses de idade.Emprimovacinação utilizar três doses com intervalos de 30 dias entre elas. Revacinar anualmente. Podem ser feitas somente 2 doses, iniciando aos 4 ou 5 meses, ou à critério do Médico Veterinário.
Rinopneumonite Equina
O herpesvírus equino (EHV) é um importante patógeno e causa perdas principalmente em fêmeas prenhes e animais jovens. Em potros jovens, está associado com doença respiratória (EHV-4; rinopneumonite) e em fêmeas prenhes pode causar abortos ou encefalite nos potros (EHV-1). Após a infecção primária, ocorre o estabelecimento de latência, que persiste por toda a vida do animal.
Exigida em alguns estabelecimentos equestres, devido à difusão das várias formas do herpesvírus equino.
Administrar via intramuscular, em animais a partir de 4 meses de idade. Em primovacinação, reforço 30 dias após a primeira dose. Revacinar semestralmente. Fêmeas reprodutoras devem receber reforços adicionais no 5o., 7o. e 9o. mês de gestação.
Tabelas explicativas do esquema vacinal
Há ainda aquelas vacinas cuja realização é menos comum do que as citadas anteriormente, portanto devem ser feitas de acordo com a real necessidade da propriedade e avaliando a epidemiologia local. Entre elas, podem ser citadas a Leptospirose, Adenite Equina e algumas clostridioses.
Leptospirose
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela infecção de diferentes espécies do gênero Leptospira spp., que penetram no organismo por meio de ferimentos na pele ou nas mucosas do nariz, boca ou conjutiva. Há também pequenas possibilidades de transmissãovenérea e via transplacental.
Os equinos acometidos pela leptospirose apresentam hipotermia, depressão, anorexia, podendo haver icterícia oftálmica periódica.
Administração da vacina é pouco comum, porém é recomendada pela incidência “oculta” da doença, principalmente em locais com histórico de presença de ratos.
Aplicar via intramuscular, em animais a partir de 4 meses de idade. Em primovacinação, reforço 30 dias após a primeira dose. Revacinar semestralmente.
Adenite Equina (Garrotilho)
É uma doença infecciosa causada pela bactéria Streptococcusequi. A doença é transmitida pela via oral e nasal, sendo que a bactéria pode ser veiculada pelo contato direto ou indireto entre os animais. Normalmente os animais apresentam febre, tosse, anorexia, depressão e corrimento nasal seroso e posteriormente mucopurulento. A sequência de eventos é seguida pela formação de um aumento de volume nos linfonodos da cabeça e formação de abscesso. Nestes casos, o equino pode manter o pescoço baixo e estendido, assim como relutar em deglutir água ou alimentos.
Clostridioses
Clostridiose refere-se a diversas enfermidades causadas por bactérias do gênero Clostridum. Os clostrídeos são bactérias anaeróbias, isto é, que se multiplicam na ausência de ar.Causam doenças basicamente por dois mecanismos: produção de toxinas e invasão de tecidos. Os clostrídios penetram no organismo na forma esporulada, através de alimento contaminado, feridas. As toxinas são produzidas no organismo do animal ou são ingeridas pré-formadas, como no caso de intoxicação botulínica.
As clostridioses mais comuns no Brasil são o Botulismo, o Carbúnculo Sintimático ou Manqueira, Grangrena Gasosa e o Tétano. No mercado existem desde vacinas específicas, como por exemplo, contra o Botulismo, o Tétano e a Manqueira, ou ainda as polivalentes contra diversas Clostridioses.
 GRUPOS DE RISCO
Éguas gestantes
Uma dose de reforço (contra Tétano, Influenza e Encefalomielite) pode ser feita 30 dias antes do parto para aumentar os níveis de anticorpos específicos no colostro, os quais serão utilizados pelo futuro potro.Vacina contra aborto eqüino a vírus (EHV1) no 5º, 7º e 9º mês de gestação.
Éguas em lactação
Os cuidados para esse grupo são basicamente quanto à nutrição, sem nenhuma recomendação de vacinação durante esse período. Éguas necessitam de um aporte máximo de requerimentos nutricionais no primeiro trimestre de lactação. Já no segundo trimestre de lactação estes requerimentos poderão ser reduzidos, pois haverá naturalmente uma queda na produção e qualidade do leite e será dado início á preparação para o desmame.
Animais i munocomprometidos
Vacinas devem ser administradas quando o animal estiver saudável, pois animais imunocomprometidos têm capacidade reduzida de gerar uma resposta imunológica adequada e, portanto, vacinação não é indicada nesses casos.
Animais idosos
À medida que ficam mais velhos, os cavalos ficam mais susceptíveis ao efeito devastador de parasitas e infecções. A manutenção de um plano de desparasitação e vacinação regular são fundamentais para reduzir o risco de doenças que estão diretamente ou indiretamente ligadas às afecções parasitárias e gripe (influenza).
Fêmeas em lactação;
- Animais imunocomprometidos;
-Animais idosos; Fêmeas em lactação;
- Animais imunocomprometidos;
- Animais idosos; Fêmeas em lactação;
- Animais imunocomprometidos;
- Animais idosos;
 REAÇÕES ADVERSAS
As reações anafiláticas às vacinas são incomuns. Quando acontecem, os animais podem apresentar quadro de dispnéia, sudorese, incoordenaçãomotora, prostração, sintomas de cólica e algumas vezes diarréia seguida de morte. Os sinais de uma anafilaxia sistêmica geralmente ocorrem dentro de 30 min. da exposição antigênica (vacina), mas os sinais podem levar horas se não houver tratamento específico e sintomático. As reações teciduais (locais) são muito mais comuns que as sistêmicas e geralmente resolvem sem tratamento. Sendo, na maioria dos casos devido ao manejo inadequado durante o processo de aplicação da vacina, como utilização de agulhas contaminadas. Aplicação de compressas quentes e massagens e exercícios suaves auxiliam na recuperação. Caso ocorra uma reação dolorosa após uma aplicação na tábua do pescoço, a alimentação deve ser feita posicionando o alimento em locais mais altos permitindo o animal comer sem abaixar tanto o pescoço.
 PRECAUÇÕES
Não vacinar animais parasitados, enfermos, subnutridos ou sobre condições de estresse;
O uso concomitante com substâncias antimicrobianas ou anti-inflamatórias poderá interferir com o desenvolvimento e a manutenção da resposta imune após a vacinação;
Revisar as instalações para o bom andamento e segurança da vacinação;
Manter rigoroso controle do acondicionamento das vacinas, mantendo em geladeira na temperatura entre 2 e 8 ºC ou em caixas térmicas com duas partes de gelo para uma de vacina. É muito importante a conservação adequada, pois tanto o congelamento quanto o calor anulam a eficiência da vacina;
A dose a ser aplicada em cada animal deve ser aquela indicada no rótulo do frasco de vacina. Uma dosagem menor do que a indicada pelo fabricante não proporcionará proteção desejada;
Verificar a adequada contenção dos animais, preservando sua integridade e da equipe de vacinação e evitando riscos desnecessários
Utilizar uma agulha só para retirar a vacina do frasco, minimizando a contaminação do conteúdo do frasco com a agulha que teve contato com o animal.
 OBSERVAÇÕES
Em alguns estados brasileiros, exige-se a vacinação semestral contra a raiva - em maio e novembro (junto com a campanha de aftosa em bovinos);
Evitar estressar e maltratar os animais, o que pode causar prejuízos (abortos, traumatismos, etc.) e prejudicar a resposta imunológica à vacinação.
RUMINANTES
 BOVINOS
A criação de bovinos é uma marcante fonte de renda no cenário nacional, sendo uma atividade praticada em todos os estados e em todos os graus de tecnificação. A pecuária rentável e responsável se baseia em três pilares básicos, o melhoramento animal, a nutrição e a sanidade. Esta última será o ponto abordado pelo nosso guia prático de vacinação.
Vacinar é uma atitude inteligente e de baixo custo que deve estar presente no programa sanitário de qualquer propriedade. A função da vacinação é proteger os animais contra as enfermidades naturalmente ocorrentes na região.
Vacinação
Vacina contra Febre Aftosa
O período de vacinação definido pelo MAPA é de Maio a Novembro, com revacinação anual para os animais com idade ≥ 24 meses e semestral para animais com idade ˂ 24 meses. Animais de todas as idades devem ser vacinados, assim como ambos os sexos.Aplicação Subcutânea. Agulha 10x15 ou 10x18 para bezerros e 15x15 ou 10x18 para adultos.
Vacina contra Brucelose
Não possui um período do ano definido para vacinação. Deve- se vacinar as bezerras com idade de 3 a 8 meses, havendo necessidade de realizá-la sobre orientação de Médico Veterinário cadastrado no órgão de defesa do estado. Por se tratar de uma vacina viva atenuada não são necessárias doses reforço.Aplicação Subcutânea. Agulha 10x15.
Vacina contra Clostridioses
Não possui período do ano definido para vacinação. Devem-se vacinar os animais a partir de 4 meses de idade, de ambos os sexos, com revacinação anual.Aplicação Subcutânea. Agulha 10x15 ou 10x18 para bezerros e 15x15 para adultos.
Vacina contra Raiva
O período do ano para vacinação é definido pelo órgão de defesa do estado. Deve-se vacinar os animais com idade ≥ 4 meses, de ambos os sexos, com reforço anual e reforço após 30 dias da primovacinação. Aplicação Subcutânea. Agulha 10x15 ou 10x18 para bezerros e 15x15 para adultos.
Vacina contra Leptospirose
Período anual para vacinação é variável. Deve-se vacinar os animais com idade ≥ 4 meses, com revacinação anual ou semestral (em áreas de maior soroprevalência), para ambos os sexos.Aplicação Subcutânea. Agulha 10x15 ou 10x18 para bezerros e 15x15 para adultos.
Vacina contra IBR/BVD
Período anual para vacinação é variável. Deve-se vacinar os animais com idade ≥ 4 meses e vacas no pré-parto, com revacinação anual e utilização em ambos os sexos.Aplicação Subcutânea. Agulha 10x15 ou 10x18 para bezerros e 15x15 para adultos.
Vacina contra Carbúnculo
Período anual para vacinação é variável. Deve se vacinar os animais com idade ≥ 4 meses, de ambos os sexos, com reforço anual e reforço 30 dias após a primovacinação. Aplicação Subcutânea. Agulha 10x15 ou 10x18 para bezerros e 15x15 para adultos.
Observação
As doses de todas as vacinas citadas acima são definidas pelo fabricante e devem estar contidas na bula.
5.1.3 Precauções
A vacinação contra brucelose deve ser feita exclusivamente pelo Médico Veterinário. É indispensável o uso de luvas e óculos de proteção, além do descarte correto de agulhas e seringas.
Em caso de vacinação contra brucelose em bezerras acima de 8 meses de idade deve-se se usar a vacina RB-51 e não tradicional B-19.
Sempre confira a validade das vacinas. NUNCA use vacinas vencidas.
Confira sempre a dose e a via de aplicação recomendadas pelo fabricante.
É indispensável o uso de agulhas e seringas desinfetadas e em boas condições.
5.1.4 Grupos Especiais
Fêmeas lactantes que receberam a vacina contra leptospirose devem ser revacinadas após 6 meses.
Não é recomendada a vacinação de animais doentes e/ou imunocomprometidos.
Na bovinocultura nacional a maior parte dos bovinos é abatida antes de serem considerados idosos.
5.1.5 Reações
Podem ocorrer reações de hipersensibilidade aos componentes de todas as vacinas citadas acima. A aplicação incorreta ou o uso de agulhas contaminadas podem levar a formação de edema e abscessos locais.
5.2 CAPRINOS E OVINOS
Os sistemas de produção de pequenos ruminantes no Brasil se referem às espécies caprina e ovina. O número de animais destas espécies no Brasil está em torno de 9e 14 milhões, respectivamente, distribuído em todas as regiões geográficas, entretanto, com forte concentração na região Nordeste do país. Estas espécies sãoexploradas para a produção de carne, leite, pele e lã, de acordo com as aptidões de raças e regiões.
Vacinação
Raiva
Anual, a partir de 4 meses de idade (só em regiões em que haja casos confirmados).Administrar por via subcutânea. Agulha 10x15.
Clostridioses
Animais não vacinados: aplicar duas doses de vacina com um intervalo de quatro a seis semanas entre as vacinações. Em filhos de mães não vacinadas, a primeira dose deve ser efetuada a partir da terceira semana de idade e a partir da nona semana de idade em filhos de mães que foram vacinadas.
Animais já vacinados: revaciná-los a cada ano. Administrar por via subcutânea. Agulha 10x15.
Linfadenite Caseosa	
A partir de três meses com reforço aos 30 dias e repetir anualmente.Administrar por via subcutânea. Agulha 10x15.
Ectima Contagioso
Única dose, repetindo-se nas matrizes na próxima parição.Administrar por via intramuscular. Agulha 15x15.
5.3 Observação
As doses de todas as vacinas citadas acima são definidas pelo fabricante e devem estar contidas na bula.
5.4 Precauções
Sempre confira a validade das vacinas. Nunca use vacinas vencidas.
Confira sempre a dose e a via deaplicação recomendadas pelo fabricante.
É indispensável o uso de agulhas e seringas desinfetadas e em boas condições.
5.5 Vacinação de Grupos Especiais
Não é recomendada a vacinação de animais doentes e/ou imunocomprometidos.
As ovelhas prenhes devem ser vacinadas contra clostridioses (carbúnculo sintomático, enterotoxemia, gangrena gasosa e hepatite necrótica) um mês antes do parto, pois passará, via colostro, certa imunidade ao cordeiro que vai nascer.
5.6 Reações
Podem ocorrer reações de hipersensibilidade aos componentes de todas as vacinas citadas acima. A aplicação incorreta ou o uso de agulhas contaminadas podem levar a formação de edema e abscessos locais.
SUÍNOS
Os primeiros porcos que chegaram às Américas foram trazidos por Cristóvão Colombo, em sua segunda viagem ao Brasil em 1493. Com o decorrer dos anos os porcos sofreram grandes transformações não só em seus hábitos mas também na sua forma, desenvolvimento e produção. 
Os suínos são mamíferos monogástricos e que alimentam-se de tudo, comendo capins e outros vegetais, raízes, tubérculos, grãos, produtos de origem vegetal e animal, além de rações balanceadas próprias para suínos.
Possuem uma pele grossa, coberta de pêlos chamados cerdas e que fica assentada em uma camada de gordura. As fêmeas possuem de 4 a 8 mamas, situadas nas regiões peitoral, ventral e inguinal. Em cada parto, as porcas produzem de 5 a 12 e até 20 leitões, chamados bacoros ou bacorinhos, sendo o período de gestação é de 115 a 120 dias. A sua temperatura corporal média é de 39,5 ºC para os adultos e de 40,5ºC para os leitões. Suas pulsações variam de 70 a 80 e seus movimentos respiratórios, de 15 a 20 por minuto. 
 A produção de suínos exige alguns cuidados básicos, como boa alimentação, instalações adequadas, facilidade no manejo e controle higiênico e sanitário. Este manejo, entre outras medidas contempla o controle de parasitas e doenças de origem bacteriana e viral. A vacinação dos animais, principalmente dos leitões e das porcas prenhes, é uma importante rotina da granja. No caso das fêmeas, a vacinação auxilia a produção de anticorpos no colostro, fazendo com que os leitões sejam imunizados já ao mamarem.
VACINAÇÃO
Vias utilizadas
	Tipos de agulha
	50/15
	30/15
	25/08
	15/15
	
15/09
	
	45/15
	25/15
	25/07
	15/10
	
	Vias de aplicação
	Intra muscular
	Intra muscular
	Intra venosa
	Subcutânea
	Intra muscular
	Categoria de animais
	Adultos
	Crescimento e terminação
	Crescimento, terminação e adultos
	Crescimento, terminação e
adultos
	Leitões
PRECAUÇÕES
Aplicar a vacina corretamente, atentando para a via de aplicação (intramuscular ou subcutânea), de acordo com recomendação do fabricante.
Não aplicar a vacina com a agulha acoplada diretamente na seringa e em imobilizar a porca, pois a vacina poderá ser depositada fora do local desejado.
Caso não deseje imobilizar a porca, usar prolongamentos flexível com a agulha numa das extremidades e a seringa na outra.
Desinfetar a tampa de frascos contendo sobras de vacina e retorná-los imediatamente para a geladeira.
Aplicar as vacinas com calma, seguindo as orientações técnicas, para evitar falhas na vacinação e formação de abcessos no local da aplicação.
GRUPO DE RISCO
Fêmeas prenhes
O objetivo principal da vacinação de fêmeas prenhes é proteger os leitões contra infecções, através da ingestão de anticorpos colostrais nas primeiras semanas de vida.
Principais vacinas utilizadas
Vacina para Peste suína clássica
Para áreas positivas, as matrizes devem ser vacinadas em partos alternados.
Rinite atrófica dos suínos
As vacinas de Bordetellabronchiseptica e toxoide de Pasteurellamultocidaresultam em títulos de até 1:1000 na matriz e os leitões permanecem protegidos até a terceira semana de vida.
Pneumonia enzoótica suína
Em criações de três sítios, a vacinação de fêmeas gestantes diminui a transmissão para os leitões e a infecção na engorda, porque reduz a excreção do agente pelas fêmeas. No sistema convencional, a vacinação é contraproducente devido a interferência de anticorpos maternos com a vacina. A vacinação nos leitões gera bons resultados. 
Colibacilose
A vacinação deve ser feita pelo menos 21 dias antes do parto. A vacina estimula grande secreção de imunoglobulina A. Vacinas comerciais aplicadas na porca são efetivas para o controle da doença em leitões com menos de 5 dias de idade. A eficácia da vacina sob o leitão depende da produção de leite da porca.
Erisipela suína
As marrãs devem receber duas doses da vacina no terço final da gestação e as porcas, uma dose no final da gestação.
Animais imunocomprometidos
Esses animais têm capacidade limitada de desenvolver uma resposta imunológica adequada, por isso a vacinação desses animais não é indicada. 
Situações em que ocorre imunodepressão: 
Doenças crônicas ou subclínicas: Por exemplo, endo e ectoparasitoses (estimulam a produção de citocinas anti-inflamatórias, que possuem ação antagônica à de citocinas pró-inflamatórias, requeridas em uma resposta contra vírus ou bactérias intracelulares), Síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos, toxoplasmose, pneumonia enzoótica, brucelose, forma crônica de salmonelose.
Desnutrição (falta de proteínas e má qualidade da dieta): Falta de aminoácidos essenciais necessários para síntese de anticorpos.
Obesidade: Reduz a quantidade de linfócitos T de memória e diminui a ação de fagócitos que desempenham ações efetoras na resposta imunológica.
Ingestão de rações contaminadas com aflatoxinas (AT): Aflatoxinas são metabólitos produzidos por fungos, a mais comum e mais potente é a AT B1, que tem ação na involução do timo e de linfócitos derivados do timo. Algumas reduzem a expressão de moléculas de adesão nas células do sistema imunológico, importantes para a resposta vacinal.
O processo de contaminação ocorre em rações que não são armazenadas em condições adequadas de temperatura e umidade, o que favorece o crescimento fúngico e a produção de aflatoxinas. 
Estresse: Promove elevação de corticoides endógenos – cortisol – um hormônio regulador do sistema imunológico que diminui a proliferação linfocitária, a fagocitose, a produção de anticorpos e a atividade de células natural killer e altera a produção de citocinas. Situações como instalações inapropriadas, manejo inadequado, estresse térmico ou qualquer outra em que o animal demonstre inquietação ou desconforto deve ser evitada.
Fêmeas em lactação
Garantir o fornecimento de colostro para os leitões, observar se há desconforto ambiental ou se a fêmea lactante está com alguma enfermidade que afete a qualidade da lactação, o que pode interferir na passagem de imunidade passiva para os leitões. 
Porcas que não foram vacinadas durante sua última lactação, devem ser vacinadas como se fossem leitoas sem histórico.
Suínos idosos
Não há nenhuma observação uma vez que suínos em granja não atingem a idade necessária para serem considerados idosos.
REAÇÕES
Não há reações específicas nestes animais.
OBSERVAÇÕES
É importante evitar a vacinação em dias muito quentes ou nos horários mais quentes do dia, dar preferência aos dias mais frescos e ao início da manhã. 
Evitar a vacinação de animais em condições de estresse normal do manejo: Logo após a desmama, junto com a castração, quando se misturam animais de diferentes baias (estresse devido a luta pela hierarquia social).
AVES
Classe de seres vertebrados, com presença de coluna vertebral segmentada; bípedes, se movimentam na posição vertical, usando as extremidades inferiores para assentar no solo; ovíparos, com desenvolvimento embrionário dentro de um ovo, sem ligação com a mãe; homeotérmicos, com temperatura corporal constante, independente do meio externo; possuem o corpo coberto por penas, asas (evolução dos membros posteriores), bico sem dentes e ossos pneumáticos, ocos, que possuem ar no seu interior, sendo então adaptadospara o voo. 
Evoluíram dos dinossauros terópodes, existente a 150 milhões de anos atrás. Possuem uma alimentação variada, incluindo carnívoros, e animais que se alimentam somente de frutos, grãos e sementes. A reprodução e a fecundação são internas e os ovos cobertos por uma casca calcária. Algumas espécies como pinguins e avestruzes não possuem condições anatômicas corporais para o voo, devido à especiação e, portanto, não saem do solo, espécies terrestres, são mais vulneráveis à extinção devido à ação antrópica. São reconhecidas aproximadamente 10 mil espécies no mundo, são algumas: águia, arara, beija-flor, bem-te-vi, canário, cisne, coruja, ema, galinha, garça, gavião, marreco, papagaio, pato, peru, pombo, sabiá, tucano e urubu. Algumas espécies são de importância econômica para o homem, para a obtenção e comercialização de carne, ovos, penas, ou para a criação de estimação.
VACINAÇÃO
	
Para esses animais de importância econômica utilizam-se medidas de prevenção de doenças por imunização ativa artificial, devido aos grandes prejuízos que uma patologia pode trazer para o animal e toda a criação e/ou propriedade, se comparado com o custo dessa medida preventiva, ela possui um alto custo benefício. As galinhas de postura são fornecedoras de ovos, tanto caipira, como de granjas. Já os frangos de corte são fornecedores de carne, também em granjas ou caipira. Também há criação de perus, havendo assim, uma vacinação específica para essa espécie.
A vacinação deve ocorrer com a autorização e supervisão de um médico veterinário, pois o procedimento incorreto, tanto quanto o seu uso indevido e
indiscriminado, são tão prejudiciais para os animais quanto à obtenção de uma doença. Portanto, os programas de vacinação devem ser elaborados por um médico veterinário, de acordo com a epidemiologia do local de criação e a categoria de criação, visando também às instalações, condições de criação, manejo, etc. Também devem ser escolhidas as vias de administração de vacina de acordo com a patogenia a ser prevenida, além do estilo de vacinação, que pode ser individual ou em massa. Todas essas decisões devem ser avaliadas por um profissional capacitado de acordo com as circunstâncias antes de serem tomadas, considerando suas vantagens e desvantagens, bem como seus custos e benefícios. 
Essas vacinas também devem atender às normas vigentes do Serviço Oficial de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), além de serem complementadas com medidas de higiene, manejo, controle de parasitas, isolamento adequado, alimentação correta, biossegurança e cuidados no seu manuseio, conservação, utilização e aplicação para sua eficácia correta. 
Recomenda-se vacinar em horários com temperaturas amenas evitando-se estressar excessivamente as aves, bem como a não vacinação de aves doentes e a manutenção de uma ficha de controle com o histórico de vacinações e informações sobre as vacinas em todos os aviários. As vacinas devem ser preparadas exclusivamente no momento de seu uso e serem administradas até duas horas após terem sido reconstituídas. Não devem ser armazenas após a abertura do frasco. Após a vacinação, proceder à destruição e incineração dos frascos e qualquer conteúdo não utilizado.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
	
Em massa
Menos eficaz, porém menos estressante e mais rápida.
Via Oral
Consiste na veiculação da vacina através da água de bebida e ingestão de alimentos. É a mais comumente utilizada devido sua facilidade no manejo. No caso da água de bebida, deve-se utilizar água sem cloro, retirando-se a água com 48h de antecedência e deixando-a em um recipiente aberto para a evaporação do cloro, pois no caso das vacinas vivas, os vírus não suportariam o cloro presente. Para sua eficácia as aves devem ficar em torno de 1h com sede antes da vacinação e devem ser utilizados de 15 a 20 litros de água para 1000 aves. O ideal é que possua duração de 1 a 2 horas para que todas as aves sejam vacinadas.
Via aspersão (nebulização)
É um método rápido de vacinação, utilizado principalmente no controle de doenças respiratórias, por estimular a imunidade local, especialmente das vias nasal, oral e conjuntiva ocular.
Individual
Mais eficaz quanto à imunização, porém, mais estressante e demorada.
Via ocular e nasal
É um sistema de boa confiabilidade, porém exige a manipulação das aves, fator de estresse. Pode ser associada com as demais práticas, como debicagem, pesagem, seleção e transferência, para otimizar o manejo e diminuir o estresse.
 
Via membrana da asa
O método consiste na perfuração da membrana da asa, feita com o estilete específico que acompanha o frasco da vacina, previamente embebido na vacina. 
Via injetável (Subcutânea ou intramuscular)
Todo o material a ser utilizado na aplicação deve ser previamente desinfetado, mantendo-se cuidados de higiene durante toda a aplicação. A vacina deve ser aplicada após atingir a temperatura ambiente.
Possíveis programas de vacinação com reforços e repetições inclusas para as principais doenças em frangos de cortes e galinhas poedeiras:
 OBSERVAÇÕES
Cuidados específicos - Bulba Aviária:
Segurar a ave de peito para cima;
Molhar a agulha do estilete da vacina;
Perfurar a membrana interna da asa.
	
Exemplos e tipos diversos de vacinas e diluentes, de diferentes formas de produção para diferentes espécies, descritas com o nome comercial conforme site do fabricante:
Vacinas Inativadas Aviárias	
Nome comercial:Bigopest
Indicação: Vacina inativada contra a Doença de Newcastle, Bronquite Infecciosa e Doença de Gumboro.
Nome comercial: Coriza Bivalente Aquosa
Indicação: Vacina inativada contra a Coriza Infecciosa das aves – cepas 221 e H-18.
Nome comercial: Gallimune SE
Indicação: Vacina inativada contra a SalmonellaEnteritidis.
Nome comercial: Gallimune 4 
Indicação: Vacina inativada contra Bronquite Infecciosa, Doença de Newcastle, Doença de Gumboro e Síndrome da Cabeça Inchada (SHS) das aves em adjuvante oleoso.
Nome comercial:Gallimune Se + St
Indicação: É uma vacina bivalente inativada contra SalmonellaEnteritidis (SE) e SalmonellaTyphimurium (ST). A vacina é indicada para aves produtoras de ovos no controle e na prevenção da salmonelose aviária.
Nome comercial: SHS-K
Indicação: Vacina inativada contra a Pneumovirose Aviária.
Nome comercial: Yokei-5 ME
Indicação: Vacina inativada contra a Doença de Newcastle, Bronquite Infecciosa, EDS e Coriza Infecciosa das aves.​
Nome comercial: Yokei-3
Indicação: Vacina Inativada contra Doença de Newcastle, Bronquite Infecciosa e EDS.
Vacinas Vivas Aviárias
Nome comercial: Avinew
Indicação: Vacina viva liofilizada contra a Doença de Newcastle – cepa VG/GA.
Nome comercial: Bur 706 – R
Indicação: Vacina viva liofilizada contra a Doença de Gumboro – cepa S706.
Nome comercial: Bioral H -120
Indicação: Vacina viva liofilizada contra a Bronquite Infecciosa.
Nome comercial: Cryomarex HVT
Indicação: Vacina viva congelada contra a Doença de Marek – cepa HVT.
Nome comercial: CryomarexRispens
Indicação: Vacina viva congelada contra a Doença de Marek – cepa Rispens.
Nome comercial: Cryocell 706
Indicação: Vacina viva congelada contra a Doença de Marek e Gumboro – cepa HVT e S706.
Nome comercial: Cryomix
Indicação: Vacina viva congelada contra a Doença de Marek – cepa HVT e Rispens.
Nome comercial: Diftovax Forte
Indicação: Vacina viva liofilizada contra a Bouba Aviária – cepa forte. 
Nome comercial: Diftovax Suave
Indicação: Vacina viva liofilizada contra a Bouba Aviária – cepa suave
Nome comercial: IBD Blen
Indicação: Vacina viva liofilizada contra doença de Gumboro - cepa intermediária - Winterfield 2512.
Nome comercial: Livacox T
Indicação: Vacina viva contra a coccidiose das aves – Eimeiraacervulina, maxima e tenella (Frango de Corte).
Nome comercial: Livacox Q
Indicação: Vacina viva contra a coccidiose das aves – Eimeiraacervulina, maxima, tenella e necatrix (Matrizes e Poedeiras).Nome comercial: Mycovax TS 11
Indicação: Vacina viva congelada contra Mycoplasmagallisepticum – cepa TS11.
Nome comercial: Mycovax MS-H
Indicação: Vacina viva atenuada congelada contra Mycoplasmasynoviae - Cepa MS-H.
Nome comercial: Nemovac
Indicação: Vacina viva liofilizada contra a Pneumovirose aviária – cepa PL 21.
Nome comercial: Newcastle LaSota
Indicação: Vacina viva liofilizada contra a Doença de Newcastle – cepa LaSota. 
Nome comercial: Newcastle HB 1
Indicação: Vacina viva liofilizada contra a Doença de Newcastle – cepa HB1 (Intermediária).
Nome comercial: Poxiblen
Indicação: Vacina viva contra a Bouba aviária e Encefalomielite.
Nome comercial: Vaxxitek HVT+IBD
Indicação: Vacina a vírus vivo vetorial congelada contra das doenças de Gumboro e Marek ​​.
Nome: Mycovax TS-11
Indicação: Vacina Viva Congelada Contra a Micoplasmose Aviária - Cepa TS-11. Controle da Micoplasmose aviária em poedeiras comerciais, causadas pelo Mycoplasmagallisepticum.
Nome: Gallivac®Se
Indicação: vacina viva para a imunização ativa de aves contra a SalmonellaEnteritidis. Cada dose da vacina contém, no mínimo, 1x108 UFC/dose (unidade formadora de colônia) de cepa vacinal de SalmonellaEnteritidis (441/014) geneticamente estável e duplamente atenuada (auxotrófica para adenina e histidina).
Mycovax MS-H
Controle da Micoplasmose Aviária:
- Melhoria na qualidade das cascas dos ovos;
- Melhor controle das reações vacinais;
- Melhor controle dos problemas respiratório;
- Diminuição do uso de antibióticos.
A vacinação deve ser realizada antes do desafio no campo. Os benefícios diretos e indiretos do controle do Mycoplasmasynoviae podem ser observados tanto na qualidade como na quantidade de ovos por ave alojada.
Diluentes
Nome comercial: Diluente de Marek
Indicação: Diluente para vacina de Marek.
Nome comercial: Rhodgota
Indicação: Diluente ocular para vacinas.
TUR-3
Indicação: Vacina inativada para perus contra a Doença de Newcastle, Rinotraqueíte e Paramixovírus tipo 3.
Vacinas Vivas para Perus
Nome comercial: Aviffa RTI
Indicação: Vacina viva contra a Rinotraqueite dos perus – cepa VCO3. 
Nome comercial: Dindoral SPF
Indicação: Vacina viva contra a Enterite Hemorrágica dos perus.
PEIXES
A aquicultura vem ganhando cada vez mais destaque na atual conjuntura no cenário do agronegócio brasileiro, tornando-se cada vez mais valorizada, devido além de ser boa fonte de proteínas de origem animal conter outras características que a levam a um lugar privilegiado em uma dieta equilibrada, como o fato de ser extremamente rica em gordura poliinsaturada, especialmente os ácidos ómega 3.
Na produção brasileira se destaca a criação de tilápias e algumas espécies nativas como pacu e pintado. 
Neste cenário de crescente produção e importância econômica para o país, a piscicultura demanda uma maior atenção das autoridades competentes, e dos profissionais da área, assim como médicos veterinários, zootécnicos, produtores e demais agentes envolvidos na criação e manejo dos animais, visando sempre uma busca na excelência da sanidade dos organismos aquáticos, o que refletirá em animais saudáveis e com melhor qualidade de carcaça, ganhos econômicos com manejo e tratamento de infecções que serão prevenidas, potencialização do mercado nacional, além de benefícios ecológicos com uma sanidade adequada das fazendas de criação.
Pontos importantes devem ser levados em consideração para produção, manutenção e manejo de peixes e outros organismos aquáticos, como as condições de recirculação e oxigenação da água, níveis de densidade, ureia, pH, presença de metais e microrganismos patogênicos na água. Do ponto de vista sanitário, as principais enfermidades que acometem a piscicultura nacional são causadas por bactérias, como infecções por Streptococcusdysgalactiae, Streptococcusiniae, Weissellaceti, septicemia por Aeromonas móveis e Columnariose.
Apesar de termos hoje estudos em relação a profilaxia destas enfermidades, como a tentativa de desenvolvimento de vacinas eficazes para imunização dos animais, sem danos ambientais, e economicamente viáveis, poucas vacinas estão disponíveis, sendo comercializada apenas uma no Brasil, para imunização de tilapias do Nilo (Oreochromisniloticus), contra Streptococcusagalactiae.
 VACINAÇÃO
É uma vacina inativada contra estreptococoses causadas por Streptococcusagalactiae.
 
Indicação
É indicada para a imunização ativa de tilápias (Oreochromisniloticus) para reduzir a mortalidade e a doença decorrente da estreptococose causada por Streptococcusagalactiae.
 
Modo de usar
Deve ser administrada na dose de 0,05mL por peixe, através da via intraperitoneal a uma distância de meia nadadeira na frente das nadadeiras pélvicas de tilápias pesando pelo menos 15 gramas.
• Deve ser utilizado equipamento estéril de injeção.
• Os peixes devem ser anestesiados para receberem a injeção.
• A ração deve ser retida por um período de 1 dia antes da vacinação.
• Evite o estresse no período anterior e após a vacinação. O ideal é que no momento da vacinação a temperatura da águaesteja dentro dos limites de conforto (entre 20ºC e 35ºC) para a espécie para a qual o produto é indicado, no caso as tilápias, sendo a faixa compreendida entre 25ºC e 30ºC ainda mais favorável.
• Frascos abertos devem ser utilizados imediatamente e não devem ser guardados.
• Agite bem a vacina antes do uso.
 
 REAÇÕES ADVERSAS
Uma pequena população de peixes tratados pode apresentar lesões muito pequenas no local da aplicação.
 
 PRECAUÇÕES
Usar somente as doses corretas recomendadas para o produto.Aplicar somente pela via recomendada.Descartar o material residual de acordo com as exigências locais.
Equipamento de proteção individual consistindo de, por exemplo, protetor de agulhas, deve ser utilizado ao manusear a vacina.No caso de auto-injeções acidentais, deve-se buscar por orientações médicas imediatamente e apresentar a bula ou o rótulo do produto ao médico.
Após aberto o produto deverá ser administrado imediatamente. Sobras não devem ser guardadas. Não há período de carência. Conservar entre 2°C e 8°C ao abrigo da luz. Não congelar.
REFERÊNCIAS
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Ave/ProducaodeFrangodeCorte/Vacinacao.html, acessado em 24 de fevereiro de 16.
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/frango_de_corte/arvore/CONT000fc6gr40002wx5eo0a2ndxypswho8b.html, acessado em 24 de fevereiro de 16.
http://www.nutriavesdistribuidora.com.br/vacinacao-e-vermifugacao, acessado em 24 de fevereiro de 16.
http://www.merial.com.br/avicultores/produtos/Pages/default.aspx, acessado em 24 de fevereiro de 16.
http://pt.slideshare.net/boifortedistribuidora/tabelas-de-vacinao-aviria, acessado em 24 de fevereiro de 16.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aves, acessado em 25 de fevereiro de 16.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioaves.php, acessado em 25 de fevereiro de 16.
http://www.todabiologia.com/zoologia/aves.htm, acessado em 25 de fevereiro de 16.
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Aniamal/Bemestar-animal/Manual%20Vacinacao%20WEB%20-%2009_05_2013.pdf
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/BovinoCorte/BovinoCortePara/paginas/manejo_san.html
https://ppgca.evz.ufg.br/up/67/o/Vacinas_utilizadas_no_manejo_sanit%C3%A1rio_de_bovinos.pdf?1352460327
http://www.grupoetco.org.br/arquivos_br/manuais/manual-boas-praticas-de-manejo_vacinacao-bovinos-leiteiros.pdf
http://www.vallee.com.br/produtos/bovinos-de-corte/vacinas/monovacina
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/CaprinoseOvinosdeCorte/CaprinosOvinosCorteNEBrasil/sanidade.htm
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/36657/1/AAC-Programa-de-melhoramento.pdf
http://wp.ufpel.edu.br/uniovinos/files/2014/06/apostilacapriov.pdf
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Ovinos/CriacaoOvinosAmbientesEcologicosSulRioGrandeSul/manejo.htm
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Suinos/SPSuinos/vacinacao.html

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