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Políticas Especiais
Autora: Flávia Mello Magrini
Tema 01
A Era dos Direitos – 
Emergência do Estado Moderno
seç
ões
Tema 01
A Era dos Direitos – Emergência do Estado 
Moderno
Como citar este material:
MAGRINI, Flávia Mello. Políticas Especiais: A Era 
dos Direitos – Emergência do Estado Moderno. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 01
A Era dos Direitos – Emergência do Estado 
Moderno
5
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 O conceito de Paradigma.
•	 Conjuntura que propiciou a transição entre o paradigma medieval e liberal.
•	 Características do Estado Moderno e as noções de direito ali emergentes.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro O Direito à Diferença, do autor 
Álvaro Ricardo de Souza Cruz, editora Arraes, 2009, Livro-Texto n.
Roteiro de Estudo:
Profª. Flávia Mello MagriniPolíticas Especiais 
6
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
•	 Qual o caminho analítico que se deve empreender para compreender os fenômenos 
sociais?
•	 O que significou a mudança do paradigma medieval para o liberal?
•	 Existe alguma relação entre Direitos e Democracia?
•	 Qual o papel do antropocentrismo na emergência do Estado Moderno?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
A Era dos Direitos - Emergência do Estado Moderno
Para que você tenha subsídios que permitam uma compreensão analítica da realidade 
social em que vive é necessário que busque os fatores históricos, políticos, sociais, 
econômicos e culturais que, entrelaçados, compõem sua complexa construção social. Ou 
seja, não se deve naturalizar a realidade observável em uma dada época e sim compreendê-
la enquanto resultado de um processo histórico que envolve diversos fatores. 
Para tanto, pode-se pensar sob a ótica dos paradigmas. Como exposto por Cruz (2009, p. 2):
Paradigmas são realizações cientificas universalmente reconhecidas que, 
durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma 
comunidade praticante de uma ciência. 
Ou seja, pelo estudo das mudanças de paradigmas é possível analisar as diferentes 
perspectivas de interpretação que inferem novos significados às realidades sociais.
Desta forma, para melhor compreender a atual conjuntura que envolve uma sociedade 
marcada pelo pluralismo e a luta de minorias pelo direito à diferença – que resulta na 
construção e institucionalização de políticas especiais – faz-se necessário que você estude 
7
LEITURAOBRIGATÓRIA
e compreenda as mudanças de paradigmas que historicamente foram se conformando até 
que se chegasse à configuração atual de Estado e Sociedade. Com este intuito, nesta 
primeira aula você estudará a emergência do Estado Moderno e a noção de direitos a ele 
vinculada.
Pode-se dizer que existe uma inter-relação entre a emergência da noção de “Direitos do 
Homem” e a democracia moderna, em outras palavras, ambos teriam sido momentos 
necessários do mesmo movimento histórico (BOBBIO, 2004). Considerando-se o cenário 
do processo de constituição e consolidação do Estado democrático de direito, observa-
se uma inversão radical nos valores que vigoravam até então. Iniciado com a difusão das 
teorias jusnaturalistas e contratualistas – que supõem a existência de um “estado de 
natureza” humana que deságua numa constituição social (e estatal) originada, portanto, na 
vontade e no consenso dos indivíduos – sua consolidação significou a autonomização dos 
seres humanos, que passam a ser vistos como iguais e portadores de direitos fundamentais, 
inalienáveis e invioláveis. 
Uma concepção individualista substitui a concepção orgânica de sociedade vigente até 
então, passando, o Estado, a ser composto não mais pelo povo, mas por cidadãos. 
[...] enquanto os indivíduos eram considerados como sendo originariamente 
membros de um grupo social natural, como a família (que era um grupo 
organizado hierarquicamente), não nasciam nem livres, já que eram submetidos 
à autoridade paterna, nem iguais, já que a relação entre pai e filho é a relação 
de um superior com um inferior. Somente formulando a hipótese de um estado 
originário sem sociedade nem Estado, no qual os homens vivem sem outras 
leis alem das leis naturais (que não são impostas por uma autoridade externa, 
mas obedecidas em consciência), é que se pode sustentar o corajoso princípio 
contraintuitivo e claramente anti-histórico de que os homens nascem livres e 
iguais. (BOBBIO, 2004)
Utilizando também como aporte explicativo o estudo dos paradigmas constitucionais 
empreendido por Cruz (2009), você deverá relacionar esta mudança, acima exposta, à 
transição entre os paradigmas medieval e o Constitucionalismo Clássico.
Conforme você já estudou em outros momentos, a Idade Média foi caracterizada pela vigência 
do Direito Consuetudinário. Durante este longo período da história da humanidade, não 
havia qualquer possibilidade de mobilidade social, ou seja, todas as gerações vivenciavam 
as relações estamentais das gerações anteriores. Os direitos e deveres das pessoas eram, 
portanto, determinados por sua condição social estabelecida por nascença. Filhos de um 
servo/vassalo também o seriam por toda a vida e transmitiriam seus direitos e deveres à 
próxima geração – assim como os filhos de um senhor/suserano. 
8
Portanto, como aponta Cruz (2009, p. 4), “a noção de Direito Natural ligava-se à noção 
de Direito de Nascença”. Este tipo de organização da sociedade medieval era legitimado 
pelo teocentrismo do período. Por vários séculos, a explicação religiosa, extramundana, 
justificava a manutenção da ordem social através da vontade divina, excluindo qualquer 
possibilidade de alterações – sejam elas de qualquer ordem: social, política, econômica ou 
cultural – por meio da vontade e ação humana.
É possível observar diversos fatores que levam ao esgotamento do sistema político, econômico 
e social da Idade Média em meados do século XIV. Por um lado, o contexto de epidemias – 
como da peste negra que dizimou significativa parcela da população – de fome e escassez 
de recursos no qual a população via-se aprisionada, resultou em guerras camponesas contra 
as explorações feudais. O enfraquecimento dos feudos levou ao renascimento comercial e 
urbano que, em última instância, contribuíram com a deslegitimação desta ideologia de 
imutabilidade da ordem social.
A partir deste ponto de inflexão, observa-se a emergência de uma nova sociabilidade que ao 
longo dos próximos séculos irá consolidar uma concepção de Direito moderno. Concepção 
esta que, norteada pela noção de antropocentrismo – trazida pelo humanismo renascentista 
e pelo iluminismo francês – subvertem a legitimação do Estado e da Sociedade, colocando 
os direitos humanos como substrato do poder político (CRUZ, 2009). 
Ou seja, o peso que antes era de responsabilidade das normas morais, é transferido para as 
leis. Segundo Bobbio (2004), a agora “era dos direitos” significa a passagem da prioridade 
dos deveres dos súditos à prioridade dos direitos do cidadão. Esse deslocamento passa a 
garantir a compatibilidade das liberdades de ação individual; esta, por sua vez, obtém sua 
legitimidade num processo legislativo que se apoia no princípio da soberania do povo – que 
é garantido pelos princípios democráticos (HABERMAS, 1997). 
Este novo período, segundo Cruz (2009), seria marcado pelo Constitucionalismo Clássico 
– paradigma liberal. Marcado pela positivação constitucional, pela primeira vez na história 
da humanidade, a lógica das necessidades coletivas cedeu espaço às individuais. Para o 
autor, a gênese desta inversão estaria nas guerras religiosas. A insatisfação popular com 
os abusos da Igreja Católica que resultaram em reformas protestantes (e a importânciado surgimento da Imprensa neste contexto todo), os movimentos de Contrarreforma e as 
guerras civis dali resultantes, formam um quadro de instabilidade que culminou com as 
ideias libertárias do século XVIII. A partir de então, todos seriam tratados igualmente pela lei.
LEITURAOBRIGATÓRIA
9
Segundo BOBBIO (2004), os direitos do homem seriam resultado de um processo contínuo 
de construção histórica que, acompanhando as mudanças sociais, serviriam como 
ferramenta política de aprimoramento da convivência coletiva. Pode-se afirmar, portanto, 
que no processo de constituição das formas modernas de gestão política e da relação dos 
homens na vida em sociedade, tanto a democracia quanto a noção de direitos vêm sofrendo 
profundas metamorfoses históricas. 
Considerando-se o início do Estado moderno, teorizado pelos contratualistas, como 
a vinculação de uma democracia restritiva (em que a noção de cidadão encontrava-
se circunscrita a pequenos grupos específicos) à positivação do Direito (expressa pelas 
Declarações, como a Declaração de Direitos do Homem de 1789 e pelas Constituições), 
têm-se, a partir do século XIX, uma primeira metamorfose: o surgimento de uma democracia 
representativa, competitiva e de massas, resultado do processo de diferenciação estrutural 
do tecido social - que culminou mais tarde, século XX, na consolidação dos direitos sociais 
– consequência do aparecimento de novas demandas de liberdade e de poderes que 
acompanha o processo de diferenciação. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia o artigo: Jusnaturalismo e Contratualismo em Hobbes e Locke: Do estado de natureza 
ao estado político, de Eduardo Martins de Azevedo Vilalon. Revista Jus Humanum, 2011.
Disponível em: <http://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/jus_humanum/article/
viewFile/28/18>.Acesso em 2 jan. 2014. 
Pela leitura deste artigo você poderá aprofundar sua compreensão acerca das teorias 
jusnaturalistas e contratualistas.
10
LINKSIMPORTANTES
Leia o artigo Gutemberg: A Era da Imprensa, de Adelcio Machado dos Santos. Revista 
Percepções, 2012. 
Disponível em: <http://www.uniarp.edu.br/periodicos/index.php/percepcoes/article/
view/25/81>. Acesso em 2 jan. 2014
Este artigo trará importantes contribuições para o seu entendimento sobre a importância do 
surgimento da imprensa.
Acesse o site do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jümper.
Disponível em: <http://www.mackenzie.br/6926.html>. Acesso em 2 jan. 2014. 
Neste site você terá acesso a diversos textos sobre a Reforma Protestante. 
Leia o artigo Epistemologia positivista: qual a sua influência hoje?, de Alexandre Magno 
Dias Silvino. Revista: Ciência e Profissão, 2007. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932007000200009&lng=pt&nrm=isso>. Acesso em 2 jan. 2014. 
Neste artigo você encontrará explicações sobre o Positivismo de Auguste Comte. 
Vídeos Importantes: 
Assista à entrevista com Celso Lafer sobre Direitos Humanos.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vKB9G5Y8Kdo#!>. 
Acesso em 2 jan. 2014. 
O vídeo tem como temática a questão dos Direitos Humanos, buscando conceituá-lo, 
delimitar sua abrangência, apresentar ações e desmistificar alguns pontos que envolvem 
tal conceito.
11
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Nesta aula você estudou os diversos as-
pectos envolvidos na emergência do Esta-
do Moderno. Como ponto de inflexão, ve-
rificou a mudança do paradigma medieval 
para o liberal.
Tendo estes pontos em mente, produza um 
pequeno texto (no máximo 10 linhas) pro-
curando sistematizar as principais caracte-
rísticas da Idade Média. Esta atividade será 
importante para que você consiga ter maior 
clareza sobre a importância que represen-
tam as mudanças que se seguiram.
Questão 2:
Considere os itens abaixo:
I. Representa a imutabilidade das 
realidades sociais. ( )
II. Abre perspectivas de interpretação 
que permitem inferir novos significados 
para os fenômenos sociais. ( )
III. Surge no século XIX como resultado 
das injustiças sociais. ( )
Sobre a concepção de paradigma, indique 
( V ) para as afirmações verdadeiras e ( F ) 
para as afirmações falsas e assinale abai-
xo a alternativa correta:
AGORAÉASUAVEZ
12
a) V; V; V.
b) F; F; F.
c) F; V; F.
d) V; F; V.
e) F; F; V.
Questão 3:
O advento do paradigma ________ repre-
sentou algo sem paralelo para a humanida-
de. Com o _________ trazido pelo huma-
nismo renascentista e o iluminismo francês, 
a lógica das necessidades _______ cedeu 
espaço às prioridades ________. 
Assinale a alternativa que contém as pala-
vras adequadas para preencher as lacunas 
das frases acima:
a) Liberal; teocentrismo; coletivas; 
individuais.
b) Medieval; antropocentrismo; coletivas; 
individuais.
c) Liberal; antropocentrismo; individuais; 
coletivas.
d) Constitucional; teocentrismo; individu-
ais; coletivas.
e) Liberal; antropocentrismo; coletivas; 
individuais.
Questão 4:
Sobre o paradigma medieval é incorreto 
afirmar:
a) Seu surgimento é resultado da desa-
gregação do poder temporal romano, em 
razão das invasões bárbaras.
b) Os direitos e obrigações das pessoas 
eram determinados por sua condição 
social e esta era passível de mudança, 
uma vez que existia grande mobilidade 
social.
c) Era marcado por relações estamentais 
herdadas de gerações anteriores.
d) O Direito Consuetudinário é uma ca-
racterística deste paradigma.
e) A noção de Direito Natural ligava-se à 
noção de Direito de Nascença.
Questão 5:
Considerando a grande importância que 
as guerras religiosas tiveram para a emer-
gência do Estado Moderno estudada nesta 
aula, sobre o Protestantismo é correto afir-
mar:
a) Foi resultado da insatisfação popular 
com os abusos cometidos pela Igreja 
Católica. Um dos principais fatores que 
contribuíram para sua rápida difusão foi o 
aparecimento da Imprensa. 
AGORAÉASUAVEZ
13
b) Pregava o retorno das missas em latim.
c) Procurou intensificar a venda de 
indulgências como forma de fortalecer o 
grupo que apoiava o Papa Leão X dentro 
da Igreja Católica.
d) Seus principais elementos foram 
o Concílio de Trento e a Criação da 
Companhia de Jesus.
e) Foi o responsável pela consolidação 
do teocentrismo na Europa no século XX.
Questão 6:
Cruz (2009, p. 1-2), utilizando do romance 
As Aventuras de Huckleberry Finn (1882) 
procura explicar a modificação de visão de 
mundo nas sociedades ao longo do tempo.
Explique a afirmação acima.
Questão 7:
Como aprofundamento do que foi estudado 
neste tema, os Paradigmas, leia a 
reportagem Thomas Kuhn: o homem que 
mudou a forma pela qual o mundo vê a 
ciência. Disponível em: <http://www1.folha.
uol.com.br/ilustrissima/1146722-thomas-
kuhn-o-homem-que-mudou-a-forma-pela-
qual-o-mundo-ve-a-ciencia.shtml>. Acesso 
em: 2 jan. 2014. Escreva um texto sucinto 
explicando as contribuições de Thomas 
Kuhn com seu conceito de Paradigmas.
Questão 8:
Segundo Cruz (2009, p. 7), a igualdade dei-
xou definitivamente seu aspecto geométri-
co, que distinguia os homens em castas, 
impondo privilégios em razão do nascimen-
to, e se estabeleceu na forma aritmética. A 
partir de então, todos seriam tratados igual-
mente pela lei.
Considerando o tema tratado nesta aula, 
leia o trecho citado – extraído doseu Livro-
Texto – e explique o significado desta 
mudança apontada pelo autor.
Questão 9:
Pesquise artigos na internet sobre o que foi 
o Petitium of Rights (1629) e explique qual 
a importância da sua assinatura.
Questão 10:
Faça um quadro analítico expondo os prin-
cipais aspectos que diferenciam os concei-
tos de teocentrismo e antropocentrismo.
AGORAÉASUAVEZ
14
Nesta primeira aula, você estudou as mudanças de paradigmas que historicamente 
foram se conformando até que se chegasse à configuração atual de Estado e Sociedade. 
Este movimento foi de suma importância para compreender a emergência do Estado 
Moderno e a noção de direitos a ele vinculada.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2004.
CRUZ, Álvaro Ricardo de Souza. O Direito à Diferença – As ações afirmativas como me-
canismo de inclusão social de mulheres, negros, homossexuais e pessoas portadoras de 
deficiência. Belo horizonte: Arraes Editores, 2009
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Vol. II. RJ: Tempo 
Brasileiro, 1997.
REFERÊNCIAS
15
Pluralismo: neste texto, o termo foi utilizado como referência à sociedade composta de 
vários grupos, ou seja, cujo tecido social é heterogêneo e marcado pela diversidade.
Minorias: termo utilizado para se referir a determinados grupos sociais em uma dada 
sociedade. A referência por trás deste conceito não é quantitativa, ou seja, numérica. E sim, 
expressão da sub-representação política destes grupos. Quando se pensa nas questões 
de gênero, por exemplo, as mulheres representam mais de 50% da população mundial. 
Entretanto, enfrentam diversas formas de discriminação em todas as esferas sociais.
Teorias Jusnaturalistas e Contratualistas: tendo como expoentes os pensadores: Thomas 
Hobbes e John Locke, estas teorias são fundamentais – no momento em que surgem – para 
a gênese do Estado Moderno, pois representam uma teorização de construção do Estado a 
partir da própria sociedade (é importante ressaltar que se trata de duas teorias distintas que 
devem ser estudadas em suas peculiaridades – o que não será feito aqui por não ser o foco 
do trabalho). Os contratualistas, por exemplo, situam a origem da sociedade e a legitimação 
do poder político num pacto social – o Contrato Social. 
Direito Consuetudinário: direito baseado nos costumes e tradições de uma sociedade.
Relações Estamentais: estamentos são grupos sociais que compõem uma estrutura social 
em que não há mobilidade social. Seus membros estão, desde o nascimento até o fim da 
vida, atrelados a eles. 
GLOSSÁRIO
16
Questão 1
Resposta: Seguem alguns pontos que você não poderá esquecer-se de sistematizar em 
sua resposta:
- Início na Europa no século V com as invasões germânicas e estende-se até o século XV 
com o renascimento comercial e urbano.
- Sociedade estamental – rigidamente hierarquizada.
- Economia rural e descentralizada: divisão em Feudos.
- Supremacia da Igreja Católica.
- Teocracia.
Questão 2
Resposta: Alternativa C. O único item correto é o II, que traz a importância dos paradigmas 
como formas de compreensão das realidades sociais.
Questão 3
Resposta: Alternativa E. Como amplamente estudado nesta aula, o paradigma medieval é 
substituído pelo liberal, representando uma mudança para uma mentalidade antropocêntrica, 
centrada no indivíduo.
Questão 4
Resposta: A única alternativa incorreta é a B. Durante o período medieval, as relações eram 
estamentais, ou seja, não havia qualquer possibilidade de mobilidade social. Os “lugares 
sociais” eram definidos de nascença e herdados das gerações anteriores.
GABARITO
17
Questão 5
Resposta: A única alternativa correta é a A. O Protestantismo foi resultado de grande 
insatisfação com os abusos da Igreja Católica.
Questão 6
Resposta: O autor do Livro-Texto demonstra como as ideias contidas no referido romance 
passam de revolucionárias – por trazerem um negro como protagonista – a racista (alguns 
anos depois) – por utilizar a expressão niger (crioulo). Este exemplo é muito importante 
por diversos pontos: demonstra que as sociedades estão em constante transformação e 
ressignificação de seus valores; que não existe uma verdade absoluta sobre determinado 
fato; entre outras.
Questão 7
Resposta: Em seu texto, você deverá abordar: importância da quebra da ideia de necessário 
progresso que acompanha a ciência ao longo dos tempos; a importância do entendimento 
das características e da contextualização dos fenômenos para o seu melhor entendimento.
Questão 8
Resposta: Esta mudança observada no conceito de igualdade que o autor traz é ponto 
primordial observado na mudança do paradigma medieval para o liberal. Você deverá 
exemplificar utilizando os pontos estudados sobre esta mudança na aula 01.
Questão 9
Resposta: Petitium of Rights foi um instrumento jurídico por meio do qual o Parlamento 
Inglês impunha ao monarca o reconhecimento de direitos e liberdades dos súditos. Este é 
um exemplo de outros que ocorreram neste mesmo sentido, dando força à consolidação e 
institucionalização dos direitos individuais no Estado Moderno. 
Questão 10
Resposta: Teocentrismo
- Deus é o centro do universo.
- Característico da Idade Média.
GABARITO
18
- Igreja Católica: monopólio do conhecimento.
- Busca pela salvação espiritual era central no comportamento das pessoas.
Antropocentrismo
- Homem no centro.
- Renascimento; Idade Moderna.
- Sentimentos, formas e instituições humanos eram observados e pensados com atenção.
GABARITO

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