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SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO RESUMO

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EXAME CLÍNICO
	SEQUENCIA DE EXAME - CLÍNICO
	Identificação do animal/resenha
	Data da consulta, nome, espécie, raça, sexo, idade, nome e endereço do proprietário.
	Anamnese
	Informações sobre o paciente, ambiente, dieta, sinais clínicos, tratamentos anteriores. IDENTIFICAÇÃO DA QUEIXA PRINCIPAL.
	Exame físico geral
	Condição corpórea, peso, TR, FR, FC, TPC, exame linfonodos, secreções nasais, oculares, anais. Coloração de mucosa, simetria abdominal.
	Exame físico especifico
	Avaliação dos sinais clínicos específicos: vomito, diarreia, regurgitação, constipação. Palpação, percussão abdominal, ausculta.
	Exames complementares
	Laboratoriais: hemograma, perfil bioquímico, parasitológico, exame de líquidos peritoneais, US, RX, biopsia, laparotomia exploratória.
	Diagnostico e prognostico
	-
	Tratamento
	-
EXAME FÍSICO ESPECÍFICO
INSPEÇÃO: utiliza-se a visão, inicia-se antes da anamnese.
PALPAÇÃO: “o que o olho vê, a mão afaga”. A palpação anda junto com a inspeção, utiliza-se as mãos, as pontas dos dedos, o punho.
PERCUSSÃO: são ruídos produzidos pelo examinador, obtendo uma resposta sonora.
AUSCULTAÇÃO: Avaliação dos ruídos dos diferentes órgãos.
SISTEMA DIGESTORIO DE PEQUENOS ANIMAIS
O SISTEMA DIGESTÓRIO é constituído por:
1. Boca;
2. Glândulas Salivares;
3. Faringe;
4. Esôfago;
5. Estômago;
6. Intestino delgado
7. Intestino grosso
8. Ânus.
9. Glândulas Anexas: Fígado e Pâncreas.
	GLOSSÁRIO DO SISTEMA DIGESTÓRIO
	Halitose
	Cheiro anormal ou desagradável no hálito
	Disfagia
	Dificuldade de deglutição.
	Regurgitação
	Regurgitação Movimento passivo do material ingerido, sem esforço abdominal.
	Apetite seletivo ou caprichoso
	Interesse ou ingestão apenas de alimentos com alta palatabilidade.
	Apetite pervertido
	Hábito de ingerir material não alimentício.
	Inapetência
	Interesse parcial ou diminuído pelo alimento.
	Coprofagia
	Ingestão fezes.
	Anorexia
	Ausência de fome.
	Diarréia
	Aumento da frequência, fluidez e volume de fezes.
	Hematêmese
	Presença de sangue no vomito.
	Icterícia
	Coloração amarela de mucosas e esclera, deposição de pigmentos biliares.
	Incontinência fecal
	Incapacidade de controlar a eliminação de fezes.
	Polidipsia
	Aumento do consumo de água.
	Poliúria
	Aumento da quantidade de urina.
	Polifagia
	Aumento do apetite.
	Odinofagia
	Dor na deglutição.
	Melena
	Presença de sangue digerido nas fezes.
	Disquezia
	Defecação dolorosa.
	Constipação
	Retenção fecal.
	Tenesmo
	Dificuldade ou ineficácia para defecar.
	Constipação intestinal
	Esforço ao defecar e retenção de fezes secas e endurecidas no cólon e reto.
VÔMITO/ÊMESE
Sinais prodômicos do vômito – inquietação ou ansiedade, salivação, lambedura dos lábios e deglutições repetidas, aumento da frequência respiratória.
Distensão abdominal
Principais causas: prenhez, hepatomegalia, esplenomegalia, dilatação por gás, obstrução intestinal, retenção de fezes, peritonite, obesidade, ascite.
CAUSAS DO VÔMITO
Agudo X crônico.
Quantidade de alimento ingerido.
Tempo após ingestão.
Conteúdo alimentar.
Coloração.
Formato.
Consistência.
Presença de sangue, bile ou muco.
DIARRÉIA
Aumento anormal do volume fecal, da frequência de defecação e do conteúdo, líquido nas fezes.
Dieta, renal, hepática.
Quantidade de fezes.
Conteúdo.
Coloração.
Consistência.
Presença de sangue, bile ou muco.
INSPEÇÃO GERAL DO PACIENTE
Condição corporal;
Comportamento do animal;
Atitude;
Postura – em estação, ortopnéica
Ritmo cardio-respiratório
Simetria de tórax e abdome
Locomoção
Déficits neurológicos – visão, inclinação de cabeça, ataxia, incoordenação.
EXAME FISICO DO SISTEMA DIGESTÓRIO
INSPEÇÃO DA CABEÇA
Narinas: simetria, pigmentação, secreções e obstruções.
Olhos: coloração conjuntivas (palidez, eritema e icterícia), córneas, cristalino, esclera, presença de lesões, reflexos pupilares.
Pavilhão auricular: lesão, edema, odor, secreção, inflamação.
Musculatura: volume e tônus da musculatura dos mm. masseter e temporal.
1. CAVIDADE ORALFARINGE
LABIOS
Anamnese e sinais clínicos;
Principais sinais de comprometimento da cavidade oral Ptialismo ou Sialorréia, Halitose, Hemorragia oral, Disfagia, Engasgos, Dificuldade de apreensão, Dificuldade de abertura e fechamento da mandíbula.
Exame físico: Inspeção e Palpação;
(avaliação de mucosa bucal, lábios, bochecha, dentes, língua, gengiva.)
TPC – Tempo de preenchimento capilar
HALITOSE – normal, odor ácido, ou azedo, urêmico, pútrido.
MUCOSA ORAL – coloração, umidade, lesões (ulcerações), corpos estranhos.
GENGIVAS – inflamação, ulceração, copos estranhos ou massas.
DENTES – posicionamento oclusão, coloração, quantidade de esmalte, fratura ou cálculo (tártaro).
LÍNGUA – mobilidade, consistência, lesões, massas, corpos estranhos.
TONSILAS – inflamação, secreção purulenta, massas, corpos estranhos, simetria.
PALATO DURO OU MOLE – lesões, corpos estranhos, palato mole excessivamente longo, fissura palatina.
MUCOCELE, SIALOCELE OU RÂNULA – acúmulo de saliva no tecido subcutâneo.
FARINGE - O exame físico de laringe e faringe só é possível fazendo sedação do animal.
2. ESÔFAGO
Transporta a ingesta e líquidos da cavidade oral para o estômago.
Distúrbios no esôfago podem ser divididos em:
Distúrbios de motilidade: megaesôfago congênito e adquirido;
Distúrbios obstrutivos Adquiridos: corpos estranhos, estenoses, neoplasias;
Distúrbios inflamatórios ou Distúrbios degenerativos: 
esofagite, refluxo gastroesofágico, hérnia de hiato;
Sintomas: regurgitação, disfagia, deglutições repetidas,engasgos, salivação excessiva, em casos mais graves dispnéia, tosse e secreção nasal.
EXPLORAÇÃO SEMIOLÓGICA ABDOME
INSPEÇÃO DIRETA – SIMETRIA E EQUILÍBRIO
Aumento dorsal – acúmulo de gás
Aumento ventral – acúmulo de líquido
Abaulamento assimétricos - fluidos ou gases em órgãos intracavitários.
Aumento fisiológico.
PALPAÇÃO 
Posição quadrúpede, com as 2 mãos região
palmar e pontas dos dedos), forte tensão muscular pode ser resposta de defesa à palpação ou dor. Avaliar os órgãos da
cavidade abdominal, suas formas, volume, consistência.
DELIMITAÇÕES
Epigástrio: é limitada cranialmente pelo diafragma e caudalmente pela face caudal da 13ª costela.
Mesogástrio: é limitada cranialmente pela face caudal da 13ª costela e caudalmente pela crista ilíaca.
Hipogástrio: é limitada cranialmente pela crista ilíaca e caudalmente pelo limite caudal do abdome (intrapélvico).
ÓRGÃOS IDENTIFICADOS À PALPAÇÃO
ABDOMINAL
Epigástrica - estômago distendido, ID e fígado Lado D, quando aumentado.
Mesogástrica – ID, IG e linfonodos mesentéricos (quando aumentados), rins, em condições anormais (bexiga, próstata e útero), baço e estomago distendidos.
Hipogástrica – porção do IG (cólon descendente e reto), ID, útero, próstata e bexiga repleta.
EXPLORAÇÃO SEMIOLÓGICA ABDOME
PERCUSSÃO 
Utilizada quando há aumento de volume abdominal (som resultante – indícios de conteúdo).
Digito-digital: paciente em decúbito dorsal ou lateral.
Som maciço ou mate – fígado e baço
Som timpânico e claro – intestino e estômago.
Prova de Ondulação – aumento de diâmetro da cavidade abdominal.
AUSCULTA 
Som gerado pelo deslocamento de gás e líquido no tubo gastrintestinal, borborigmos.
Som ausente – vazio
Som baixos, ininterruptos – digestão
Som frequentes e fortes – motilidade intensa.
EXAMES COMPLEMENTARES
Análise de fluido peritoneal por abdominocentese, não precisa sedar o animal, cuidado para não lesar o baço. Preparo com tricotomia e assepsia, região mesogástrica ventral – 1 a 2 cm caudal a cicatriz umbilical.
 
3. ESTOMAGO
Continuação do esôfago. É o segmento mais dilatado. Situa-se no abdome cranial, a esquerda da linha mediana, caudal ao fígado, e quando vazio esta no interior da arcada costal.
A capacidade gástrica varia de 0,5a 8 litros.
Anamnese e exame físico:
Sintomas vagos e inespecíficos como vômitos, inapetência, melena, distensão abdominal.
Inspeção:
Animais desidratados e debilitados.
Palpação:
Dor e desconforto, dilatação gástrica (gás ou ingesta).
Auscultação:
Borborigmos no estômago cheio, vazio é silenciosa.
Percussão:
Som timpânico
Exames complementares:
hemograma, coprológico, ALT, FA, ureia, creatinina, US, RX, endoscopia.
4. INTESTINO
Tem inicio na face caudal do piloro e termina no ânus, dividido em:
Intestino delgado 
Responsável pela digestão e pela absorção de nutrientes, assim como pela absorção de água, íons e vitaminas.
Intestino grosso
Responsável pelo ajuste fino do conteúdo de água fecal, regulando a consistência das fezes, reservatório de microbiota armazenamento e eliminação de material fecal.
4.1. INTESTINO DELGADO
Se inicia na face caudal do piloro e termina na junção ileocecocólica. Composta por 3 segmentos: duodeno, jejuno e íleo.
Duodeno inicia-se do lado direito do abdome, próximo a nona costela, fixado aos ligamentos hepatoduodenal e mesentério.
Ducto pancreático e biliar se desembocam na porção inicial do duodeno, cerca de 5 a 7cm do piloro.
Anamnese e exame físico 
Principal sintoma diarréias e vômitos, perda de peso, desidratação. Diferenciar Agudo X crônico.
Inspeção
Animais desidratados e debilitados, melena, flatulência, fezes volumosos com odor fétido.
Palpação 
Massas abdominais, gases, fluidos, alimentos, corpo estranho, intussuscepção.
Auscultação
Borborigmos.
Exames complementares
Hemograma, bioquímico (creatinina, lipase, amilase) coprológico, US, RX, endoscópio e
laparotomia exploratória.
4.2. INTESTINO GROSSO
É dividido em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, reto e ânus. Cólon relativamente curto e ceco sem função específica e com origem na junção do íleo com o cólon.
No ânus existe 2 esfíncteres: esfíncter anal interno com musculatura circular e o esfíncter anal externo com controle voluntário. Entre os 2 estão os sacos anais, com grande quantidade de gll. secretoras de um fluido fétido, onde lubrificam as fezes e facilitam a defecação.
Anamnese e exame físico 
Diarréia ou constipação, 30% apresentam vômitos, disquezia, hematoquezia. Fezes em
pequena quantidade de aquosa a pastosa, com sangue vivo ou muco.
Inspeção 
Deve-se fazer um toque retal. Processos inflamatórios e neoplasias.
Palpação 
Presença de corpos estranhos, impactação,
intussuscepção – palpação dolorida.
Exames complementares 
RX simples e contrastado, endoscopia do reto. 
5. FÍGADO
É um órgão parenquimatoso, situado na região epigástrica do abdome. Face anterior em contato com diafragma e a face posterior esta em contato com o estômago. O fígado desempenha síntese de proteina, metabolismo de carboidratos e gorduras, fatores de coagulação, biotransformação e excreção de drogas, secreção da bile, hematopoiese de reserva.
Anamnese e exame físico 
Vomito, diarréia, melena, e hematemêse. Fezes acólicas, perda de peso, anorexia.
Poliúria, polidipsia.
Inspeção 
Presença de icterícia e ascite.
Palpação 
Delicada permitindo o relaxamento da parede abdominal, introduzir os dedos sob as arcadas costais.
Consistência mole – degeneração gordurosa.
Consistência dura – cirrose e neoplasias.
Exames complementares 
Hemograma, bioquímico (proteína total, albumina, ALT, FA), coprológico, US, RX, biópsia e laparotomia exploratória.
6. PÂNCREAS
É um órgão glandular com função endócrina (produção de hormônio), e exócrina (produção de enzimas digestivas).
O pâncreas é uma glândula pequena localizada no mesogástrio direito em posição caudal ao fígado e ao diafragma.
Anamnese e exame físico 
Diarréia (odor azedo,com alimento não digerido e esteatorréia), apetite pervertido, coprofagia, perda de peso.
Inspeção 
Pelame de má aparência, pelos da região perineal com odor desagradável e engordurados.
Palpação 
É irrelevante, devido a dificuldade de palpação.
Exames complementares 
Hemograma, bioquímico (amilase, lipase, ureia, creatinina, ALT, FA), urinálise, US, RX, biópsia e laparotomia exploratória.

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