Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TORNOZELO E PÉ TÍBIAFÍBULA MALÉOLO MEDIAL MALÉOLO LATERAL OSSOS DA PERNA – VISTA ANTERIOR ARTICULAÇÃO TALOCRURAL Articulação: face articular inferior da tíbia, face articular do maléolo medial, face articular do maléolo lateral e tálus Tipo de art.: Gínglimo Uniaxial (1 GL): eixo látero-lateral (atravessa os maléolos) Dorsiflexão / Flexão Plantar AMPLITUDE DE MOVIMENTO Posição de referência: Planta do pé perpendicular ao eixo da perna Dorsiflexão: 20º Ativa 30º Passiva Flexão plantar: 30º Ativa 50º Passiva Lig.Tibiofibular anterior Lig. Talofibular anterior Lig. Calcaneofibular Lig.Tibiofibular posterior ART TALOCRURAL (LIGG LATERAIS) LIG. DELTÓIDE (MEDIAL): 1. Feixe tibiotalar posterior 2. Feixe tibiotalar anterior 3. Feixe tibiocalcâneo 4. Feixe tibionavicular ART TALOCRURAL (LIGG MEDIAIS) Membrana interóssea Lig. Talocalcâneo posterior Lig. Talofibular posterior Lig. Tibiofibular posterior ART TALOCRURAL (LIGG POSTERIORES) FATORES LIMITANTES DA FLEXÃO-EXTENSÃO Dorsiflexão: - contato ósseo entre tálus e tíbia - tensão da cápsula e fascículos posteriores dos ligg laterais - tensão dos flexores plantares. Flexão plantar: - contato ósseo entre tálus e tíbia - tensão da cápsula e fascículos anteriores dos ligg laterais - tensão dos dorsiflexores ADM ALÉM DO LIMITE ARTICULAR TALOCRURAL Estiramento dos feixes ligamentares anterior ou posterior: entorses benignos Ruptura do feixes ligamentares anterior ou posterior Fratura das margens anterior ou posterior da tíbia ESTABILIDADE ÂNTERO-POSTERIOR Ação da gravidade (1) Margens anterior (3) e posterior (2) da tíbia Ligamentos laterais (4) – coaptação passiva Músculos – coaptação ativa ESTABILIDADE TRANSVERSAL Pinça bimaleolar: tíbia (B) e fíbula (A) encaixam estritamente o tálus Ligamentos laterais, mediais e tíbio-fibulares Perda da pinça bimaleolar: ruptura ligamentar e/ou fratura maleolar ARTICULAÇÃO TÍBIO-FIBULAR SUPERIOR E INFERIOR Durante a Dorsiflexão (3-50): ML se fasta do MM (abertura da pinça) ML sobe e gira sobre si mesmo no sentido da rotação interna. Durante a Flexão plantar (3-51): ML se aproxima do MM (fechamento da pinça) ML desce e gira no sentido rotação externa. MÚSCULOS FLEXORES PLANTARES MÚSCULO GASTROCNÊMIO O. do ventre medial: região posterior do côndilo medial do fêmur O. do ventre lateral: região posterior côndilo lateral do fêmur I: parte posterior do osso calcâneo A: flexão plantar do tornozelo e auxilia na flexão do joelho MÚSCULO PLANTAR O: superfície poplítea do fêmur I: parte posterior do osso calcâneo A: flexão plantar do tornozelo e auxilia na flexão do joelho MÚSCULO SOLEAR O: região posterior da cabeça da fíbula e borda medial da tíbia I: parte posterior do osso calcâneo A: flexão plantar do tornozelo M. FIBULAR LONGO O: côndilo lateral da tíbia e fíbula I: face lateral da base do I metatarsiano e osso cuneiforme medial A: auxilia a flexão plantar do tornozelo M. FIBULAR CURTO O: face lateral da fíbula I: tuberosidade do V metatarsiano A: auxilia a flexão plantar do tornozelo M. TIBIAL POSTERIOR O: região posterior da tíbia e fíbula I: osso navicular, tálus, cuneiformes, cubóide e bases do II, III e IV metatarsianos A: auxilia na flexão plantar do tornozelo M. FLEXOR LONGO DOS DEDOS O: região posterior da tíbia I: base das falanges distais do II ao V A: auxilia na flexão plantar do tornozelo M. FLEXOR LONGO DO HÁLUX O: região posterior da fíbula I: base da falange distal do hálux A: auxilia a flexão plantar do tornozelo MÚSCULOS DORSIFLEXORES MÚSCULO TIBIAL ANTERIOR O: côndilo lateral e metade proximal da superfície lateral da tíbia I: superfície medial e plantar do osso cuneiforme medial e base do I metatarsiano A: dorsiflexão do tornozelo M. FIBULAR TERCEIRO O: face anterior da fíbula I: base do V metatarsiano A: auxilia a dorsiflexão do tornozelo M. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS O: côndilo lateral da tíbia e corpo da fíbula I: por quatro tendões do II ao V dedo A: auxilia a dorsiflexão do tornozelo M. EXTENSOR LONGO DO HÁLUX O: superfície anterior da fíbula I: base da falange distal do hálux A: auxilia a dorsiflexão do tornozelo COMPLEXO ARTICULAR DO PÉ CALCÂNEO TÁLUS CUBÓIDE NAVICULAR TARSO METATARSO FALANGES OSSOS DO PÉ – VISTA LATERAL NAVICULAR TÁLUS LATERAL CALCÂNEO MEDIAL INTERMÉDIOCUNEIFORME I METATARSO DISTAL MÉDIA PROXIMAL FALANGE: FALANGES DO HÁLUX CUBÓIDE OSSOS DO PÉ – VISTA DORSAL Antepé: metatarsos + falanges Mediopé: navicular + cubóide + cuneiformes Retropé: calcâneo + tálus FUNÇÃO PÉ LATERAL PÉ MEDIAL Pé lateral: recepção de peso Pé medial: impulsão PONTOS DE APOIO (VISTA LATERAL) Tuberosidade do calcâneo e cabeça do V metatarso PONTOS DE APOIO (VISTA MEDIAL) Tuberosidade do calcâneo, osso sesamóide e cabeça do I metatarso ART. TALOCRURAL ART. SUBTALAR ART. TARSO- METATARSIANA (LISFRANC) ART. MEDIOTARSAL (CHOPART) ART. METATARSOFALANGEANA ART. INTERFALANGEANA COMPLEXO ARTICULAR TORNOZELO – PÉ ARTICULAÇÃO SUBTALAR (TALOCALCÂNEA) Superfície: porção inferior do tálus e superior do calcâneo Tipo: Bicondilar Movimentos: Supinação-pronação (plano frontal) Abdução-adução (plano transverso) Flexão plantar-dorsi (plano sagital) / ARTICULAÇÃO MEDIOTARSAL (CHOPART OU TRANSVERSA DO TARSO) Articulação: calcâneo, cubóide, tálus e navicular Tipo: Calcâneo-cubóide: selar Talonavicular: condilar Movimentos: associados a subtalar Funções: Adaptações dos pés a várias superfícies Controlam a pronação-supinação ARTICULAÇÕES INTERTARSAIS DISTAIS 1) Articulação naviculocuneiforme 2) Articulação naviculocubóide 3) Articulação intercuneiforme Tipo: Planas Movimentos: Ajudam os movimentos das articulações transversas do tarso (deslizamentos); Função: Estabilidade do mediopé; Formar o arco transverso; ARTICULAÇÕES TARSOMETATARSAIS (LISFRANC) I metatarso com o cuneiforme medial II metatarso com o cuneiforme intermédio III metaraso com o cuneiforme laterall IV e V metatarsos com o cubóide Tipo: planas Movimentos: deslizamentos durante a inversão e eversão ARTICULAÇÕES METATARSOFALANGEANAS Articulação: Cabeças convexas dos cinco metatarsos com as bases côncavas das falanges proximais Tipo: Condilar Movimentos: Flexão-extensão Abdução-adução ARTICULAÇÕES INTERFALANGEANAS Art Proximal: Cabeça convexa da falange proximal e base côncava da falange média; Art Distal: Cabeça côncava da falange média e base côncava da falange distal; Tipo: Gínglimo Movimentos: Flexão IFP: 90° Flexão IFD: 40° Extensão: 0° MOVIMENTOS DO PÉ Adução / Abdução (35º a 45º) Inversão (50º) / Eversão (30º) Supinação = adução + inversão + flexão plantar Pronação = abdução + eversão + dorsiflexão LIMITES ARTICULARES X AÇÃO MUSCULAR Inversão Não há limites ósseos Ligamentos laterais Ação Muscular flexor longo do hálux e dos dedos extensor longo do hálux tibial anterior tibial posterior Eversão Limite ósseo: maléolo lateral Ligamento Deltóide Ação Muscular extensorlongo dos dedos fibulares (curto, longo, terceiro) M. FIBULAR LONGO O: côndilo lateral da tíbia e fíbula I: face lateral da base do I metatarsiano e osso cuneiforme medial A: eversão do pé M. FIBULAR CURTO O: face lateral da fíbula I: tuberosidade do V metatarsiano A: eversão do pé M. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS O: côndilo lateral da tíbia e corpo da fíbula I: por quatro tendões do II ao V dedo A: auxilia a eversão do pé M. FIBULAR TERCEIRO O: face anterior da fíbula I: base do V metatarsiano A: eversão do pé M. TIBIAL POSTERIOR O: região posterior da tíbia e fíbula I: osso navicular, cuneiformes, cubóide e base do II, III e IV metatarsianos A: inversão do pé M. FLEXOR LONGO DOS DEDOS O: região posterior da tíbia I: base das falanges distais do II ao V dedos A: auxilia a inversão do pé M. FLEXOR LONGO DO HÁLUX O: região posterior da fíbula I: base da falange distal do hálux A: auxilia a inversão do pé M. TIBIAL ANTERIOR O: côndilo lateral e metade proximal da superfície lateral da tíbia I: superfície medial e plantar do osso cuneiforme medial e base do I metatarsiano A: auxilia inversão do pé M. EXTENSOR LONGO DO HÁLUX O: superfície anterior da fíbula I: base da falange distal do hálux A: auxilia a inversão do pé MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO METATARSOFALANGEANA Extensão: dedos na direção do dorso do pé ADM ativa: 50º/ ADM passiva: 90º Flexão: dedos na direção da planta do pé ADM ativa: 30º/ ADM passiva: 45º Abdução: 10° Adução: 0° M. FLEXOR CURTO DOS DEDOS O: processo medial da tuberosidade do calcâneo I: falanges médias do II ao V dedo A: flexão das art interfalangeanas proximais e auxilia na flexão das art metatarsofalangeanas do II ao V dedo M. ABDUTOR DO HÁLUX O: parte medial do calcâneo I: lado medial da falange proximal do hálux A: abdução e auxilia na flexão da art metatarsofalangeana do hálux M. ADUTOR DO HÁLUX O: Cabeça oblíqua – bases do II ao IV metatarsianos. Cabeça transversa – ligg metatarsofalângicos plantares e metatársico transverso profundo I: lado lateral da falange proximal do hálux A: adução do hálux e auxilia na flexão da art metatarsofalangeana M. FLEXOR CURTO DO HÁLUX O: osso cubóide e cuneiforme lateral I: lado medial e lateral da falange proximal do hálux A: flexão da art metatarsofalangeana do hálux M. FLEXOR LONGO DOS DEDOS O : região posterior da tíbia I: base das falanges distais do II ao V dedos A: flexiona as art interfalangeanas proximal e distal e metatarsofalangeanas do II ao V dedos M. FLEXOR LONGO DO HÁLUX O : região posterior da fíbula I: base da falange distal do hálux A: flexiona a art interfalangeana do hálux e auxilia na flexão da art metatarsofalangeana M. LUMBRICAIS O: tendão do m. flexor longo dos dedos I: lado medial da falange proximal do II ao V dedo A: flexão das art. metatarsofalangeanas e extensão das art interfalangeanas do II ao V dedo M. QUADRADO PLANTAR O: superfície medial e lateral do calcâneo I: margem lateral e plantar do m. flexor longo dos dedos A: auxilia na flexão das art. metatarsofalangeanas do II ao V dedo M. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS O: côndilo lateral da tíbia e fíbula I: por quatro tendões no II ao V dedo A: extensão da art metatarsofalangeana e auxilia a extensão da art interfalangeana do II ao V dedo M. EXTENSOR LONGO DO HÁLUX O: superfície anterior da fíbula I: base da falange distal do hálux A: extensão da art metatarsofalangeana e interfalangeana do hálux M. EXTENSOR CURTO DOS DEDOS E DO HÁLUX Origem : superfície superior e lateral do calcâneo Inserção: por quatro tendões no primeiro até o quarto dedo Ação: extensão das art metatarsofalangeanas e auxilia na extensão das art interfalangeanas dos dedos e do hálux M. INTEROSSEOS DORSAIS Origem : em cada osso metatarsiano (II, IIIe IV) Inserção: lado da falange proximal Ação: abdução do II, III e IV dedos. Auxiliam na flexão das art metatarsofalangeanas e extensão das interfalangenas do II ao IV dedo. APONEUROSE PLANTAR Densa fáscia observada em todo o comprimento do pé, sendo importante para manter a estrutura e função dos arcos; Função: resistência a sobrecargas compressivas e resistência ao estresse de tensão aplicada diretamente na aponeurose plantar tensionada; ARCOS PLANTARES São as principais estruturas para absorção, descarga de peso e amortecimento de carga Preserva a estabilidade transversa e longitudinal do mediopé Com a perda destas funções: carga distribuída nos pés instabilidade dos pés Arco longitudinal medial Arco longitudinal lateral Arco transverso ARCO LONGITUDINAL MEDIAL Formação: I metatarso, cuneiforme medial, navicular, tálus e calcâneo Conserva sua concavidade devido aos ligamentos e músculos Músculos: tibial posterior, fibular longo, flexor longo do hálux, flexor longo dos dedos e adutor do hálux Pé plano: desabamento do arco longitudinal medial Insuficiência do tibial posterior e do fibular longo Pé cavo: aumento do arco longitudinal medial ARCO LONGITUDINAL LATERAL Formação: V metatarso, cubóide e calcâneo Entra em contato com solo através das partes moles Músculos: Fibular longo, fibular curto e abdutor do quinto dedo Diminuição do arco: fibular terceiro, extensor dos dedos e tríceps sural ARCO TRANSVERSO Anterior: cabeça do I metatarso até a cabeça do V metatarso Fascículo transverso do abdutor do hálux Nível dos cuneiformes: cuneiformes e cubóide Tendão do fibular longo Navicular e cubóide Expansões plantares do tibial posterior EXERCÍCIOS: Um paciente sofreu entorse do tornozelo e teve fratura do maléolo lateral. Ficou imobilizado por 4 semanas e após a retirada da imobilização, apresentou limitação das ADM s de flexão plantar e dorsiflexão, além de fraqueza dos mm responsáveis por estes movimentos. A respeito deste caso clínico, pergunta-se: Qual o possível mecanismo de lesão (inversão ou eversão)? Qual articulação precisa ser mobilizada? Como podem fortalecer os músculos acometidos de forma isométrica e isotônica?
Compartilhar