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AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem ESTÉTICA DA IMAGEM Aula 4: Imagem e realidade AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem Definir a estética realista; Refletir sobre a imagem nas redes sociais; Demonstrar a imagem em filmes com estética realista. Objetivos desta aula AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem Esta é a quarta aula, da Unidade I. Nela, vamos entender como se relaciona a imagem e o real. O realismo é uma arte de vanguarda que considera a realidade como problema central, uma vez que é ela quem determina a vida humana. Os quadros do realismo procuram expressar o ser humano como um ser histórico, produtor e produto do meio em que vive. AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem A imagem em si A imagem Vivemos hoje na Era Digital, mas até chegar neste momento, muitas etapas foram exploradas. AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem Estética realista A concepção da estética realista surge no século XIX, passando pela literatura, fotografia e cinema, em que constituiu-se como um senso comum, permeando a percepção do cotidiano da vida moderna. O movimento em si repudia o romantismo e seu ideal e procurava retratar a vida, os problemas e os costumes de sua classe. A imagem em si AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem A concepção da arte realista traz um outro olhar, procurando introduzir uma nova forma de verossimilhança afastada das convenções de gênero da arte clássica. Em uma tentativa de entender o seu tempo, o realismo estético do século XIX ofertou registros da contemporaneidade, destacando a observação distanciada sobre o comportamento do indivíduo na sociedade e a construção de valores. AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem Margaret Cohen (1995, p.58) pontua que “o auge do realismo na França se deu no que foi designado como a invenção da modernidade. O realismo na França era um estado de arte visual e textual e o foco de um debate polêmico durante a metade do século que assistiu à explosão da produção industrial e da metrópole industrial; a institucionalização do Estado-nação burguês; a derrocada do poder da classe aristocrática e a criação do proletariado; a invenção de tecnologias do espetáculo.” Na visão de Cohen, o realismo em estética da imagem tem como objetivo alcançar o real ou apresentar o real. Existem, histórica e culturalmente, doutrinas ou ideologias que estabelecem temporariamente os parâmetros a partir dos quais seria possível representar o real. AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem O pesquisador Joel Black nos ajuda a entender essa estética nos dias atuais. Segundo Black (2002, p.15), “a realidade nunca esteve em tanta demanda quanto agora na nossa cultura global, mediada pelos meios de comunicação e pelo cinema (...) Na medida em que há uma crescente demanda pela realidade, ela também é crescentemente contestada. A realidade nas sociedades liberais, democráticas e mediadas pela mídia não é autoevidente, mas é constantemente contestada e disputada.” No pensamento de Black, um exemplo é o aparato cinematográfico que “cria” uma impressão de realidade, que é comparável à experiência que se tem quando se está sonhando. O filme, assim, transporta o indivíduo para um estado de quase realidade, um estado em que não se sabe mais o que é o mundo real e o que é o cinema, assim como é a impressão de realidade em um sonho. A realidade AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem Imagens e realidade AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem A imagem só existe para ser vista por um espectador situado no espaço e no tempo, ou seja, historicamente definido. A produção de uma imagem sempre se dá de forma calculada para certos efeitos sociais, individuais ou coletivos (de propaganda, religiosos, ideológicos e informativos). Em síntese, a imagem realista é a que fornece o máximo de informação pertinente, facilmente acessível à nossa capacidade de compreensão. Imagens e história AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem Com o advento da internet e o avanço dos diferentes canais de comunicação nas redes sociais, a cultura do espetáculo nunca esteve tão presente e tende-se a banalizar. A realidade antes era conhecida só por fotos, onde, por exemplo, acompanhávamos os horrores da guerra; hoje, algo do tipo viriliza-se em segundos. Muito se discute, mas nada se faz com a indiferença perante o outro. Outro exemplo é representado pelas críticas ao cinema nacional na construção de histórias de cunho realista. Os destaques ficam para: Cidade de Deus, de Fernando Meirelles; Tropa de Elite, de José Padilha; e Central do Brasil, de Walter Salles. Três filmes que recriam a realidade nua e crua do nosso país. Imagem midiática AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem Aprenda mais Leia o texto completo de Philippe Dubois, “O ato fotográfico e outros ensaios”, em que o autor apresenta algumas consequências gerais do estatuto de índice do signo fotográfico. Disponível em: http://www.pucrs.br/famecos/professores/sempe/Philippe_Dubois.pdf AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Antônio Carvalho. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1959. AUMONT, Jacques. A imagem. 13. ed. São Paulo: Ed. Papirus, 2008. BLACK, Joel. The Reality Effect: Film Culture and the Graphic Imperative. Nova York: Routledge, 2002. COHEN, Margaret. Reconfiguring Realism. Spectacles of Realism. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1995. Referências AULA 4: IMAGEM E REALIDADE Estética da imagem AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Paradigma pré-fotográfico; Paradigma fotográfico; Paradigma pós-fotográfico.
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