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EXERCICIOS Planejamento Tributário

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AULA 01 
Planejamento tributário estratégico 
Questão 1 
(Adaptado de: CRF-PR – Assistente administrativo operacional – 2016) 
O planejamento empresarial é importante, sobretudo, por alguns fatores essenciais, tais como: 
• O senso de direção; 
• A maximização da eficiência; 
• A redução dos impactos ambientais (internos e externos); 
• A definição dos parâmetros de controle administrativo; 
• A potencialização do autoconhecimento organizacional. 
Em geral, existem três níveis de planejamento empresarial: estratégico, tático e operacional. 
Sobre o planejamento estratégico, podemos afirmar que: 
I. Define as estratégias de longo prazo da empresa. 
II. Colabora com a concepção dos objetivos (metas) e da análise dos fatores internos e 
externos da companhia. 
III. Em sua maioria, as decisões estratégicas são tomadas pelos proprietários, pelos CEO’s, pelo 
presidente e pela diretoria – os responsáveis pelas atividades administrativas de nível tático e 
pelas atividades de execução operacionais. 
Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S): 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) I e II. 
e) I, II e III. 
Justificativa 
O nível estratégico envolve os diretores e dirigentes máximos da organização. Já o nível tático, 
a gerência média da organização. Por isso, algumas bancas chamam esse nível de gerencial. 
Finalmente, o nível operacional está relacionado com os supervisores e com os executores 
diretos das tarefas. 
 
Questão 2 
No planejamento tributário, existem operações consideradas preocupantes, EXCETO: 
a) As operações entre partes relacionadas. 
b) O uso de sociedades fictícias. 
c) O ingresso de sócio seguido de cisão seletiva. 
d) As operações interestaduais sem trânsito das mercadorias. 
e) Os Juros sobre o Capital Próprio. 
Justificativa 
Os Juros sobre o Capital Próprio (JCP) são uma das formas de a empresa distribuir o lucro entre 
seus acionistas, titulares ou sócios – a outra é sob a forma de dividendos. Tal pagamento é 
tratado como despesa no resultado da empresa. Essa questão fiscal é benéfica para a 
companhia, pois quando o pagamento é contabilizado como despesa antes do lucro, a 
empresa não arca com os tributos. A escolha de distribuição dos lucros entre dividendos ou 
JCP compete à Assembleia Geral, ao Conselho de Administração ou à diretoria da empresa. 
Assim, esse instrumento não possui qualquer estranheza a sua utilização. Trata-se de uma 
ferramenta lícita, e não há discussão judicial com o fisco, caso tenha realizado dentro dos 
parâmetros delimitados em lei. 
 
Questão 3 
Assinale a opção INCORRETA: 
a) A lei tributária retroagirá quando mais benéfica ao contribuinte, aplicando-se aos fatos 
geradores, cujo Crédito Tributário (CT) não tenha sido constituído, a lei que impuser o menor 
ônus tributário. 
b) É vedado à lei tributária alterar conceitos do direito privado utilizados pela Constituição 
Federal, a fim de definir ou limitar competências tributárias. 
c) O Código Tributário Nacional (CTN) determina a interpretação literal quando da análise da 
outorga de isenção. 
d) Conforme determina o CTN, a lei tributária que comina penalidades deve ser interpretada 
da maneira mais favorável ao acusado no caso de dúvidas quanto à graduação da pena. 
e) N.R.A. 
Justificativa 
Como regra geral, a lei tributária deve reger o futuro sem se estender a fatos ou a 
circunstâncias ocorridas antes do início de sua entrada em vigor. Só há legitimidade na norma 
se o contribuinte conhece de antemão sua obrigação tributária e todos os elementos de 
mensuração. 
A certeza jurídica só é assegurada se os sujeitos sabem que todos os atos que praticam 
durante a vigência de uma lei são regulados por esta, que é considerada quando do 
planejamento e da realização desses atos. 
Não faz sentido o sujeito levar a efeito um empreendimento, planificando todos os custos e 
todas as despesas deste – inclusive os reflexos tributários –, se, no futuro, a lei poderá fazer 
incidir sobre ele tributo não incidente quando de sua implementação, tornando-o 
desvantajoso ao empreendedor. O contribuinte adquire o direito de se submeter ao regime 
fiscal vigente quando da ocorrência do fato gerador. 
A Constituição Federal estabelece como norma geral que a lei não prejudicará o direito 
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (artigo 5º, inciso XXXVI), indicando que, em 
matéria penal, a lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu (artigo 5º, inciso XL). 
Por seu turno, o CTN (artigo 144) esclarece que o lançamento se reporta à data da ocorrência 
do fato gerador da obrigação e é regido pela lei então vigente, ainda que posteriormente 
modificada ou revogada. 
Ao tratar do Sistema Tributário Nacional, o constituinte originário alçou o princípio da 
irretroatividade da lei tributária como direito fundamental do contribuinte (artigo 150, inciso 
III, alínea a), estando ao abrigo das chamadas cláusulas pétreas (artigo 60, parágrafo 4º, inciso 
IV) e, como tal, resguardado de qualquer tentativa de supressão (mesmo parcial) pelo poder 
constituinte derivado. 
O princípio não impede que a lei que conceda uma vantagem ao contribuinte tenha incidência 
retroativa, já que, como direito individual seu, só opera como regra protetiva, isto é, quando a 
lei cria ou aumenta um tributo. 
 
Questão 4 
De acordo com o CTN, interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: 
a) Suspensão ou exclusão CT. 
b) Extinção do CT. 
c) Prescrição. 
d) Dispensa do cumprimento de obrigação tributária principal. 
e) N.R.A. 
Justificativa 
A lei nº 9.718/1998 (artigo 3º, parágrafo 2º, inciso I) prevê hipóteses de exclusão de receita da 
base de cálculo do tributo, sendo aplicável o artigo 111 do CTN, segundo o qual se interpreta 
literalmente a legislação tributária que disponha sobre: 
I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; 
II - outorga de isenção; 
III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. 
O legislador quis excluir da base de cálculo da contribuição para o PIS e da COFINS apenas as 
situações elencadas nos incisos I a IV daquele artigo, não estando incluídos casos de serviços 
prestados e não remunerados. O uso da analogia em matéria tributária é expressamente 
vedado pela norma do artigo 97 do CTN. 
 
AULA 02 
Lucro Presumido e Lucro Arbitrado 
Questão 1 
A Niterói – empresa comercial tributada pelo Lucro Presumido – obteve as seguintes receitas 
nos primeiros meses de 20X1: 
• Janeiro – R$ 245.000; 
• Fevereiro – R$ 250.000; 
• Março – R$ 260.000. 
Considerando os dados anteriores, calcule o Imposto de Renda e o Imposto de Renda Adicional 
a ser pago. A soma desses impostos é igual a: 
a) R$ 9.060,00. 
b) R$ 9.080,00. 
c) R$ 9.100,00. 
d) R$ 15.100,00. 
e) R$ 16.650,00. 
Justificativa 
O IRPJ e a CSLL devidos com base no Lucro Presumido devem ser pagos até o último dia útil do 
mês subsequente ao mês do encerramento do período de apuração trimestral. 
 
Solução 
 
Cálculo da presunção do lucro 
Comércio: 8% 
Faturamento: R$ 755.000 
R$ 755.000 x 8% = R$ 60.400 
Cálculo do IR 
R$ 60.400 x 15% = R$ 9.060,00 
Cálculo do IR Adicional 
Só deve ser recolhido sobre o montante que ultrapassar R$ 60.000 no trimestre. 
(R$ 60.400 - R$ 60.000) x 10% = R$ 40,00 
TOTAL: R$ 9.060,00 + R$ 40,00 = R$ 9.100,00 
 
Questão 2 
A companhia Alpha – prestadora de serviços que opta pelo Lucro Presumido – obteve um 
faturamento de R$ 30.000 no primeiro trimestre de 20X1. Nessa época, a empresa decidiu 
pelo recolhimento com alíquota reduzida (16%) para determinar a base de cálculo. Mas, no 
segundo trimestre do mesmo ano, a empresa faturou R$ 200.000. 
 
Desse modo, o valor do Imposto de Renda a ser recolhido no segundo trimestre de 20X1 é de: 
a) R$ 6.592. 
b) R$ 7.280. 
c) R$ 10.000.d) R$ 10.720. 
e) R$ 11.040. 
 
Justificativa 
Às empresas prestadoras de serviços em geral, cuja receita bruta anual seja de até R$ 120 mil, 
é determinada a aplicação do percentual de 16% sobre a receita bruta auferida mensalmente 
(RIR/1999, artigo 519, parágrafos 4º a 7º). A empresa adotou esse procedimento, mas, no 
segundo trimestre, ultrapassou o limite de R$ 120 mil anual. Dessa forma, nesse trimestre, ela 
deve recolher o Imposto de Renda do próprio período bem como a diferença do primeiro 
trimestre com a alíquota cheia (32%). 
 
Solução 
1º trimestre com alíquota reduzida 
Base de cálculo: R$ 30.000 x 16% de presunção = R$ 4.800 
IR = R$ 4.800 x 15% = R$ 720,00 
1º trimestre com alíquota cheia 
Base de cálculo: R$ 30.000 x 32% de presunção = R$ 9.600 
IR = R$ 9.600 x 15% = R$ 1.440,00 
Diferença a ser recolhida no 1º trimestre 
R$ 1.440,00 - R$ 720,00 = R$ 720,00 (A) 
2º trimestre 
Imposto de Renda 
Base de cálculo: R$ 200.000 x 32% de presunção = R$ 64.000 
IR = R$ 64.000 x 15% = R$ 9.600,00 (B) 
Imposto de Renda Adicional 
Base de cálculo: R$ 64.000 - R$ 60.000 = R$ 4.000 
IR Adicional = R$ 4.000 x 10% = R$ 400,00 (C) 
Total a ser recolhido no 2º trimestre 
A + B + C = R$ 720,00 + R$ 9.600,00 + R$ 400,00 = R$ 10.720,00 
 
Questão 3 
A companhia Profit iniciou as atividades em 1º de outubro de 2015, optando pelo Lucro 
Presumido. Sabemos que, no primeiro trimestre de atividade, ela obteve receitas (venda de 
mercadorias) de R$ 750.000 e outras receitas (fora do objeto social da entidade) de R$ 2.000. 
Assim, o Imposto de Renda a pagar referente ao primeiro trimestre de atividade é de (em R$): 
 
a) 13.500 
b) 11.500 
c) 9.500 
d) 9.300 
e) 15.500 
 
Justificativa 
Base de cálculo: receita x presunção 
Venda de mercadorias: R$ 750.000 x 8% = 60.000 
Outras receitas: R$ 2.000 x 100% = 2.000 
 
Imposto de Renda 
Base de cálculo: 62.000 
Alíquota: 15% 
IR a pagar = 62.000 x 15% = 9.300 
Imposto de Renda Adicional 
Base de cálculo: 62.000 - 60.000 = 2.000 
Alíquota: 10% 
IR Adicional a pagar: 2.000 x 10% = 200 
TOTAL A PAGAR: 9.300 + 200 = 9.500 
 
Questão 4 
A seguir, há uma lista de atividades empresariais: 
I. Sociedade de arrendamento mercantil. 
II. Pequena seguradora de veículos. 
III. Empresa de prestação de serviços contábeis. 
IV. Companhia aberta com ações negociadas na BOVESPA. 
V. Indústria siderúrgica. 
Independente do tamanho do faturamento, quais dessas atividades NÃO podem optar pelo 
Lucro Presumido? 
a) I e II 
b) II e IV 
c) I, II e IV 
d) I, II, IV e V 
e) I, II, III, IV e V 
 
Justificativa 
As empresas que não podem optar pelo Lucro Presumido são aquelas Pessoas Jurídicas que, 
por determinação legal, estão obrigadas à apuração do Lucro Real, a saber: 
a) Pessoas Jurídicas cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, 
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e 
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores 
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de 
seguro privado e de capitalização, e entidades de previdência privada aberta; 
b) Pessoas Jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do 
exterior; 
c) Pessoas Jurídicas que, autorizadas pela legislação tributária, queiram usufruir de benefícios 
fiscais relativos à isenção ou redução do Imposto de Renda; 
d) Pessoas Jurídicas que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado o recolhimento 
mensal com base em estimativa; 
e) Pessoas Jurídicas que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de 
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, 
administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de 
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 
 
Questão 5 
A empresa Brilho S/A apura o IRPJ e a CSLL baseada no Lucro Presumido, considerando as 
seguintes informações: 
Base de cálculo (IRPJ) 
Vendas = 8% 
Serviços = 32% 
Adicional (IRPJ) = 10% 
Base de cálculo (CSLL) 
Vendas = 12% 
Serviços = 32% 
• Receita de vendas de mercadorias = R$ 630.000,00 
• Receita de prestação de serviços = R$ 235.000,00 
De acordo com os dados anteriores, no 1º trimestre/2016, o valor devido de IRPJ e de CSLL 
será, respectivamente: 
a) R$ 18.840,00 e R$ 12.064,00 
b) R$ 18.840,00 e R$ 13.572,00 
c) R$ 25.400,00 e R$ 13.572,00 
d) R$ 22.400,00 e R$ 18.096,00 
e) R$ 25.400,00 e R$ 12.064,00 
 
Justificativa 
IRPJ 
Mercadorias = 630.000 x 8% = 50.400 
Serviços = 235.000 x 32% = 75.200 
TOTAL = 125.600 
Base cálculo (IRPJ): R$ 125.600,00 x 15% = R$ 18.840 
Adicional (IR) - Base adicional: (R$ 125.600 - R$ 60.000) x 10% = R$ 6.560,00 
TOTAL DE IR = R$ 18.840,00 + R$ 6.560,00 = R$ 25.400,00 
CSLL 
Mercadorias = 630.000 x 12% = 75.600 
Serviços = 235.000 x 32% = 75.200 
TOTAL = 150.800 
Base cálculo: R$ 150.800,00 x 9% = R$ 13.572,00 
 
AULA 03 Lucro Real 
 
Questão 1 
A empresa Loss optou pelo Lucro Real Trimestral no ano de 20X0. No primeiro trimestre de 
20X0, ela apresentou prejuízo fiscal de R$ 50.000. Já no segundo trimestre de 20X0, ela teve 
um resultado positivo antes de IR e de CSLL de R$ 150.000. Nesse resultado, incluem-se 
despesas não dedutíveis no montante de R$ 10.000. 
Considere o Imposto de Renda (15%) adicionado do Imposto de Renda Adicional (10%). Sendo 
assim, o valor de Imposto de Renda devido no segundo trimestre de 20X0 foi de: 
a) R$ 16.800. 
b) R$ 18.500. 
c) R$ 20.500. 
d) R$ 21.500. 
e) R$ 22.000. 
Justificativa 
Antes de tudo, vamos calcular o lucro tributável do período: 
LAIR R$ 150.000,00 
(+) Adições R$ 10.000,00 
Lucro antes da compensação R$ 160.000,00 
(-) Compensação* -R$ 48.000,00 
(=) Lucro tributável R$ 112.000,00 
*A compensação de prejuízos anteriores é de, no máximo, 30% do lucro tributável do período. 
Sendo assim, temos: 
R$ 160.000 x 30% = R$ 48.000 
Agora, com o lucro tributável, basta calcularmos cada um dos impostos: 
IR = 112.000 x 15% = R$ 16.800 
IR Adicional = (112.000 - 60.000) x 10% = 52.000 x 10% = R$ 5.200 
Total de IR a pagar = IR + IR Adicional = 16.800 + 5.200 = R$ 22.000 
 
Questão 2 
A empresa Coward S/A apurou um lucro antes do IRPJ e da CSLL (LAIR) de R$ 425.638,40 no 
primeiro trimestre de 20XX. A empresa não identificou qualquer adição ou exclusão a ser 
realizada. Considerando alíquotas de 15% de IRPJ, 10% de adicional de IRPJ e 9% de CSLL, o 
Lucro Líquido da referida empresa será de: 
a) R$ 286.921,35. 
b) R$ 323.485,19. 
c) R$ 282.921,35. 
d) R$ 274.152,19. 
e) R$ 327.741,57. 
 
Justificativa 
IRPJ = R$ 425.638,40 x 15% + (425.638,40 - R$ 60.000,00) x 10% 
IRPJ = R$ 63.845,76 + 36.563,84 = R$ 100.409,60 
CSLL = R$ 425.638,40 x 9% = R$ 38.307,45 
Lucro = R$ 425.638,40 - R$ 100.409,60 (IRPJ) - R$ 38.307,45 (CSLL) = R$ 286.921,35 
 
Questão 3 
Em 2015, uma empresa comercial apresentou um lucro antes do IRPJ e da CSLL de R$ 
1.314.000, dentre os quais estão os seguintes itens: 
I. Despesa de provisões trabalhistas = R$ 30.000; 
II. Doação ao Fundo da Criança = R$ 2.000; 
III. Resultado positivo de equivalência patrimonial = R$ 10.000. 
Considerando esses dados, o Imposto de Renda devido é de: 
a) R$ 313.000 
b) R$ 312.966 
c) R$ 308.000 
d) R$ 307.996 
e) R$ 307.500 
Justificativa 
LAIR R$ 1.314.000,00 
(+) Adições 
Despesa de provisão R$ 30.000,00 
Doação R$ 2.000,00 
(-) Exclusão 
Equivalência patrimonial -R$ 10.000,00 
Lucro ajustado R$ 1.336.000,00 
Cálculo do IR 
Lucro ajustado x 15% = 1.336.000 x 15% = 200.400 
Deduzir a doação ao Fundo da Criança, com limite de 1% do Imposto de Renda 
IR (15%) R$ 200.400,00 
(-) Doação-R$ 2.000,00 
 
IR Adicional = Lucro ajustado - 240.000 x alíquota de 10% 
IR Adicional = R$ 109.600,00 
TOTAL = R$ 308.000,00 (200.400 - 2.000 + 109.600) 
 
Questão 4 
 
Um posto de combustível optou pelo Lucro Presumido. No 1º trimestre de 2012, apresentou 
os seguintes dados: 
 
 
 
Desconsiderando o adicional de IR, o valor do IR no período foi de: 
a) R$ 19.284 
b) R$ 30.140 
c) R$ 32.140 
d) R$ 121.800 
e) R$ 179.625 
Justificativa 
 
 
Questão 5 
No 1º trimestre de 2015, a empresa Delta – que optou pelo Lucro Presumido – obteve receitas 
com revendas de bens de R$ 200.000 e com prestação de serviços de R$ 300.000, conforme 
mostra a tabela a seguir: 
 
 
Determine o valor de IR (Normal e Adicional) desse período: 
a) R$ 119.000 
b) R$ 34.000 
c) R$ 28.000 
d) R$ 22.000 
e) R$ 16.800 
 
Justificativa 
Para cada tipo de receita, há uma presunção. Após calcular a presunção, devemos multiplicá-la 
pelas alíquotas de 15% de IR e de 10% de IR Adicional (do que ultrapassar 60.000 no 
trimestre). 
 
Vejamos: 
 
 
 
AULA 04 
Despesas dedutíveis e indedutíveis de IRPJ e de CSLL 
 
Questão 1 
 
Ao final do ano de 2016, a companhia Beta apresentava em sua carteira as seguintes contas a 
receber em atraso: 
I. R$ 8.000 - vencida em 09/05/2016, sem cobrança administrativa; 
II. R$ 20.000 - vencida em 03/02/2016, com cobrança administrativa; 
III. R$ 110.000 - vencida em 18/01/2016, com cobrança administrativa e procedimento judicial. 
Para fins de apuração do Lucro Real, em 2016, será(ão) deduzida(s) da(s) base(s) fiscal(is): 
 
a) Apenas I. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) II e III. 
e) I, II e III. 
 
Justificativa 
Conforme a lei nº 9.430/1996, alterada pela lei nº 13.097/2015: 
“Art. 9º As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica 
poderão ser deduzidas como despesas, para determinação do lucro real, observado o disposto 
neste artigo. 
[...] 
§ 7º Para os contratos inadimplidos a partir da data de publicação da Medida Provisória nº 
656, de 7 de outubro de 2014, poderão ser registrados como perda os créditos: 
I - em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença 
emanada do Poder Judiciário; 
II - sem garantia, de valor: 
a) até R$ 15.000,00 (quinze mil reais), por operação, vencidos há mais de seis meses, 
independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento; 
b) acima de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais), por operação, 
vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para 
o seu recebimento, mantida a cobrança administrativa; e 
c) superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e 
mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento; [...]”. 
Assim, apenas o título I poderá ser deduzido. Caso os itens II e III não sejam pagos em 2017, 
eles poderão ser deduzidos nesse ano. 
 
Questão 2 
Entre as despesas relacionadas a seguir, assinale aquela que NÃO é dedutível para fins de 
Imposto de Renda: 
a) Salários dos empregados da empresa. 
b) Perda na venda de participação em empresas controladas. 
c) Depreciação do imobilizado pelas taxas fiscais. 
d) Multa sobre recolhimentos de PIS em atraso, sem autuação fiscal. 
e) Provisão para perdas em processos cíveis. 
 
Justificativa 
A partir de 01/01/1996, em concomitância com a IN SRF nº 11/1996, a lei nº 9.249/1995 vedou 
a dedução das seguintes despesas operacionais para efeito de apuração do Lucro Real: 
“Art. 13 [...] 
I - de qualquer provisão, exceto as constituídas para o pagamento de férias de empregados e 
de décimo-terceiro salário [...], e as provisões técnicas das companhias de seguro e de 
capitalização, bem como das entidades de previdência privada, cuja constituição é exigida pela 
legislação especial a elas aplicável; [...]”. 
 
Questão 3 
Ao encerrar seu ano fiscal de 2006, a companhia Brasil apresentava em sua carteira as 
seguintes contas a receber em atraso: 
I. R$ 4.000 - vencida em 17/06/2006, sem cobrança administrativa; 
II. R$ 6.200 - vencida em 07/02/2006, com cobrança administrativa; 
III. R$ 35.000 - vencida em 05/01/2006, com cobrança administrativa e procedimento judicial. 
 
Em 2006, será(ão) deduzida(s) da base fiscal: 
a) Apenas I 
b) I e II 
c) Apenas II 
d) II e III 
e) I, II e III 
 
Justificativa 
Desde o ano-calendário de 1997, não é mais dedutível na apuração do Lucro Real a provisão 
para créditos de liquidação duvidosa ou provisão para devedores duvidosos. Portanto, essas 
provisões – porventura efetuadas contabilmente – devem ser adicionadas ao lucro líquido na 
apuração do Lucro Real. 
Entretanto, dede 1º de janeiro de 1997, as perdas efetivas no recebimento de créditos 
decorrentes das atividades da Pessoa Jurídica podem ser deduzidas como despesas para a 
determinação do Lucro Real. 
Podem ser registrados como perda os créditos: 
I - em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença 
emanada do Poder Judiciário; 
II - sem garantia, de valor: 
a) até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por operação, vencidos há mais de seis meses, 
independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento; 
b) acima de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por operação, 
vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para 
o seu recebimento, porém mantida a cobrança administrativa; 
c) superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e 
mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento. 
 
Esses créditos serão considerados por seu valor original acrescido de reajustes em virtude de 
contrato, inclusive juros e outros encargos pelo financiamento da operação e de eventuais 
acréscimos moratórios em razão de sua não liquidação. 
Disponível em: www.fiscosoft.com.br. Acesso em: 25 jan. 2017. 
 
Questão 4 
(Adaptado de: Cesgranrio – Petrobras Distribuidora – 2004) 
Em 2002, a companhia Pilares apurou um prejuízo fiscal de R$ 160.000. Em 2003, obteve um 
resultado positivo antes de IR e de CSLL no valor de R$ 400.000, incluídas as seguintes contas 
de receitas e despesas: 
I. Resultado positivo de equivalência patrimonial R$ 25.000; 
II. Provisões não dedutíveis R$ 45.000; 
III. Multa proveniente de uma autuação fiscal R$ 20.000; 
IV. Brindes R$ 10.000. 
 
Considerando as alíquotas vigentes (15% de IR) e desconsiderando o IR Adicional, o valor do IR 
a pagar – referente ao ano de 2003 – será de: 
a) R$ 48.500 
b) R$ 43.500 
c) R$ 36.000 
d) R$ 52.500 
e) R$ 47.250 
 
Justificativa 
Para responder, há necessidade de construir o LALUR: 
 
Lucro contábil 400.000 
Adições 
(+) Provisões 45.000 
(+) Multa 20.000 
(+) Brindes 10.000 
Exclusões 
(-) Resultado da equivalência patrimonial -25.000 
Lucro antes da compensação 450.000 
Compensação de prejuízos fiscais -135.000 
Lucro tributável 315.000 
Se a base de cálculo é de R$ 315.000, basta multiplicar por 15% para chegar ao resultado de R$ 
47.250. 
 
AULA 05 Exclusões ao lucro e aos incentivos fiscais 
 
Questão 1 
A empresa Cosmi S/A apresentou, em 2015, um Lucro Antes do IRPJ/CSLL (LAIR) de R$ 
1.314.000, entre o qual estavam inclusos os seguintes itens: 
I. Despesa de provisão de garantias - R$ 30.000 
II. Doação ao Fundo da Criança e do Adolescente - R$ 2.000 
III. Resultado positivo de equivalência patrimonial - R$ 10.000 
 
Em 2015, O IR (normal e adicional) devido por essa empresa será de: 
a) R$ 313.000 
b) R$ 312.966 
c) R$ 308.000 
d) R$ 307.996 
e) R$ 307.500 
 
Justificativa 
 
 
Questão 2 
Determinada empresa serviu 100.000 refeições em 2005 e apurou um Lucro Real de R$ 
5.000.000. A título de incentivo fiscal, o valor referente ao Programade Alimentação do 
Trabalhador (PAT) que poderá ser deduzido será de: 
 
a) R$ 29.850 
b) R$ 30.000 
c) R$ 35.000 
d) R$ 49.040 
e) R$ 50.000 
 
Justificativa 
A IN SRF nº 267/2002 menciona que existem dois limites, dos dois ao menos: 
a) Nº de refeições fornecidas x R$ 1,99 x 15%; 
b) 15% da despesa com alimentação. 
Assim, para a questão, calculamos: 
100.000 x R$ 1,99 x 15% = R$ 29.850 
Mas esses valores são limitados a 4% do IR devido (apenas da alíquota básica de 15%). Logo, 
temos: 
 
IR = R$ 5.000.000 x 15% x 4% = R$ 30.000 
Desse modo, o valor de R$ 29.850 pode ser deduzido integralmente. 
 
Questão 3 
Em 1º de março de 2013, uma empresa industrial adquiriu uma máquina para uso na fábrica 
pelo valor de R$ 3.600. Desde o dia de sua aquisição, a máquina foi utilizada em dois turnos de 
8 horas, totalizando 16 horas diárias de funcionamento. Em 31 de julho de 2015, a máquina foi 
vendida por R$ 2.400. 
Considerando as regras determinadas pela legislação fiscal, a venda da máquina representou 
para a empresa: 
 
a) Prejuízo de R$ 330,00. 
b) Prejuízo de R$ 360,00. 
c) Lucro de R$ 60,00. 
d) Lucro de R$ 105,00. 
e) Lucro de R$ 240,00. 
 
Justificativa 
Máquinas possuem taxa de depreciação fiscal de 10%. Quando a máquina trabalha em dois 
turnos, adicionamos 50% a essa taxa, o que resulta em uma taxa de depreciação de 15%. 
Assim, temos: 
Taxa de depreciação anual - R$ 3.600 x 15% = R$ 540 
Taxa de depreciação mensal - 540/12 meses = R$ 45 por mês 
Número de meses utilizados - 29 
Depreciação acumulada - 29 meses x R$ 45 = R$ 1.305 
Valor fiscal líquido (valor de compra - depreciação acumulada) - R$ 3.600 - R$ 1.305 = R$ 2.295 
Ganho fiscal (valor de venda - valor fiscal líquido) - R$ 2.400 - R$ 2.295 = R$ 105 
 
Questão 4 
Ao proceder a confecção do LALUR, NÃO deve(m) ser excluídos ou excluída(s) do lucro líquido: 
a) Os Juros Sobre o Capital Próprio distribuídos. 
b) A depreciação acelerada incentivada. 
c) Os dividendos recebidos de investimentos avaliados pelo custo. 
d) A reversão de provisões constituídas em períodos anteriores. 
e) As despesas com brindes. 
 
Justificativa 
As despesas com brindes não são dedutíveis para fins fiscais. Sendo assim, caso existam, 
devem ser adicionadas ao LALUR, e não EXCLUÍDAS. 
 
AULA 06 Juros sobre o Capital Próprio 
 
Questão 1 
(Adaptado de: Petrobras – Cesgranrio – Contador Júnior – 2011) 
A legislação fiscal em vigor permite a dedutibilidade da remuneração do capital próprio (Juros 
sobre o Capital Próprio), desde que... 
• O valor da remuneração sobre o capital próprio seja limitado à aplicação pro rata dia da Taxa 
de Juros de Longo Prazo (TJLP) sobre o montante do Patrimônio Líquido subtraído do saldo da 
reserva de reavaliação, salvo se esta tiver sido adicionada às bases de cálculo do Imposto de 
Renda (IR) e da Contribuição Social (CS), do saldo de ajustes de avaliação patrimonial e do 
saldo da conta de ganhos/perdas na conversão relativo a investimento no exterior; 
 
• O valor apurado seja limitado ao maior valor entre: 
 
a) 25% do Lucro Líquido do exercício, após a dedução da CS e do IR, e antes da dedução dos 
referidos juros; e 25% do somatório dos saldos de lucros acumulados e de reservas de lucros. 
b) 50% do Lucro Líquido do exercício, após a dedução da CS, antes das despesas de IR e antes 
da dedução dos referidos juros; e 50% do somatório dos saldos de lucros acumulados e de 
reservas de lucros. 
c) 50% do valor da reserva de lucros a realizar, desde que os eventos previstos para sua 
constituição tenham se realizado no exercício; e 25% do valor excedente do resultado 
atribuído à reserva legal, deduzida a parcela destinada ao pagamento de dividendos 
obrigatórios. 
d) 50% do Lucro Líquido do exercício, após a dedução da CS e do IR, e antes da dedução dos 
referidos juros; e 50% do somatório dos saldos de lucros acumulados, de reservas de lucros e 
de reservas de capital. 
e) 60% do valor transferido da conta dos lucros acumulados para reservas de lucros, deduzidos 
da CS e do IR, e com a incorporação da reversão da reserva de contingência; e 60% do valor do 
lucro do exercício, após as deduções legais e antes da constituição das reservas. 
 
Justificativa 
De acordo com a lei nº 9.249/1995: 
“Art. 9º A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros 
pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de 
remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à 
variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP. 
§ 1º O efetivo pagamento ou crédito dos juros fica condicionado à existência de lucros, 
computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em 
montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados”. 
O montante dos juros remuneratórios do capital passível de dedução como despesa 
operacional limita-se ao maior dos seguintes valores: 
a) 50% do Lucro Líquido do período de apuração a que corresponder o pagamento ou crédito 
dos juros, após a dedução da CSLL e antes da provisão para o IR e da dedução dos referidos 
juros; 
b) 50% dos saldos de lucros acumulados e de reservas de lucros de períodos anteriores (as 
reservas de lucros somente foram incluídas para efeito do limite da dedutibilidade dos juros a 
partir de 01/01/1997, pelo artigo 78 da lei nº 9.430/1996). 
 
Questão 2 
A companhia Lighter possui a seguinte configuração do Patrimônio Líquido ao final do ano de 
2014, o qual não teve alterações durante esse ano: 
Capital social: 2.300.000 
Reserva de lucro: 500.000 
Reserva de reavaliação: 200.000 
Ajuste de avaliação patrimonial: 1.000.000 
TOTAL: 4.000.000 
Sabemos que o Lucro Antes do IRPJ/CSLL foi de R$ 600.000 para esse ano. Além disso, a TJLP 
foi de 10% para todo o ano. Considerando os dados anteriores, o valor dedutível de JCP será 
de: 
 
a) R$ 500.000 
b) R$ 400.000 
c) R$ 280.000 
d) R$ 273.000 
e) R$ 250.000 
 
Justificativa 
Conforme regulamentação do JCP, devemos deduzir do Patrimônio Líquido os valores 
referentes à reserva de reavaliação e de ajuste de avaliação patrimonial e, em seguida, 
multiplicá-los pela TJLP. Logo, temos: 
[4.000.000 - 200.000 - 1.000.000] x 10% = 280.000 
Depois, o JCP deve ser submetido a dois outros sublimites, entre os quais escolhemos o maior: 
50% x [LAIR - CSLL Provisória] = 50% x [600.000 x (600.000 x 9%)] = 273.000 
50% x Reservas de Lucros = 50% x 500.000 = 250.000 
Assim, como R$ 273.000 atende o limite global de R$ 280.000, o valor máximo dedutível é 
de R$ 273.000. 
 
Questão 3 
Em 31/12/2010, o Patrimônio Líquido da companhia ABC era constituído de: 
Capital social 2.000.000,00 
Reserva de capital 400.000,00 
Reservas de reavaliação (*) 500.000,00 
Reserva de lucros (**) 1.600.000,00 
(*) Não adicionada à base de cálculo do Lucro Real. 
(**) Não incorporado o resultado do exercício apurado em 31/12/20X0. 
Dados adicionais 
Não houve alteração no valor do Patrimônio Líquido no ano-calendário de 20X0. 
A TJLP de 20X0 é de 10% (valor hipotético). 
O valor dos JCP que poderá ser deduzido na apuração do Lucro Real pela companhia ABC, em 
31/12/2010, e o valor do Imposto de Renda na Fonte sobre ele incidente são, 
respectivamente: 
a) R$ 4.000.000,00 e R$ 400.000,00 
b) R$ 600.000,00 e R$ 60.000,00 
c) R$ 400.000,00 e R$ 60.000,00 
d) R$ 60.000,00 e R$ 400.000,00 
e) N.R.A. 
 
Justificativa 
Patrimônio Líquido base para o JCP 
Capital social: 2.000.000 
Reserva de capital: 400.000 
Reserva de lucros: 1.600.000 
TOTAL: 4.000.000 
Limite de dedução - PL x TJLP = R$ 4.000.000 x 10% = R$ 400.000 
Imposto de Renda Retido na Fonte: 15% 
R$ 400.000 x 15% = R$ 60.000 
 
AULA 07 Reorganizações societárias e seus efeitos tributários 
 
Questão 1 
(Adaptado de: Petrobras – Cesgranrio – Contador Júnior – 2011) 
Analise,a seguir, as definições de cada uma das reestruturações societárias: 
I. Incorporação 
II. Fusão 
III. Cisão 
 
( ) Operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhe sucede em 
todos os direitos e todas as obrigações. 
( ) Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma nova, que lhe 
sucederá em todos os direitos e todas as obrigações. 
( ) Operação pela qual a companhia transfere parcelas de seu patrimônio para uma ou mais 
sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida. 
 
Assinale, agora, a opção que apresenta a ordem CORRETA de descrição dos conceitos: 
 
a) I, II e III 
b) I, III e II 
c) II, I e III 
d) III, II e I 
e) II, III e I 
 
Justificativa 
De acordo com a lei nº 6.404/1976: 
“Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por 
outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. [...] 
Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar 
sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. [...] 
Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio 
para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a 
companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, 
se parcial a versão. [...]”. 
 
Questão 2 
A companhia Winner adquiriu 60% da participação no capital da companhia Loser pelo valor 
de R$ 450.000. Na data da transação, o Patrimônio Líquido da Loser, avaliada a valor justo, era 
de R$ 1.000.000. Considerando esses dados, podemos afirmar que a Winner obteve: 
 
a) Uma compra vantajosa de R$ 150.000. 
b) Um goodwill de R$ 150.000. 
c) Um investimento no valor de R$ 550.000. 
d) Um investimento no valor de R$ 550.000 e uma receita de R$ 150.000. 
e) Uma despesa de R$ 150.000 e um investimento de R$ 700.000. 
 
Justificativa 
O ganho por compra vantajosa também é denominado deságio. Conforme emanamentos 
contábeis – mais precisamente o CPC 15 –, se houver e for comprovado, este deve ser 
reconhecido no resultado da entidade adquirente. 
O ganho proveniente de compra vantajosa – que corresponde ao excesso do valor justo dos 
ativos líquidos da investida, na proporção da participação adquirida, em relação ao custo de 
aquisição do investimento – será computado na determinação do Lucro Real no período de 
apuração da alienação ou da baixa do investimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 3 
 
Em 31/12/20x3, determinada empresa apresentou a seguinte demonstração de resultados: 
 
 
Considerando que a empresa apura o IRPJ e a CSLL pela sistemática do Lucro Real, qual deve 
ser o valor das adições do LALUR? 
 
a) R$ 10.000,00 
b) R$ 25.000,00 
c) R$ 32.000,00 
d) R$ 8.500,00 
e) R$ 15.000,00 
 
Justificativa 
Brindes: R$ 15.000,00 
Multas de trânsito: R$ 1.500,00 
Doações para a Associação de Amigos ABC: R$ 8.500,00 
Total de adições: R$ 25.000,00 
 
 
Questão 4 
 
(Adaptado de: CFC – Bacharel em Ciências Contábeis – 2012) 
 
A sociedade investidora A adquiriu 100% do capital da sociedade investida B por R$ 
1.000.000,00 (pagos em dinheiro). Na data da aquisição, o valor líquido dos ativos 
identificáveis e adquiridos, bem como dos passivos assumidos da sociedade investida B – 
mensurados de acordo com a NBC TG 15 - Combinações de Negócios – somava R$ 
1.200.000,00. Na mesma data, o saldo contábil do Patrimônio Líquido da sociedade investida B 
era de R$ 800.000,00. 
 
Como resultado dessa combinação de negócios, a sociedade investidora A deve registrar 
um(a): 
 
a) Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$ 200.000,00 em conta do 
Ativo Não Circulante. 
 
b) Compra vantajosa de R$ 200.000,00 em conta do Ativo Não Circulante. 
 
c) Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$ 200.000,00 no resultado do 
período. 
 
d) Compra vantajosa de R$ 200.000,00 no resultado do período. 
 
e) Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$ 400.000,00 em conta do 
Ativo Não Circulante. 
 
Justificativa 
Primeiramente, vamos recorrer à NBC TG 15 – Combinação de Negócios para verificarmos 
como deve ser feita a contabilização neste caso. 
 
Reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou 
do ganho proveniente de compra vantajosa 
 
32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na 
data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo: 
 
(a) a soma 
 
(i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo 
com esta Norma, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição (ver item 
37); 
 
(ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida, mensuradas 
de acordo com esta Norma; e 
 
(iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o valor justo, 
na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da 
combinação. 
 
(b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos 
assumidos, mensurados de acordo com esta Norma. 
 
33. Em combinação de negócios em que o adquirente e a adquirida (ou seus ex-proprietários) 
trocam somente participações societárias, o valor justo, na data da aquisição, da participação 
na adquirida pode ser mensurado com maior confiabilidade que o valor justo da participação 
societária no adquirente. Se for esse o caso, o adquirente deve determinar o valor do ágio por 
expectativa de rentabilidade futura (goodwill) utilizando o valor justo, na data da aquisição, da 
participação societária na adquirida em vez do valor justo da participação societária 
transferida. Para determinar o valor do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) 
em combinação de negócios, onde nenhuma contraprestação é efetuada para obter o controle 
da adquirida, o adquirente deve utilizar o valor justo, na data da aquisição, da participação do 
adquirente na adquirida, obtido por meio de técnica de avaliação, no lugar do valor justo, na 
data da aquisição, da contraprestação transferida – item 32(a)(i). Os itens B46 a B49 fornecem 
orientações para aplicação dessa exigência. 
 
Compra vantajosa 
 
34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida 
como sendo uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que 
a soma dos valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a 
aplicação das exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho 
resultante, na demonstração de resultado do exercício, na data da aquisição. O ganho deve ser 
atribuído ao adquirente. 
 
De acordo com o item 34 da NBC TG 15, quando o valor líquido, na data da aquisição, dos 
ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos for maior que a contraprestação 
transferida em troca do controle da adquirida (valor pago), a diferença deve ser contabilizada 
no Resultado do Exercício, e isso caracteriza uma compra vantajosa. 
 
Disponível em: www.profmariojorge.com.br. Acesso em: 25 jan. 2017. 
 
AULA 08 
Contabilidade e tributos sobre o lucro – tributos diferidos (CPC 32) 
 
Questão 1 
 
A companhia Alpha extraiu de sua contabilidade os seguintes valores: 
 
 
 
Considerando essas informações, calcule o Lucro Líquido da dessa companhia, utilizando os 
emanamentos do CPC 32 e uma alíquota de IRPJ/CSLL de 30%. O resultado será igual a: 
 
a) 621 
b) 691 
c) 697 
d) 700 
e) 721 
 
Justificativa 
 
 
Questão 2 
 
A companhia Beta obteve um Lucro Antes do IRPJ/CSLL (LAIR) de R$ 3.200, entre os quais 
incluía uma multa de trânsito no valor de R$ 40 euma provisão para perdas tributárias de R$ 
60. Considerando uma alíquota de 30% e utilizando os conceitos de tributos diferidos, a 
despesa de IRPJ/CSLL será de: 
 
a) 960 
 
b) 990 
 
c) 972 
 
d) 18 
 
e) 978 
 
Justificativa 
 
 
Questão 3 
 
(Adaptado de: Cesgranrio – Profissional Júnior – Ciências Contábeis – Liquigás – 2013) 
 
Uma companhia tributada pelo Lucro Real apresentou as seguintes informações sobre um bem 
registrado no Ativo Não Circulante/Imobilizado: 
 
 
 
Admitindo para todos os efeitos uma alíquota de Imposto de Renda de 25% e somente os 
dados informados, o passivo fiscal diferido é: 
 
a) R$ 2.400 
b) R$ 3.600 
c) R$ 5.400 
d) R$ 6.000 
e) R$ 9.600 
 
Justificativa 
Cálculo do IR Diferido</b> 
 
21.600 - 12.000 = 9.600 x 25% = 2.400 
 
Assim, como a depreciação fiscal foi maior que a contábil, já foram pagos R$ 2.400 de IR 
antecipado. 
 
Questão 4 
 
(Adaptado de: ESAF – Contador – MF – 2013) 
 
A legislação do Imposto de Renda permite às empresas a postergação, para exercícios futuros, 
do pagamento desses impostos relativos a determinados lucros já contabilizados, por meio do 
Imposto de Renda Diferido. Sobre este, assinale a opção INCORRETA: 
 
a) O diferimento do Imposto de Renda é feito somente para fins fiscais no LALUR, não 
alterando o lucro líquido, pois, em função do regime de competência, na contabilidade, não há 
postergação do reconhecimento do resultado. 
 
b) O passivo fiscal diferido deve ser reconhecido às alíquotas aplicáveis ao exercício em que 
o passivo seria devido. 
 
c) A entidade deve reconhecer esses efeitos fiscais por meio da contabilização do passivo fiscal 
diferido no exercício em que ocorrer. 
 
d) Quando a receita ou o lucro se tornarem tributáveis, o valor constante da conta de provisão 
para Imposto de Renda Diferido será transferido para a conta de provisão para Imposto de 
Renda no Passivo Circulante, não alterando o resultado desse período. 
 
e) Constitui exemplo de Imposto de Renda Diferido o ganho de capital na venda a prazo de 
bens do ativo imobilizado, cujo preço deva ser recebido, no todo ou em parte, após o término 
do ano-calendário subsequente. 
 
Justificativa 
De acordo com a normatização contábil, se a contabilidade já reconheceu uma receita ou um 
lucro, a despesa de Imposto de Renda deve ser reconhecida nesse mesmo período, ainda que 
tal receita e tal lucro tenham sua tributação diferida para efeitos fiscais. Em outras palavras, o 
Imposto de Renda incidente sobre eles será pago em períodos futuros. 
 
[...] 
 
São exemplos de diferimento: 
 
a) Até 31/12/1995, o lucro inflacionário não realizado, ou seja, o saldo credor da conta de 
correção monetária, ajustado de acordo com a legislação fiscal, já registrado contabilmente 
como receita, mas que podia ser diferido para efeito de Imposto de Renda; 
 
b) A receita já contabilizada, mas não recebida, decorrente de contratos a longo prazo de 
construção por empreitada ou de fornecimento de bens ou serviços, quando contratados com 
entidades governamentais; 
 
c) O ganho de capital na venda a prazo de bens do ativo imobilizado, cujo preço deva ser 
recebido, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário subsequente. 
 
Nesses casos, a receita ou o lucro já foram registrados contabilmente pelo regime de 
competência, e a despesa de Imposto de Renda também deve ser reconhecida no mesmo 
período, mediante crédito na conta de provisão para Imposto de Renda Diferido, classificada 
no Passivo Circulante ou Não Circulante, e débito na conta de despesa de Imposto de Renda no 
resultado. 
 
[...] 
 
O passivo fiscal diferido deve ser reconhecido às alíquotas aplicáveis ao exercício em que o 
passivo deve ser liquidado. 
 
Disponível em: www.portaldecontabilidade.com.br.Acesso em: 25 jan. 2017.

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