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Aula 4 Fraturas MMSS

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6/4/2013 
1 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA – FESSC 
CURSO DE FISIOTERAPIA – ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 
PROF. MSc Renato claudino 
FRATURAS: 
 
 Clavícula; 
 
 Úmero; 
 
 Antebraço 
 
 Rádio; 
 
 Metacarpofalangeana. 
 
 
 
FRATURA DA CLAVÍCULA - 
generalidades 
 O local mais comum é no terço médio (80%); 
 
 Normalmente é causada por um trauma indireto à clavícula 
com uma queda ou indireto- mão espalmada; 
 
 Dor e deformidade local; 
 
 O tratamento é não cirúrgico na maioria dos casos, 
 
 As fraturas na clavícula são bastante frequentes incluindo 15% 
do total. 
6/4/2013 
2 
FRATURA DA CLAVÍCULA 
 O traço da fratura é quase sempre oblíqua ou em 
fragmento em "asa de borboleta". 
 
 O fragmento proximal - levado para acima e para trás por 
ação do músculo esternocleidomastoídeo, e distal - para 
baixo pelo peso do braço. 
 
FRATURA DA CLAVÍCULA 
VASOS E NERVOS 
 Fratura de clavícula, 
pode lesionar vasos 
sanguíneos e nervos 
do plexo braquial. – 
alterando áreas do 
braço, antebraço e 
mão. 
 
 Mais de 80% das 
fraturas da clavícula 
ocorrem em terço 
médio 
6/4/2013 
3 
MECANISMO DAS FRATURAS DA 
CLAVÍCULA 
 Trauma direto; 
 Trauma lateral ao ombro- batida lateral- cinto segurança; 
 Trauma por queda sobre a mão estendida- altura. 
 Fratura em galho verde - em crianças 
principalmente (entorta o osso em uma das 
corticais e a quebrá-lo na outra produzindo ma 
fratura incompleta). 
 
 Fratura obstétrica - As fraturas de clavícula são 
comuns no parto, por isso são chamadas de 
fraturas obstétricas. 
FRATURAS COMUNS 
CLAVÍCULA 
TRATAMENTO- FRATURA DA 
CLAVÍCULA 
 Placa e parafusos 
Cirúrgico 
6/4/2013 
4 
 Fraturas expostas; 
 
 Pacientes com múltiplas fraturas 
(polifraturados); 
 
 Lesões neuro-vasculares no local da fratura; 
 
 Desvio da fratura com fragmentos ósseos 
tensionando a pele; 
 
 Fraturas com desvio > 2,0cm 
 
TRATAMENTO DA FRATURA DA 
CLAVÍCULA 
Conservador 
FRATURAS DE ÚMERO 
6/4/2013 
5 
Clavícula 
Articulação Acrômioclavicular 
Acrômio 
Processo 
Coracóide 
Ângulo Inferior 
da escápula 
Tubérculo menor 
Tubérculo Maior 
Sulco Intertubercular 
FRATURAS UMERAIS PROXIMAIS 
 Fraturas da extremidade proximal do úmero envolvem a 
cabeça umeral, colo anatômico, e colo cirúrgico do 
úmero. 
 
 Maioria são deslocadas- inserção musculares; 
 
 Instáveis – não passiveis aos métodos fechados; 
 
 Há uma grande quantidade de complicações 
associadas, sobretudo as pseudo-artroses e as fraturas 
viciosamente consolidadas (HEBERT, 2003). 
FRATURAS UMERAIS PROXIMAIS 
 O sistema de classificação de Neer categoriza essas 
fraturas em fraturas de uma, duas, três, ou quatro partes, 
que são a cabeça, diáfise, tuberosidade maior e 
tuberosidade menor no úmero proximal. (HOPPENFELD, 
2001). 
6/4/2013 
6 
FRATURA UMERAL -PROXIMAL 
 Fratura umeral proximal 
impactada, considerada como 
fratura de uma parte 
(Classificação de Neer) 
 
 
 Uma fratura de duas partes 
envolve 1 cm de separação 
ou 45º de angulação dos 
fragmentos da fratura 
 
 80% dos casos 
 
 Conservador e cirúrgico se 
complicações 
 Fratura com 
deslocamento da 
tuberosidade maior, 
também considerada 
como fratura de duas 
partes. 
 
 Uma lesão do manguito 
rotador pode ocorrer com 
este padrão de fratura. 
 
 Conservador e cirúrgico 
FRATURA UMERAL -PROXIMAL 
 Fratura de três partes do 
úmero proximal; 
 Primeira é a cabeça 
separada da diáfise no colo 
cirúrgico, 
 Segunda parte é a diáfise 
 Terceira parte a 
tuberosidade maior 
 
 Cirúrgico – placa e parafuso 
FRATURA UMERAL- PROXIMAL 
1 
2 
3 
6/4/2013 
7 
 Fratura de quatro partes do 
úmero proximal. 
 
 diáfise, 
 cabeça 
 as tuberosidade maior e menor. 
 
 A cabeça fica sem irrigação 
sangüínea e com tendência 
para necrose avascular. 
 Cirúrgico - protetização 
FRATURA UMERAL PROXIMAL 
FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO 
(Colo Cirúrgico) 
 A fratura do colo cirúrgico é a mais comum das 
proximais do Úmero. 
 
 É uma fratura extra-capsular, estando as inserções 
musculares do manguito rotador inseridas no fragmento 
proximal. Isto mantém uma boa vascularização para a 
cabeça umeral e uma baixa incidência de necrose 
avascular. 
 
 O fragmento proximal encontra-se em posição neutra, 
enquanto o fragmento distal encontra-se aduzido 
devido à tração do músculo Peitoral Maior. 
6/4/2013 
8 
FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO 
(Colo Cirúrgico) 
Fraturas da Diáfise do Úmero 
 São causadas por trauma direto ou indireto. 
 
 A integridade do nervo radial é pesquisada (extensão 
do polegar e do punho) devido a alta incidência desta 
associação. 
 
 O tratamento pode ser cirúrgico: 
fratura exposta 
fraturas complicadas do úmero 
6/4/2013 
9 
FRATURA SUPRACONDILIANA 
 Ocorre em maior quantidade em crianças; 
 
 60% entre quatro e sete anos de idade; 
 
 áreas delgadas x espessadas 
 
 
 
 
 
 
 
 Queda + hiperextensão do cotovelo 
 
 
FRATURA SUPRACONDILIANA 
6/4/2013 
10 
 Maior lascidão ligamentar nessa fase- 
facilidade de deslocamento; 
 
 Dor, deformidade, deslocamento, lesão de 
partes moles; 
 
 10 a 15% evoluem lesão- vascular e nervosa- 
síndrome compartimentais. 
 
 
6/4/2013 
11 
FRATURAS - antebraço 
 
 
 Ocorrem por trauma: 
 
◦ Direto- por queda com apoio sobre o 
antebraço; 
 
 
◦ Indireto- por queda com apoio sobre a mão. 
 
6/4/2013 
12 
 As quedas com apoio com a mão provoca uma forte 
angulação nos ossos do antebraço, o que normalmente 
leva a uma fratura do tipo transversa, 
 
 
 As fraturas por trauma direto no antebraço desenvolvem 
força de cizalhamento o que leva a uma fratura oblíqua. 
 
 São fraturas graves do cotovelo que se 
caracterizam pela fratura do 1/3 superior 
da ulna associada a luxação da cabeça do 
rádio. 
 
 A cabeça do rádio se desloca tanto da 
articulação rádio-ulnar superior quanto da 
articulação rádio-umeral. 
 
 Conforme a angulação da fratura da ulna, a 
luxação pode ser anterior ou posterior. 
6/4/2013 
13 
FRATURA LUXAÇÃO 
DE MONTEGGIA 
 Existem 2 tipos de desvios nesta fratura luxação, 
um desvio em flexão e outro em extensão. 
 Desvio em flexão é o menos freqüente, responsável 
por 10% à 15% dos casos. A ulna fraturada angula com 
convexidade posterior e a cabeça do rádio se desloca 
para trás. 
 Desvios em extensão são os mais comuns sendo 
responsáveis por 85% à 90% dos casos. 
 A ulna fraturada se angula com convexidade anterior e 
lateral, deslocando-se a cabeça do rádio para diante e 
lateralmente. 
Fratura luxação de 
Monteggia em extensão 
Fratura luxação de 
Monteggia em flexão 
FRATURAS - RÁDIO 
6/4/2013 
14 
 A fratura de Galeazzi se caracteriza pela 
fratura do terço inferior do rádio associada 
com a luxação da art. rádio-ulnar distal. 
 
 
 Uma das fraturas mais comuns do 
antebraço , que como a fratura luxação de 
Monteggia também é uma fratura luxação, 
sendo considerada análoga a Monteggia. 
 Definida como fratura diafisária do terço distal do rádio 
associada a luxação da articulação radioulnar distal, 
 
 O mecanismo de produção da lesão geralmente é a queda 
com a mão espalmada e o antebraço em pronação. 
 
 Com a mão fixa ao solo, arotação do corpo durante a queda 
causa hiperpronação e as forças resultantes cruzam a 
articulação radiocarpal, que se encontra fixa, produzindo 
fratura da diáfise do rádio. 
6/4/2013 
15 
Fratura Distal do Rádio 
 As fraturas da extremidade distal do rádio são definidas 
como aquelas que ocorrem a até 3 cm da articulação 
rádiocárpica. 
 
 São de grande importância e interesse, pois correspondem 
a 1/6 de todas as fraturas atendidas nas emergências. 
 
 Têm uma distribuição bimodal com picos pediátricos e 
geriátricos 
Processo Estilóide do Rádio 
Processo Estilóide da Ulna 
Metacarpiano 
Falange Proximal 
Falange Intermédia Falange Distal 
Carpo 
FRATURA RADIAL DISTAL 
 A: Fratura de Coles 
Deslocamento dorsal do fragmento 
Componente -extensão 
 
 B: Fratura de Smith 
Deslocamento palmar do fragmento 
Componente - flexão 
 
6/4/2013 
16 
FRATURA DE SMITH 
 As fraturas originadas pelo mecanismo de flexão-
compressão são conhecidas pelo epônimo de Smith 
 
 A fratura de Smith é subdividida em três tipos: 
 tipo I - com traço extra-articular; 
 Tipo II – o traço atravessa para dentro da 
superfície articular dorsal 
 Tipo III – o traço penetra na articulação 
radiocárpica, sendo uma fratura-luxação marginal 
com desvio volar. 
Fratura de Smith 
 Incidências póstero-anterior 
(A) e lateral (B) do antebraço 
distal mostram o aspecto 
típico da fratura de Smith. O 
deslocamento palmar do 
fragmento é claramente 
evidente na incidência lateral. 
Tratamento 
 Redução 
A redução da fratura de Smith é conseguida com a tração longitudinal, 
supinação, e mantendo o pulso no ponto morto 
 
Tratamento Fisioterapêutico 
 Mobilização Cicatricial 
 Massoterapia 
 Crioterapia 
 Massagem Local 
 Mobilização do punho, mão e dedos Com Thera-Band 
 Alongamento Passivo 
 Movimentos Ativos (trabalhar pronação e supinação) 
 Ganho de Arco 
 Trabalho de Propriocepção 
6/4/2013 
17 
FRATURAS 
ESCAFÓIDE, 
METACARPOFALANEANA/ 
INTERFALANGIANA 
Processo Estilóide do Rádio 
Processo Estilóide da Ulna 
Metacarpiano 
Falange Proximal 
Falange Intermédia Falange Distal 
Carpo 
 As fraturas do escafóide ocorrem em torno de 
15% dostraumas de punho e podem se 
apresentar nas formas: 
a) isoladas; 
b) acompanhadas de lesões ligamentares do 
carpo; 
c) participar de fraturas-luxações. 
6/4/2013 
18 
TIPOS E TRAÇOS DE FRATURAS 
 As fraturas dos metacarpos/ interfalangeanas, 
são provocadas por trauma direto e são 
transversas ou oblíquas, algumas vezes 
podem ser cominutivas; 
 
 As fraturas dos metacarpos ocorrem 
principalmente no colo e na diáfise; 
 
FRATURA DO “BOXER” 
 A fratura mais comum de ocorrer na mão é a 
fratura do colo metacarpiano do quinto dedo 
(BOXER); TRAUMA DIRETO – MÃO FECHADA 
FRATURA DE BENNET 
 Fratura-luxação da base do primeiro 
metacarpiano; 
 
 É mais grave que uma simples fratura; 
 
 Existe uma fratura da base do osso metacárpico 
do polegar, associada com uma luxação do 
osso metacárpico do trapézio; 
6/4/2013 
19 
FRATURA E REDUÇÃO DA BENNET 
Tratamento Clínico 
 Redução com tracionamento do polegar e imobilização 
com luva gessada por 4 à 6 semanas. 
Tratamento Fisioterapêutico 
 A mão por ser extremidade é muito comum desenvolver 
edema, por isso devemos inicialmente reduzir este edema (se 
ele existir), e aliviar a dor para realizar a cinesioterapia; 
 
 Toda cinesioterapia deverá ser feita com a mão em posição de 
drenagem, para facilitar o retorno; 
 
 Devemos mobilizar e decoaptar todas as estruturas das 
metacarpos e interfalangeanas, para liberar aderências e 
retrações; 
 
 Vamos incentivar movimentos ativos, principalmente 
funcionais e finos.

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