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caso de 1 ao 4 DIREITO DO TRABALHO 1

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Semana 1 Corrigido 
Caso concreto 1: 
O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais 
celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e 
Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu que, pa ra 
os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato 
profissional, a hora noturna, assim considerada aquela compreendida entre as 
22 horas de um dia e as 5 horas do outro dia, teria adicional de 50% (cinqüenta 
por cento) sobre a hora diurna. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo 
de vigência de 1(um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o 
caso concreto apresentado, (esclareça se esta norma coletiva poderia ser 
caracterizada como fonte material do direito do trabalho? Justifique. 
Resposta: Não pode ser considerada como fonte material do D. do 
Trabalho, de acordo com o art 611, CAPUT, CLT. Fonte material do direito 
do trabalho é o resultado das pressões exercidas de formas organizadas 
pelos trabalhadores junto ao Estado capitalista. Fonte formal imperativa/ 
profissional/ heterônoma/ plural.) esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. 
Resposta: 
É uma fonte formal, estas fontes se caracterizam pelo uso de leis ou acondos, como ao caso conversão coletiva de trabalho. Atribui-se a denominação de fonte formal heterônoma às normas cuja formação é materializada através de agente externo, um terceiro, em geral o Estado, sem participação imediata dos destinatários principais das regras jurídicas. São exemplos: a CR/88, a emenda à Constituição, a lei complementar e a lei ordinária, a Medida provisória, o decreto, a sentença normativa, as súmulas vinculantes editadas pelo STF e os tratados e convenções rati (art. 103-A da CR/88 e a sentença arbitral) ficados pelo Brasil, por ingressarem no ordenamento como lei infraconstitucional. 
Distingui-se das fontes formais autônomas, justamente por estas se caracterizarem pela participação imediata dos destinatários das regras produzidas sem interferência do agente externo. São estas as convenções coletivas de trabalho, o acordo coletivo de trabalho e o costume.
QUESTÕES OBJETIVAS 
1- (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade 
real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham 
sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos 
ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata -se do 
princípio: 
a) da irrenunciabilidade; 
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; 
c) da primazia da realidade; 
d) da prevalência do legislado sobre o negociado; 
e) da condição mais benéfica; 
Resposta: LETRA C. Este princípio fala que o que vale de fato é a 
realidade mesmo indo de contra do que está escrito.
Semana 1 (com mais exclarecimento)
1) O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu que, para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, a hora noturna, assim considerada aquela compreendida entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do outro dia, teria adicional de 50% (cinqüenta por cento) sobre a hora diurna. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1(um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva poderia ser caracterizada como fonte material do direito do trabalho? Justifique.
RESPOSTA: A convenção coletiva de trabalho é fonte formal do Direito do Trabalho e não fonte material. As fontes materiais são caracterizadas por provirem de um momento pré-jurídico, onde os trabalhadores exercem uma pressão sobre o capitalismo afim de se obter melhores condições de trabalho ou para assegurar algum direito, como exemplo de fonte material temos a greve, prevista no art. 9º da Constituição Federal:
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
Por outro lado, as fontes formais são a exteriorização desta fonte material, é quando por exemplo a reivindicação da greve toma forma de norma e passa a fazer parte do ordenamento jurídico.
Portanto, os acordos coletivos de trabalho são fontes formais por possuir caráter normativo; esta é a regra que extraímos do caput do art. 611 da Consolidação das Leis do Trabalho:
Art. 611 – Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.
2) (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio:
a) da irrenunciabilidade;
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas;
c) da primazia da realidade;
d) da prevalência do legislado sobre o negociado;
e) da condição mais benéfica;
RESPOSTA: A questão trata do principio da primazia da realidade, este principio estabelece que a realidade dos fatos prevalecerá sobre a verdade formal, ou seja, deve-se atentar mais a intenção dos agentes do que a forma que transpareceu a vontade. Essa regra esta prevista no art. 112 do Código Civil:
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
SEMANA 2 (novo)
Descrição 
CASO CONCRETO: 
1- Ana Maria foi convidada pelo hospital para constituir uma pessoa jurídica e, 
nessa qualidade, prestar serviços médicos em 2 plantões semanais de 24 
horas, nos dias determinados pelo hospital percebendo valor de R$ 8.000,00 
mensais por estes serviços. 
Ana aceitou o convite, e durante o contrato tinha seu trabalho dirigido pe lo 
Diretor Médico do hospital e trabalhava com total subordinação. Sempre que 
necessitou fazer-se substituir a médica pediu permissão ao hospital para fazê - 
lo, tendo o seu chefe im ediato d esautorizado, e sclarecendo que sua p restação 
de serviços era pessoal. Em janeiro do corrente ano, o hospital resolveu, por 
iniciativa própria e sem qualquer motivo aparente, encerrar o contrato de 
prestação de serviços com a empresa de Ana Maria, oportunidade em que a 
mesma, insatisfeita com a situ ação, entrou com Reclamação Trabalhista na 
Justiça do Trabalho buscando ver reconhecida sua relação de emprego com o 
hospital. Ana Maria terá êxito em sua pretensão? Justifique a sua resposta. 
DESENVOLVIMENTO 
Do conceito de empre gado previsto n a CLT, podemos especificar os requisitos que 
caracterizam uma relação de emprego, sendo estes: 
I – Pessoa física; 
II – Subordinação jurídica; 
III – Continuidade; 
IV – Remuneração. 
Há um último requisito que caracteriza a relação de emprego, previsto n a def inição de 
empregador, que é a prestação pessoal do serviço. 
No caso esp ecifico de Ana Maria é fácil identificar o reconhecimento da relação de 
emprego visto que ela atender a toda descrição anteriormente anunciada. 
O fato dela ter constituído Pessoa Jurídica nos leva a crer que houve pejotização, ou 
seja, a criação da PJ co m o intuito d e esconder a real situação de empregada. Nesse 
caso poderemos usar o principio da primazia dos fatos. 
Questão objetiva: 
1-Considere: I. Prestação d e trabalho porpessoa jurídica a um tomador. II. 
Prestação de trabalho efetuada com pessoalidade pelo trabalhador(sim). III. 
Subordinação ao tomador dos serviços(sim). IV. Prestação d e trabalho efetuada 
com onerosidade(sim). São elementos f ático-juríd icos componentes da relação de 
emprego os indicados APENAS: 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) I, II, III e IV 
d) III e IV 
e) II, III e IV (correta)
Semana 02 Corrigido 
Questão discursiva:
1- Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado no Posto de 
combustíveis na cidade de Petrolina, três vezes por semana cozinhando 
salgados. O dono do Posto de combustíveis pactuou que Bruna receberia o 
valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho e que o horário em que 
ela estaria prestando serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de 
serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as ordens 
e executa o serviço. Analisando o caso concreto apresentado, responda a os 
questionamentos abaixo; 
a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários 
para a configuração da relação de emprego? Fundamente. 
Resposta: Sim, existe relação de emprego. Conforme exposto no art. 3º da 
Consolidação das Leis do Trabalho, "considera-se empregado toda e 
qualquer pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste e mediante salário". continuidade, 
subordinação, onerosidade e pessoalidade. 
b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta situação 
concreta apresentada? 
Resposta: Princípios da primazia da realidade 
Múltipla Escolha: 
1- (CESPE) A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de 
emprego basicamente pela presença, no tocante à relação de emprego, do 
requisito da: 
a) prestação de trabalho por pessoa física; 
b) prestação de trabalho por pessoa jurídica; 
c) autonomia na prestação de serviços; 
d)subordinação na prestação de serviços; 
e) onerosidade; 
SEMANA 3 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
Josenilda foi contratada para trabalhar como cozinheira na residência da 
família Silva em março de 2013. Ficou ajustado entre as partes que Josenilda 
trabalharia pessoalmente de segunda a sábado iniciando seu trabalho às 07:00 
e terminando às 17:00 com duas horas de almoço, recendo como 
contraprestação pelos serviços o valor de um salário mínimo. 
Passados dois anos, ou seja, em m arço de 2015, o empregador já não 
conseguia manter sozinho o sustento da casa e em face disso decidiu ampliar 
a renda familiar iniciando um negócio próprio d e venda de doces e salgados na 
residência da família, a partir de abril. 
Como não tinha prática na cozinha, os serviços de Josenilda eram utilizados 
para preparação das encomendas. T al situação perdurou até fevereiro do 
corrente ano, quando Josenilda foi demitida sem justa causa e rece beu os 
valores do extinto contrat o de trabalho como se fo sse empregada doméstica. 
Fundamente sua resposta. 
DESENVOLVIMENTO 
Empregada Doméstica: serviço não eventual no âmbito de uma residência, 
sem finalidade lucrativa. 
De acordo com o conceito acima, a partir do momento que Josenilda 
passou a trabalhar na preparação dos doces para a venda, ou seja, a 
residência passou a ter fins lucrativos, nesse caso, Josenilda não é mais 
doméstica. Ela agora é empregada. 
Questão Objetiva: 
1-José f oi contratado por Gabriel para cuidar de sua fazenda. As funções de 
José eram cuidar das árvores f rutíferas, co lher os fruto s, cuidar dos a nimais e 
tirar o leite das vacas que era utilizado por Ga briel para alimentar su a família. 
José trabalhava de segunda a sábado, cumpria a jornada de 44 horas 
semanais na forma determinada por Gabriel e recebia um salário mínimo. As 
atividades desenvolvidas por Jo sé ao long o do co ntrato se enquadra e m que 
tipo de trabalho? 
a)Rural 
b)Urbano 
c)Autônomo 
d)Doméstico 
e)Eventual 
 
Caso concreto 4 
CASO CONCRETO: 
1- A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a 
empresa Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, 
figurava no polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo território nacional. 
Há uma dúvida acerca da responsabilidade da sucessora Belonig S/A nos passivos da 
empresa Veronick S/A. Analisando a situação concreta apresentada em função do 
instituto da sucessão trabalhista e com base na legislação vigente, esclareça se há ou 
não responsabilidade da sucessora? 
Não, conforme a lei de Falências (Lei n. 11. 101/05), no art. 141, inc. II, 
deixa claro que “o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não 
haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de 
natureza tributária, as derivadas da legislação de trabalho [...]”. 
MÚLTIPLA ESCOLHA; 
1- (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B 
formando-se a empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os 
empregados: 
a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos 
de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e fut uros. 
b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos 
de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
c) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos 
contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. (correta)
d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os 
antigos contratos de trabalho, devendo ser elaborados novos contratos, dispensada a 
experiência. 
e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos 
de trabalho, exclusivamente para efeitos presentes e futuros. 
Semana 4 (com mais esclarecimento)
1) A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, figurava no polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo território nacional. Há uma dúvida acerca da responsabilidade da sucessora Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a situação concreta apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com base na legislação vigente, esclareça se há ou não responsabilidade da sucessora?
RESPOSTA: Neste caso concreto a empresa Belonig S/A não responde pelos débitos trabalhista da empresa Verinick S/A. A Lei n. 11.101/2005 criou regra de exclusão de ônus e de responsabilidades aplicáveis no campo da sucessão empresarial e trabalhista. Essas regras estão dispostas nos arts. 60 e 141 da referida lei:
Art. 60. Se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação judicial de filiais ou de unidades produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua realização, observado o disposto no art. 142 desta Lei.
Parágrafo único. O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no § 1o do art. 141 desta Lei.
Art. 141. Na alienação conjunta ou separada de ativos, inclusive da empresa ou de suas filiais, promovida sob qualquer das modalidades de que trata este artigo:
I – todos os credores, observada a ordem de preferência definida no art. 83 desta Lei, sub-rogam-se no produto da realização do ativo;
II – o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho.
§ 1º O disposto no inciso II do caput deste artigo não se aplica quando o arrematante for:
I – sócio da sociedade falida, ou sociedade controlada pelo falido;
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do falido ou de sócio da sociedade falida; ou
III – identificado como agente do falido como objetivo de fraudar a sucessão.
§ 2º Empregados do devedor contratados pelo arrematante serão admitidos mediante novos contratos de trabalho e o arrematante não responde por obrigações decorrentes do contrato anterior.
Da leitura dos mencionados artigos podemos extrair que o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho; exeto se o arrematante for: sócio da sociedade recuperada ou falida, ou sociedade controlada pela recuperanda ou falida; parente, em linha reta ou colateral até o quarto grau, consanguíneo ou afim, do recuperando ou falido ou de sócio da sociedade recuperanda ou falida; ou identificado como agente do recuperando ou do falido com o objeto de fraudar a sucessão.
2) (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B formando-se a empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados:
a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
c) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, devendo ser elaborados novos contratos, dispensada a experiência.
e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, exclusivamente para efeitos presentes e futuros.
RESPOSTA: A fusão de empresas não afeta os direitos adquiridos pelos seus empregados e seus respectivos contrados de trabalho; essa regra é extraida dos arts. 10 e 488 da Consolidação das Leis do Trabalho:
Art. 10 – Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 448 – A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

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